terça-feira, 4 de outubro de 2022

Relatório Mantra: recuperando o tesouro musical das falésias do rock andaluz

 

Recuperando o tesouro musical do Mantra das falésias do rock andaluz do final dos anos 70

mantra_discoHoje temos que dar uma olhada nos corredores esquecidos do rock com raízes andaluzas que motivaram tanta criatividade em vários grupos musicais do belo sul da Espanha na segunda metade dos anos 70. Mais especificamente, a passagem do MANTRA, banda que surgiu na cidade de Puerto Real em Cádiz em 1977 sob a iniciativa conjunta do guitarrista Juan Ahumada, do baixista Kiko Fernández e do baterista Tato Macías: sendo de Sanlúcar, Los Barrios e Puerto Real respectivamente, o destino os fez coincidir em um só lugar e momento ideal para criar suas primeiras idéias musicais sob o ideal do rock progressivo no estilo típico andaluz. Pouco depois, outro guitarrista chamado Tito Alcedo, natural de Barbate, juntou-se ao grupo nascente; Já temos o MANTRA como uma entidade bem definida. Nos primeiros concertos, o quarteto original da banda dividiu a conta com várias bandas heróicas da vanguarda do rock espanhol como CAI e AZAHAR, e o quinteto definitivo consolidou-se com a entrada do tecladista californiano José Manuel Portela. Com um material prolixo em musicalidades ricas e cativantes que a banda foi compondo ao longo de um ano, o MANTRA gravou uma demo nas dependências de seus ilustres conterrâneos do CAI. É uma injustiça do destino que MANTRA não tenha conseguido finalizar um contrato de gravação durante a curta turnê de Madri que ele fez com a demo debaixo do braço; essa situação de indiferença (ou interesse insuficiente) levou o grupo à desmotivação e posterior desintegração. essa situação de indiferença (ou interesse insuficiente) levou o grupo à desmotivação e posterior desintegração. essa situação de indiferença (ou interesse insuficiente) levou o grupo à desmotivação e posterior desintegração. Mas... nada dura para sempre, nem mesmo nada, e é por isso que podemos sorrir de orelha a orelha nessa demo do MANTRA graças à iniciativa que a Associação Cultural de Rock Árabe teve em 2011 de editá-la fisicamente com o nome da banda . mesmo.

Vamos rever a música em questão. Os primeiros 5 ¼ minutos deste testemunho musical são ocupados por 'Sanlúcar', uma peça graciosa e colorida cuja sequência de motivos e atmosferas cambiantes é desenhada com fluidez inspirada e dinamismo ostensivo; em todo caso, há um motivo central que se destaca como o centro nevrálgico de todas as variantes que devem ser desenvolvidas dentro dos limites do tema. Há um interlúdio magistral onde guitarra e sintetizador se envolvem em um duelo eletrizante antes que o motivo central retorne brevemente para a coda. Em seguida, segue 'Bajo La Sombra De Un Ciprés', uma faixa mais explicitamente intensa que faz bom uso de seus 9 ½ minutos de duração: a mistura de sinfonismo estilo CAMEL e jazz-rock estilo RETURN TO FOREVER funciona maravilhosamente para elaborar e completar os fluxos melódicos árabes e vesti-los com um toque elegante de psicodelia progressiva. Há um momento em que Portela cria um solo de sintetizador vibrante que dá o tom para o solo de guitarra que se segue logo depois e, de fato, a Portela é a pedra angular da base harmônica que sustenta consistentemente o desenvolvimento da peça. Falando em Portela, precisamente ele assume o canto na música seguinte, 'Acantilado', que se estrutura sob a influência do primeiro álbum do CAI (“Más Allá DeNuestras Mentes Diminutas”), embora também tenha afinidades com outras bandas progressivas hispânicas. expressividade robusta como MEZQUITA e BLOQUE. 'Arco Iris' repete o mesmo esquema de trabalho,

'Sacromonte' e 'Mantra', os antepenúltimos e últimos temas deste documento histórico, são também os mais longos, ambos com pouco mais de 11 minutos. 'Sacromonte' começa com um misterioso cenário cósmico um tanto Floydiano em um prólogo que dura 4 ½ minutos, após o qual se abre uma ágil jam central, que se acomoda confortavelmente entre o árabe e o flamengo (muito CAI, diga-se de passagem). Em algum momento, o grupo faz uma variação impetuosa, aumentando a intensidade da batida na jam para que o protagonismo, antes exclusivo do violão, seja dividido entre o sintetizador e o violão. 'Mantra', em comparação, exibe uma elaboração melódica mais ambiciosa. Começa com um motivo lento e reflexivo onde a banda explora sua faceta mais sutil, depois deriva para uma passagem curta e francamente extrovertida que estabelece uma espécie de clímax. Então, após uma ponte baseada em camadas etéreas de teclado, surge um segundo clímax de rock onde a maquinaria sonora da banda opera a todo vapor. A coda retoma brevemente o primeiro motivo, completando assim o círculo multitemático.

