R.I.P. Gileno Osório Wanderley de Azevedo, mais conhecido como Leno Azevedo, famoso nos tempos da Jovem Guarda quando formou a dupla romântica Leno e Lilian (com Sílvia Lílian Barrie Knapp). Vou iniciar as minhas homenagens ao cantor, guitarrista e compositor potiguar rodando o cultuado álbum ‘Vida e Obra de Johnny McCartney’, gravado entre novembro de 1970 e janeiro de 1971, e que contou com participações de Raul Seixas e das bandas A Bolha, Renato e Seus Blue Caps e Los Shakers. Eis uma pérola musical que tornou-se um verdadeiro elo perdido na história do rock brasileiro. Com a maioria das composições tratando de temas como tortura, censura, drogas e repressão, o play foi censurado na época da ditadura militar e engavetado por muitos anos. Só saiu das trevas quando foi lançado em CD, em 1995, depois que as fitas originais foram garimpadas nos arquivos da Sony pelo produtor e pesquisador Marcelo Froes. Em LP, foi editado em 2020, numa tiragem limitada e caprichada com direito a prensagem de 180 gramas, bolachão branco, capa dupla, OBI e encarte de 4 páginas com textos e fotos. Coisa linda! Lembro que fui ao show de lançamento desta preciosidade vinílica, no Sesc Belenzinho, em março de 2020, quando Leno tocou o álbum na íntegra acompanhado dos camaradas da Sociedade Kavernista. Na ocasião, no pós-show, troquei algumas ideias com ele e tirei photos – a última desta postagem é um flash daquela noite agradável: lá estou eu com Leno, Bentones e Alpendrix. Valeu, querido! Descanse em paz.
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