sábado, 1 de junho de 2024

Review: Nazareth - Exercices (1972)

 


Tudo bem, joguem pedra, mas me deixem falar antes. Este disco não teve o sucesso que teriam outros discaços da banda, mas o segundo álbum dos escoceses é uma pérola e tanto.  E a surpresa para a época recai justamente no fato deste trabalho ser guiado pela pegada acústica, diferente do hard a la Led Zeppelin da estréia lançada em 1971, do matador Hair of the Dog (1975) e do clássico Razamanaz (1973). A textura sonora aqui é forte, mas calcada nas cordas sem eletricidade.

E as surpresas são muitas, como os arranjos orquestrados e com violões de 12 cordas acompanhando em “I Will Not Be Led”, canções dançantes como “Cat’s Eye, Apple Pie” e uma versão light (?) de “Woke Up This Morning” , que mais adiante ganharia a sua versão definitiva e mais pesada em Razamanaz. Este é um disco que mostra o quanto o Nazareth estava entrosado e sem medo de se arriscar em novas frentes. Pete Agnew (baixo fantástico e guitarra acústica) e Manny Charlton (guitarras, a popular 12-string guitar, violões, etc) deitam e rolam para Dan McCafferty soltar a sua rouca e inconfundível voz.   


Exercises é uma coleção de trilhas acústicas com harmonias exuberantes, mas sem perder o DNA pesado do grupo. Por mais que muitos apontem este disco como um equívoco e que a banda havia errado ao decidir mudar o seu estilo entre a estreia e este trabalho, o álbum é um documento da versatilidade dos escoceses.  

Porém, o mundo clamava por trabalhos mais pesados, e para o próximo disco a produção ficou nas mãos do baixista do Deep Purple, Roger Glover, e a banda conseguiu retornar ao estilo que a consagrou com Razamanaz

Pare e escute Exercises do começo ao fim. Ouça “Sad Song” e a emocionante “1692 (Glencoe Massacre)” e descubra um lado da banda que poucos conhecem.  Vai jogar pedra neste disco? E se tiver que escolher uma canção deste maravilhoso trabalho eu ficaria com “Cat’s Eye, Apple Pie”. É divertida e dá o tom do álbum.

Review: Rhapsody – Legendary Tales (1997)

 


O ano era 1997. Esqueça a versão cinematográfica de O Senhor dos Anéis, esqueça o aclamado Game of Thrones e também desconsidere a grande febre de RPG que invadiu o mundo lá pro começo dos anos 2000. Apesar de ser comumente vinculado a diversas dessas coisas, todas são posteriores ao início da grande epopeia do Rhapsody. Estamos falando dos nobres cavaleiros da terra de Algalord, ou dos músicos de Trieste, Itália. E quando juntamos música e Itália na mesma equação, é bastante possível que tenhamos um trabalho muito bem feito de cunho neoclássico. Os italianos sabem bem como lidar com a música. Quando Luca Turilli começou a procurar companheiros que estivessem dispostos a partir numa jornada para reunir a música sinfônica com o heavy metal, nunca pensou que no horizonte glorioso estaria o panteão da vitória do power metal.

Com Legendary Tales, definitivamente, nasce um fenômeno. Aqui, surge o que viria a ser tratado com symphonic power metal ao redor do mundo nos anos seguintes. Com Turilli e Alex Staropolli é criada a melhor junção de orquestração e metal de viés melódica já feita. Goste da banda ou não, é inegável a importância do Rhapsody para a cena em questão e pela difusão do estilo para uma nova gama de fãs. Epopeias, jornadas sangrentas, batalhas gloriosas e o eterno embate entre o bem e o mal não eram novidades no metal, mas nunca haviam sido tratados com a profundidade que foi apresentada na época.

Conheçam a Emerald Sword Saga, ou a Saga da Espada Esmeralda. A Terra de Algalord, coração das Terras Encantadas, encontra-se sobre a ameaça de um antigo mal, o Lorde Negro Akron, munido com o poder do demônio Kron. Ele só pode ser derrotado com a ajuda de uma arma milenar, forjada com o poder dos anjos, a Espada Esmeralda. Apenas aquele com o coração puro poderia alcançar a Espada e derrotar seus inimigos. O Guerreiro do Gelo, um bravo homem do norte, parte em sua jornada ao lado de diversos guerreiros bravos, belas donzelas, magos e sábios, numa luta contra os monstros e criaturas mais horrendas, pelas cidades já destruídas e arrasadas pelo mal. Pode parecer clichê, mas tal história é traduzida nas canções do Rhapsody de uma maneira nunca vista, o que conseguiu cativar fãs de grupos novos e empolgados. 

