sábado, 8 de outubro de 2022

BIOGRAFIA DE Miguel Araújo


 

Miguel Araújo

Miguel Costa Pinheiro de Araújo Jorge (Maia13 de Julho de 1978) é um músico português.

Carreira

Miguel Araújo é um músico, autor e intérprete português. Para além das canções editadas em nome próprio, escreve habitualmente para outros artistas, como é o caso de Ana Moura, António Zambujo, Carminho, Ana Bacalhau, Raquel Tavares, entre outros.

Começou a gostar de música em 1989, influência dos seus tios que tinham uma banda de covers dos anos 1960/70 (Bob DylanBeatlesRolling Stones, etc.), e nesse ano recebeu de presente o seu primeiro baixo. Fez parte dos Yellow Lello (onde também estava Marlon com quem tocou nos Os Azeitonas). Depois vieram os Tsé Tsé que lançaram um álbum pela BMG mas que terminaram logo a seguir.

Ficou conhecido como integrante da banda Os Azeitonas, sobre o seu pseudónimo Miguel AJ (ou Miguel Araújo Jorge). Os Azeitonas formaram-se em 2002 aquando de uma viagem de faculdade. Decide trocar o baixo pela guitarra para poder cantar ao mesmo tempo. É neste grupo que começa a compor. O álbum de estreia, "Um Tanto ou Quanto Atarantado", é editado em 2005 pela editora Maria Records de Rui Veloso. Ao longo dos anos, a banda viria a lançar vários sucessos, como "Quem és tu Miúda", "Anda Comigo ver os Aviões", "Ray-dee-oh" ou "Tonto de Ti", todos da autoria de Miguel Araújo.

Em Dezembro de 2007, cria o Blogue do Mendes. Com o seu alter ego Mendes estreia-se ao vivo em 18 de Junho de 2009 [1]. A partir de Fevereiro de 2010, começa a colaborar com João Só[2] e lançam o EP "Não Entres Nesse Comboio Amor" pela Optimus Discos.

Entretanto, António Zambujo grava o tema "Reader's Digest" escrito por Araújo, no seu disco Guia.

Além do disco com João Só participou nos espetáculos "Como Desenhar Mulheres, Motas e Cavalos" de Nuno Markl.[3]

Em Maio de 2012, lançou o seu primeiro álbum a solo, Cinco dias e meio. Este álbum conta com sucessos como "Os Maridos das Outras", "Reader's Digest", "Autopsicodiagnose", "Fizz Limão" e "Capitão Fantástico". A música Os Maridos das Outras ganhou bastante notoriedade pela melodia simples e original e pela letra divertida, brincando com preconceitos sobre o casamento e as diferenças dos sexos. O single chegou à quarta posição do top português, enquanto o álbum entrou no Top 3 das vendas em Portugal.[4] Como segundo single do álbum foi divulgado a música Fizz Limão. Na letra, o músico fala de maneira irónica das saudades e nostalgias portuguesas e especialmente da sua geração.[5]

António Zambujo ("O Que é Feito Dela") e Ana Moura ("E Tu Gostavas de Mim") gravam músicas da sua autoria nos discos que lançam em 2012.

Continua entretanto a dar prioridade ao seu trabalho nos Azeitonas, enquanto desenvolve atividades musicais paralelas. Nessa altura estava a trabalhar num disco de canções para crianças com António Zambujo, Pedro Silva Martins (Deolinda) e Luísa Sobral e mantinha um outro projeto paralelo, Os da Cidade, com António Zambujo, João Salcedo (teclista de Os Azeitonas) e Ricardo Cruz.

