terça-feira, 4 de outubro de 2022

Artistas de Rock Progressivo Italiano

 

Errata Corrige

Errata Corrige foi um grupo italiano de rock progressivo ativo nos anos 1970.

História

Álbum muito raro, lançado privadamente, Siegfried, il drago e altre storie foi o primeiro e único disco desse grupo de Turim, ativo desde 1974 e que tinha anteriormente gravado duas fitas cassetes e algumas músicas lançadas em CD apenas no início dos anos 1990.

O grupo começou com uma formação em três e sem nome, se tornando depois um quarteto e tomando o nome de Errata Corrige a partir do ingresso de Mike Abate no lugar do precedente guitarrista Cardellino. Dois demos, intitulados Da mago a musicista e Saturday il cavaliere foram realizados pela primeira formação.

O LP foi lançado em 1976 com letras de inspiração fantásticas e atmosferas sonhadoras em chave soft-prog não longínguas do primeiro álbum do Celeste e do Pierrot Lunaire. Todavia, os arranjos e as mudanças de ritmo mais complexos tornaram o disco agradável e original. Os músicos tocam um grande número de instrumentos com um bom nível técnico e o resultado é absolutamente positivo.

O CD Mappamondo contém as primeiras gravações de 1974, junto a outras mais comerciais datadas de 1977. A qualidade é variada. As cinco músicas de 1974 são as mais interessantes, ainda que algumas não estejam totalmente completas. As outras quatro canções são de 1977, com uma renovada formação na qual Abate e Cimino são coadjuvados por Arturo Vitale, ex-Arti & Mestieri, no sax, Paolo Franchini, no baixo, e Giorgio Diaferia, ex-Esagono, na bateria. O som é mais próximo ao jazz-rock ou até mesmo ao funky, como em American Dream.

Após a dissolução da banda, Marco Cimino tocou com o Arti & Mestieri, Esagono, Venegoni & Co. e o grupo folk piemontês La Ciapa Rusa, além de ter aparecido no CD da reunião do Arti & Mestieri, intitulado Murales. Cimino foi um dos fundadores da etiqueta turinesa de inspiração jazz chamada Mu.

Formação

  • Mike Abate (guitarra, voz)
  • Marco Cimino (flauta, teclado, celo)
  • Gianni Cremona (baixo, voz)
  • Guido Giovine (bateria, voz)

Discografia

LP

  • 1976 - Siegfried, il drago e altre storie, EC (G7 01)

CD

  • 1990 - Siegfried, il drago e altre storie, Vinyl Magic (VM 011) reedição do disco de 1976 com uma música adicional.
  • 1992 - Mappamondo Mellow (MMP 117) Gravações de 1974 e 1977






Faixas principais

Álbuns

segunda-feira, 3 de outubro de 2022

NOS BATIDORES DO ROCK PORTUGUÊS


HISTÓRIA DA REVISTA "ROCK EM PORTUGAL"

