quinta-feira, 6 de outubro de 2022

BIOGRAFIA DE Miguel Ângelo


 

Miguel Ângelo

Miguel Ângelo da Costa Magalhães conhecido apenas por Miguel Ângelo[1] (Cascais3 de abril de 1966) é um cantor, arquitecto e escritor português.

Foi vocalista de uma das bandas mais importantes de Portugal dos anos 90, os Delfins.

Percurso

Em 1984 foi um dos fundadores do grupo Delfins.

Em 1988 fez parte do movimento "Tropa Não" contra o serviço militar obrigatório.

Terminou o curso de Arquitectura, na Faculdade de Belas Artes de Lisboa, em 1989. Com dois colegas chega a formar um gabinete de Arquitectura, em Lisboa.

Em 1990 pede o estatuto de Objector de consciência. Cumpre Serviço Cívico, na Câmara Municipal de Cascais, como Arquitecto, no Departamento de Projectos Municipais. Os Delfins lançam o seu disco "Desalinhados" para a BMG.

Em 1991 é um dos fundadores do projecto Resistência. Casa-se com Maria Forjaz e nasce a sua primeira filha, Máxima.

1993 é o ano da fundação da empresa "1 Só Céu - Audiovisuais", com Fernando Cunha. Abrem os estúdios com o mesmo nome, em Cascais.

Em 1994 participa como actor e intérprete na peça teatral “Breve Sumário da História de Deus”, de Gil Vicente, levada a cena por Carlos Avilez e o Teatro Experimental de Cascais.

Escreve "Histórias do Delfim" para as revistas Fórum Ambiente e Fórum Estudante. É um dos organizadores, juntamente com a Associação 12 de Novembro, do espectáculo "Timor Livre".

Em 1995 faz parte do júri residente do concurso "Selecção Nacional" da RTP1. Faz o mesmo papel no concurso "Chuva de Estrelas da SIC. Nasce o seu filho Martim. Faz dobragens para o filme de animação "Pocahontas" da Disney como John Smith. Adapta para português as canções de "Pateta: O Filme". Participa no disco de estreia dos Polo Norte. Ainda neste ano Manuel Faria convida Miguel Ângelo a participar na compilação de Natal "Espanta Espíritos" num dueto com António Manuel Ribeiro no tema "Podia Ser Natal".

No ano de 1996 é a voz de Woody no filme "Toy Story: Os Rivais" da Disney e Pixar. Foi também o responsável pela adaptação, direcção musical e intérprete. Repete a experiência em "O Corcunda de Notre Dame". No verão de 1996 foi o apresentador do programa "Cantigas da Rua" da SIC. Assinou artigos de opinião para a revista "Olha", suplemento do jornal A Capital, e jornal "O Crime".

Em 1997 dá a voz e adapta as canções do filme "Hércules", da Disney, além de dar voz ao personagem principal de mesmo nome. Inicia uma colaboração regular com a revista Fórum Estudante. Produz o disco do grupo African Voices e participa no disco "Voz & Guitarra".

Em 1998 volta a dar a voz a John Smith no filme "Pocahontas II: Viagem a um Mundo Novo". Apresenta, na RTP 1, o programa "Miguel Ângelo Ao Vivo". Lança o seu primeiro disco a solo, "Timidez". Participa com o "Tema de Zona J" e "Só eu te posso ajudar" na banda sonora do filme "Zona J" de Leonel Vieira. Lança também o seu primeiro romance "A Queda de um Homem (ensaio para romance)".

Em 1999 grava um dos temas do filme "Uma Vida de Insecto" da Pixar. Anda em digressão - "Marginal" um musical urbano - com o seu disco de estreia. Em Maio apresenta-se no Coliseu de Lisboa. Faz um dueto com Rei Kuango, no tema "Não estás só". Participa na campanha de solidariedade "Timor Livre – É agora ou já". Em Novembro lança o seu segundo livro, "Calor!".

Em 2000 volta a dar a voz a Woody, personagem principal de "Toy Story 2: Em Busca de Woody" da Disney e Pixar.

