segunda-feira, 3 de outubro de 2022

BIOGRAFIA DE Ronnie James Dio


 

Ronnie James Dio, nome artístico de Ronald James Padavona (Portsmouth10 de julho de 1942 — Houston16 de maio de 2010), foi um músico norte-americano, produtor e compositor de heavy metal, famoso como front-man das bandas RainbowBlack Sabbath e Dio. É considerado um dos melhores vocalistas de todos os tempos pelo seu enorme talento e voz marcante, tendo influenciado muitos dos melhores vocalistas da atualidade. Também é conhecido por ter introduzido a mão chifrada, símbolo do rock.[1]

Ficou em 5º lugar na lista dos "50 Melhores Cantores de Rock e Metal" do site Loudwire,[2] em 10º na lista dos "100 melhores vocalistas de heavy metal" da revista HitParader,[3] e foi eleito o 5° melhor cantor de vocais agudos no heavy metal pelo OC Weekly.[4] Sua extensão vocal é classificada como Tenor.

Em 2010, antes de morrer, Ronnie James Dio era um dos artistas do rock com maior longevidade da carreira, ao lado de Paul McCartney, Mick Jagger, Chuck Berry e Little Richard.

Biografia

Dio em apresentação na Polônia em julho de 2007

Ronnie adotou o sobrenome artístico "Dio" inspirado no mafioso italiano Johnny Dio. Ainda na escola, formara a banda de rockabilly[5][6] Vegas Kings que, após mudar de nome várias vezes (sendo chamada de Ronnie and the Rumbles, Ronnie and the Redcaps, Ronnie Dio and the Prophets, The Eletric Elves e The Elves), finalmente tornou-se conhecida como a banda ELF.

Em meados dos anos 70 a partir da entrada de Ritchie Blackmore (Deep Purple), o ELF passa a ser chamado de Ritchie Blackmore's Rainbow, no qual Dio participou de quatro álbuns. Em seguida Dio deixa o Rainbow por conta de desentendimento com Blackmore, e é convidado pelo guitarrista Tony Iommi para ocupar o posto de vocalista no Black Sabbath, permanecendo com a banda até 1982.

No mesmo ano forma uma banda própria chamada DIO, para em 1983 lançar o álbum intitulado Holy Diver. Deste participaram também o baterista Vinny Appice, que tinha acompanhado Dio na saída do Black Sabbath, seu antigo companheiro do Rainbow, o baixista Jimmy Bain, e o guitarrista Vivian Campbell (posteriormente no Def Leppard). Holy Diver foi muito bem aceito e deixou clássicos como a faixa-título, "Stand Up and Shout", "Don’t Talk to Strangers" e o hit "Rainbow in the Dark".

Embalado com o sucesso, Dio grava mais um álbum com sua banda em 1984, este intitulado The Last in Line e a banda embarca numa turnê mundial juntamente com o tecladista Claude Schnell. Em seguida Dio lança seu primeiro vídeo oficial.

Após o lançamento de álbuns conseguintes (veja discografia) e mudanças na formação da banda, Dio faz uma pausa em 1987. Em 1990 reforma a banda DIO e lança o disco Lock up the Wolves. A banda é composta por músicos totalmente novos. Durante a subsequente turnê Dio reencontra o ex-colega do Black Sabbath, o baixista Geezer Butler, e decide retornar à banda para gravar o álbum Dehumanizer em 1992. O grupo se consolidara novamente, mas Dio resolve deixar o Black Sabbath na última data da turnê, após o incidente de saber que este pretendia abrir um show para Ozzy Osbourne.

Nos anos entre 1983 e 2006 permaneceu ativo com a banda DIO e voltou a trabalhar com o companheiro Vinny Appice até 2003.

Em 1992 fez sua primeira aparição no Brasil juntamente com Black Sabath. Retornou ao Brasil nas turnês de Strange HighwaysAngry MachinesMagica e Killing the Dragon.

Em 2007, reuniu-se com os antigos companheiros de Black Sabbath para o lançamento da coletânea musical "Black Sabbath - The Dio Years". Este evento resultou na formação da banda Heaven & Hell (Que era a mesma formação do Black Sabbath) que permaneceu ativa até o dia de sua morte.

