sexta-feira, 21 de junho de 2024

BIOGRAFIA DOS Delirium

 



Delirium é um dos nomes importantes do Rock Progressivo Italiano tendo começado sua carreira em 1970. Originalmente formada em Genova no final dos anos 60 com o nome de I Sagittari e tinham em sua formação Ettore Vigo (teclados), Peppino Di Santo (bateria e vocais), Mimmo Di Martino (violão) e Marcello Reale (baixo). Mais tarde a com a chegada de Ivano Fossati (voz, teclados e flauta) o grupo estaria completo, o estilo musical no começo da banda era uma mistura da música italiana tradicional com as influências do Rock Progressivo inglês, especialmente de nomes como o King Crimson e Colosseum. 

O primeiro álbum, Dolce Acqua (1971) foi um dos primeiros do então chamado Rock Progressivo Italiano e é uma suíte conceitual em 8 movimentos onde cada um deles é baseado em uma emoção humana. O disco é basicamente acústico com predominância da flauta de Ivano Fossati, o que rendeu comparações com o Jethro Tull. 

Em 1972 eles participaram do festival de Sanremo e tiveram um sucesso graças a isso, a música ‘Jesahel’. 

Fossati deixou a banda após o episódio e embarcou em uma carreira solo, seu substituto foi o inglês Martin Frederick Grice (voz, flauta e saxofone) que fazia parte da The Bo Bo’s band, um grupo beat que tinha músicos que formariam o Area no futuro. 

Com a saída de Fossati e a chegada de Grice, o Delirium adotou um som mais Progressivo, o segundo disco Lo Scemo E Il Villaggio (1972) é notadamente Progressivo com pitadas de Jazz e o uso do saxofone. Devido a mudança na direção musical o disco não alcançou o mesmo sucesso do primeiro. 

O terceiro disco III (Viaggio Negli Arcipelaghi Del Tempo) (1974) é considerado a obra-prima da banda, sendo até hoje o disco mais sinfônico e progressivo. Em 1975 por problemas pessoais Di Martino e Grice saíram da banda, Grice foi substituído pelo multi-instrumentista Rino Dimopoli. Com a nova formação lançaram um single, mas não houve motivação para continuar com a banda e eles se separaram ainda em 1975. 

Em 1996 Dimopoli, Reale e Di Santo tentaram reviver a banda mas a reunião só aconteceu quando Vigo, Di Santo e Grice se reuniram e, junto do selo Black Widow Records, lançaram o disco ao vivo Vibrazioni Notturne – Live (2007). A nova formação incluía Fabio Chighini (baixo) e Roberto Solinas (guitarra) e com nova motivação um novo disco de inéditas nasceu, Il Nome Del Vento (2009). 

Em 2010 foi lançado o DVD Il Viaggio Continua: La Storia 1970 – 2010 (2010), com performances da banda em diversos programas de TV, festivais e shows. Em 2015 lançaram o álbum L'Era della Menzogna. 

Peppino Di Santo (Bateria, Vocais, desde 1970)
Martin Frederick Grice (Vocais, Flauta, Sax, desde 1972)
Mimmo Di Martino (Violão, Vocais, 1970-1974. desde 2008)
Ettore Vigo (Teclados, 1970-1975, desde 2001)
Fabio Chighini (Baixo, Vocais, desde 2001)
Roberto Solinas (Guitarra, Violão, Voz, desde, 2001)
Ivano Fossati (Vocais, Flauta, 1970-1972)
Marcello Reale (Baixo, Vocais, 1970-1996)
Rino Dimopoli (Vocais, Flauta, Violino, Guitarra, 1996)
Mauro La Luce (Letrista, 2008)






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