Tudo isso nos ofereceu o documento resgatado por Arabiand que acabamos de rever aqui: mesmo que seja tarde demais, é melhor do que nunca, e qualquer momento é, afinal, um bom momento para resgatar e valorizar o legado andaluz progressivo do MANTRA . Viva o sul da Espanha para todo o sempre!


- Amostras de 'Mantra':

Sanlúcar:

Mantra:

BIOGRAFIA DE Mazgani


 

Mazgani

Shahryar Mazgani (Irão1974), é um escritor de canções, cantor e guitarrista, natural do Irão, mas radicado em Portugal, desde a Revolução Iraniana de 1979. A sua família veio para Portugal como refugiada, porque eram bahá'ís que eram perseguidos pelo novo regime fundamentalista de Ruhollah Khomeini.[1]

Em 2005, Mazgani foi considerado pela revista Francesa "Les Inrockuptibles" como um dos melhores 20 novos artistas Europeus, ainda antes da edição do seu primeiro álbum. O seu álbum de estreia Song of the New Heart editado em 2007, contém 13 temas. Um deles, Somewhere Beneath This Sky, ganhou o terceiro prémio do International Songwriting Competition de Nashville, categoria "AAA"[2]. O júri era composto Tom WaitsRobert Smith, e outros notáveis da música alternativa.

Em 2009, Mazgani editou um novo EP, Tell the People, produzido com Pedro Gonçalves (Dead Combo), seguido em 2010 pelo seu segundo LP Song of Distance.[3]

Também em 2010, compôs a música da peça "O Sr. Puntila e o seu criado Matti" de Bertolt Brecht, adaptação portuguesa de João Lourenço para o Teatro Aberto, da peça original de Brecht intitulada Mr. Puntila and his man Matti.

Em Abril de 2013 foi lançado o seu novo disco, Common Ground, produzido por John Parish - com a colaboração de Mick Harvey (Nick Cave & The Bad Seeds), integralmente gravado e misturado em Bristol (Inglaterra).[4]

Lifeboat é o nome do novo trabalho discográfico do cantor, editado a 13 de Abril de 2015 e inclui reinterpretações de temas de PJ HarveyElvis PresleyCole PorterLee Hazelwood, entre outros.

Membros acompanhantes(2015)

Discografia

Álbuns

EP's


Recordando Clássicos: The Divine Wings Of Tragedy por Symphony X


 

Que tal camaradas? nesta edição vamos tocar um pouco sobre o tema da banda Symphony X , com aquele que, segundo seus fãs, é ou seria o melhor de todos os álbuns que a banda lançou até hoje… concorda? bem… aqui vamos deixar-vos um post dedicado especialmente ao álbum!

The Divine Wings of Tragedy  é o terceiro álbum oficial da banda de metal progressivo Symphony X lançado em 1997; Em 2002 foi lançada uma edição especial deste álbum em formato digipak com entrevista com os membros da banda e conteúdo extra.

Em 2005, The Divine Wings of Tragedy foi classificado no número 433 no livro da revista Rock Hard dos 500 Maiores Álbuns de Rock & Metal de Todos os Tempos.


A faixa-título do álbum contém trechos de Mass in B Minor de Johann Sebastian Bach (1749) e The Planets de Gustav Holst (1914–16). Seu tema lírico foi inspirado em Paradise Lost (1667) e Paradise Regained (1671), de John Milton, e também inclui uma referência ao poema épico Inferno de Dante Alighieri, do século XIV.

A introdução de "The Witching Hour" cita a Sonata para Piano No. 1 em Dó Maior, K 279 (1774) de Wolfgang Amadeus Mozart.

