sexta-feira, 2 de dezembro de 2022

DISCOTEXAS FECHA O ANO COM NOVA COMPILAÇÃO




“NÃO DÁ” É O PRIMEIRO SINGLE DE PAULO GONZO EM DOIS ANOS

 

Resenha: Aisles – Hawaii (2016)

 

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Artist: Aisles
Disco: Hawaii
Data de lançamento: 29 de Julho de 2016
Selo: Presagio Records
Tempo total: 81:39 (2 CDs)

Detalhes de produção:
Engenheiro de som/gravado por Rodrigo Martínez no Estudio Del Sur
Produzido por Germán Vergara
Mixado por Angelo Marini no CHT Estudios
Masterizado por Adam Ayan no Gateway Mastering Studios

Detalhes da embalagem usada para resenha:
CD em formato Digipack com encarte de 20 páginas (também disponível em LP duplo)
Arte: Omar Galindo
Design gráfico: Christian Velásquez

Resenha:

Então temos aqui Hawaii (2016), o novo disco do Aisles. O Aisles é uma banda Chilena e Hawaii (2016) é o seu quarto álbum e foi lançado pelo seu próprio selo Presagio.

Venho acompanhando a banda de perto e em resumo, em seu álbum de estréia, The Yearning (2005), eles estavam atirando para todos os lados, o disco faltava em unidade. Já em Sudden Walks (2009) eles corrigiram isso, encontrando seu caminho. No terceiro, 4:45 AM (2013), eles deixaram sua influência Neo Prog para trás e um novo som surgiu, um disco com maiscaracterística. Então o que podemos dizer sobre esse novo disco?

Hawaii (2016) é um álbum conceitual duplo inspirado em um mundo pós-apocalíptico onde colônias humanas foram estabelecidas no espaço após a destruição da Terra. Mas antes da extinção do nosso planeta um projeto foi iniciado para garantir que a raça humana sobreviveria. E este meus amigos é onde Hawaii (2016) nos leva em seus quase 82 minutos: uma aventura de ficção científica Progressiva.

É importante acompanhar as letras para entender o conceito, mas é um prazer fazer isso porque Hawaii (2016) vem num bonito Digipak com um encarte repleto de informações, imagens e as letras para acompanhar a história.

Musicalmente falando o Aisles cresceu um pouco mais desde o seu último álbum (que tinha disco o primeiro com essa nova formação) e embora você possa encontrar muitas passagens instrumentais interessantes (como na dupla de abertura “The Poet” e “Upside Down”) a melodia é o que impressiona mais importa. Hawaii (2016) é um disco carregado de melodia e os diversos ‘estados de espírito’ que se pode criar com ela. Sebastián Vergara por vários momentos trabalha com vocais duplos para criar camadas de melodias.
Como em muitos casos dos seus contemporâneos, o Aisles apostou no lado eletrônico do Prog Moderno em alguns momentos (como em ‘Year Zero’, ‘Upside Down’ e ‘CH-7’), mas sempre focando na melodia.

Minhas faixas favoritas no álbum, no entanto, são “Terra” com o seu tom acústico e melancólico e “Pale Blue Dot” com seu som mais melódico (de certa forma, o som do “velho” Aisles). ‘Still Alive’ traz o mesmo clima de “velho Aisles” e é uma faixa muito boa.
‘Club Hawaii’ tem uma introdução de voz que poderia ter sido usada mais ao longo do álbum e é uma dss poucas faixas no disco que realmente soa como Neo Prog.

No geral Hawaii (2016) é um esforço muito sólido desta talentosa banda Chilena. E foi merecido que eles tenham finalmente feito sua primeira turnê européia no final do ano passado, uma das poucas bandas sul-americanas do cenário Prog que conseguiu o tal feito.
Claro que pode ser uma tarefa assustadora sentar-se para escutar o disco inteiro, todos os 82 minutos, em uma única ‘sentada’ e se o seu tipo favorito de Rock Progressivo não é o melódico você pode muito bem acabar se entendiando, mas se esse é o seu som você vai encontrar muitos momentos de pazer para os seus ouvidos.

Eu acredito que se você for fã de bandas como A.C.T (por sua melodia) ou Ayreon (pelo seu conceito) você deve definitivamente ouvir o novo disco do Aisles. Vale a pena!