Ao longo de sua carreira Dio popularizou a expressão da mão chifrada.[1] Na verdade ele usava o gesto no intuito de afastar mau-olhado e não como um símbolo satanista. No documentário "Metal: a headbanger's journey"[7] ele faz referência à sua avó italiana, que supostamente usava o gesto (chamado maloik,[7] não mão chifrada) para afastar ou evocar mau-olhado.[8]

Doença e morte

Estátua em homenagem a Dio na Bulgária.

Em 25 de novembro de 2009, Wendy, sua esposa e empresária, anunciou que ele havia sido diagnosticado com câncer de estômago:[9]

"Ronnie foi diagnosticado num estágio inicial de câncer de estômago. Estamos iniciando o tratamento imediatamente na Mayo Clinic. Após Ronnie matar este dragão, ele estará de volta aos palcos, aos quais ele pertence, fazendo o que ele mais ama, cantando para os seus fãs. Vida longa ao rock and roll, vida longa a Ronnie James Dio. Obrigada a todos os amigos e fãs de todas as partes do mundo que enviaram mensagens de boas melhoras. Isto realmente tem nos ajudado a manter nosso espírito forte."
— Wendy

Em março de 2010, Wendy publicou uma atualização online sobre sua condição:

"Ronnie fez sua sétima sessão de quimioterapia, outra tomografia computadorizada e outra endoscopia, e os resultados são bons — o tumor principal tem encolhido consideravelmente, e nossas visitas à clínica em Houston são agora a cada 3 semanas, e não mais a cada 2 semanas."
— Wendy

Dio iniciou o tratamento com a doença ainda no estágio inicial e havia diminuído o número de shows nos últimos meses. Em 4 de maio de 2010, o Heaven and Hell anunciou que eles estavam cancelando todas as apresentações que ocorreriam no verão por causa da condição de saúde de Dio.[10]

Dio morreu às 7:45 da manhã (horário local) de 16 de maio de 2010, de acordo com as fontes oficiais.[11][12][13]

Wendy disse no site oficial de Dio:[8][14][15]

"Hoje meu coração está partido, Ronnie morreu às 7:45 da manhã de 16 de maio. Muitos, muitos amigos e familiares puderam se despedir privativamente antes que ele fosse embora pacificamente. Ronnie sabia o quanto ele era amado por todos. Nós agradecemos o amor e o apoio que vocês têm nos dado. Por favor, nos deem alguns dias de privacidade para lidar com esta terrível perda. Por favor, tenham certeza que ele amava vocês todos e sua música viverá para sempre."
— Wendy

Discografia

DIO

Elf

Rainbow

Black Sabbath

Heaven & Hell

Participações especiais

Tributos

Homenagens e tributos feitos a Dio.


MÚSICA AFRICANA

 Tonecas Prazeres - Quem quer conhecer boa gente  2020



Sara Tavares - Balance (Ao vivo)  2020




Hélio Baiano - Conexões Angola & Brasil (2020)



Arcade Fire – WE (2022)


 

Os Arcade Fire regressam na sua melhor forma, com um disco que soa indubitavelmente a Arcade Fire, aperfeiçoado, um regresso a um tempo pré Reflektor mas que não esquece o que nos trouxeram neste trabalho e em Everything Now e que é o disco que todos queríamos ouvir.

Foi com grande expectativa que os fãs receberam WE, o sexto trabalho de estúdio de Arcade Fire, depois de cinco anos sem novos discos. Mais uma vez os Arcade Fire usam a música para criticar a sociedade atual. Se em Everything Now fizeram uma sátira à sociedade de consumo, aqui temos uma crítica a estar sempre ligado, sempre contactável, sempre observado.

Vagamente inspirado no romance distópico homónimo de 1924 (e que influenciou o livro de culto “1984”, de George Orwell) -, onde os cidadãos vivem em apartamentos de vidro para serem mais facilmente vigiados e tudo lhes é atribuído através de um algoritmo, do emprego ao parceiro – os Arcade Fire trazem-nos um trabalho curto, mas onde todos os elementos que os caracterizam estão presentes.

