O primeiro álbum solo de Don Henley pode ainda ter o fantasma dos Eagles pairando nos cantos, mas na maior parte ele mostra sua parceria sólida com o produtor e compositor Danny Kortchmar. Liricamente, as músicas de Henley são um pouco fracas, mas para um álbum inaugural de um homem que passou a maior parte de sua carreira cercado por músicos e escritores multitalentosos, no geral ele se sai muito bem.
Seu material lida com as dificuldades do amor, a inconstância da mídia e o declínio do estado da educação, tudo induzido com um som pop amigável. A faixa-título, uma canção de amor sobre problemas no paraíso, tem Henley derramando seu coração com angústia açucarada, mas é ajudada por um trabalho ávido de teclado. 'Dirty Laundry' é o ataque de Henley à superficialidade da rede...
...jornalista que chegou ao terceiro lugar no Top 40 da Billboard. Seu refrão animado e riffs de órgão contagiantes provaram que seu papel como músico poderia se adequar a qualquer estilo. Seu comentário social se concretiza com "Johnny Can't Read", vagamente baseado na crescente quantidade de alunos que abandonaram o ensino médio na época e ajudou a reforçar a reputação de Henley como um músico preocupado com questões urgentes. Vários músicos o ajudam neste álbum também, incluindo os ex-membros do Eagles Timothy B. Schmidt, Joe Walsh e JD Souther; o baterista Jeff Porcaro e o guitarrista Steve Lukather, ambos do Toto; e até mesmo Warren Zevon. A combinação hábil de sagacidade lírica e seriedade instigante de Don Henley começa a se materializar em I Can't Stand Still, abrindo caminho para uma carreira solo extremamente realizada.
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