À procura do fado
Letra de Frederico de Brito
Desconheço se esta letra foi gravada
Publico-a na esperança de obter informação credvel
Letra transcrita do livro editado pela Academia da Guitarra e do FadoDesconheço se esta letra foi gravada
Publico-a na esperança de obter informação credvel
Lisboa, de lado a lado
Corri de noite e de dia
Fui à procura do Fado
Que fugiu da Mouraria
Bati às portas de Alfama
Corri de noite e de dia
Fui à procura do Fado
Que fugiu da Mouraria
Bati às portas de Alfama
Disseram-me com desgosto
Que se limpara da lama
Que se limpara da lama
E saiu todo bem posto
Fui depois ao Bairro Alto
Fui depois ao Bairro Alto
Onde o Fado era benquisto
Pus o bairro em sobressalto
Pus o bairro em sobressalto
Mas ninguém o tinha visto
Andei pela Madragoa
Andei pela Madragoa
Sem lá o ter encontrado
Em suma: Corri Lisboa
Em suma: Corri Lisboa
E não encontrei o Fado
Já as esperanças perdi
Já as esperanças perdi
De o ver p’las tascas vizinhas
Se alguém o vir por aí
Se alguém o vir por aí
Dê-lhe lá saudades minhas
A procurar me perdi
Manuel Carvalho / Nel Garcia
Repertório de Eduardo Alípio
Eu juro que procurei
E a procurar me perdi
Na hora que t’encontrei
Fiquei perdido por ti
Para não mais te perder / Segui na vida teus passos
Acabei por me prender / Na cadeia dos teus braços
E quando a sede chegava / Em tua boca eu bebia
Quantos mais beijos te dava / Mais a ti eu me prendia
E se um dia mesmo assim / Eu me perder por castigo
Vai à procura de mim / E fica de vez comigo
Repertório de Eduardo Alípio
Eu juro que procurei
E a procurar me perdi
Na hora que t’encontrei
Fiquei perdido por ti
Para não mais te perder / Segui na vida teus passos
Acabei por me prender / Na cadeia dos teus braços
E quando a sede chegava / Em tua boca eu bebia
Quantos mais beijos te dava / Mais a ti eu me prendia
E se um dia mesmo assim / Eu me perder por castigo
Vai à procura de mim / E fica de vez comigo
A prova dos nove
Artur Ribeiro / Fontes Rocha *fado isabel*
Repertório de José Manuel Castro
Como quem vai ver se chove
No meio duma chuvada
Tirei a prova dos nove
Ao teu amor... e deu nada
Depois fiz de novo a prova
Repertório de José Manuel Castro
Como quem vai ver se chove
No meio duma chuvada
Tirei a prova dos nove
Ao teu amor... e deu nada
Depois fiz de novo a prova
Na esperança de ter errado
E tornei mais funda a cova
E tornei mais funda a cova
Que entre nós tinha cavado
Não devia ficar triste
Não devia ficar triste
Pois sabia de antemão
Que nenhum amor resiste
Que nenhum amor resiste
A qualquer equação
Nunca resulta na prática
Nunca resulta na prática
E provoca sofrimentos
Por as leis da matemática
Por as leis da matemática
A aquilatar sentimentos
Mas sou teimoso, e assim
Mas sou teimoso, e assim
Lembrei-me, já no final
De tirar a prova a mim
De tirar a prova a mim
E deu zero, por sinal
Sem comentários:
Enviar um comentário