Sentimos logo a opressão na abertura do disco, em “Age of Anxiety I”, com um piano tenso e enclausurado, em que Win Butler canta “Fight the fever with TV in the age when nobody sleeps” – uma referência aos anos da pandemia e do confinamento. E depois, nesse piano preso e melancólico, lento, vem uma explosão eletrónica e Régine Chassagne, cantando sobre a sociedade, e regressa Win, apelo desesperado “Another lost soul just trying to feel something”. E depois a calma, com “Age of Anxiety II (Rabbit Hole), como se recuperássemos desta febre e do delírio noturno provocado pela doença.

No meio deste turbilhão, parece que recuamos no tempo, para uma altura pré Reflektor e pré Everything Now. Conseguimos encontrar um bocadinho de todos os trabalhos de Arcade Fire, mesmo dos mais recentes, mas WE podia ser o sucessor de The Suburbs e é um disco curto, sem gorduras, com tudo no sítio certo. As canções têm a composição perfeita, o equilíbrio difícil entre os momentos de explosão e de calma é facilmente encontrado, há êxitos de estádio para cantar em coro como com “Unconditional I (Lookout Kid)”, portentos da pista de dança como o single “The Lightning II” e temas melancólicos como “End of Empire I-III”.

Se nos dois trabalhos anteriores os Arcade Fire tentaram contar uma história e fizeram discos mais artificiais e cheios de composição e sátira (sobretudo Everything Now) aqui temos um regresso à candura inicial e à narrativa de composição de The Suburbs nas primeiras faixas, uma ligeira claustrofobia, que se sente sobretudo em “End of Empire IV – Sagittarius A*”) o querer rebentar e não chegar lá – até que nos brindam “The Lightning I” e com “The Lightning II”.

Não foi por acaso que esta canção foi escolhida para ser o cartão de visita do novo trabalho. Fica imediatamente no ouvido, é totalmente Arcade Fire, dançável, uma loucura frenética de ritmos e palavras, uma explosão incrível de som que até nos faz ficar sem ar, uma euforia que nos transporta aos primeiros trabalhos. E marca, assim, uma mudança no disco, que a partir deste momento deixa de ser abafado, melancólico e pesado e se liberta num tom alegre com “Unconditional I (Lookout Kid)”, com um crescendo bem humorado e o som característico de Arcade Fire e com os teclados de “Everything Now” ou os agudos de “Haiti”, como se uma porta se abrisse para sair do confinamento.

Em “Unconditional II (Race and Religion)” temos um discreto Peter Gabriel como convidado, combinando a voz com o tom agudo e característico de Régine e um fundo synthpop atrás e outro êxito imediato na pista de dança.

Régine canta com a doçura de sempre e Win Butler leva-nos pela mão pelas várias canções. É um disco feito com esmero, bem produzido, onde é notória a experiência de estúdio e de palco dos Arcade Fire. Não há demasiada inovação ou pretensiosismo (que correu menos bem em Everything Now). É Arcade Fire que soa a Arcade Fire, indo beber um pouco a todos os trabalhos anteriores, sem surpresas mas sublime. E era o disco que todos nós queríamos ouvir, este regresso ao conforto daquilo que os Arcade Fire melhor sabem fazer.

A fechar, “WE”, um tema calmo, de guitarra simples e teclado melancólico, pautado pela voz de Win, como se depois da explosão de dança, cor e liberdade recolhêssemos outra vez, mas com um tom de esperança. “When everything ends / Can we do it again?” canta Win. E é isso mesmo que queremos fazer: ouvir o disco uma e outra vez.

domingo, 2 de outubro de 2022

OS YEAH YEAH YEAHS ESTÃO DE VOLTA COM O ÁLBUM ”COOL IT DOWN”


 Primeiro registo em mais de 8 anos, “Cool It Down” marca o regresso dos Yeah Yeah Yeahs.

Este que é o 5º álbum de estúdio, e o primeiro para a Secretly Canadian, conta com a participação de Perfume Genius no single “Spitting Off the Edge of the World” e produção de Dave Sitek, guitarrista dos TV On The Radio.


