O que dizer do disco que é uma das maiores inspirações para Zakk Wylde?
Elton John mudou o mundo do show business e proporcionou shows antológicos que, além de música de qualidade, traziam performances arrasadoras.
Nascido sob o nome de batismo Reginald Kenneth Dwight, Sir Elton Hercules John (que nome artístico!) começou sua carreia profissional em 1967, já dividindo as composições com seu grande parceiro de longa data Bernie Taupin. É músico de formação clássica, tendo estudado na Royal Academy of Music em sua adolescência.
Antes de 1967, ele chegou a tocar em pubs de Londres, sem, contudo, gravar nada. Dá pra dizer, guardadas as devidas proporções, que Elton começou como pianista de churrascaria (não resisti). Foi então que ele conheceu o letrista Bernie Taupin e ambos compuseram em parceria o debut do artista. Depois disso, ele se tornou um dos maiores artistas da gravadora MCA, tendo participado, inclusive, da ópera rock Tommy, do The Who, com aquela que é a melhor música do disco na minha opinião: Pinball Wizard. Elton John era Midas naqueles loucos anos 70.

A postagem de hoje, Goodbye Yellow Brick Road, é o sétimo disco de estúdio de Elton John. Vendeu até hoje a bagatela de 31 milhões de cópias em uma carreira que conta com mais de 250 milhões de vendas no total. Estamos falando de uma época em que rockstars eram realmente glamourosos e podiam andar pela rua com terno de lantejoulas sem serem taxados de malucos.
Elton John e Bernie Taupin escreveram e começaram a produção no disco durante suas férias na Jamaica, em 1973. Após problemas com a qualidade de gravação jamaicana, mudaram a turma para Château d'Hérouville, na França, e lá concluíram os trabalhos. Uma das música é entitulada Jamaican Jerk Off, e eu faço uma ideia do porquê.
O castelo foi palco de gravação de diversas bandas, como Pink Floyd, T Rex, MC5, Bad Company e David Bowie. A banda de Elton John contava com Davey Johnstone nas guitarras, fiel escudeiro que o acompanha até os dias de hoje.
O play abre com a fantástica Funeral For a Friend/ Love Lies Bleeding, que fizeram Zakk Wylde virar seus olhos para o piano diversas vezes. O bom gosto da composição, as dinâmicas e a fúria da banda que acompanha o cara tornaram essa abertura um hit de proporções históricas. Sintetizadores pesados, cadência angustiante e o piano regendo a melodia trazem uma sensação única. Apague as luzes e deixe rolar esse som nos falantes (sem fones de ouvido, por favor, porque a liberdade é wireless).
Na sequência, a famosa Candle in The Wind, que tornou-se um hit brega após a morte da amiguxa princesa Diana. Esqueça aquela cafonice. Aqui ela faz parte de um contexto, e merece crédito. A seguir, Bennie and the Jetts traz o Elton John rocker, lembrando o que Paul McCartney fez nos Wings na mesma época, mas sem aquela sensação de estar forçando a barra que permeava os discos do Beatle.
Todo o disco é bom, mas também vale destacar o rockão Saturday Night’s is Allright for Fighting, que traz a veia mais dançante e pesada (guardadas novamente as devidas proporções) do cara, lembrando o que ele fizera com o The Who em Tommy.
Se a imagem que você tem de Elton John é do gordinho burocrático que tocou no Rock in Rio, ou da louca que era amiga da Princesa Diana, chegou a hora de mudar seus conceitos. Ninguém, desde Jerry Lee Lewis, fez o que Elton John fez ao piano nos anos 70. E duvido que tenhamos, tão breve, algo parecido. É bem melhor abaixar a afinação de sua guitarra com captadores EMG ativos e soar absolutamente igual a todas as outras bandas de merda do metal atual.
Isso é escola do rock. Encare como tal.
Track List
1. "Funeral for a Friend/Love Lies Bleeding"
2. "Candle in the Wind"
3. "Bennie and the Jets"
4. "Goodbye Yellow Brick Road"
5. "This Song Has No Title"
6. "Grey Seal"
7. "Jamaica Jerk-Off"
8. "I've Seen That Movie Too"
9. "Sweet Painted Lady"
10. "The Ballad of Danny Bailey (1909–34)"
11. "Dirty Little Girl"
12. "All the Young Girls Love Alice"
13. "Your Sister Can't Twist (But She Can Rock 'n' Roll)"
14. "Saturday Night's Alright for Fighting"
15. "Roy Rogers"
16. "Social Disease"
17. "Harmony"
Elton John (vocals, piano, electric piano, organ, Farfisa organ, mellotron, Leslie piano)
Dee Murray (baixo)
Davey Johnstone (acoustic, electric, Leslie, slide and steel guitars, banjo)
Nigel Olsson (bateria)
Ray Cooper (tambourine, congas)
Dee Murray, Davey Johnstone, Nigel Olsson (backing vocals)
Del Newman (orchestral arrangement)
Leroy Gomez (Saxophone solo on "Social Disease")
David Hentschel (A.R.P. synthesiser)
Kiki Dee (Backing Vocals on "All the Girls Love Alice")
Elton John mudou o mundo do show business e proporcionou shows antológicos que, além de música de qualidade, traziam performances arrasadoras.
Nascido sob o nome de batismo Reginald Kenneth Dwight, Sir Elton Hercules John (que nome artístico!) começou sua carreia profissional em 1967, já dividindo as composições com seu grande parceiro de longa data Bernie Taupin. É músico de formação clássica, tendo estudado na Royal Academy of Music em sua adolescência.
Antes de 1967, ele chegou a tocar em pubs de Londres, sem, contudo, gravar nada. Dá pra dizer, guardadas as devidas proporções, que Elton começou como pianista de churrascaria (não resisti). Foi então que ele conheceu o letrista Bernie Taupin e ambos compuseram em parceria o debut do artista. Depois disso, ele se tornou um dos maiores artistas da gravadora MCA, tendo participado, inclusive, da ópera rock Tommy, do The Who, com aquela que é a melhor música do disco na minha opinião: Pinball Wizard. Elton John era Midas naqueles loucos anos 70.

