R.I.P. Djalma Corrêa, mestre da percussão afro-brasileira. Mineiro de Ouro Preto, Djalma tocou ao longo da vida em diversos palcos e numa infinidade de discos de músicos brasileiros e internacionais. Trabalhou em trilhas sonoras de filmes, musicou peças de teatro e realizou pesquisas e projetos voltados à música popular, à cultura negra e ao folclore brasileiro. Um gigante! Minhas homenagens vinílicas começaram pela manhã, ouvindo os álbuns Ogum, Xangô (1975), de Gilberto Gil & Jorge Ben, e o clássico Doces Bárbaros (1976), só duas entre dezenas de pérolas discográficas com colaborações do genial instrumentista. À tarde, rolou o sensacional Baiafro (1978), um dos meus títulos prediletos da série MPBC (Música Popular Brasileira Contemporânea). Agora é hora de rodar o seu trabalho de 1984, realizado em parceria com a Banda Cauim. Nas instrumentações Djalma Corrêa (percussão), Vitor Neto (sax alto e flauta), Ricardo Mattos (sax tenor e flauta), Celso Mendes (guitarra), José Vicente Brizola (guitarra), Ivan Machado (baixo) e Joca Moraes (bateria). “Boi do Entardecer”, “Salsa”, “Na Volta”, “Forró do Rio Bonito”, “Negro, Negro”… só maravilhas nesse play! O destaque é a autoral “Evolução” com seus quase 15 minutos de inspiração rítmica e melódica via “música da natureza” – nesta faixa, rola participação do músico Stenio Mendes (craviola, charamela e berrante). Na agulha, na batida do coração e, agora, nos batuques do divino mestre celestial.
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