O sucessor de "Cinco Dias e Meio" saiu no dia 21 de Abril de 2014, e tem como nome "Crónicas da Cidade Grande". É composto, segundo Miguel Araújo, por "cantigas simples, que contam pequenas histórias, nada de muito chique". Neste disco colabora com João Martins, que fez os arranjos para algumas músicas. Músicas como "Contamina-me", "Balada Astral" (com a então desconhecida Inês Viterbo), "Cartório", "José", "Romaria das Festas de Santa Eufémia" (com António Zambujo), "Recantiga" e "Valsa Redonda" (com Marcelo Camelo) estão incluídas neste novo trabalho. O álbum entrou diretamente para o número 1 do top de discos do Itunes e para o top 3 oficial.

Em Agosto de 2015 Miguel Araújo e António Zambujo anunciaram, nas respetivas redes sociais, um concerto conjunto com apenas os dois músicos em palco, nos Coliseus do Porto e Lisboa. As datas esgotaram rapidamente, e o espetáculo acabou por se tornar num autêntico fenómeno sem precedentes, esgotando um total de 28 datas entre as duas salas.

A 11 de Outubro de 2016 Os Azeitonas anunciam a novidade nas redes sociais de que Miguel Araújo abandonou a banda portuense para se dedicar à sua carreira a solo.

"Giesta", o terceiro álbum de originais de Miguel Araújo, foi editado a 19 de Maio de 2017. Dele fazem parte os singles "1987" - em dueto com Catarina Salinas (Best Youth) - "Axl Rose" e "Meio Conto".

Em 2018 editou o livro de crónicas "Penas de Pato", pela editora Companhia das Letras.

Em 2020 foi editado o seu sucessor, "Seja o que for". Luísa Mellid-Franco, do Expresso, atribuiu ao livro 4 estrelas em 5: "Um livro belíssimo, a não perder. (...) um livro de excepção".

Em 2021 foi editado o álbum "Peixe Azul", gravado durante o confinamento de 2020. Nele, Miguel Araújo assina a autoria da totalidade das músicas, a produção, o grafismo e a execução da totalidade dos instrumentos. "Um tesouro nacional", de acordo com Luís Guerra do Expresso, que também destaca a "escrita cada vais mais apurada e transparente". Manuel Falcão (Blitz, Se7e, o Independente, Expresso, etc), a propósito de "Peixe Azul", escreveu na sua coluna semanal do Jornal de Negócios que "Miguel Araújo é quem melhores canções escreve e interpreta hoje em dia em Portugal".

Em Julho de 2021 a cidade da Maia condecorou Miguel Araújo com a Medalha de Mérito (Grau Ouro), numa cerimónia no Salão Nobre do Paços do Concelho da Câmara Municipal da Maia.

Discografia

AnoEditoraÁlbum
2010Optimus DiscosMendes e João Só
2012EMICinco Dias e Meio
2014Warner MusicCrónicas da Cidade Grande
2015Warner MusicCidade Grande Ao Vivo no Coliseu do Porto
2017Warner MusicGiesta
2021ChiuPeixe Azul
2022ChiuAs Canções da Esperança
2022ChiuChá Lá Lá

Livros

  • Penas de Pato (2018), Companhia das Letras
  • Seja o que For (2020), Companhia das Letras

Resenha: Renaissance Ao Vivo Palácio Das Artes – BH (28/05/2017)


Belo Horizonte recebeu o show de despedida do Renaissance que, pela primeira vez, passou por território brasileiro. Teatro lotado e ingressos esgotados há mais de um mês da data marcada. BH foi a primeira cidade brasileira a vender todas as entradas dentre as quatro escolhidas para a tour intitulada de Songs For All Our Times.
Com o passar dos anos, o Palácio das Artes se tornou palco de grandes espetáculos envolvendo alguns nomes no que se diz respeito aos medalhões do Rock Progressivo. Por lá já assistimos majestosas apresentações de bandas como PFM, Focus, Jon Anderson, Alan Parsons Project, Jethro Tull, Rick Wakeman, dentre outros.
Sempre fui muito segura quanto a acústica do Palácio, raramente decepcionam. Novamente, optei por assistir ao show no piso superior do teatro e dessa vez o som não chegou como deveria. O baixo soava um tanto grave em alguns momentos, chegando a prejudicar a audição vinda dos teclados. O violão chegou bem fraco no começo mas foi ajustado no decorrer da apresentação. Certamente, quem estava no nível do palco pôde desfrutar de um som mais limpo.

