Há 53 anos, em 12 de novembro de 1971, o Genesis lançava Nursery Cryme, terceiro álbum de estúdio da banda britânica.
A obra marcou a estreia com o baterista Phil Collins e o guitarrista Steve Hackett, que se juntaram a Peter Gabriel (vocal), Tony Banks (teclados) e Mike Rutherford (baixo/guitarra) durante a extensa turnê em apoio ao seu álbum anterior do Genesis, Trespass (1970). Produzido por John Anthony, Nursery Cryme foi gravado no estúdio Trident Studios, em Londres, e, com um estilo definido pelo rock progressivo e elementos de folk e psicodelia, apresenta uma sonoridade complexa, marcada por arranjos elaborados, mudanças de tempo e atmosferas sombrias. As letras, escritas principalmente por Gabriel e Rutherford, exploram temas sombrios e narrativos, com histórias que combinam humor negro e elementos fantásticos, como em "The Musical Box".
Nursery Cryme não teve singles significativos, mas músicas como "The Musical Box" e "The Return Of The Giant Hogweed" tornaram-se clássicos do repertório da banda. A capa, criada por Paul Whitehead, mostra uma menina segurando uma cabeça decapitada em um campo, uma ilustração inspirada na narrativa de "The Musical Box", e reforça o tom surreal do álbum.
Lançado pela gravadora Charisma Records, Nursery Cryme obteve recepção crítica mista na época, mas ganhou reconhecimento ao longo dos anos como um marco no rock progressivo. Em termos de vendas, o disco inicialmente teve desempenho modesto, mas com o tempo alcançou boas posições nas paradas europeias, especialmente na Itália, onde a banda teve uma recepção significativa. O álbum é hoje considerado um clássico do rock progressivo, influenciando gerações subsequentes com sua combinação de musicalidade inovadora e temas narrativos profundos, além de consolidar a formação que levaria o Genesis ao auge de sua popularidade na década de 1970.
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