Legendary Tales, como se tornaria tradição na carreira da banda, é aberto por um prelúdio instrumental operístico, cheio de corais em crescendo. “Ira Tenax” dá espaço a “Warrior of Ice”, a primeira canção, propriamente dita do Rhapsody apresentada ao mundo. Desde o início podemos observar os detalhes que seguiriam todo o CD. Staropolli e Turilli são tremendamente entrosados, é quase absurda a forma como compartilham criatividade. Outro detalhe: Fabio Lione, até então pouco conhecido, já despontava como um dos mais versáteis e habilidosos vocalistas do metal, o que seria comprovado futuramente. “Rage of the Winter” comprova tais fatores, um refrão muito inspirado e cativante, revelando um vocalista capaz de notas altas, porém poderosas, com um carregado sotaque carcamano que não consegue esconder as origens da banda. Até hoje, não consigo entender porque o rótulo de folk nunca foi atribuído ao Rhapsody, afinal, ouvindo “Forest of Unicorns” você consegue escutar a música tradicional européia da Idade Média com muita clareza. Cinzia Rizzo auxilia no estranho porém grudento refrão.

O próximo ponto alto do disco, e um dos maiores da carreira da banda, é “Land of Immortals”, definitivamente a melhor música do disco, com um refrão espetacular, corais e solos enérgicos, contando com um trabalho muito consistente dos músicos. Vale ressaltar que a banda não contava, aqui, com um baixista oficial, e o instrumento foi executado pelo produtor, Sascha Paeth (Heavens Gate, Angra, Avantasia). A bateria, por sua vez, ficava a cargo de Daniele Carbonera, que tem visíveis (ou audíveis) dificuldades em acompanhar o nível dos demais músicos, e pode contar como um ponto fraco do disco. Ele seria substituído pelo incrível Alex Holzwarth no futuro.

Após esse momento, o disco perde um pouco de força, mas continua sólido e oferece ao ouvinte uma experiência completa, capaz, inclusive, de deixá-lo curioso e ansioso pelo que viria no futuro, seja musical ou literariamente. “Echoes of Tragedy” é uma música dramática e densa, enquanto “Legendary Tales”, uma faixa longa, prepara o fã para mais uma tradição da banda: canções épicas e enormes para fechar os álbuns.

A fórmula do Rhapsody vem sendo emulada, replicada e copiada por muitas bandas desde então, inclusive pelos próprios membros em alguns projetos paralelos. Hoje o grupo passa por momentos confusos, mudou de nome, graças a problemas jurídicos e adicionou um intragável prefixo, passando a chamar-se Rhapsody of Fire. Seu fundador e maior compositor, Luca Turilli, saiu  e montou uma banda própria, chamada … Rhapsody, já que ele havia recuperado os direitos pelo nome. Fabio Lione e Alex Holzwarth deixaram a banda nas mãos de Staropolli, que recrutou um novo line-up. Apesar da bagunça, Alex Staropolli, Fabio Lione e companhia continuam sendo alguns dos nomes mais fortes do metal. Legendary Tales pode não ser o melhor registro da banda, mas é um dos pontapés iniciais mais significativos do gênero.




Gay Vaquer – The Mourning of The Muscians – 1973

 

01 – 5-20 (Gay Vaquer)
02 – Peoples blues (Gay Vaquer)
03 – A cybernetic tragedy (Gay Vaquer)
04 – Dimensions (Gay Vaquer)
05 – Awakening in absolute (Gay Vaquer), Elsewhere (Gay Vaquer)
06 – Fantastic realism (Gay Vaquer)
07 – Da capo al fine (Gay Vaquer)

Arranged by Gay Vaquer

Gay Vaquer – acoustic and electrit guitar
Jane Vaquer [Jane Duboc] – vocals
Luiz Eça – acoustic and electric keyboards
Paulo Moura – soprano sax, alto sax, flute
Novelli – amplified acoustic bass
Everaldo Ferreira – drums, percussion
Bill French – drums, percussion

Excelente disco de jazz com toques de rock,blues, psicodelia e música brasileira gravado pelo guitarrista americano Gay Vaquer (depois Jay Vaquer) que tocava com o mestre Raul Seixas em vários shows e gravações.