Vale lembrar que Annie Haslam passou por aqui em duas ocasiões onde, creio ter feito dueto nesse mesmo teatro, com dois grandes nomes da música mineira, Marcus Viana e Flávio Venturini em diferentes anos.

Como sempre, pelo menos por essas terras, o Rock Progressivo tende a agregar as mais diferentes gerações. Nesse show em particular, havia um número considerável de crianças, jovens sempre munidos de seus LPs, senhores de variadas idades acompanhados de suas esposas e filhos e, principalmente, há também aqueles que, assim como eu, costumam ir a certos shows sozinhos e para a minha surpresa, sentado ao meu lado esquerdo, um senhor que era a sósia perfeita do Fish (Marillion). Também marcaram presença na plateia alguns intelectuais da música mineira – já citados- nessa noite que seguramente entra para a lista dos mais grandiosos shows ocorridos em BH.

Setlist impecável, muito bem selecionado e mais voltado para uma seleção de faixas mais acústicas, onde não se exigia em quase nada o uso da guitarra elétrica, sendo esta lindamente substituída por belos arranjos de violão do simpático e muito competente Mark Lambert.
A banda também contava com dois excelentes tecladistas americanos que foram os coadjuvantes de luxo a acompanhar a angelical voz de Haslam no decorrer do show. As principais passagens de piano digital ficaram por conta do compositor de trilhas, Rave Tesar, que vem acompanhando o Renaissance desde o começo desta década.Tesar, além possuir uma formação nitidamente mais clássica e ser extremamente técnico, se encaixou perfeitamente a proposta da banda que sempre teve o rótulo de ser a mais lírica do gênero progressivo.

Já no outro lado do palco, estava o já conhecido Tom Brislin, que já é nome conhecido e também acompanhou o YES de forma espetacular em 2009, tendo seu nome creditado ao excelente disco ao vivo,  YES Symphonic.
Brislin tomou conta dos sintetizadores também digitais, hora destilando toda uma técnica em solos impecáveis, hora acompanhando as lindas passagens de piano executadas por Tesar. Jovem tecladista ao qual muito me impressionou pelo bom gosto na escolha dos mais variados timbres que chegaram bem perto aos originais dos anos 70, com poucas variações.

A banda foi muito bem conduzida pelo sério e muito técnico baterista Charles Descarfino, que se rendeu a magia do Rock Progressivo, deixando em hiato seus projetos direcionados as artes cênicas. Profissional muito competente e diversificado, conseguindo tocar qualquer gênero musical sem perder sua nítida virtuosidade. Descarfino chegou a participar do disco acústico do Renaissancegravado em 2000 na Filadélfia.

A sequência na execução das faixas foi muito bem elaborada ao meu ver. “Prologue” abriu o show com sua característica semi instrumental, onde Annie Haslam fazia ali uma espécie de aquecimento vocal, dando apenas uma pequena amostra ao que viria pela frente.

Logo em seguida vieram dois clássicos essenciais em deslumbrantes versões. “Carpet of the Sun” e “Ocean Gipsy” foram bem marcantes. A primeira, por ser um dos muitos clássicos, contou com a introdução vinda do violão de Lambert, entrelaçando seus acordes ao belo piano de Rave Tesar, algo que foi bonito demais de se ver logo no começo do espetáculo. A segunda muito me emocionou por ser uma das mais lindas composições da banda, vinda de um disco que é indispensável a qualquer admirador do gênero progressivo. Versão impecável onde todos os instrumentos se completavam em total entrosamento, de forma a conduzir a voz de Annie Haslam com extrema delicadeza e sofisticação.