A revista "Rock em Portugal" (REP) foi a única revista que se dedicou ao fenómeno do Rock português, antes do "boom" acontecido nos anos 80 de século XX.
Começou a sua edição em Janeiro de 1978, ao preço de 15$00 e com uma tiragem de 10.000 exemplares ( na foto pode ver-se a reprodução da capa do número 1).
O seu director era António José, antigo músico do grupo FBI e , na época , proprietário de uma agência de espectáculos de bandas Rock. O chefe de redacção era o jornalista António Duarte que seria o autor do livro "A Arte Eléctrica De Ser Português- 25 Anos De Rock'N'Portugal", editado no início dos anos 80 e hoje completamente esgotado. António Duarte seria, mais tarde o mentor do projecto musical D.W.Arte que se apresentou por várias vezes ao vivo no Rock Rendez Vous , onde fazia furor pelas suas "performances" que misturavam encenações com música electrónica.
A revista apresentava um formato A5 , com um papel de fraca qualidade.
Algumas das secções da revista eram: "Feedback", onde se contavam pequenas histórias de bandas portuguesas, "Notícias do Pequeno Mundo" , que, como o nome indica, se dedicava a explicar aos leitores as novidades relacionadas com as bandas. Além destas secções habituais havia , ainda, entrevistas com as bandas mais "up- to date". As entrevistas incidiam em nomes como Os Plutónicos, Arte & Ofício, Tantra, Os Faíscas, Aqui D'El Rock, Ananga Ranga, Hosanna, Perspectiva, José Cid, Pesquisa, António Victorino de Almeida, etc.
"Frescas & Boas" era outras das secções da revista que informava os leitores sobre as últimas notícias relacionadas com o fenómeno do Rock português. A secção "Ao Vivo" dava conta dos concertos das bandas um pouco por todo o país. É curioso que , nesta época, as grandes bandas portuguesas tocavam em variadas localidades, sobretudo em Festas e Bailes de Finalistas de Liceus.
A revista contou com vários colaboradores ao longo da sua existência, tais como António Sérgio, Hermínio Clemente ( repórter fotográfico), João Filipe Barbosa, Miguel C. Monteiro (de quem era publicada uma banda desenhada sobre um "Rocker" intitulada "Quico"), Picâpe Roque ( o homem da secção "Discocrítica", onde eram analisados à lupa os lançamentos discográficos mais recentes). Para além da participação destes havia , também, a colaboração de diversos leitores da revista que enviavam as suas crónicas sobre concertos a que tinham assistido. O autor destas linhas viu publicado no número 11 da revista a sua crónica sobre o concerto dos Hosanna no Sabugal.
Devido à falta de apoios de qualquer espécie (apenas alguma publicidade a discos ou a instrumentos musicais a mantinha de pé) a revista não foi saindo com a periodicidade mensal inicialmente prevista e começou a atrasar a sua publicação (por vezes o número que saía referia-se a um período de três meses). No entanto a tiragem inicial de 10.000 exemplares manteve-se até ao seu final.
"Os Mais 77" e "Os Mais 78" eram uma espécie de "prémio" atribuído pela REP aos discos mais representativos da corrente Rock portuguesa. Grupos como os Arte & Ofício, Tantra , Perspectiva , Psico e Beatnicks foram contemplados com o "prémio".
Na secção "Os Poetas Rock" eram publicados poemas de bandas portuguesas e até alguns poemas enviados por leitores que mantivessem uma linha coerente com o fenómeno Rock.
Havia , até, uma secção chamada "Um Pouco de História..." onde eram publicadas biografias de bandas já extintas, mas que tinham sido fundamentais para a divulgação do Rock em Portugal.
"Pizzicato" era a secção dedicada ao correio dos leitores que merecia resposta por parte dos responsáveis da revista.
Na parte final da sua existência a revista começou a ter uma secção intitulada "Pé Na Tábua" que se dedicava ao automobilismo. Segundo foi explicado pelos responsáveis da revista havia muitos leitores que se interessavam por este assunto. O responsável por esta secção extra-musical era Paulo da Cruz Sabino.
A REP chegou a organizar Festivais com a participação de diversas bandas, um pouco à semelhança do que fez a revista "Música & Som".
Na parte final da sua existência a REP começou a ter menos páginas e menos secções e devido à crise que a assolou terminou a sua publicação em Maio de 1979, no número 11.
Passado um ano surgiria em Portugal o "boom" do Rock português através de nomes como Rui Veloso, UHF e GNR. A revista REP foi a uma antecipação a esse fenómeno. Quando muitos portugueses descobriram que se fazia Rock em Portugal, devido à "mediatização" do fenómeno, já a REP tinha feito muito pela divulgação do mesmo.