O disco conta com a sua mulher (na época) Jane Vaquer (depois Jane Duboc) no vocal, que depois foi vocalista do primeiro disco do grupo de rock progressivo Bacamarte e uma carreira solo mais puxada pra MPB de muito sucesso e conta também com a nata do samba jazz da época como Paulo Moura e Luis Eça, mas o som é mais puxado pro jazz tradicional americano e pro Jazz Fusion com exceção da penúltima faixa (Fantastic Realism) que tem esse toque mais brasileiro.

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Preview – A Cybernetic Tragedy

David Garret – Garoto prodígio

 

.Um violinista contemporâneo alemão.
O mais impressionante desse músico é que ele +e jovem, e sua primeira gravação foi aos 14, um verdadeiro menino prodígio.
Seu primeiro violino foi dado pelo seu pai aos 4 anos de idade e aos 10 já tocava com a Filarmônica de Hamburgo(lembrando que na Alemanha, pra tocar em orquestra tem que ser fera, afinal, sabemos dos grandes músicos que a Alemanha revelou no mundo erudito).
Em seus primeiros álbuns ele gravava covers de clássicos da música erudita, a partir do Virtuoso de 2007 já começou a gravar músicas próprias no violino ou versões de clássicos do rock.
Em seu último disco ele voltou às raizes da música erudita.

Aqui alguns discos dele

David Garret -2009 MUSICA&SOM

Virtuoso – 2007 MUSICA&SOM

Encore – 2008 MUSICA&SOM

Rock symphonies – 2011 MUSICA&SOM


Cactus – Cactology (compilação)

 

Essa banda, caro caçador de bandas míticas, é uma das minhas preferidas, das que me fez arrepiar até o último fio de pelo que tenho. No que diz respeito a Rock n’ Roll, a “Cactus” é um malte do puro, sem frescura, triplamente destilado e servido sem gelo, rasgando entranhas… Exagero? Ráh!… baixe e ouça, se menti, teça seu comentário.

O Cactus surgiu em 1969 e, mais uma vez em meus posts, foi formada por músicos da consagrada “Vanilla Fudge”, com Jeff Beck nas guitarras e contava também com o Rod Stewart. A banda passou por algumas reformulações, mas nunca perdeu sua essência blueseira nervosa, com uma pegada Hard, vozes esganiçadas e boogies de altíssima qualidade!

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The Galo Power – Ancient Rise(2011)

 

Começamos em 2007 a nossa jornada em Goiânia. A princípio, éramos uma dupla com violão e meia lua e não tínhamos tanta certeza que era certo continuar, visto que a cena aqui em Goiânia é traiçoeira, pois ao mesmo tempo que muitos querem te ajudar, você acaba descobrindo que é a sua força de vontade juntamente com seus companheiros de banda que te fazem conseguir alguma coisa, o famoso “Do it yourself”.

Em 2011 finalmente lançamos nosso primeiro EP, o “Ancient Rise”, a ‘ascensão antiga’, que de certa forma traduz o que nós da banda passamos a fazer, tocar um estilo não muito próprio dessa nova era musical, som de velho ou, melhor dizendo, clássico. São nos clássicos que nos inspiramos, antes e de agora em diante. Ele foi lançado pela Two Beers Or Not Two Beers, selo independente de Goiânia que lança bandas estritamente do underground e com pouco suporte, o que não quer dizer que são bandas ruins, pelo contrário… muito pelo contrário!

A formação desse disco contava também com a Salma Jordana nos vocais e backing, que já não pertence mais a banda desde agosto do ano passado, mas antes disso, deixou esse legado memorável pra gente com sua linda e forte voz e personalidade.