“Grandine Il Vento”“Simphony of Light” e “The Mystic and The Muse” foram as faixas selecionadas para representar o último álbum de estúdio lançado em 2013, logo após a morte do guitarrista Michael Dunford, único remanescente após a era Jane Relf.  Dunford e Haslam chegaram a compôr juntos o disco e ainda contaram com participações especiais de Ian Anderson e do saudoso John Wetton.
Sinceramente, não é um trabalho em estúdio ao qual me chamou muito a atenção, algumas faixas são lindas, e outras melancólicas demais porém, a execução ao vivo me trouxe uma perspectiva bem diferente.

“Let It Grow” foi outro clássico que contagiou o teatro, seguido pela execução de “Mother Russia” que pagou o ingresso. Grandiosa composição, onde ambos tecladistas foram, de certa forma, desafiados a  substituir uma orquestra sem lesar os instrumentos de base. Trata-se de uma linda obra, construída em torno de uma das melodias mais sedutoras e bem trabalhadas do Rock Progressivo em geral.

“Sounds of the Sea” e “A Song For All Seasons” praticamente encerravam a grandiosidade daquele belo espetáculo. Esta última também merece destaque por seus belos arranjos, variadas atmosferas sincronizadas a voz angelical das tão famosas 5 oitavas de Annie Haslam.

bis ficou por conta de uma agradável homenagem ao Brasil em forma de Bossa Nova, com a releitura de “Quiet Nights of Quiet Stars (Corcovado)”, composta por Tom Jobim e imortalizada na voz de Frank Sinatra. A versão em inglês foi originalmente gravada em 1967 como parte do álbum “Francis Albert Sinatra & Antônio Carlos Jobim”. A versão executada pelo Renaissance agradou e muito a todos os presentes.

“Ashes are Burning” foi o encerramento mais emblemático que já pude ver de perto. A banda teve momentos de descontração e envolveu o público com solos muito bem elaborados pelo baixista americano Leo Traversa, sem desviar a coerência de sua execução. Em meio a esses solos a cinco cordas, saíram alguns pequenos trechos de músicas do Clube da Esquina. Creio que as duas primeiras tenham sido ‘Ponta de Areia’ e ‘Vera Cruz’, ambas de autoria de Milton Nascimento. As outras, não consegui identificar.
Esse cara já passou diversas vezes pelo Brasil tocando ao lado de músicos como o próprio Milton, Toninho Horta, Ivan Lins, citando apenas alguns.
O solo poderoso de sintetizadores executado por Brislin foi apenas uma pequena amostra do que esse menino é capaz.

Tive a honra de agradecer pessoalmente a Mark Lambert e Annie Haslam pelo memorável espetáculo que ficará guardado nas melhores recordações da grande maioria dos presentes. O que presenciamos na noite do último domingo, foi nada menos do que uma verdadeira aula de progressivo sinfônico.

Pitty e Nando Reis levam turnê “As Suas, As Minhas e as Nossas” ao Qualistage no Rio

 

A turnê conjunta de Pitty e Nando Reis chega ao Rio de Janeiro no dia 8 de outubro no Qualistage.

A ideia do projeto surgiu a partir de conversas entre os dois artistas, depois que a cantora apresentou uma versão da música “Relicário” no programa Saia Justa (GNT). Nando mandou uma mensagem dizendo que adorou e em seguida convidou Pitty para participar da canção “Tiro no Coração” (Nando Reis), em 2021. E logo depois surgiu o desejo mútuo de realizar essa turnê conjunta.

Pitty, que também assina a direção do espetáculo ao lado de Paulo Kishimoto, conta um pouco sobre a experiência: “O entrosamento, tanto entre nós dois como entre a banda, está incrível. O público cantando todas as músicas do início ao fim é realmente muito catártico. O show está lindo e estamos muito felizes com o resultado da montagem, da luz, dos vídeos. Visualmente a gente chegou no lugar que queria e estamos muito felizes em compartilhar isso com o público. As Suas, As Minhas e As Nossas é uma turnê com começo, meio e fim, então quem estiver a fim de ver esse show é bom aproveitar porque é algo bem pontual”.