“THE BIBLE” MARCA O REGRESSO DOS NORTE-AMERICANOS LAMBCHOP


 The Bible” é o 16º álbum de originais dos norte-americanos, liderada por Kurt Wagner, Lambchop.

Com o selo da City Slang, “The Bible” foi gravado em Minneapolis e conta com a produção de Ryan Olson e de Andrew Broder.


JULIAN LENNON PARTILHA SINGLE SOBRE AS ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS… “CHANGE”


 Julian Lennon acaba de lançar um novo single sobre a emergência climática em parceria com a organização de marketing de conservação da floresta Everland


O single, intitulado “Change“, foi encomendado a Julian Lennon pela Everland para sensibilização sobre a necessidade imediata de agir em nome do clima.

Brandi Carlile – In These Silent Days [Deluxe Edition] / In the Canyon Haze (2022)

 

CarlileA edição de luxo do aclamado álbum número 1 de Brandi Carlile , In These Silent Days , intitulado In The Canyon Haze , apresenta novas versões inspiradas em Laurel Canyon de cada música do álbum original, além de uma versão especial de “Space Oddity” de David Bowie. ” O álbum foi produzido por Carlile e os gêmeos, Phil e Tim Hanseroth, e gravado em seu estúdio caseiro.
“Eu sabia que queria oferecer aos nossos fãs mais do que apenas a 'faixa bônus' usual que sempre parece uma maneira criativa de pedir aos fãs que comprem seu álbum duas vezes!” explica Brandi. “Então, as gêmeas e eu nos trancamos no estúdio do sótão no meu celeiro como nos velhos tempos… e reimaginamos todo o nosso álbum.
“Inspirado por esses últimos anos de mudança de vida de 'Joni Jams', eu conjurei imagens…

MUSICA&SOM

…da cena musical infame em Laurel Canyon…

“Eu podia ver o elenco de California Dreamers com flores bordadas e sinais de paz nas costas flutuando em uma névoa polaroid. Eu podia sentir o cheiro da maconha e do incenso. Eu podia ouvir as harmonias da CSN viajando pelo desfiladeiro da Lookout Mountain e as risadas de Mama Cass. Eu podia ouvir o reverb de madeira envelhecida e o dulcimer sendo dedilhado como um tambor. As progressões de acordes familiares, confissões e espírito comunitário que dariam origem a músicas atemporais... músicas que todos nós gostaríamos de ter escrito. Eu podia sentir a libertação, o atrito e a liberdade das distrações digitais modernas que colocaram um terreno tão fértil aos pés dos poetas e trovadores da costa oeste.”

01. Right on Time (3:05)
02. You and Me On The Rock (feat. Lucius) (3:50)
03. This Time Tomorrow (3:26)
04. Broken Horses (5:03)
05. Letter To The Past (3:40)
06. Mama Werewolf (3:41)
07. When You’re Wrong (4:26)
08. Stay Gentle (2:28)
09. Sinners, Saints and Fools (4:32)
10. Throwing Good After Bad (4:07)
11. Right on Time (In The Canyon Haze) (3:08)
12. You and Me On The Rock (In The Canyon Haze) (4:17)
13. This Time Tomorrow (In The Canyon Haze) (3:47)
14. Broken Horses (In The Canyon Haze) (5:55)
15. Letter To The Past (In The Canyon Haze) (3:30)
16. Mama Werewolf (In The Canyon Haze) (4:14)
17. When You’re Wrong (In The Canyon Haze) (5:42)
18. Stay Gentle (In The Canyon Haze) (3:31)
19. Sinners, Saints and Fools (In The Canyon Haze) (4:41)
20. Throwing Good After Bad (In The Canyon Haze) (4:11)
21. Space Oddity (5:00)


Status Quo – Heavy Traffic (2022)

 

