Hoje em dia, o death metal pode ser extremamente experimental. De influências ambientais ao jazz, as bandas têm pensado muito mais fora da caixa do que nunca. Um dos principais grupos nessa categoria experimental é o Fleshvessel, um quinteto de Chicago. Seu primeiro álbum, Yearning: Promethean Fates Sealed, foi uma obra absolutamente excêntrica de death metal brutal/avant-garde, repleto de passagens de jazz-fusion e riffs progressivos que adicionavam um toque sinfônico e até mesmo alguns elementos de black metal. Realmente revolucionou o que o death metal é e pode ser. Seu novo álbum, Obstinacy: Sisyphean Dreams Unfolded, segue a mesma linha, elevando todas as influências peculiares a um novo patamar.
Esses caras são especialistas em riffs excêntricos, performances vocais alucinantes e uma atmosfera geral de estar perdido em um planeta recém-descoberto, cercado por criaturas horríveis e sem oxigênio para respirar normalmente. Este álbum te sufoca da melhor maneira possível. Para uma experiência de death metal verdadeiramente bizarra, basta ouvir a faixa de abertura, "Mental Myiasis". Esses caras incorporam uma variedade enorme de instrumentos, além das tradicionais guitarras, baixo e bateria, incluindo triângulos, sinos e até mesmo alguns instrumentos folclóricos porto-riquenhos, além de muita acústica. Este não é um álbum de death metal comum, e eles fazem questão de deixar isso claro desde o início.
"Am", a segunda faixa, traz uma atmosfera cinematográfica a um álbum já por si só exagerado, com atmosferas cósmicas e arranjos sinfônicos que fariam o Dimmu Borgir parecer um show à parte. Os caras do Fleshvessel sabem como transformar um álbum em um verdadeiro espetáculo cinematográfico. Os vocais são operísticos, espasmódicos e mostram perfeitamente a extensão vocal do lunático Troll Hart. Os riffs, cortesia de Sakda e Alexander, são absolutamente alucinantes, e a bateria de Colin é uma aula de ritmo aplicada a todo o caos. 'Cessation Fixation' é uma faixa que realmente destaca o trabalho de baixo, cortesia de Sadka, que é um verdadeiro gênio com suas linhas de baixo pulsantes.
'It Lurched from a Chasm in the Sky' é a faixa final e também a mais longa, com quase 17 minutos. Essa faixa gigantesca é uma epopeia cósmica e jazzística que quase lembra uma versão death metal do Tangerine Dream, com sintetizadores espaciais e vocais à la King Diamond que realmente mostram o lado puramente atmosférico da banda. Essa faixa é o ápice das três anteriores e quase lembra uma versão mutante do Blood Incantation. Ela realmente te faz sentir como se estivesse flutuando no sistema solar sem traje espacial, ofegando por ar enquanto sufoca lentamente.
Obstinacy: Sisyphean Dreams UnfoldedResumindo, é uma viagem estranha pra caramba, mas no melhor sentido possível. O virtuosismo dos músicos é absolutamente excepcional e a composição é de tirar o fôlego. Mesmo com todos os riffs frenéticos e atmosferas caóticas, dá para perceber que esses caras são mestres em seus instrumentos. Pode soar como uma bagunça completa, e de fato é, mas a banda ainda assim toca com extrema precisão. Cada detalhe está exatamente onde deveria estar e dá para perceber que a imperfeição que eles criam é intencional. Esse tipo de death metal definitivamente não é para todos, mas se você quer um death metal experimental para se divertir, Fleshvessel é a escolha certa.
Esses caras são especialistas em riffs excêntricos, performances vocais alucinantes e uma atmosfera geral de estar perdido em um planeta recém-descoberto, cercado por criaturas horríveis e sem oxigênio para respirar normalmente. Este álbum te sufoca da melhor maneira possível. Para uma experiência de death metal verdadeiramente bizarra, basta ouvir a faixa de abertura, "Mental Myiasis". Esses caras incorporam uma variedade enorme de instrumentos, além das tradicionais guitarras, baixo e bateria, incluindo triângulos, sinos e até mesmo alguns instrumentos folclóricos porto-riquenhos, além de muita acústica. Este não é um álbum de death metal comum, e eles fazem questão de deixar isso claro desde o início.
"Am", a segunda faixa, traz uma atmosfera cinematográfica a um álbum já por si só exagerado, com atmosferas cósmicas e arranjos sinfônicos que fariam o Dimmu Borgir parecer um show à parte. Os caras do Fleshvessel sabem como transformar um álbum em um verdadeiro espetáculo cinematográfico. Os vocais são operísticos, espasmódicos e mostram perfeitamente a extensão vocal do lunático Troll Hart. Os riffs, cortesia de Sakda e Alexander, são absolutamente alucinantes, e a bateria de Colin é uma aula de ritmo aplicada a todo o caos. 'Cessation Fixation' é uma faixa que realmente destaca o trabalho de baixo, cortesia de Sadka, que é um verdadeiro gênio com suas linhas de baixo pulsantes.
'It Lurched from a Chasm in the Sky' é a faixa final e também a mais longa, com quase 17 minutos. Essa faixa gigantesca é uma epopeia cósmica e jazzística que quase lembra uma versão death metal do Tangerine Dream, com sintetizadores espaciais e vocais à la King Diamond que realmente mostram o lado puramente atmosférico da banda. Essa faixa é o ápice das três anteriores e quase lembra uma versão mutante do Blood Incantation. Ela realmente te faz sentir como se estivesse flutuando no sistema solar sem traje espacial, ofegando por ar enquanto sufoca lentamente.
Obstinacy: Sisyphean Dreams UnfoldedResumindo, é uma viagem estranha pra caramba, mas no melhor sentido possível. O virtuosismo dos músicos é absolutamente excepcional e a composição é de tirar o fôlego. Mesmo com todos os riffs frenéticos e atmosferas caóticas, dá para perceber que esses caras são mestres em seus instrumentos. Pode soar como uma bagunça completa, e de fato é, mas a banda ainda assim toca com extrema precisão. Cada detalhe está exatamente onde deveria estar e dá para perceber que a imperfeição que eles criam é intencional. Esse tipo de death metal definitivamente não é para todos, mas se você quer um death metal experimental para se divertir, Fleshvessel é a escolha certa.

Sem comentários:
Enviar um comentário