Serviço

Show: Pitty e Nando Reis – As Suas, As Minhas e As Nossas
Data: 8 (sábado) de outubro 
Show às 21hLocal: Qualistage
Endereço: Av. Ayrton Senna, 3000 – Barra da Tijuca – RJ
Ingressos: A partir de R$ 140
Compras de ingressos: https://qualistage.com.br/eventim/41/pittynando-as-suas-as-minhas-e-as-nossas
Classificação etária: 18 anos (Menores somente acompanhados dos pais ou responsáveis legais)
Capacidade: 9 mil pessoas em pé ou 3.500 sentadas

Guns N’ Roses divulgam clipe de You Could Be Mine ao vivo em 1991

 

Show faz parte da caixa de luxo do álbum Use Your Illusion.

Guns N’ Roses divulgou o videoclipe da versão ao vivo e inédita da música “You Could Be Mine”, faixa do álbum “Use Your Illusion II” e tema do filme “O Exterminador do Futuro 2: O Julgamento Final”.

A gravação foi feita em um show no Ritz, em Nova York, em 16 de maio de 1991. Foi lá que a banda realizou a famosa apresentação em 1988, considerado um dos melhores performances ao vivo de Axl, Slash, Duff e cia. O clipe mostra, na verdade, diversos momentos ao longo da apresentação.

Os fãs podem reparar também que foi desse show que foram tiradas as imagens da banda tocando ao vivo no clipe da música, que alternava o registro do palco com cenas do filme e Arnold Schwarzenegger como o exterminador cibernético T-800 na plateia, como se estivesse perseguindo a banda.


Essa versão fará parte do box especial de “Use Your Illusion”, que sairá em 11 de novembro. dentro da caixa virá o show do Ritz na íntegra em áudio e vídeo, sendo o primeiro registro oficial de show ao vivo da banda a ser lançado no mercado desde “Appetite for Democracy” (2014), e o segundo da fase clássica 30 depois de “Live in Tokyo”.

O lançamento de luxo contará com sete CDs ou doze discos de vinil com Blu-Ray, livreto de 100 páginas com fotos e memorabilia diversas além de opções mais compactas e digitais estão 97 faixas, sendo os álbuns originais remasterizados a parte das fitas master e 63 músicas inéditas, incluindo gravações ao vivo, shows completos em Nova Iorque e em Las Vegas e até uma versão agora de 2022 de “November Rain” registrada com uma orquestra de 50 músicos 

“Palco de Rua” terá shows da Nomade Orquestra, Sintia Piccin, Louise Woolley, Projeto Coisa Fina, Suka, Atonito e Vinicius Chagas

 

No próximo domingo, o “Palco de Rua”, projeto apresentado pelo Ministério do Turismo, promove uma grande festa da música instrumental ao ar livre. Em sua primeira edição, o evento promete animar o público presente.  

Nove atrações musicais se dividem entre os três palcos montados pela região. As apresentações são gratuitas e têm início às 11h. No line-up estão a Nomade Orquestra, a saxofonista Sintia Piccin, a pianista Louise Woolley, Caixa Cubo, Projeto Coisa Fina, Suka, Atonito e Vinicius Chagas.