Esse disco todo foi gravado em mais ou menos 7 horas de gravação ao vivo, depois de uma semana intensa de ensaios para que não houvesse perca de tempo, exceto as faixas “Marry me Mary”, que é uma música que foi gravada apenas com violão e bateria em 2007, ainda na primeira formação, eu (Bruno Gallo) na guitarra e Evandro Galo, meu primo, na bateria, e a faixa “Psychobilly Girl”, que foi gravada no estúdio Novo Mundo no Goiania Noise Festival em 2008.

A mensagem do disco é direta: uma fagulha recente de uma chama que muitos dizem já estar apagada, o Rock Clássico. As composições parecem ser diferenciadas uma da outra em questão de estilo musical, e é verdade, essa é uma marca da The Galo Power, compor naturalmente músicas em estilos diversos, mas que em suma são significados de uma mesma linguagem. As influências são múltiplas, as que posso numerar são Rolling Stones (principalmente na ‘I fell in disgrace’), Grand Funk Railroad (nota-se na ‘Love Beam’), Nazareth, The Who, Ten Years After e até um pouquinho de Ramones.

Formação do disco “Ancient Rise”: Salma Jordana (vocais e backing), Evandro Galo (bateria), Rodolpho Gomes (baixo e backing) e Bruno Gallo (guitarra e vocal)

Track List:

1 – Love Beam

2 – Final Solution

3 – I fell in disgrace

4 – 13th Floor

5 – Who Said

6 – A crazy player for a drunk guitar

7 – Psychobilly Girl

8 – Marry Me Mary

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Baiano e os Novos Caetanos – 1974 (Chico Anysio )

 Baiano e os Novos Caetanos é o nome de um trio musical e humorístico composto pelos humoristas Chico AnysioArnaud Rodrigues e Renato Piau satirizando no título o conjuntoNovos Baianos e o cantor Caetano Veloso.

Nascida nos anos 70 como uma sátira ao tropicalismo, a dupla formada por Baiano e Paulinho Boca de Profeta (personagens de Chico Anísio e Arnauld Rodrigues, respectivamente, no humorístico “Chico City”) trazia em suas canções letras divertidas e engajadas e uminstrumental de primeira, com belos arranjos de violõessanfonas e cavaquinhos, entre outros instrumentos. Clássicos como “Vô Batê Pá Tu“, que fala das delações na ditadura, e “Urubu Tá com Raiva do Boi“, uma crítica à situação econômica do país e ao “milagre econômico brasileiro”, e a bela “Folia de Reis“, fizeram de Baiano & Os Novos Caetanos um nome significativo no universo do samba-rock e da música rural.

Lançaram mais 2 discos, 1 em 1975 e outro em 1984, mas não tão legais e e ricos em sonoridades como esse. Arnaud tem alguns discos bem legais durante os anos 70, principalmente o clássico Murituri de 1974.

Arnaud já havia falecido em 2010, agora foi o Chico (ambos comediantes geniais) que nos deixou em na última sexta feira 26 de março de 2012.

Chico marcou ,minha infância com os programas Chico Anysio Show (onde interpretava o Baiano) e principalmente a Escolinha do Professor Raimundo, bons tempos.

Demorei pra curtir esse disco pra valer, mas quando ouvi com mais atenção no começo desse ano, me viciei, sacadas geniais tirando onda do hippismo e da modo preguiçoso que os baianos falam e tal.

Os arranjos são muito bons, guitarras fuzz em alguns momentos, influência de samba rock, rock rural, forró e até de fado.

Faixas:

01. Vô Batê pá Tu
02. Nega
03. Cidadão da Mata
04. Urubu Tá com Raiva do Boi
05. Aldeia
06. Ciranda
07. Folia de Rei
08. Véio Zuza
09. Selva de Feras
10. Tributo ao Regional
11. Dendalei

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Video: Chico City – 1973


Hermeto Pascoal – Hermeto – 1972

 

Após uma bem sucedida temporada tocando com Airto Moreira nos EUA, onde conheceu e gravou com a lenda do jazz Miles Davis (para quem Hermeto compôs duas músicas: “Little Church” e “Nem um talvez”), Hermeto Pascoal foi convidado, em 1970, pela Buddha Records para gravar este disco, que seria o primeiro solo de sua carreira.