 

Tracklist:

01. “Of Sins and Shadows” – 4:58
02. “Sea of ​​Lies” – 4:18
03. “Out of the Ashes” – 3:39
04. “The Accolade” – 9:51
05. “ Faraó” – 5:30
06. “The Eyes of Medusa” – 5:27
07. “The Witching Hour” – 4:15
08. “The Divine Wings of Tragedy” – 20:41
09. “Candlelight Fantasia” – 6 :45


Para muitos fãs e amantes da música e do progressivo, este é um dos melhores trabalhos do Symphony X, sendo também aquele que serviu para marcar a direção em que se deve trabalhar e explorar o progressivo.

Falando em tecnicidade, a instrumentação neste disco está além de classe mundial. Cada membro consegue destacar suas habilidades no referido instrumento dominante. Riffs que vão enlouquecer, vocais de Allen mais poderosos do que nunca, teclados atmosféricos no mais puro estilo neoclássico e um baixo mais que sensacional... sem falar na bateria, poderosa como sempre.

 

Banda

  • Russell Allen - cantor
  • Miguel Romeu – guitarra
  • Michael Pinnella – teclados
  • Jason Rullo – bateria
  • Thomas Miller – Baixo

DE RECORTES & RETALHOS

 

Jornal Publico - Wallflowers-Gillian Welch / Nuno Ferreira 1996

POEMAS CANTADOS DE SÉRGIO GODINHO

Etelvina

Sérgio Godinho

 

Etelvina com seis meses já se tinha de pé

Foi deixada num cinema depois da matinée

Com um recado na lapela que dizia assim

''Quem tomar conta de mim

Quem tomar conta de mim

Saiba que fui vacinada

Saiba que sou malcriada''


Etelvina com dezasseis anos já conhecia

Todos os reformatórios da terra onde vivia

Entregaram-na a uma velha que ralhava assim

''Ai menina sem juízo

Nem mereces um sorriso

Vais acabar num bueiro

Sem futuro nem dinheiro''


"Eu durmo sozinha à noite

Vou dormir à beira rio à noite, à noite

Acocorada com o frio à noite, à noite"


Etelvina era da rua como outros são do campo

Sua cama era um caixote sem paredes nem tampo

Sua janela uma ponte que dizia assim

''Dentro das minhas cidades

Já não sei quem é ladrão

Se um que anda fora de grades

Se outro que está na prisão ''


Etelvina só gostava era de andar pela cidade

A semear desacatos e a colher tempestades

A meter-se cos ricaços, a dizer assim:

"Você que passa de carro

''Ferre aqui a ver se eu deixo

Venha cá que eu já o agarro

Dou-lhe um pontapé no queixo''


"Eu durmo sozinha à noite

Vou dormir à beira rio à noite, à noite

Acocorada com o frio à noite, à noite"


Etelvina já cansada de viver sem ninguém

A não ser de vez em quando amores de vai e vem

Pôs um anúncio no jornal que dizia assim:

''Mulher desembaraçada

Quer viver com alma irmã

De quem não seja criada

De quem não seja mamã''


Etelvina já sabia que não ia encontrar

Nem um príncipe encantado, nem um lobo do mar

Só alguém com quem pudesse dizer assim:

''O amor já não é cego

Abre os olhinhos à gente

Faz lutar com mais apego

A quem quer vida diferente''


O seu homem encontro-o à noite

A dormir à beira rio, à noite, à noite

Acocorado com frio à noite, à noite


Eu Contigo

Sérgio Godinho

 

Eu, contigo

eu consigo

fazer o que digo


Eu, contigo

eu não cobro

eu não pago

e eu não devo


Devo dizer-te ao ouvido

eu sem ti

não tem sentido

tem sido

(devo dizer-te ao ouvido)

bem bom

bem bom bem bom

bem mais

do que o que é bom

bem bom bem bom

BIOGRAFIA DE Skid Row


 

Skid Row é uma banda de rock formada em 1986 em Toms RiverNova Jérsei. Obteve grande popularidade no final dos anos 80 e início dos anos 1990. Lançou cinco álbuns, um EP, um álbum de compilação, além de um álbum ao vivo. Tornou-se popular com os seus dois primeiros álbuns, Skid Row e Slave to the Grind, onde a banda gravou em sua formação clássica, composta por: Sebastian Bach (vocais), Dave "The Snake" Sabo (guitarra), Scotti Hill (guitarra), Rachel Bolan (baixo) e Rob Affuso (bateria). A banda lança Subhuman Race e1995, em e 1996 Sebastian Bach sai da banda. Mesmo com a formação mudada, o Skid Row fez posteriormente Thickskin e Revolutions per Minute. A formação atual compõe-se de: Sabo, Hill, Bolan, ZP Theart (vocal) e Rob Hammersmith (bateria), a banda foi três vezes top 10 nos EUA, além de ter vendido cerca de 25 milhões de discos pelo mundo.[1]