A postagem de hoje, Goodbye Yellow Brick Road, é o sétimo disco de estúdio de Elton John. Vendeu até hoje a bagatela de 31 milhões de cópias em uma carreira que conta com mais de 250 milhões de vendas no total. Estamos falando de uma época em que rockstars eram realmente glamourosos e podiam andar pela rua com terno de lantejoulas sem serem taxados de malucos.
Elton John e Bernie Taupin escreveram e começaram a produção no disco durante suas férias na Jamaica, em 1973. Após problemas com a qualidade de gravação jamaicana, mudaram a turma para Château d'Hérouville, na França, e lá concluíram os trabalhos. Uma das música é entitulada Jamaican Jerk Off, e eu faço uma ideia do porquê.
O castelo foi palco de gravação de diversas bandas, como Pink Floyd, T Rex, MC5, Bad Company e David Bowie. A banda de Elton John contava com Davey Johnstone nas guitarras, fiel escudeiro que o acompanha até os dias de hoje.
O play abre com a fantástica Funeral For a Friend/ Love Lies Bleeding, que fizeram Zakk Wylde virar seus olhos para o piano diversas vezes. O bom gosto da composição, as dinâmicas e a fúria da banda que acompanha o cara tornaram essa abertura um hit de proporções históricas. Sintetizadores pesados, cadência angustiante e o piano regendo a melodia trazem uma sensação única. Apague as luzes e deixe rolar esse som nos falantes (sem fones de ouvido, por favor, porque a liberdade é wireless).
Na sequência, a famosa Candle in The Wind, que tornou-se um hit brega após a morte da amiguxa princesa Diana. Esqueça aquela cafonice. Aqui ela faz parte de um contexto, e merece crédito. A seguir, Bennie and the Jetts traz o Elton John rocker, lembrando o que Paul McCartney fez nos Wings na mesma época, mas sem aquela sensação de estar forçando a barra que permeava os discos do Beatle.
Todo o disco é bom, mas também vale destacar o rockão Saturday Night’s is Allright for Fighting, que traz a veia mais dançante e pesada (guardadas novamente as devidas proporções) do cara, lembrando o que ele fizera com o The Who em Tommy.
Se a imagem que você tem de Elton John é do gordinho burocrático que tocou no Rock in Rio, ou da louca que era amiga da Princesa Diana, chegou a hora de mudar seus conceitos. Ninguém, desde Jerry Lee Lewis, fez o que Elton John fez ao piano nos anos 70. E duvido que tenhamos, tão breve, algo parecido. É bem melhor abaixar a afinação de sua guitarra com captadores EMG ativos e soar absolutamente igual a todas as outras bandas de merda do metal atual.
Isso é escola do rock. Encare como tal.
Track List
1. "Funeral for a Friend/Love Lies Bleeding"
2. "Candle in the Wind"
3. "Bennie and the Jets"
Isso é escola do rock. Encare como tal.
Track List
1. "Funeral for a Friend/Love Lies Bleeding"
2. "Candle in the Wind"
3. "Bennie and the Jets"
4. "Goodbye Yellow Brick Road"
5. "This Song Has No Title"
6. "Grey Seal"
7. "Jamaica Jerk-Off"
8. "I've Seen That Movie Too"
9. "Sweet Painted Lady"
10. "The Ballad of Danny Bailey (1909–34)"
11. "Dirty Little Girl"
12. "All the Young Girls Love Alice"
13. "Your Sister Can't Twist (But She Can Rock 'n' Roll)"
14. "Saturday Night's Alright for Fighting"
15. "Roy Rogers"
16. "Social Disease"
17. "Harmony"
5. "This Song Has No Title"
6. "Grey Seal"
7. "Jamaica Jerk-Off"
8. "I've Seen That Movie Too"
9. "Sweet Painted Lady"
10. "The Ballad of Danny Bailey (1909–34)"
11. "Dirty Little Girl"
12. "All the Young Girls Love Alice"
13. "Your Sister Can't Twist (But She Can Rock 'n' Roll)"
14. "Saturday Night's Alright for Fighting"
15. "Roy Rogers"
16. "Social Disease"
17. "Harmony"
Elton John (vocals, piano, electric piano, organ, Farfisa organ, mellotron, Leslie piano)
Dee Murray (baixo)
Davey Johnstone (acoustic, electric, Leslie, slide and steel guitars, banjo)
Nigel Olsson (bateria)
Ray Cooper (tambourine, congas)
Dee Murray, Davey Johnstone, Nigel Olsson (backing vocals)
Del Newman (orchestral arrangement)
Leroy Gomez (Saxophone solo on "Social Disease")
David Hentschel (A.R.P. synthesiser)
Kiki Dee (Backing Vocals on "All the Girls Love Alice")

Sem comentários:
Enviar um comentário