Resenha: Dream Theater – The Astonishing (2016)

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Artist: Dream Theater
Disco: The Astonishing
Data de lançamento: 29 de Janeiro de 2016
Selo: Roadrunner Records
Tempo total: 130:23 (2 CDs) 

Resenha:

Genial. Tinha tudo para ser genial. Tinha tudo para voltar a ser aquela banda que surpreendeu todos com ‘Metropolis Pt. 2: Scenes From A Memory’, em 1999.

Conceitual e ambicioso, estamos falando de um trabalho com duas horas de duração e um total de 34 músicas. ‘The Astonishing’ nasce presunçoso e criando expectativas de ser um novo ‘Tommy’, um novo ‘The Wall’, ou, na pior das hipóteses, um novo ‘Clockwork Angels’.

EXEMPLO DE DIVULGAÇÃO

Elogiei muito o Steven Wilson e seu trabalho em ‘Hand. Cannot. Erase.’, que foi uma verdadeira aula de mídia. Junto com a música foram lançados vídeos, um livro na versão deluxe do álbum, e um blog. Isso expandiu a experiência do ouvinte para outras interfaces.

Esse é o futuro da música, buscar diferenciação não só pelo som, mas por todos os sentidos. E nesse ponto o Dream Theater não foi bobo.
A divulgação do álbum foi digna de um estudo de caso, levando as experiências extramusicais para um patamar elevadíssimo.

Criaram um site só para apresentar a história do álbum, com mapas, descrição dos personagens, as letras das músicas, etc. Você pode conferir tudo isso aqui.
Além disso, a banda prometeu um livro e um jogo, para complementar ainda mais a experiência.

Tudo muito bom, tudo muito lindo. Steven Wilson deve ter sentido um pouco de inveja.

O olhar de inveja demonstrado por Steven Wilson e seu irmão gêmeo.

Só que a inveja acaba por aí. Porque o Dream Theater esqueceu-se de duas regras básicas. Para um álbum conceitual funcionar, ainda mais quando ele tem duração infinita e 3242 músicas, você precisa de uma história animal e melodias capazes de manter o ouvinte atraído do início ao fim.

 

“A história beira o infantil. E a melodia é um mela-cueca farofento que dá vontade de colocar um saco plástico na cabeça, só para morrer sufocado e acabar logo com essa tortura.”

RESUMO DA BAGAÇA

Para você não perder duas horas da sua vida, vou te fazer um resumo da história do álbum. Ela bebe de variadas fontes. É claramente motivada por Star Wars, com doses de Jogos VorazesDivergenteOs Miseráveis
Apesar de tantas inspirações, a execução é um lixo e tem uma profundidade nível Teletubbies (mentira, Teletubbies é mais complexo).

A história: Estamos no futuro… Uau! Ano de 2285. E no futuro o bicho tá pegando. A região nordeste dos Estados Unidos foi dominada por um império opressor… E o único entretenimento que existe é a música construída por máquinas chamadas NOMACS.

Cansados dessa vida sem baladas, sem música, e sem Raul Seixas, uma vila distante (Ravenskill) criou um exército de rebeldes.
Esse exército é liderado pelo comandante Arhys, com o objetivo de… Adivinhem??? Derrubar o império! Uau!

O álbum começa com uma faixa introdutória que só traz uns barulhos mecânicos, representando os tais NOMACS. Depois vem outra faixa, também introdutória, Dystopian Overture.
Note que são duas introduções. Você se sentirá como Michael Kyle ao descobrir que está fazendo o aquecimento do aquecimento.

The Gift of Music é a primeira música séria (e um dos poucos momentos aproveitáveis!). Na música, é apresentado o personagem Gabriel, irmão de Arhys.
Gabriel é um cara popularzão, que tem o dom da música dentro dele, e por isso vai derrubar todo o império, mas sem antes traçar uma princesa carente no meio do caminho (prioridades são prioridades).

Repare que The Gift of Music é uma música cantada por LaBrie fazendo a voz de Arhys e do narrador. E nesse momento me dei conta de que LaBrie interpretaria todos os personagens da história.
Vocês tem ideia de quão surreal é isso? O cara vai mudando os timbres para tentar simular personagens diferentes, só que ele é um cantor bem limitado para esse tipo de tarefa. Logo, o resultado final é tragicômico.

Enfim, a história vai evoluindo nessa treta aí.

Tinky Winky é um personagem muito mais interessante do que Gabriel.