Serviço:

Palco de Rua

Local: Rua dos Pinheiros

Atrações: Nomade Orquestra, Sintia Piccin, Louise Woolley, Projeto Coisa Fina, Suka, Atonito e Vinicius Chagas

Valor dos ingressos: Grátis

Atividade para toda a família

THE HIGHWAYMEN - THE VERY BEST OF THE HIGHWAYMEN (2016)

 HE HIGHWAYMEN (2016)



THE HIGHWAYMEN
''THE VERY BEST OF THE HIGHWAYMEN''
MAY 20 2016
58:22
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01 - Highwayman 03:02 (Jimmy Webb)
02 - Silver Stallion 03:12 (Lee Clayton)
03 - Desperados Waiting for a Train 04:36 (Guy Clark)
04 - City of New Orleans (Live) (1990 Version) 05:07 (Steve Goodman)
05 - Big River (Live) 03:22 (Johnny Cash)
06 - The Last Cowboy Song 03:09 (Ed Bruce, Ron Peterson)
07 - Live Forever 02:47 (Billy Joe Shaver, Eddy Shaver)
08 - Born and Raised in Black and White 04:00 (Don Cook, John Barlow Jarvis)
09 - One Too Many Mornings 02:33 (Bob Dylan)
10 - The Road Goes On Forever 04:42 (Robert Earl Keen Jr.
11 - American Remains 04:07 (Rivers Rutherford)
12 - Against the Wind 03:49 (Bob Seger)
13 - Living Legend 03:58 (Kris Kristofferson)
14 - Deportee (Plane Wreck at Los Gatos) 03:45 (Woody Guthrie, Martin Hoffman)
15 - Welfare Line 02:35 (Paul Kennerley)
16 - The King Is Gone (So Are You) Live (1990 Version) 03:30 (Roger Ferris)
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Al Anderson/Guitar
Kenny Aronoff/Drums
Johnny Cash/Guitar, Vocals
Gene Chrisman/Drums
Johnny Christopher/Guitar
J.R. Cobb/Guitar
Paul Davis/Keyboards, Vocals (Background)
Bobby Emmons/Keyboards
Mark Goldenberg/Guitar
Waylon Jennings/Guitar, Vocals
Kris Kristofferson/Guitar, Vocals
Shawn Lane/Guitar
Mike Leech/Bass
Chips Moman/Guitar, Vocals (Background)
Willie Nelson/Guitar, Vocals
Mickey Raphael/Harmonica
Michael Rhodes/Bass
Johnny Rodriguez/Guitar
Marty Stuart/Guitar, Mandolin
Benmont Tench/Hammond B3
Danny Timms/Keyboards, Piano
Jimmy Tittle/Bass
Robbie Turner/Guitar (Steel)
Robby Turner/Dobro, Guitar (Steel), Pedal Steel
Bobby Wood/Keyboards
Reggie Young/Guitar

