A roda da vida
Emília Reis e Manuel Guiomar
Repertório de António Mourão
Roda que roda
Com conta peso e medida
A grande nora da vida
Anda em frente sem parar
Anda que anda
Anda em frente sem parar
Anda que anda
Enquanto volta e não volta
Pode haver reviravolta
E a roda deixar de andar
Falem que falem
Pode haver reviravolta
E a roda deixar de andar
Falem que falem
Vivo a vida com prazer
Porque no mundo, a meu ver
Só conta a hora presente
Digam o que digam
Porque no mundo, a meu ver
Só conta a hora presente
Digam o que digam
Bem ou mal, tanto me faz
Parar è ficar p'ra trás
Meu norte è andar prá frente
A vida tem tristeza, alegria e dor
Também tem horas de amor
Que eu quero aproveitar
Quero viver a vida, como ela è
Como eu gosto e quero, até
Parar è ficar p'ra trás
Meu norte è andar prá frente
A vida tem tristeza, alegria e dor
Também tem horas de amor
Que eu quero aproveitar
Quero viver a vida, como ela è
Como eu gosto e quero, até
A roda deixar de andar
A rosa brava
Letra de Domingos Gonçalves da Costa
Desconheço se esta letra foi gravada.
Desconheço se esta letra foi gravada.
Transcrevo-a na esperança de obter informação credível
Informação de Francisco Mendes e Daniel Gouveia
Livro *Poetas Populares do Fado-Tradicional*
Informação de Francisco Mendes e Daniel Gouveia
Livro *Poetas Populares do Fado-Tradicional*
O nome dela era Rosa
Era de Alfama e cantava
Do nascer ao pôr-do-sol
Pequenina, graciosa
E a sua voz recordava
O canto do rouxinol
Nas rodas do bailarico
Cantou cantigas brejeiras
Era de Alfama e cantava
Do nascer ao pôr-do-sol
Pequenina, graciosa
E a sua voz recordava
O canto do rouxinol
Nas rodas do bailarico
Cantou cantigas brejeiras
Em noites de São João
Ela, mais o namorico
Com ele saltou fogueiras
Ela, mais o namorico
Com ele saltou fogueiras
E queimou o coração
Chamam-lhe hoje a Rosa Brava
Perdeu a graça singela
Chamam-lhe hoje a Rosa Brava
Perdeu a graça singela
Que a Rosa, mimosa, tem
Por dum falso amor ser escrava
Envelheceu à janela
Por dum falso amor ser escrava
Envelheceu à janela
Esperando por quem não vem
Hoje, canta, ao embalar
Uma Rosa de toucar
Hoje, canta, ao embalar
Uma Rosa de toucar
Fruto de ilusão perdida
E pede a Deus que a proteja
P’ra que essa rosa não seja
E pede a Deus que a proteja
P’ra que essa rosa não seja
Como ela, Rosa caída
A Rosa da Madragoa
Frederico de Brito / José Duarte Seixal *fado seixal*
Repertório de Fernanda Maria
A Rosa da Madragoa
Enche a canastra na praça
Vem para a rua, apregoa
Acorda meia Lisboa
Que sorri quando ela passa
Sobe escadas divertida
Numa alegria que alastra
Baila-lhe a saia garrida
Não lhe pesa a cruz da vida
Pesa-lhe mais a canastra
Tem um rapaz de quem gosta
Mas que não lhe dá cuidado
Mas se ouve alguma proposta
Atira cada resposta
Que o deixa de cara ao lado
Há noite, ali pela Esperança
Ela que veio d'Estarreja
Baila, canta, pula, e dança
No seu vira que não cansa
Por mais virado que seja
Se pela sombra das esquinas
A sua voz atordoa
Sabem as outras varinas
Quando passa pelas Trinas
A Rosa da Madragoa
Repertório de Fernanda Maria
A Rosa da Madragoa
Enche a canastra na praça
Vem para a rua, apregoa
Acorda meia Lisboa
Que sorri quando ela passa
Sobe escadas divertida
Numa alegria que alastra
Baila-lhe a saia garrida
Não lhe pesa a cruz da vida
Pesa-lhe mais a canastra
Tem um rapaz de quem gosta
Mas que não lhe dá cuidado
Mas se ouve alguma proposta
Atira cada resposta
Que o deixa de cara ao lado
Há noite, ali pela Esperança
Ela que veio d'Estarreja
Baila, canta, pula, e dança
No seu vira que não cansa
Por mais virado que seja
Se pela sombra das esquinas
A sua voz atordoa
Sabem as outras varinas
Quando passa pelas Trinas
A Rosa da Madragoa
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