A revista "Rock em Portugal" (REP) foi a única revista que se dedicou ao fenómeno do Rock português, antes do "boom" acontecido nos anos 80 de século XX.
Começou a sua edição em Janeiro de 1978, ao preço de 15$00 e com uma tiragem de 10.000 exemplares ( na foto pode ver-se a reprodução da capa do número 1).
O seu director era António José, antigo músico do grupo FBI e , na época , proprietário de uma agência de espectáculos de bandas Rock. O chefe de redacção era o jornalista António Duarte que seria o autor do livro "A Arte Eléctrica De Ser Português- 25 Anos De Rock'N'Portugal", editado no início dos anos 80 e hoje completamente esgotado. António Duarte seria, mais tarde o mentor do projecto musical D.W.Arte que se apresentou por várias vezes ao vivo no Rock Rendez Vous , onde fazia furor pelas suas "performances" que misturavam encenações com música electrónica.
A revista apresentava um formato A5 , com um papel de fraca qualidade.
Algumas das secções da revista eram: "Feedback", onde se contavam pequenas histórias de bandas portuguesas, "Notícias do Pequeno Mundo" , que, como o nome indica, se dedicava a explicar aos leitores as novidades relacionadas com as bandas. Além destas secções habituais havia , ainda, entrevistas com as bandas mais "up- to date". As entrevistas incidiam em nomes como Os Plutónicos, Arte & Ofício, Tantra, Os Faíscas, Aqui D'El Rock, Ananga Ranga, Hosanna, Perspectiva, José Cid, Pesquisa, António Victorino de Almeida, etc.
"Frescas & Boas" era outras das secções da revista que informava os leitores sobre as últimas notícias relacionadas com o fenómeno do Rock português. A secção "Ao Vivo" dava conta dos concertos das bandas um pouco por todo o país. É curioso que , nesta época, as grandes bandas portuguesas tocavam em variadas localidades, sobretudo em Festas e Bailes de Finalistas de Liceus.
A revista contou com vários colaboradores ao longo da sua existência, tais como António Sérgio, Hermínio Clemente ( repórter fotográfico), João Filipe Barbosa, Miguel C. Monteiro (de quem era publicada uma banda desenhada sobre um "Rocker" intitulada "Quico"), Picâpe Roque ( o homem da secção "Discocrítica", onde eram analisados à lupa os lançamentos discográficos mais recentes). Para além da participação destes havia , também, a colaboração de diversos leitores da revista que enviavam as suas crónicas sobre concertos a que tinham assistido. O autor destas linhas viu publicado no número 11 da revista a sua crónica sobre o concerto dos Hosanna no Sabugal.
Devido à falta de apoios de qualquer espécie (apenas alguma publicidade a discos ou a instrumentos musicais a mantinha de pé) a revista não foi saindo com a periodicidade mensal inicialmente prevista e começou a atrasar a sua publicação (por vezes o número que saía referia-se a um período de três meses). No entanto a tiragem inicial de 10.000 exemplares manteve-se até ao seu final.
"Os Mais 77" e "Os Mais 78" eram uma espécie de "prémio" atribuído pela REP aos discos mais representativos da corrente Rock portuguesa. Grupos como os Arte & Ofício, Tantra , Perspectiva , Psico e Beatnicks foram contemplados com o "prémio".
Na secção "Os Poetas Rock" eram publicados poemas de bandas portuguesas e até alguns poemas enviados por leitores que mantivessem uma linha coerente com o fenómeno Rock.
Havia , até, uma secção chamada "Um Pouco de História..." onde eram publicadas biografias de bandas já extintas, mas que tinham sido fundamentais para a divulgação do Rock em Portugal.
"Pizzicato" era a secção dedicada ao correio dos leitores que merecia resposta por parte dos responsáveis da revista.
Na parte final da sua existência a revista começou a ter uma secção intitulada "Pé Na Tábua" que se dedicava ao automobilismo. Segundo foi explicado pelos responsáveis da revista havia muitos leitores que se interessavam por este assunto. O responsável por esta secção extra-musical era Paulo da Cruz Sabino.
A REP chegou a organizar Festivais com a participação de diversas bandas, um pouco à semelhança do que fez a revista "Música & Som".
Na parte final da sua existência a REP começou a ter menos páginas e menos secções e devido à crise que a assolou terminou a sua publicação em Maio de 1979, no número 11.