Para uma banda que lançou apenas três álbuns, os Highwaymen têm muitas compilações - pelo menos quatro CDs completos antes deste set de 2016, que foi lançado em conjunto com o pacote de três discos Live: American Outlaws. The Very Best of the Highwaymen cobre terreno familiar, adicionando três seleções - "City of New Orleans", "Big River" e "The King Is Gone (So Are You)" - de Live: American Outlaws, juntamente com o "One Too Many Mornings" de Johnny Cash e Waylon Jennings' 1986 Heroes, agora com harmonias de Willie Nelson e Kris Kristofferson. Fora isso, a coleção de 16 faixas contém seis seleções de seu primeiro (e melhor) álbum de 1985, quatro faixas de Highwayman 2 de 1990 e alguns cortes de The Road Goes on Forever de 1995. Isto'
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BIOGRAFIA/AMG
Steve Huey
Antes do rock & roll dar aos ouvintes os Traveling Wilburys, a música country gerou os Highwaymen, um supergrupo de proporções míticas que apresentava as lendas vivas Johnny Cash, Willie Nelson, Waylon Jennings e Kris Kristofferson. O quarteto havia trabalhado juntos em várias combinações ao longo dos anos, mas se uniram sob o guarda-chuva Highwaymen em 1985. Seu primeiro single juntos, "Highwayman", liderou as paradas country naquele ano e gerou um álbum com o mesmo nome na Columbia. O álbum também se mostrou muito popular, alcançando o primeiro lugar nas listas de países e produzindo um single de acompanhamento no Top 20 em um cover de "Desperadoes Waiting for a Train", de Guy Clark. Depois, os membros retornaram às suas carreiras individuais por alguns anos, mas se reuniram novamente em 1990 para gravar uma sequência, Highwayman 2. Ele alcançou o número quatro nas paradas de álbuns country e gerou o hit menor "Silver Stallion", mas não causou a mesma agitação geral que seu antecessor. Outra demissão se seguiu, e quando os Highwaymen retornaram para uma terceira saída em 1995, eles assinaram um novo acordo com a Liberty/Capitol. The Road Goes on Forever foi produzido por Don Was, mas provou ser uma decepção comercial distinta, e o grupo não gravou novamente antes da morte de Jennings em 2002. Uma coleção de arquivos de gravações de shows dos Highwaymen, Live: American Outlaws, foi lançada em 2016. eles assinaram um novo acordo com a Liberty/Capitol. The Road Goes on Forever foi produzido por Don Was, mas provou ser uma decepção comercial distinta, e o grupo não gravou novamente antes da morte de Jennings em 2002. Uma coleção de arquivos de gravações de shows dos Highwaymen, Live: American Outlaws, foi lançada em 2016. eles assinaram um novo acordo com a Liberty/Capitol. The Road Goes on Forever foi produzido por Don Was, mas provou ser uma decepção comercial distinta, e o grupo não gravou novamente antes da morte de Jennings em 2002. Uma coleção de arquivos de gravações de shows dos Highwaymen, Live: American Outlaws, foi lançada em 2016.




Disco Imortal: Mudvayne – L.D. 50 (2000)

 


Sem Nome / Registros Épicos, 2000

Era o ano de 2000 e o mundo ficou deslumbrado com a série criada por David Chase e estrelada por James Gandolfini: The Sopranos, que rompeu com todos os sucessos da televisão em uma época em que as séries a cabo eram as que dominavam e não o streaming, como acontece com muita frequência hoje. Deftones, Korn e Limp Bizkit dominaram o mundo do nu metal a seu bel prazer e em meio a esses reis quase intocáveis, Mudvayne fez sua estreia, uns caras com maquiagem marcante, com penteados estranhos e com longa duração intitulado LD 50.

A geração do heavy metal não gostou muito que as bandas saíssem com uma identidade trazida do rap e com máscaras de diversos tipos para exercitar de forma quase ridícula algumas composições que só atraíam as crianças que buscavam uma alternativa ao bandas pop daqueles anos, onde disputaram o cetro de melhor N'Sync vs. Backstreet Boys e Britney Spears vs. Cristina Aguilera.

Mudvayne veio à tona através de sua técnica, arte, literatura, cinefilia e virtuosismo desde o primeiro minuto. A música que abre o fogo do LD50 é "Monolith" uma espécie de introdução no estilo de Stanley Kubrick e 2001: A Space Odyssey ao seu poderoso e grande sucesso "Dig". Shawn Barclay e Matthew McDonought com Slipknot. Muitos nem perceberam que um dos principais arquitetos da banda de Iowa estava por trás da produção deste LP, Shawn 'Clown' Crahan.

“Internal Primates Forever” varia seu estilo entre Kubrick e riffs poderosos acompanhados pela voz zombeteira de Chad Gray que dispara letras rápidas, mas para em determinados momentos da música para cantar um pouco mais melódico e deixar a banda expandir seus estilos. “-1 (Clean)” soa mais melódico do que as composições anteriores do álbum, mas na metade da letra Gray volta à briga com sua voz poderosa, em uma música que se divide no que chamaram de “simbolismo numérico”. “Nothing to Gein” nasceu da mistura da guitarra de Greg Tribbett, Edward Theodore Gein (assassino americano e ladrão de corpos) e, novamente, simbolismo numérico, já que a guitarra de Tribbett faz escalas de quatro e cinco que somadas dão nove. que ao mesmo tempo é um número que tem muitos significados na numerologia,