Obviamente Gabriel fica todo boladão por ser o escolhido, e aí lida com questões existenciais muito profundas, como “por que eu tenho medo de enfrentar o desconhecido?” (The Answer).

Um belo dia nosso garanhão pegador estava tocando guitarra na praça, em troca de umas moedas. E do nada, aparece em pleno subúrbio, a tal da princesa carente, Faythe (A Saviour in the Square).

Ela se apaixona loucamente por Gabriel, mesmo sem nunca ter falado com ele (Act of Faythe), e não consegue pensar em outra coisa, exceto naquilo.
Crepúsculo é uma história de amor mais interessante, pode apostar.

567 horas depois, chegamos à décima quarta faixa, Ravenskill.
Obcecada pelo garanhão cantante, Faythe vai dar um rolê na cidade e sai perguntado por Gabriel, na esperança de encontrá-lo. Então ela topa com o filho de Arhys, chamado X. O nome do moleque não é por acaso, afinal, ele é o maior X9 e acaba contando onde Gabriel está.

Os caras do império, que não são idiotas, seguiram a princesa. Foram até a casa do X9 e pegaram o moleque dedo-duro. Com o pentelho em mãos, eles chantageiam Arhys (A Tempting Offer).

Arhys se mostra um verdadeiro bundão, e em troca da segurança do seu moleque dedo-duro, ele entrega o próprio irmão. A casa cai para o Gabriel, o pegador.

E com isso, após muita enrolação, melação e mais 302 horas de música, chegamos a The Path That Divides. E Arhys, mostrando ser um bundão supremo, traí o império e vira traidor dos traidores para ajudar seu irmão traído Gabriel.

A treta fica séria em The Walking Shadow. Arhys, o bundão, morre. A princesa também. Mas aí Gabriel canta e ela revive. Arhys, como era bundão demais para reviver, continua morto.

Todos ficam felizes, todos saltitantes e cantantes.

A história é ruim, eu consegui resumir 8239 músicas em poucos parágrafos, de tão rasa e manjada.
Se fosse apenas isso, ok. Isso não é um problema gigante, afinal o Avantasia não entrega uma boa história em ‘Ghostlights’, e ainda assim oferece um bom álbum.
Mas a música, as melodias, a voz de LaBrie, as orquestrações… É tudo medonho. É de cagar na mão e esfregar na cara.

É TÃO RUIM

‘The Astonishing’ é ruim. Mas não é só ruim. É muito ruim. Se você acha que é exagero da minha parte, seguem os fatos abaixo que comprovam minha conclusão.

É tão ruim que…

  • No RYM, o álbum é eleito o pior de 2016 na categoria metal progressivo, e o oitavo pior de toda a história.
  • Se você ouvir o álbum três vezes consecutivas no Spotfy, sem pular nenhuma faixa, você ganhará uma conta premium vitalícia.
  • Se você for ao banheiro, meia noite em ponto, e colocar The Astonishing para rodar em alto volume, a loira do banheiro surgirá para desligar essa bagaça!
  • Trump já desistiu de fazer um muro na fronteira com o México. Ao invés do muro, ele abriu licitação para comprar caixas de som. Elas vão ficar na fronteira tocando o álbum em loop. Parece efetivo. Nos testes realizados em laboratório, nenhum mexicano conseguiu chegar perto.
  • E se você não compartilhar essa resenha, o LaBrie aparecerá de madrugada sussurrando no seu ouvido: Brother, can you hear me?

É o fim da dignidade.

People just don’t have the time for music anymore; and no one seems to care.

Resenha: Homínido – Alados (2016)

 

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Artist: Homínido
Disco: Alados
Data de lançamento: 7 de Setembro de 2016
Selo: Independente
Tempo total: 63:54
Disponível em: CD & Digital

Resenha:

Eu tenho uma queda extra por álbuns conceituais, e muito provavelmente os leitores mais ‘Xeroque Rolmes’ já se deram conta disso.

Não fiz o levantamento, e nem vou fazer porque estou com preguiça, mas de todos os discos que já resenhei, certamente há uma proporção muito alta desses trabalhos tão peculiares e difíceis.

O PODER DA IDEIA

O conceitual é mais difícil do que o álbum padrão, indubitavelmente. E admiro muito as bandas que resolvem encarar esse desafio.