Em Outubro de 2001 inicia a publicação da novela interactiva "Venha o Diabo e escolha", composta de 13 episódios autónomos, numa iniciativa que juntou o Público.pt, Miguel Ângelo e a editora Oficina do Livro.

O grupo de teatro Animateia leva a palco a peça "Venha o dIABO e Escolha" baseada numa história original de Miguel Ângelo.

Em 2002 são editados os livros "A Resistente" e "Venha o dIABO e Escolha". Neste ano grava um dos temas do filme "O Planeta do Tesouro", da Disney.

O livro "Arte vs. sexo" é editado em 2005.

Em 2006, faz uma participação especial no filme Carros da Pixar, onde faz as vozes de Ferrari e de Woody.

Em Maio de 2007 inicia, conjuntamente com João Gomes ao piano, um recital volante intitulado "A Chama Ardente" onde interpretam canções próprias e sequestradas.

Em 2010, forma o grupo Movimento, juntamente com outros músicos portugueses e voltou a dar a voz de Woody em "Toy Story 3" da Disney e Pixar.[2][3]

Em 2019 volta a dar a voz a Woody em "Toy Story 4" da Disney e Pixar.[4]

Livros Editados

  • A Queda de um Homem (ensaio para romance)[PEA, 1998]
  • Calor! [Oficina do Livro, 1999]
  • Venha O Diabo e Escolha [Oficina do Livro, 2002]
  • A Resistente [Oficina do Livro, 2002]
  • Arte vs. sexo: histórias de amor à parte [Oficina do Livro, 2005]
  • Miguel Ângelo Autobiografia - 1 Lugar ao Sol (babel, 2010)

Discos Editados

  • Timidez (CD, BMG, 1998)
  • Primeiro (CD, ArtHouse / Valentim de Carvalho, 2012)
  • Segundo (2015)

Colaborações:

  • "Podia Ser Natal" - Espanta Espíritos (1995)
  • "O Grito" - Pólo Norte (1995)
  • Filmes Disney (Corcunda, 1996; A magia Disney, 2003)
  • "Amor Meu Grande Amor" - Barão Vermelho (1997)
  • "Natal" - African Voices (1997)
  • "Asas de um Anjo" - Caravana (1998)
  • "Só eu te posso ajudar" - Filme Zona J (1998)
  • "Não Ando a Dormir / Estou no Ar" - Fernando Cunha (1998)
  • "Não Estás Só" - Rey Kuango (1999)
  • "Lisboa" - Pólo Norte (2000)
  • "O Vento Mudou" - com Eduardo Nascimento (2015)

CAPAS E FOTOS DO ROCK PORTUGUÊS

 



NOS BASTIDORES DO ROCK PORTUGUÊS

 



O início da década de 80 ficou marcado pelo aparecimento de diversas bandas rock no panorama nacional. A causa foi o estrondoso sucesso do álbum de estreia de Rui Veloso “Ar de Rock” que abriu caminho para novas bandas emergirem. Umas singraram na cena musical, até aos dias de hoje, caso é dos Xutos & Pontapés, UHF ou GNR, enquanto outras ficaram pelo caminho, após algum sucesso inicial. Destas destacam-se os Roquivários que encontraram no tema “Cristina” o seu maior êxito junto do público. 


A banda formou-se em 1981 no seguimento do “boom” da cena rock, sob o nome original de “Rock e Varius”. Esta designação pretendia reflectir as influências musicais que passavam por vários estilos, não se cingindo apenas ao rock puro e duro. A música pop, o reggae e o ska eram variantes fáceis de detectar no seu som, e que marcaram o disco de estreia , “Pronto a Curtir”, editado em 1981. 

Apesar de a crítica ter sido dura com o trabalho de estreia, o público recebeu bem o álbum, tendo sido retirados alguns singles que tiveram sucesso junto dos fãs, como é o caso do tema “Ela Controla”.


Nesse mesmo ano a banda fez as pazes com a crítica ao editar o single “Totobola”. Um tema mais trabalhado e melhor produzido, num estilo reggae/ska, provando que os Roquiviários conseguiam trazer algo de novo ao panorama nacional. 