História

Primeiros anos

O Skid Row foi formado 1986 em Toms River, por Dave Sabo (guitarra) e Rachel Bolan (baixo). Mais tarde, Scotti Hill na guitarra e Rob Affuso a bateria, e depois Sebastian Bach (vocais) substituindo Matt Fallon.[2] De início a banda fez shows em diversos clubes no leste dos Estados Unidos. O nome foi comprado por cerca de 35 mil dólares de uma banda de rock irlandesa, surgida em 1967, que gravou dois álbuns, em 1970 e 1971, um de seus integrantes foi Gary Moore que tocou com o grupo Thin Lizzy.

Skid Row

Já no ano seguinte, 1987, a banda começa a ganhar prestígio e Jon Bon Jovi, outro roqueiro líder da famosa banda Bon Jovi, também de Nova Jérsei, amigo de infância de Dave "The Snake" Sabo, consegue arranjar um contrato com a gravadora Atlantic Records para a banda. O álbum de estreia do grupo viria em 1989 com o mesmo nome da banda. Este disco trouxe dois grandes hits do ano, "18 and Life" e a balada "I Remember You".[3]

Após dois anos e meio de inatividade é lançado Slave to the Grind. O álbum mostra o talento do grupo, muito mais voltado para o heavy metal mas ainda com muita influência de hard rock, traz composições como "Monkey Business", "Quicksand Jesus", "Slave to the Grind", "In a Darkened Room" e a balada "Wasted Time". Slave to the Grind chamou bastante atenção, já que foi o primeiro álbum de metal a estrear no topo na parada da Billboard. Neste mesmo ano a banda abriu os concertos da turnê Use Your Illusion do Guns N' Roses nos Estados Unidos, Canadá e Europa.

No ano seguinte (1992), é lançado o EP B-side Ourselves, com cinco covers, canções como "Little Wing" de Jimi Hendrix e "Psycho Terapy" dos RamonesRob Halford participou na canção "Delivering The Goods". Colhendo elogios, fãs e prestígio, o Skid Row foi uma das bandas mais bem sucedidas do início dos anos 1990. A banda se apresentou no Brasil, no Ginásio do Ibirapuera em São Paulo, nos dias 11 e 12 de agosto de 1992. No mesmo ano a banda se apresentou na 3ª noite do Hollywood Rock; na Praça da Apoteose.

Sebastian Bach ex-vocalista da banda

Em 1995, é lançado Subhuman Race, totalmente diferente dos anteriores. Destaque para "My Enemy", "Into Another" e "Breaking Down" (que aparece no filme Anjos Rebeldes). Ainda é lançado, no mesmo ano no Japão, o disco ao vivo Subhuman Beings on Tour. Após todo aquele prestígio mencionado ter ido por água a baixo graças ao grunge de Seattle, e sem apoio da mídia e da MTVSubhuman Race não teve boa repercussão, e em 1996 o vocalista Sebastian Bach é expulso da banda por divergência de opiniões, um suposto final para o Skid Row foi um concerto desastroso no Brasil. Segundo Bach, depois deste concerto, onde teve muitas vaias, ele nunca mais teve contato com a banda.

Já em 1998, Sebastian Bach volta com um álbum solo, Bring Em Bach Alive. Trazendo cinco canções novas de estúdio e onze antigas, gravadas ao vivo em um concerto em Tóquio. Nesse trabalho Sebastian Bach é acompanhado por Richie Scarlet e Jimmy Flemion nas guitarra, Larry no baixo, e Mark Mconnell na bateria. Apesar de ter vendido menos que qualquer disco do Skid Row, Bring Em Bach Alive agradou os fãs e a crítica.

Paralelamente ao projeto de Sebastian Bach, é lançada a coletânea Forty Seasons com 16 faixas. Inexplicavelmente ficaram de fora "Wasted Time" e "In a Darkened Room", apesar desse lapso, traz um bom repertório, com destaque para duas canções inéditas "Forever" (bem hard rock na linha do primeiro trabalho) e "Fire in the Hole" (mais pesada como no segundo álbum).

