01. Dead Again Jayne 02. SCG XVIII: Nosferuiz Horror Show 03. Unliving Picture Show 04. Inhumanoid 05. Thing In The Cage 06. Vampyro Fang Club 07. The Bride 08. Lucyfer Prime Evil 09. Scarecrow 10. Lycantropical Island 11. In The Castle Of Dracoolove 12. The SCG Awards 13. Heavengeance 14. End Credits
Mr Lordi - lead vocals Hella - keyboards, backing vocals Mana - drums, backing vocals Hiisi - bass, backing vocals Kone - guitar, backing vocals
O grupo Tall Stories surgiu no final da década de oitenta e lançou o que considero um dos grandes discos de AOR dos anos noventa. Diversificado, bem polido, composto e executado, o disco sempre volta para a minha playlist e nunca me cansa. Porém, a coisa acabou degringolando com a saída de Augeri para os grupos Tyketto e pouco depois o Journey. Embora a fase tenha sido nebulosa, o grupo de Neal Schon conseguiu emplacar o hit "Remember Me" e se manter em evidência, até que, em 2005, a parceria rompeu-se por conta de problemas vocais de Augeri. Sejamos francos, até para um vocalista de seu calibre, não deve ser nada fácil cantar as músicas de Steve Perry todas as noites. Mas, infelizmente aconteceu.
E foi então que, pouco depois, começaram as conversas para um possível retorno do Tall Stories. Retorno que acabou sendo breve, já que "Skyscraper", álbum tema dessa resenha, não se saiu nada bem. Dessa vez produzido pelo guitarrista Jack Morer, o disco se perde em tentar atirar para todo o lado, sendo que, se temos uma faixa que vai até o rock alternativo, outra tem cara de grunge, depois passa pelo blues, e assim vai... Até aí é aceitável, mas, são poucos momentos em que as coisas funcionam. Vai soar clichê, mas é aquela velha colcha de retalhos.
Augeri mostra ter se recuperado bem e entrega - como sempre - uma grande performance. "Tomorrow" é uma boa faixa e abre o disco com boa energia, mas perde-se no refrão. "Clementine" e "Original Sin" trazem uma mistura de grunge com alternativo bem esquisita, fazendo com que o disco demore para engrenar. "All Of The World" é a primeira grande faixa, uma balada que curiosamente nos remete ao disco de estreia. Ela é seguida por "Pictures Of Summer", uma balada acústica bem legal, com destaque para a qualidade musical dos integrantes. Neste quesito vale conferir também "No Justice" e a bluesy "You Shall Be Free" (note como as guitarras soam melhor aqui do que no restante do álbum). "River Rise" é outra mais rocker, com um ar também da década de noventa, mas essa me agrada um pouco mais, assim como "Eternal Light", embora as duas estejam bem distantes dos seus êxitos musicais. Faltou falar de "Stay" e da bônus "Superman", mas não tem muito o que falar.
É ruim fazer uma análise que não resulta em algo positivo, mas, foram muitas e muitas audições sem conseguir me conectar com "Skyscraper", que não passa de um bom álbum feito por músicos excelentes. O que me conforta é que essa é a opinião da maioria, já que o disco não emplacou e a banda desapareceu de vez. Para quem sente saudades da bela voz de Augeri, ele lançou um excelente álbum solo em 2022, não deixe de conferir.
Tracklist:
Tomorrow 3:42
Clementine 4:22
Original Sin 5:01
All Of The World 3:25
Pictures Of Summer 4:07
River Rise 4:38
No Justice 3:36
Eternal Light 5:12
Stay 4:07
You Shall Be Free 4:48
Superman 7:43 (bônus)
Banda:
Bass, Harmonica – Kevin Totoian
Drums – Bobby Rondinelli (tracks: 6), Rodney Howard (tracks: 7, 9)
Drums, Percussion – Tom DeFaria
Guitar, Dobro, E-Bow, Keyboards – Jack Morer
Mastered By – George Marino
Mixed By [With] – Jack Morer (tracks: 2)
Organ [Hammond], Electric Piano – Rob Arthur (tracks: 10)
Percussion [Additional] – Rich Mercurio (tracks: 1, 7, 8)
Producer – Jack Morer
Vocals – Jack Morer, Kevin Totoian, Steve Augeri, Tom DeFaria
Written-By – Jack Morer (tracks: 1 to 6, 10), Kevin Totoian (tracks: 9), Steve Augeri (tracks: 3, 6 to 8)
Nome maior do panorama indie rock dos últimos 20 anos, os The New Pornographers estão de regresso com “Continue as a Guest”, 9º álbum de originais, o primeiro com edição da Merge.
“Continue as a Guest” encontra o líder da banda A.C. Newman e os seus compatriotas Neko Case, Kathryn Calder, John Collins, Todd Fancey e Joe Seiders, prontos para mais um salto em frente, rumo ao desconhecido, num conjunto de canções com tanto de intrigante, como de deslumbrante.
