Não é sua história de origem típica: os punks dinamarqueses do Columbian Neckties estavam em turnê pelo Brasil há uma década, apoiando a banda local Autoramas. Na van da turnê, o baterista dinamarquês Martin Thorsen começou a conversar com a guitarrista brasileira Flávia Couri. Como ela disse à revista Shindig!: "Nós nascemos a 10.000 milhas de distância, mas nós dois amamos a mesma música, cultura dos anos 60, designs e arte da era espacial. Nós nos juntamos no último dia da turnê e nos tornamos namorado e namorada."
Em 2015, Couri se mudou para a Dinamarca, ela e Thorsen se casaram e as Courettes nasceram. Desde então, seu garage rock dos anos 60 influenciado por Phil Spector, estética visual distinta e poderosas performances ao vivo têm aumentado constantemente o público.
Mas, apesar de todo o seu estilo retrô, há uma evolução genuína em sua música, e o novo álbum The Soul of the Fabulous Courettes parece um salto à frente, com acenos à psicodelia dos anos 60 e sons da era da invasão britânica. “A aposta segura seria gravar [o álbum de 2021] Back in Mono 2”, diz Thorsen, “mas achamos chato fazer a mesma coisa repetidamente... Não somos o AC/DC — não fazemos o mesmo disco todas as vezes.”
É no palco que eles estão em seu elemento. “Fazer turnê não nos torna milionários”, diz Couri, “mas preferimos fazer isso do que ter empregos diários e fazer isso como uma atividade paralela.
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