A maior dificuldade é, se o conceito não partir de uma boa ideia, simplesmente não há salvação. O álbum todo será no máximo medíocre.
Só que o contrário não é garantia de êxito: Não basta partir de uma boa ideia. Existem muito mais variáveis envolvidas.

“A ideia nascer boa não significa sucesso, apesar de ser uma condição determinante para ele. Os executivos da Nokia ainda devem se torturar pelo fracasso do N-Gage… A ideia era boa, só que algo deu ruim do meio do caminho.”

Digo todo esse papo sobre ideias, porque foi justamente a proposta do Homínido que muito me agradou e despertou meu interesse em ouvi-los.
‘Alados’ é um álbum sobre as aves chilenas (terra natal do grupo), e sobre como a personalidade dessas aves pode se relacionar com a personalidade dos seres humanos.Ponto para o ineditismo. Eu nunca vi nada parecido.
Reação do casal Obama, ao saber do que se trata o tema de Alados.

NOVAS CARAS, NOVO SOM, VELHOS…

Com uma formação modificada em relação ao primeiro trabalho (Estirpe Lítica, 2014), os chilenos apresentam atualizações em sua sonoridade.

A voz potente e marcante de Eliana Valenzuela dá lugar ao vocal de Javier Briceño, muito mais intimista e discreto do que sua antecessora. Nas quatro cordas também temos a saída de Francisco Martín, que é substituído por Natán Ide.

Essa dança das cadeiras teve como óbvia consequência uma nova cara no estilo do Homínido, principalmente devido ao vocal totalmente diferente.
O conjunto mantém o pé no fusion, só que transmite uma tocada mais suave, deixando para distorcer tudo em momentos mais esporádicos.

Essa suavidade também é necessária para acompanhar o tema do álbum. Seria no mínimo bizarro falar sobre pássaros com um thrash metal comendo solto.

Novas caras, novo som, velhos erros. Estirpe Lítica me incomodava em certos pontos por apresentar problemas na sobreposição dos instrumentos. Havia momentos em que tudo rolava meio que ao mesmo tempo, mas sem mostrar a unicidade tão importante na melodia. Aqui acontece a mesma coisa.

Pablo Cárcamo é guitarrista, tecladista, e responsável por esse belo encarte!

O FUSION É O CAMINHO

A habilidade dos músicos é um ponto forte, há uma mistura interessante de instrumentos e boa diferenciação entre as músicas. Só que erros básicos (porém comuns) no processo de gravação comprometem o resultado.

Por exemplo, a música ‘Queltehue’ (o famoso quero-quero aqui no Brasil) tem um trecho bem pesado próximo aos três minutos, que depois é aliviado para a entrada do vocal. Só que os volumes de todos os instrumentos são sempre muito próximos, e isso anula o efeito pico/vale que deveria rolar nessas quebras.
Ainda assim, essa é uma das minhas músicas favoritas, lembrando o Seven Impale e sua boa bagunça de City Of The Sun (2014).

Na mesma pegada jazzística fusion, Chercan é outro ponto interessante. Definitivamente, é nessa sonoridade que o Homínido trabalha bem.

Entretanto, o álbum não mantém o bom nível citado acima. Situações pontuais, como o lado mais metal de ‘Vari’ (uma ave predadora dos céus chilenos) e ‘Traro’ (o nosso temido carcará), possuem boas pontes e passagens. Isso é pouco. O todo falha ao se unir.

Já quando eles tentam partir para algo com mais cara de baladinha romântica, o leite azeda de vez. Em ‘Fio Fio’ isso acontece, e a faixa vira um brega sem sal e sem tempero.

ENGAIOLADO

Criei um próprio hype dentro da minha cabeça, tamanha a empolgação com o lance dos pássaros e suas personalidades. E meu hype não aguentou até o final. Foi passageiro como qualquer outro.
Uma experiência frustrante, como a de ver um curió na gaiola.

O álbum oferece alguns pontos positivos, principalmente nas passagens instrumentais e sonoridades diferentes.
Só que a duração excessiva das músicas, somado aos problemas de volume e sobreposição dos instrumentos deixam a audição um pouco muito cansativa.

Rey de corona negra; quizás verás quién no esperas. Llega con sed de piel; sorprende y va sobre él.