Sem o seu vocalista original, o Skid Row foi reformulado pelos guitarristas Scott e Snake e pelo baixista Rachel Bolan, que se juntaram ao vocalista Johnny Solinger e ao baterista Charlie Mills em uma turnê com o Kiss pelos EUA. Charlie foi logo substituído por Phil Varone. Com esta formação lançaram o single chamado "Thick Is The Skin" e saíram em turnê com o TeslaVince Neil e Jackyl. Inegavelmente foi influenciado pela banda Van Halen.

No início de 2010 Dave Gara deixou o Skid Row e foi substituído por Rob Hammersmith e, em 2014, Johnny Solinger foi substituído por Tony Harnell (TNT) nos vocais.[4] Posteriormente, após a saída precoce de Tony, ZP Theart, antigo vocalista da banda DragonForce, é anunciado como o novo vocalista da banda, em janeiro de 2017. Segundo informações dos próprios integrantes, está sendo preparado um novo álbum para ser lançado no fim de 2017 ou início de 2018.

Membros

Membros atuais
  • Dave "The Snake" Sabo - guitarra solo, guitarra rítmica, backing vocals (1986–presente)
  • Rachel Bolan - baixo, backing vocals (1986–presente)
  • Scotti Hill - guitarra solo, guitarra rítmica, backing vocals (1987–presente)
  • Rob Hammersmith - bateria (2010–presente),
  • ZP Theart - vocal (2016-presente)

Linha do tempo

zsa
Dave "snake"

Discografia

Álbuns de estúdio

Prêmios e nomeações

AnoPrêmioCategoriaResultado
1990American Music AwardsNovo Artista de Hard Rock FavoritoVenceu
1990American Music AwardsÁlbum de Metal/Hard Rock FavoritoIndicado



              

Bandas Raras de um só Disco

 

Blast Furnace (1971)


Mais uma bela banda oriunda da Dinamarca. Um país algumas vezes subestimado no que diz respeito ao rock, mas que possui belas bandas no período dos anos 60 e 70.

O Blast Furnace era formado pelos dinamarqueses Arne Wiirgler no baixo e violoncelo, Thor Backhausen no órgão, piano e flauta, Niels Vangkilde na guitarra e pelo inglês Tom McEwan, baterista e vocalista.

Formada em meados de 1970, em 1971 gravam seu primeiro álbum, homônimo, nos estúdios Rosenberg, de Copenhaguen, pela Polydor. Pouco antes, chegaram a lançar um single. Esse single consta como bônus no relançamento pela Long Hair, de 2002.

Belas guitarra, muito Hammond, flauta, e belos vocais. Apesar da qualidade do disco, com certeza um dos melhores feitos na Dinamarca, as vendas foram fracas e a alta rotatividade de músicos na cena daquele país fez com que a banda tivesse vida curta.

Tão logo a banda acabou, em 1972, Tom McEwan e Niels Vangkilde se juntaram a banda Culpeper´s Orchard. Thor Backhausen participou da Delta Blues Band e depois também entrou no Culpeper´s Orchard. Tom ainda depois virou ator e participou de um famoso programa de TV. Arne Wurgler trabalhou com Benny Hoist.

Gravado em Rosenberg Studios, Copenhaguen, em Outubro de 1971. Engenheiro: Freddy Hansen. 

Mais um clássico setentista que deve ser apreciado. 

Integrantes. 

Thor Backhausen (Piano, Hammond, Flauta, Vocais)
Tom McEwan (Bateria, Piano e Vocais)
Niels Vangkilde (Guitarras)
Arne Wurgler (Baixo, Harmônica)
+
Terese Damsholt (Backing Vocais)
Anne-Lise Rosberg (Backing Vocais)
 
01. First And Last (4:08)
02. Ginger Cake (5:34)
03. Jaywalker (4:14)
04. B-MajOr Blast (0:20)
05. This Time of Year (4:14)
06. Toy Town (7:17)
07. Man Bites Dog (2:07)
08. Long Distance (4:03)
09. Goodbye Mr. Bobo (2:41)
10.Dr. Night (4:59)
11.Bye Bye Bobo (1:28)
12.Lister Du Omkring Hjorner (Bonus Track) (4:23)


Destaque

Secos & Molhados “Vira” (1974)

  Entre um quadro de ambiguidades, vincado pela própria imagem andrógina do grupo (em sintonia com o que então acontecia em terreno glam roc...