Em seu primeiro disco solo, Hermeto, que já tinha feito parte de quatro excelentes conjuntos instrumentais (Conjunto Som 4, Sambrasa Trio Brazilian Octopus e Quarteto Novo), mostra toda a sua genialidade como compositor, multiinstrumentista e arranjador. São oito músicas da mais alta qualidade e sofisticação, das quais sete são de sua autoria e uma (“Flor de Amor”) de autoria de seu irmão, José Neto.

Além de tocar vários instrumentos, como piano, flauta e escaleta (além dos instrumentos inventados), Hermeto fez todos os arranjos e orquestrações do disco, que contou com a participação de diversos músicos norte-americanos e de alguns brasileiros, como o próprio Airto Moreira (percussão e efeitos) e a vocalista Flora Purim.

Hermeto – cuja musicalidade formou-se tanto na roça como nas feiras de sua terra natal, Lagoa da Canoa, tanto nas rádios onde tocou no Recife e no Rio de Janeiro como nos trios e quartetos de bossa-nova e música instrumental de um modo geral de que participou e foi mentor– é um autodidata, um músico inato de concepção musical sem fronteiras e sem censuras, que só tem um parâmetro: a altíssima qualidade da criação.

Desse modo, não se deve estranhar que seu primeiro disco solo tenha sido gravado nos EUA, onde o mercado para o reconhecimento e a apreciação de uma música mais livre como a de Hermeto Pascoal era, de fato, maior nessa época.

Nota-se neste seu primeiro álbum uma sonoridade marcadamente jazzística, com harmonias extremamente belas e complexas, divisões sutis e uso de timbres que já vinham sendo experimentados no fusion-jazz. Mas muito além do jazz propriamente dito, a música de Hermeto é marcada sobretudo pela invenção e pela liberdade (também muito presentes no jazz como gênero e como filosofia musical), da qual ele abusaria ainda mais em seus discos posteriores, criando uma música nunca antes ouvida, tanto pela elaboração quanto pela exuberância.

Música que impressionou e continua impressionando músicos, instrumentistas e críticos musicais do mundo inteiro, que vêem em Hermeto Pascoal um autêntico gênio, com sua criatividade caudalosa, seu incrível virtuosismo autodidata e todas as suas excentricidades musicais.

(Denisson Ventura)

Hermeto 1970
Buddah Records
MCD-6006
Faixas
1 Coalhada (Yogurt)
(Hermeto Pascoal)
2 Hermeto
(Hermeto Pascoal)
3 Guizos (Bells)
(Hermeto Pascoal)
4 Flor do amor (The love flower)
(José Neto)
5 Alicate (Pliers)
(Hermeto Pascoal)
6 Velório (Mourning)
(Hermeto Pascoal)
7 As Marianas
(Hermeto Pascoal)
8 Fabiola

Músicos

Joe Farrell, Jerry Dodgion, Arthur Clarke, Hubert Laws, Maurice Smith, Harold Jones, Leon Cohen, Jerome Richardson – woodwinds
Garnet Brown, Wayne Andre, Jack Jeffers, Richard Hixson – trombones
Thad Jones, Joe Newman, Gene Young, Ernie Royal, Melvin Davis – trompetes
Don Butterfield – tuba
Ron Carter – baixo
Airto Moreira – percussão, bateria
Flora Purim – vocal

Só falo uma coisa:
Música livre e excelente.
Pequena Amostra:
 Pliers – (Alicate)