Trafégo pesadoDepois que o Status Quo se tornou uma novidade depois de lançar uma série de álbuns de covers, eles finalmente recuperaram seu mojo e começaram a gravar seu próprio material. Tráfego Pesado foi o início de seu retorno, e que retorno foi.
O shuffle de 3 acordes está de volta em grande quantidade e os 2 singles de sucesso Jam Side Down e All Stand Up (Never Say Never) foram suficientes para aguçar o apetite dos antigos e novos fãs do Status Quo ao redor do mundo. Já era hora deste álbum ter uma versão deluxe. A Universal fez justiça a este grande álbum.
Você não apenas recebe alguns b-sides e várias faixas demo, mas também recebe material ao vivo da Suíça quando eles estavam em turnê com o álbum. Então, mais uma vez, você obtém uma abundância de clássicos como o Mistério Medley, Rain, Caroline e Big…

MUSICA&SOM

…Fat Mama para uma boa medida ao vivo.
Este é provavelmente o melhor álbum de estúdio que Quo lançou no início dos anos 2000. Não é tão hard rock quanto o material anterior, mas faz o trabalho. É muito bom Quo.

CD1:

1. Blues And Rhythm (Remastered 2022) (4:30)
2. All Stand Up (Never Say Never) (Remastered 2022) (4:08)
3. The Oriental (Remastered 2022) (4:30)
4. Creepin’ Up On You (Remastered 2022) (5:01)
5. Heavy Traffic (Remastered 2022) (4:24)
6. Solid Gold (Remastered 2022) (4:13)
7. Green (Remastered 2022) (3:35)
8. Jam Side Down (Remastered 2022) (3:27)
9. Diggin’ Burt Bacharach (Remastered 2022) (2:32)
10. Do It Again (Remastered 2022) (3:40)
11. Another Day (Remastered 2022) (3:48)
12. I Don’t Remember Anymore (Remastered 2022) (3:39)
13. Money Don’t Matter (Remastered 2022) (3:45)
14. Rhythm Of Life (Remastered 2022) (5:05)

CD2:

1. The Madness (3:56)
2. You Let Me Down (5:04)
3. Let’s Start Again (Studio Demo 2001 / Remastered 2022) (3:58)
4. All Stand Up (Studio Demo 2001 / Remastered 2022) (3:06)
5. Solid Gold (Studio Demo 2001 / Remastered 2022) (3:42)
6. Caroline (Live At Heitere Festival, Zofingen, Switzerland / 2003) (6:13)
7. The Wanderer (Live At Heitere Festival, Zofingen, Switzerland / 2003) (2:52)
8. Something ‘Bout You Baby I Like (Live At Heitere Festival, Zofingen, Switzerland / 2003) (2:20)
9. Don’t Waste My Time (Live At Heitere Festival, Zofingen, Switzerland / 2003) (5:27)
10. Forty Five Hundred Times (Live At Heitere Festival, Zofingen, Switzerland / 2003) (4:52)
11. Rain (Live At Heitere Festival, Zofingen, Switzerland / 2003) (6:05)
12. All Stand Up (Never Say Never) (Live At Heitere Festival, Zofingen, Switzerland / 2003) (4:06)
13. Solid Gold (Live At Heitere Festival, Zofingen, Switzerland / 2003) (4:46)
14. Heavy Traffic (Live At Heitere Festival, Zofingen, Switzerland / 2003) (4:10)
15. Creepin’ Up On You (Live At Heitere Festival, Zofingen, Switzerland / 2003) (5:08)

CD3:

1. Mystery Medley (Live At Heitere Festival, Zofingen, Switzerland / 2003) (11:58)
2. Gerdundula (Live At Heitere Festival, Zofingen, Switzerland / 2003) (5:50)
3. Big Fat Mama (Live At Heitere Festival, Zofingen, Switzerland / 2003) (5:07)
4. Roll Over Lay Down (Live At Heitere Festival, Zofingen, Switzerland / 2003) (6:27)
5. Down Down (Live At Heitere Festival, Zofingen, Switzerland / 2003) (5:27)
6. Whatever You Want (Live At Heitere Festival, Zofingen, Switzerland / 2003) (5:30)
7. Rockin’ All Over The World (Live At Heitere Festival, Zofingen, Switzerland / 2003) (6:37)
8. Junior’s Wailing (Live At Heitere Festival, Zofingen, Switzerland / 2003) (2:18)
9. Encore Medley (Live At Heitere Festival, Zofingen, Switzerland / 2003) (7:14)


Destaque

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