Passado um ano surgiria em Portugal o "boom" do Rock português através de nomes como Rui Veloso, UHF e GNR. A revista REP foi a uma antecipação a esse fenómeno. Quando muitos portugueses descobriram que se fazia Rock em Portugal, devido à "mediatização" do fenómeno, já a REP tinha feito muito pela divulgação do mesmo. 

SYRO x POLO NANDEZ - SIN PERDÓN


 

No supe como hacer para evitar tu adios

Quizá se había muerto lo que unía a los dos, me quitas la voz

 

Eu conto os dias desde que te foste embora

Escondo num sorriso que o coração chora

Enquanto se afoga

 

A mi me duele tanto, no sabes cuanto

Y me abandonaste sin pedir perdón, sin perdón

E eu quero-te tanto, nem sabes o quanto

E assim me deixaste sem pedir perdão, sem perdão

 

Cambiaste mis palabras por silencios

Pusiste nuestros cuerpos bajo cero

E a sina de que tudo me lembra de ti

Porque é que tinha de haver um fim?

 

Mas voa, voa, voa

Vuela vuela

 

A mi me duele tanto, no sabes cuanto

Y me abandonaste sin pedir perdón, sin perdón

E eu quero-te tanto, nem sabes o quanto

E assim me deixaste sem pedir perdão, sem perdão

 

Y aunque ya no puedo verte más me matan tus recuerdos

Ami me quema por dentro

Yo te grito en silencio

 

E mesmo que digas que nada faltava e que era para sempre

 

Ainda me dói tanto, nem sabes o quanto

Y me abandonaste sin pedir perdón, sin perdón

Eu quero-te tanto, nem sabes o quanto

E assim me deixaste sem pedir perdão, sem perdão

 

WAZE ft. EDGAR DOMINGOS - ÚLTIMA VEZ


 

Será que te amei ou me habituei a dizer que te amo

Provavelmente deixei que isto andasse mais do que devia

Já se passaram meses mas eu sinto falta de um mano a mano

Mas do vale certezas quando ao fim do dia o coração não confia

Dói saber que fizemos amor pelo última vez sem saber que era a última vez

Dói saber que fizemos amor pela última vez sem saber que era a última vez

Se eu soubesse tinha sido tão diferente sido mais intenso

Quebrar o silêncio

Rotunda do teu corpo juro entrei sempre por dentro

E quando sai também não fiquei a perder

Eu disse aos meus amigos

Que eu não ia pensar mais em ti yeah

Mas na verdade eu sei que menti yeah

Tu és a mistura de rabo com brain

Eu sou a mistura de money com fame

Não deixo os meus g’s tocarem no teu name

Era só uma noite mas apaixonei-me

 

Diz porque é que tem de ser assim bae

Passo tantas noites sem dormir yeah

A tentar lembrar porque é que foste

E se a última noite tinha de ser a Última Vez

 

Não foi só sexo mesmo longe eu tenho saudades tuas

Então para de falar das minhas opções

Tu puseste um coração partido a fazer flexões

Para acabares com a net ligada a forçar conexões

Não tem nexo hoje

Com quem eu desabafava virou o meu desabafo

À noite falo com as estrelas para respeitar o teu espaço

Eu deixava o corpo delas para sentir o teu abraço

E os teus gemidos viraram gritos é só conflitos eu não tou bem

Lembranças do crib comigo a despir-te voltar a sentir-te babe isso era insane

À pala do vício já nem o físico chega para a cura desse meu brain yeah

 

Diz porque é que tem de ser assim bae

Passo tantas noites sem dormir yeah

A tentar lembrar porque é que foste

E se a última noite tinha de ser a Última Vez

 

Destaque

Denominação de Origem VA. A Grande Marcha do Pop-Rock Aragón, 1980-1995 - 12 CDs Promo Diario Heraldo De Aragón

  Bom, no final sempre chega a hora, e essa coleção de músicas aragonesas desde o início do blog há quase quatro anos, eu queria apresentá-l...