A sangue frio
Tiago Torres da Silva / Pedro Jóia
Repertório de Rodrigo Costa FélixPerdi qualquer resquício de decência
Mendigo sem pudor o teu carinho
E porque me aborrece estar sozinho
Namoro a maldição da tua ausência
A vida, por ser curta, quer prudência
E pede que eu regresse ao meu caminho
Mas eu que sei da vida o que adivinho
Só escolho a perversão por inocência
Talvez nas horas tristes de ressaca
Haja um perdão qualquer, quase uma morte
Que me faça esquecer que o meu vazio
Se vira contra mim como uma faca;
Que em ti venho afiando, corte a corte
P’ra me matar a ti a sangue frio
Mendigo sem pudor o teu carinho
E porque me aborrece estar sozinho
Namoro a maldição da tua ausência
A vida, por ser curta, quer prudência
E pede que eu regresse ao meu caminho
Mas eu que sei da vida o que adivinho
Só escolho a perversão por inocência
Talvez nas horas tristes de ressaca
Haja um perdão qualquer, quase uma morte
Que me faça esquecer que o meu vazio
Se vira contra mim como uma faca;
Que em ti venho afiando, corte a corte
P’ra me matar a ti a sangue frio
A saudade
Linhares Barbosa / Filipe Pinto *fado meia-noite*
Repertório de Carlos Ramos
Sabendo que em tua ausência
Prazer algum me conforta
No momento em que saíste
A saudade entrou-me a porta
Andou em volta da casa
Sabendo que em tua ausência
Prazer algum me conforta
No momento em que saíste
A saudade entrou-me a porta
Andou em volta da casa
Como se ela sua fosse
Chegou pertinho de mim
Chegou pertinho de mim
Puxou um banco e sentou-se
Estavas só e tive pena
Estavas só e tive pena
Disse-me então a saudade
Vamos esperar por ela
Vamos esperar por ela
Podes chorar à vontade
E não me larga um momento
E não me larga um momento
Toda a noite e todo o dia
Enquanto tu não voltares
Enquanto tu não voltares
Não quero outra companhia
A saudade acompanhou-me
João Viana / Agostinho Dias *fado bertinha*
Repertório de Vitor Moreira
Por me ver triste, sózinho
A saudade me falou
Deu-me o braço de mansinho
Nunca mais me abandonou
Ela sabendo a valia
Repertório de Vitor Moreira
Por me ver triste, sózinho
A saudade me falou
Deu-me o braço de mansinho
Nunca mais me abandonou
Ela sabendo a valia
Do meu desgosto daninho
Quis fazer-me companhia
Quis fazer-me companhia
Por me ver triste, sózinho
Julgou por bem, dar-me alento
Julgou por bem, dar-me alento
Ainda mais me torturou
Do meu enorme tormento
Do meu enorme tormento
A saudade me falou
Ralhei com ela e então
Ralhei com ela e então
Ainda com mais carinho
Ao vir pedir-me perdão
Ao vir pedir-me perdão
Deu-me o braço de mansinho
Supliquei que fosse embora
Supliquei que fosse embora
Mas teimosa, ele ficou
Desde então, p’la vida fora
Desde então, p’la vida fora
Nunca mais me abandonou
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