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FICHA TÉCNICA:
País: Chile
Integrantes: Benjamín Ruz (violino), Cristopher Hernández (trompete), Javier Briceño (vocal), Natán Ide (“touch guitar”), Pablo Cárcamo (teclado e guitarra), Rodrigo González Mera (bateria).

MÚSICAS:
1 – Tenca
2 – Cachudito
3 – Queltehue
4 – Chercan
5 – Fio Fio
6 – Vari
7 – Pequen
8 – Loica
9 – Traro
10 – Chuncho
11 – Garza

Oscar Anton lança clipe de “saudade” em parceria com Ana Gabriela

 

Oscar Anton lança clipe de “saudade” em parceria com Ana Gabriela « Ambrosia

O cantor e compositor francês Oscar Anton lança o clipe de “saudade”, parceria com a cantora e compositora Ana Gabriela. Esta poética bossa tem trechos em português, francês e inglês e faz parte do single duplo “postcard from Rio”, o novo capítulo de um projeto de Anton que tem sido construído ao redor do mundo.

Deixando seu quarto depois de dois anos em isolamento pandêmico com um álbum chamado “Home of Sanity” e rodando o mundo nesse projeto de “postcards”, ele tem feito canções com artistas locais, sempre buscando uma sonoridade que transmita a cidade onde está. Depois de Milão, Berlim, Madri, Istambul, Amsterdã, Paris, Los Angeles e Nova York, ele chega ao Brasil com uma parceria com Ana Gabriela. O single feito na Alemanha (“grapejuice ft FIL BO RIVA”) tem mais de 3 milhões de streams; o da Itália (“Cheerios ft VV”), mais de 1 milhão. A série completa tem mais de 7,7 milhões de audições.

Cantora e compositora brasileira conhecida por músicas como “No Escuro” (com Anavitória), “Frase Certa” e “Não Te Largo, Não Te Troco”, Ana é uma das artistas que mais cresce no país atualmente, com mais de 150 milhões de ouvintes só no Spotify. Juntos, eles escreveram a faixa que foi produzida por Anton. A outra música, que dá nome ao single duplo, é uma carta de Anton para si próprio acompanhada por uma melodia ao piano.

“postcard from Rio” e todas as faixas da série estão disponíveis nas plataformas de música.

Bush apresenta “More Than Machines” no Jimmy Kimmel Live

 Bush apresenta “More Than Machines” no Jimmy Kimmel Live « Ambrosia

Bush lançou recentemente seu nono álbum de estúdio, “The Art of Survival” via BMG. O disco se inspira em histórias de resiliência das pessoas no meio de um mundo cada vez mais caótico e tem como um de seus destaques a pesada “More Than Machines”, que a banda apresentou ao vivo no Jimmy Kimmel Live, na TV americana.


“Essa é uma canção com três temas fortes. De cara, não consigo entender como alguém tem a audácia para tomar controle dos corpos das mulheres. Ao mesmo tempo que essa música fala sobre a destruição dos direitos femininos, ela fala do modo como estamos destruindo o planeta e como estamos caminhando para a inteligência artificial se consolidar para nos substituir. Esses são temas que existem aí desde os anos 50 e sinto que não estou aqui para pregar nada, mas para ser um bardo como na idade média, jogando ideias pro universo”, conta o cantor e guitarrista Gavin Rossdale.

Em mais de três décadas de carreira, a banda tem mais de 20 milhões de álbuns vendidos e mais de 1 bilhão de streams, mas sem perder a vontade de se reinventar. “The Art of Survival” tem produção de Erik Ron (Panic! At The Disco, Godsmack) e colaborações em duas faixas com o compositor de trilhas sonoras Tyler Bates (300, Guardiões da Galáxia). 

“No lugar de ser pessimista, este álbum fala das histórias onde sobrevivemos contra todas as probabilidades. A humanidade encontrou um modo de seguir adiante. Acredito que a natureza da vida é lidar com a arte de sobreviver. Somos testados a todo momento, mas continuamos. Nos últimos tempos passamos por guerras, racismo sem fim, desigualdades de gênero, pandemia e tudo junto. Nosso novo álbum vai dialogar com tudo isso”, conclui Rossdale. 

Destaque

Artur Garcia – Grande Prémio da Canção Portuguesa (LP 1973)

MUSICA&SOM Artur Garcia – Grande Prémio da Canção Portuguesa  (LP Musidisc – 30 CV 1283, Series: Collection Variété, 1973). Género:  Mús...