sábado, 6 de julho de 2024

KEN LITTLE- Solo (1973)

 



Ken Little..........................Voz

Danny Martin...................Bajo, coros

Norman Wagner ..............Guitarras

Rick Macowski..................Batería

John Camelot....................Teclados

Ron Ramelli.......................Piano

 

1ª Lado:

Trusting fool

- China doll

- You said

- An oyster

- Take life easy

2ª Lado:

- Suntoad

- Don't tell me

- Snive circus look

- Mohair Shapiro

- My name


Este vocalista desconhecido, e digo desconhecido, porque é muito difícil encontrar informações sobre ele, ou sobre o grupo ao qual pertencia, quis criar um trabalho no qual captasse as ideias que borbulhavam na sua cabeça, para isso ele cercou-se de uma grande quantidade de integrantes, pouco conhecidos no meio comercial, que participariam de um projeto que daria origem ao seu único LP intitulado "Solo", paradoxalmente desse ponto de vista. Quando se trata de nomear todos aqueles que contribuíram com a sua ciência e conhecimento, a verdade é que “são todos os que estão, mas nem todos os que estão” , tentando citar os mais destacados, caso contrário a lista era muito extensa.

 

Eles não se firmaram como banda, só foi feito esse álbum, aí tudo ficou história. Ken, natural de Chicago, voltou a trabalhar com a SPOON RIVER BAND mas aparecendo nos créditos como um deles. Depois, novamente nada se sabe.

Como vocalista não mostra nada de extraordinário, é verdade que tem uma boa voz, mas só isso. Você também não precisa fazer piruetas de circo, gritar ou buscar recordes além do esperado. Não apresenta recursos especiais ou elementos notáveis. A sua melhor carta será certamente jogada como compositor, já que em colaboração com alguns dos membros do grupo, grande parte das composições são co-escritas por ele. E o nível musical é elevado, com uma gama muito diversificada, um cocktail em que encontramos temas que abundam na psicodelia, no proto-prog, no blues mais clássico, no vanguardista, no hard, formando-se entre a inspiração que surgiu e os sketches. que flutuava na cabeça, uma estranha pedra preciosa única, na qual se destaca a imensa atividade do piano na criação de suportes para a melodia e como elemento repulsivo da mesma. O álbum se destaca pela instrumentação pesada e brilhante, que eleva construções sonoras com muita força em algumas de suas peças, outras, porém, buscam o calor do lar, a reflexão e a introspecção como força motriz.

 

O álbum também teve uma produção compartilhada entre Harvey Mandel e Perry Johnson onde podemos ouvir diferentes teclados, órgão vibrante e ácido em alguns momentos, guitarra pesada e psicodélica com aplicações de pedais, congas, violino, gaita, e claro as ótimas intervenções de piano. Vamos lá, todo um grupo que torna a música heterogênea, sem estilo definido, reunida sob um denominador duro comum suave.

 

Um trabalho com fases muito interessantes que muita gente vai gostar.  










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