Em "Death Blooms" destaca-se, no seu grande espectro, o virtuosismo destes quatro membros que os levou a ser uma banda a que se devia prestar mais do que atenção, pois misturavam sons de jazz de forma bem estruturada, com um poderoso combinação de diferentes estilos de metal e as vozes profundas e melódicas de Gray. No vídeo dirigido por um dos diretores favoritos do nu metal e de várias bandas de heavy rock como Thomas Mignone, o grupo é visto em um hospital psiquiátrico de Nova York e em uma praia de Malibu, onde sua protagonista nada mais é do que a avó do vocalista, Betty. Rae.

LD 50 é chamado - em toxicologia - a dose de uma substância que é fatal para a vida (abreviatura de Lethal Dose  50  %, dose letal para  50  % da população). Este disco, em toda a sua riqueza, é mortal para o ouvinte que procura algo mais sofisticado em uma cena que muitas vezes vacilava de clichês banais para se manter à tona e ficar na constante rotação dos vídeos da MTV. Mudvayne com este trabalho, foi mais longe, tocaram-no (em termos coloquiais) para enriquecer o som de uma vanguarda que foi muito criticada. Os nativos de Peoria, Illinois, provaram que misturar um pouco de rock progressivo, groove metal, jazz e até mesmo blues pode produzir resultados elegantes e sofisticados.

« Trabalhávamos o dia todo, e alguns dos engenheiros que tínhamos conosco literalmente passavam dias sem dormir. Foi muito, muito intenso. Não fazemos festa. Estávamos filmando em Vancouver, mas eu não podia ver a cidade, estávamos lá e trabalhamos e foi isso. Foi muito intenso e Garth ('GGGarth' Richardson) comandava um navio muito apertado ", explicou o baterista Matthew McDonough. O trabalho árduo foi notado em cada uma das 17 faixas que são creditadas pelos quatro membros (Chad, Greg, Sean, Matthew), chamando a atenção que em várias passagens do álbum foram ouvidas frases do escritor, filósofo, historiador, etnobotânico e o xamã Terence McKenna, que morreu durante a gravação do álbum de um tumor cerebral muito grave.

Destacar-se em uma cena dominada por artistas de sucesso foi um grande desafio e isso significou um pouco de sacrifício para a banda. Nas palavras de seu vocalista Chad Gray, fazer o álbum “foi uma loucura. Era tudo sobre o trabalho. Havia músicas que eu deixei em paz e não entrei até que estivéssemos no estúdio, o que não era uma ideia inteligente, considerando as restrições de tempo e orçamento que tínhamos. Eu escrevi 'Pharmaecopia' e 'Nothing To Gein' em nossa última noite no estúdio, antes das fitas serem enviadas para Nova York para serem mixadas. A pressão era louca."

A insanidade de Mudvayne para prevalecer nesta geração de artistas veio apesar do fato de que muitos críticos não conseguiram estabelecer seu som em nenhuma categoria e apenas dizer que é nu metal ou heavy metal. No entanto, os mesmos especialistas elogiaram relutantemente certos temas no trabalho dessa banda que usava muita maquiagem e roupas extravagantes para se fazer sentir, sem realmente saber que por trás de seus sons estava sua verdadeira herança poética e musical, que para a NME e outros revistas especializadas dignaram-se a desacreditar, chegando mesmo a divulgar o folheto de agradecimento dos membros da banda aos seus familiares e amigos. Cada vez menos argumentos que não gravitavam por trás do que era a eufonia agressiva do LD 50.

Destaque

Jefferson Starship (Jefferson Airplane) - Dragon Fly (1974)

  Ano: Outubro de 1974 (CD 1997) Gravadora: RCA Records (EUA), 07863 66879-2 Estilo: Pop, Rock País: São Francisco, Califórnia, EUA Duração:...