Em 01/06/1985: A-ha lança nos EUA o álbum Hunting High and Low

Em 01/06/1985: A-ha lança nos EUA o
álbum Hunting High and Low
Hunting High and Low é o primeiro álbum de estúdio da banda new wave norueguesa a-ha, lançado em 1 de junho de 1985 nos Estados Unidos e 28 de outubro de 1985 no Reino Unido pela Warner Bros. Records. O álbum foi um enorme sucesso comercial, alcançando altas posições nas paradas mundiais e chegando ao número 15 na Billboard 200 dos Estados Unidos. O álbum foi gravado no
Eel Pie Studios em Twickenham, Londres, e produzido por Tony Mansfield, John Ratcliff e Alan Tarney.Ao todo, cinco singles do álbum foram lançados, embora nem todos tenham sido lançados internacionalmente: " Take On Me ", " Love Is Reason ", " The Sun Always Shines on TV ", " Train of Thought " e " Hunting High and Low". ". O grupo foi indicado para Melhor Novo Artista no Grammy Awards em 1986, tornando o A-ha a primeira banda norueguesa a ser indicada ao Grammy. Como parte do relançamento de seus dois primeiros álbuns, Hunting High and Low foi expandido e remasterizado em 2010. O álbum também foi incluído no livro 1001 Albums You Must Hear Before You Die. O álbum vendeu mais de dez milhões de cópias em todo o mundo.
Lista de faixas:
Todas as faixas são escritas por
Pål Waaktaar.
Lado um:
1. "Take On Me": 3:48
2. "Train of Thought": 4:14
3. "Hunting High and Low": 3:45
4. "The Blue Sky": 2:36
5. "Living a Boy's Adventure Tale": 5:00
Lado dois:
1. "The Sun Always Shines on T.V.":5:08
2. "And You Tell Me": 1:51
3. "Love Is Reason"; 3:04
4. "I Dream Myself Alive": 3:06
5. "Here I Stand and Face the Rain": 4:30.
Pessoal:
Morten Harket - vocais principais e de apoio
Magne Furuholmen - teclados, programação
de baixo, backing vocals
Pål Waaktaar - guitarras, programação de bateria, backing vocals
Claire Jarvis - oboé (faixa 5)
Bobby Hata - masterização
John Ratcliff - produção, remixagem,
teclados e backing vocals (faixa
Alan Tarney - produção (faixas 1, 6)
Tony Mansfield - produção (faixas 2–5, 7, 9, 10)
Jeffrey Kent Ayeroff - direção de arte, design
Neill King - engenharia
Jeri McManus - direção de arte, design de capa, design
Bob Ludwig - masterização
Just Loomis - fotografia.

 



Em 01/06/1982: The Rolling Stones lança o álbum Still Life

Em 01/06/1982: The Rolling Stones lança o álbum Still Life
Still Life (American Concert 1981) é um álbum ao vivo da banda de rock inglesa The Rolling Stones, lançado em 1º de junho de 1982.
Gravado durante a turnê americana em 1981, foi lançado a tempo de sua turnê europeia de 1982. A capa é uma pintura do artista japonês Kazuhide Yamazaki, cujo trabalho inspirou o design do palco da turnê.
O álbum foi precedido pelo lançamento de uma versão cover de " Going to a Go-Go " dos Miracles, que se tornou um hit Top 30 no Reino Unido e nos Estados Unidos; o single seguinte, " Time Is on My Side ", alcançou a parte inferior da parada do Reino Unido.
Still Life foi sucesso comercial, alcançando o número 4 na parada de álbuns do Reino Unido e o número 5 nos EUA, e se tornando platina nos Estados Unidos e Canadá, bem como ouro no Reino Unido, mas não foi bem recebido pela crítica, advertido por soando muito liso e sem as arestas esperadas em uma performance dos Rolling Stones. Em 1998, Still Life foi remasterizado e.reeditado pela Virgin Records, e novamente em 2010 pela Universal Music. Foi lançado em SHM-SACD em 2011 pela Universal Music Japan.
Lista de faixas:
Todas as faixas foram escritas por
Mick Jagger e Keith Richards.
Lado um
1. "Intro: Take the 'A' Train": 0:27
2. "Under My Thumb": 4:18
3. "Let's Spend the Night Together": 3:51
4. "Shattered": 4:11
5. "Twenty Flight Rock": 1:48
6. "Going to a Go-Go": 3:21
Lado dois
1. "Let Me Go" 3:37
2. "Time Is on My Side": 3:39
3. "Just My Imagination
(Running Away with Me)": 5:23
4. "Start Me Up": 4:21
5. "(I Can't Get No) Satisfaction": 4:24
6. "Outro: Star Spangled Banner": 0:48.
Pessoal:
Mick Jagger - vocal principal , guitarra
Keith Richards - guitarra, vocais de apoio
Ronnie Wood - guitarra, vocais de apoio
Bill Wyman - baixo
Charlie Watts - bateria
Pessoal adicional
Ian McLagan - teclados
Ian Stewart - piano
Ernie Watts - saxofone.

 



Destaque

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