BRAZILIAN OCTOPUS – BRAZILIAN OCTOPUS (1969)

 R.I.P. Lanny Gordin, gênio indomável, monstro sagrado e um dos maiores guitarristas brasileiros de todos os tempos. Lanny morreu hoje – no dia de seu aniversário de 72 anos – devido a uma pneumonia, após um mês de internação hospitalar.  Sua guitarra poderosa e marcante está presente em alguns dos melhores discos da história da música brasileira. Gravou e tocou com Gal Costa (nos dois primeiros álbuns de 1969 + Legal + Fa-Tal – Gal A Todo Vapor), com Caetano Veloso (no Araçá Azul + o álbum branco de 1969), com Gilberto Gil (no disco de 1969 + Expresso 2222), com Jards Macalé (no álbum de 1972), com Rita Lee (no Build Up), com Erasmo Carlos (em Carlos, Erasmo), com Guilherme Lamounier (no play de 1973), com Antonio Carlos & Jocafi (em Mudei de Idéia), entre tantos outros. Uma perda irreparável para a música brasileira.  Vou começar as homenagens vinílicas ao mestre ao som da edição original do raríssimo Brazilian Octopus, álbum lançado em 1969 pelo selo Fermata. A formação da banda era sensacional, só feras: Hermeto Pascoal (flauta), Lanny Gordin (guitarra), Olmir Stocker [Alemão] (violão e guitarra), Cido Bianchi (piano e órgão), João Carlos Pegoraro (vibrafone), Carlos Alberto de Alcântara Pereira (saxofone e flauta), Nilson Carlos Ruiz Matta (baixo) e Douglas de Oliveira (bateria). Era só o início da carreira do mítico guitarrista do Tropicalismo, o chamado “Hendrix brasileiro”