Em 1982 a banda juntou-se à editora EMI e lançou o disco homónimo que teve um grande sucesso comercial. Neste trabalho estão incluídos os êxitos “Mês de Abril” e “Cristina (Beleza é Fundamental)”, um dos maiores hits dos Roquiviários.


Este trabalho seria o último da banda, apesar do sucesso junto do público. Neste, já não participou Paulo Corval, que abandonou o grupo antes da edição do LP, tendo Midus ocupado o lugar de vocalista principal. Os outros elementos que integraram a banda foram Rabanal na bateria, Luís Jorge Loução na guitarra e Mário Gramaço no saxofone e na voz. 

O mal-estar sentido dentro do grupo evido a alguns problemas pessoais, em conjunto com um mercado musical saturado de bandas rock nacionais, levaram a que os Roquiviários não aguentassem a pressão e cedessem de vez. Para a história do rock em português ficaram alguns êxitos para sempre associados à música dos anos 80.

LUÍSA SOBRAL - GOSTO DE TI


 

LUÍSA SOBRAL - GOSTO DE TI (com 𝗹𝗲𝘁𝗿𝗮)

Gosto de ti

Dos pés aos cabelos

Da ponta dos dedos

Até à ponta do nariz

 

Gosto de ti

De cada pestana

Da pele que é cama

Das constelações que eu fiz

 

Gosto de ti

E sinto até dores no peito

Mas é só feitio não defeito

É amor a transbordar

Gosto de ti

E quando se gosta assim

Só nos dá para cantar

 

Gosto de ti

Das tuas bochechas

Sei que foram feitas

Para beijar devagar

 

E gosto de ti

Dos tornozelos

Até dos cotovelos

Que não são fáceis de amar

 

Gosto de ti

E sinto até dores no peito

Mas é só feitio não defeito

É amor a transbordar

Gosto de ti

Gosto só porque sim

Porque é tão bom gostar

 

Gosto de ti

E sinto até dores no peito

Mas é só feitio não defeito

É amor a transbordar

Gosto de ti

Gosto só porque sim

Porque é tão bom gostar

 

The Soft Moon na próxima semana em Portugal


 O hipnótico post-punk de The Soft Moon está de regresso a Portugal para um concerto único no dia 12 de Outubro no LAV, Lisboa ao Vivo, em Lisboa.

The Soft Moon é o projecto de Luis Vasquez, produtor com raízes afro-cubanas que cresceu na vastidão e no calor infernal do Deserto do Mojave. A sua música é o reflexo dessas influências, vincadas numa sonoridade hipnótica, rasgada e delirante. A admiração por Suicide, Joy Division e Bauhaus é parte chave para perceber a complexidade dos seus temas e a transparência do íntimo de Vasquez.

Após o sucesso do álbum Criminal (2018), surge “Him” o mais recente single do músico norte-americano.

Bilhetes já disponíveis por 20€ em bol.pt e locais habituais.

BIOGRAFIA DOS Talking Heads


 

Talking Heads foi uma banda surgida em Nova IorqueEUA, em atividade de 1975 a 1991, situada entre os movimentos punk e new wave. Formada pelo Guitarrista e Vocalista principal David Byrne, o Baterista e Vocalista de apoio Chris Frantz, a Baixista e Vocalista de apoio Tina Weymouth e o Tecladista e Guitarrista Jerry Harrison, a banda ganhou notoriedade por fundir o rock e o new wave à world music principalmente a ritmos africanos. Além de serem precursores do que se tornaria a New Wave, a banda também é uma das mais influentes e importantes da história da música.[7]

Biografia

Início

O grupo foi formado em 1974 durante os estudos na "Rhode Island School of Design". No início, sob o nome de The Artistics ( jocosamente chamado de The Autistics) formavam o grupo apenas David Byrne (vocal, guitarra) e Chris Frantz (bateria), tocando e compondo músicas como Psycho Killer e Warning Sign. Em 1974, a namorada de Chris, Tina Weymouth (baixo), juntou-se a eles e então David mudou o nome da banda para Talking Heads.

