A verdade do meu fado
José Guimarães / Alfredo Duarte "fado versículo*
Repertório de Adelina SilvaNão me falem do passado / e da saudade
Não me falem mais d'amar / e de sofrer
À verdade do meu fado / é a verdade
Do que eu sinto a cantar / quero dizer
Para a morte sem disfarce / a vida corre
E não temo ver chegar / a despedida
Se está escrito que o que nasce / também morre
Não sou eu que vou mudar / a lei da vida
Olho o mundo sem maldade / confiada
No que a vida tem em si / para oferecer
E ao cantar toda a verdade / do meu fado
Canto a vida que escolhi / para viver
Deixem-me ser como sou / porque não há
Outro bem dentro de mim / mais adorado
Posso errar por onde vou / mas deixem lá
Deixem lá que seja assim / é o meu fado
Não me falem mais d'amar / e de sofrer
À verdade do meu fado / é a verdade
Do que eu sinto a cantar / quero dizer
Para a morte sem disfarce / a vida corre
E não temo ver chegar / a despedida
Se está escrito que o que nasce / também morre
Não sou eu que vou mudar / a lei da vida
Olho o mundo sem maldade / confiada
No que a vida tem em si / para oferecer
E ao cantar toda a verdade / do meu fado
Canto a vida que escolhi / para viver
Deixem-me ser como sou / porque não há
Outro bem dentro de mim / mais adorado
Posso errar por onde vou / mas deixem lá
Deixem lá que seja assim / é o meu fado
A verdade dos sonhos
Leonel Moura / Carlos da Maia
Repertório de Leonel Moura
Os sonhos que nós sonhamos
E depois quando acordamos
Voltamos à realidade
Às vezes nos nossos sonhos
Vivem-se mundos risonhos
Coisas que não são verdade
Nesta vida de quimeras
Não sei quantas Primaveras
Nascem no peito da gente
Os desejos e paixões
Tristezas, desilusões
Tudo se vai de repente
Verdadeiros ou ditosos
Risonhos ou mentirosos
Sonham-se da mesma maneira
Se os sonhos são ilusões
As suas recordações
Perduram pela vida inteira
Nesta vida de encantar
Os sonhos fazem lembrar
Tudo o que se vive em vão
A gente vive a sonhar
Que um dia pode alcançar
Os sonhos do coração
Repertório de Leonel Moura
Os sonhos que nós sonhamos
E depois quando acordamos
Voltamos à realidade
Às vezes nos nossos sonhos
Vivem-se mundos risonhos
Coisas que não são verdade
Nesta vida de quimeras
Não sei quantas Primaveras
Nascem no peito da gente
Os desejos e paixões
Tristezas, desilusões
Tudo se vai de repente
Verdadeiros ou ditosos
Risonhos ou mentirosos
Sonham-se da mesma maneira
Se os sonhos são ilusões
As suas recordações
Perduram pela vida inteira
Nesta vida de encantar
Os sonhos fazem lembrar
Tudo o que se vive em vão
A gente vive a sonhar
Que um dia pode alcançar
Os sonhos do coração
A verdade é só uma
Fernando Farinha / Jorge Fontes
Repertório de Alice Maria
Onde estão as palavras amorosas
Que entre beijos, outrora me oferecias
Esse mundo de sonhos e de rosas
Jardim em flor que tu me prometias
Onde está esse lar, todo ele feito
De esperanças, de carinhos e abraços
Esse viver a dois, meigo e perfeito
Sem erros, sem deslizes, nem cansaços
Onde está o caminho à felicidade
Essa tal diretriz por ti falada
Essa estrada do amor e da verdade
Tão pura e de tão fácil caminhada
Mentiste meu amor, mas hoje sei
Que a mentira nem sempre é falsa e agreste
Porque amor é o filho que eu te dei
E a verdade, é o filho que me déste
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