A primeira grande apresentação da banda ocorreu no dia 8 de junho de 1975, quando fizeram a abertura do show dos Ramones no lendário CBGB's Club, em Nova Iorque. Em 1976 juntou-se mais um membro, Jerry Harrison (guitarrista e tecladista), um ex-membro dos The Modern Lovers outra grande referência novaiorquina. Rapidamente o grupo se articulou e conseguiu fechar um contrato com a Sire Records (associada da Warner Bros).

1977-1980

O primeiro compacto da banda lançou-se em 1977, "Love → Building on Fire".[8] De setembro de 1977 data o primeiro álbum, Talking Heads: 77[9] que já mostrava o rock e o punk misturados com sons experimentais, por influência de grupos como Velvet Underground e da nova aspiração de Cleveland, Pere Ubu. Já as músicas "Uh-Oh, Love Comes to Town", "Psycho Killer" e "Pulled Up" foram lançadas como singles.[8]

Em 1978, chegou o segundo trabalho do grupo, More Songs About Buildings and Food[10], numa colaboração com o produtor inglês Brian Eno, conhecido pelo seu trabalho com Roxy MusicDavid Bowie e Robert Fripp. Brian Eno se tornou uma espécie de "quinto elemento" do grupo e passou a colaborar com novos estilos musicais. É dessa época o cover de Al Green, "Take Me to the River". Este álbum teve uma melhor recepção pela crítica, o que deu certo nome à banda.

As experiências musicais continuaram com o trabalho de 1979Fear of Music[11], cujo foco estava no flerte com o clima dark do pós-punk rock. A música "Life During Wartime" ficou famosa nesse momento.

Em 1980, lançaram Remain in Light[12] e passaram a ter uma maior influência da world music, principalmente ritmos africanos. O trabalho "Once in a Lifetime" marcou esse processo.

1981-1991

Após lançar quatro LPs em 4 anos, o Talking Heads fica 3 anos produzindo apenas um e nesse ínterim lançam o trabalho ao vivo The Name of This Band Is Talking Heads[13].

Durante esse período, David Byrne lança dois trabalhos solo: My Life in the Bush with Ghosts, com Brian Eno; e a trilha sonora da peça de balé The Catherine Wheel. Chris Frantz e Tina Weymouth, influenciados pelo souldance e funk também formam um projeto alternativo, o Tom Tom Club, e lançam o primeiro álbum, que leva o nome da banda. Nessa época perdem o produtor Brian Eno, que passa a se dedicar à banda irlandesa U2.

Speaking in Tongues foi lançado em 1983[14], um trabalho mais comercial que gerou o primeiro grande sucesso da banda no Top 10 americano, "Burning Down the House". A turnê desse trabalho, intitulada "Stop Making Sense" e considerada uma das melhores da história do rock, foi a última da banda. O documentário desta tour foi filmado pelo então novato Jonathan Demme que anos depois ganharia o Oscar de melhor diretor por O Silêncio dos Inocentes. Em Stop Making Sense, álbum ao vivo de 1984, além de "Burning Down the House" temos uma poderosa versão para "Psycho Killer".

Após o lançamento de 1982 outros 3 trabalhos foram criados: em 1985 Little Creatures[15], em 1986 True Stories[16] e em 1988 Naked[17]True Stories, trilha sonora para um estranhíssimo filme dirigido pelo proprio Byrne teve como hits "Radiohead" (que inclusive deu nome ao grupo inglês liderado por Thom Yorke, o Radiohead) e a contagiante "Wild Wild Life".

Com o passar do tempo, a banda cada vez mais passou a ficar em segundo plano, sob os pés do líder David Byrne. Após um espaço de 3 anos sem gravações e shows foi dada a "sentença definitiva". No dia 2 de dezembro de 1991David Byrne anunciou o fim do grupo Talking Heads durante uma entrevista no Los Angeles TimesDavid Byrne seguiu carreira solo mas o grupo até hoje é uma referência de rock experimental, pop e criativo influenciando bandas atuais como RadioheadArcade FireThe KillersClap Your Hands Say Yeah e, mais recentemente, artistas inspirados pelo worldbeat, como Vampire Weekend e Yeasayer.

Membros

Discografia



          





Destaque

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