A partir deste sábado, 1 de abril, quem entrar no Coliseu Porto passa a poder ouvir música original de artistas nacionais. Pedro Abrunhosa, Manel Cruz, Pedro Burmester & Ricardo Burmester, Surma, Noiserv, Carlos Azevedo e Alexandre Soares, as vozes dos poetas Pedro Lamares e Filipa Leal, e, na videografia, André Tentúgal, são os nomes que se associam ao Coliseu para uma intervenção artística no espaço.
“Mantras”, assim se chama o projeto que pretende dotar a Sala, o Foyer, os corredores e o átrio de entrada com novos sons e imagens, vai permitir ao público que vem a um espetáculo a oportunidade de se relacionar com uma experiência multissensorial alargada, que quer ir além do que se passa no palco.
“A partir de agora, o Coliseu está sempre habitado, numa residência artística permanente, por parte de alguns artistas que são património imaterial do Coliseu, e de outros que esperamos que se liguem a esta casa para sempre. É um laço afetivo. Mantras de identidade pessoal e de intervenção artística no espaço”, explica Miguel Guedes, que assumiu a direção do Coliseu em fevereiro deste ano.
No Foyer e nos corredores de acesso à Sala Principal vão ouvir-se, antes e após cada espetáculo, Mantras de diferentes estilos, músicas mais etéreas do que canções, que se apresentam em loop, à cadência de um por dia. Do clássico ao circense, a seleção procurará ir ao encontro da identidade de cada espetáculo.
Pedro Burmester, um dos maiores pianistas portugueses, foi desafiado a interpretar um trecho musical clássico, e escolheu fazê-lo a quatro mãos, ao lado do seu filho, Ricardo Burmester; David Santos, nome que materializa o projeto Noiserv, inspirou-se nas sonoridades mais alternativas; Manel Cruz, a voz dos Ornatos Violeta, dedicou o seu trecho musical aos públicos infantojuvenis; Surma, nome artístico de Débora Umbelino, transpôs para notas musicais a sua identidade eletrónica; Carlos Azevedo, compositor e pianista de música clássica e jazz, puxou da memória da primeira vez que o pai o levou a ver Circo no Coliseu para criar um Mantra circense. Os Mantras do Foyer ficam completos com a sonoridade original de um artista com o qual o Coliseu tem uma ligação histórica e umbilical: Pedro Abrunhosa.
No átrio de entrada do Coliseu e na Sala Principal vai soar, em exclusivo, o Mantra de Alexandre Soares, que vai aquecer ainda mais o ambiente e a expectativa pelo espetáculo que se iniciará em poucos minutos. O eclético cofundador dos GNR, Três Tristes Tigres e Osso Vaidoso dá as boas-vindas ao público com uma sonoridade pulsante, centrada na guitarra e nos sintetizadores.
Aos Mantras musicais, os poetas e diseurs portuenses Pedro Lamares e Filipa Leal vão acrescentar notas e pistas poéticas sobre o espetáculo da noite e a identidade do Coliseu. Mas não só. Todos os meses serão temáticos. Os Mantras vão ganhar diferentes identidades, acompanhando cada um dos temas do mês. Abril no Coliseu terá como tema a Diversidade, que conflui no subtema da Voz. Uma escolha natural num momento em que o Coliseu ganha novas vozes, mas também porque, em abril, se assinala o Dia Mundial da Voz. Cada tema será vertido e interpretado na programação do Coliseu.
Os Mantras musicais e poéticos complementam-se com o Mantra visual videográfico da autoria de André Tentúgal. O artista visual portuense vai trabalhar a agenda de programação do Coliseu, dando-lhe uma nova imagem com a sua curadoria. A programação será exibida em todos os espetáculos, em 10 ecrãs espalhados pelo Coliseu
Induction: grupo do filho de Kai Hansen lança seu segundo disco, Born From Fire
Produzido por Jacob Hansen, o disco é o segundo da carreira do grupo de metal progressivo sinfônico e contém onze faixas, sendo que a versão nacional ainda traz o bônus “Sacrifice”.
Com imagens da banda simulando personagens de um hospício abandonado, o vídeo de “Embers” foi dirigido por Leoni Demand e Niklas Miranda Mies.
A produção de “Born From Fire” (2022) ficou com o talentoso jovem guitarrista Tim Kanoa Hansen, filho do experiente guitarrista Kai Hansen (GAMMA RAY, HELLOWEEN, IRON SAVIOR, UNISONIC).
Na época em que o Iron Maiden gravou Piece of Mind, eles já haviam se tornado uma pequena multinacional com peças muito bem oleadas, a saber: gravadora EMI, empresário Rod Smallwood, Harris acostumado a fazer turnês, ensaiar, gravar e promover, Clive Burr que não conseguia resistiu ao ataque, mas o incrível Nico McBrain resistiu, que veio com todo o ímpeto do mundo para conquistar seu lugar. Dickinson já está em situação de adoração pelos fãs e absoluta aceitação pela crítica. A máquina do Maiden funcionou maravilhosamente bem, mas você tinha que ouvir esse disco lançado em maio de 1983.
E é preciso dizer que este álbum é um presente ao nível da produção (talvez o melhor de Martin Birch para os britânicos). O resultado é um som grandioso, daqueles que se consegue depois de muitas sessões de estúdio, com uma capa de luxo que permanece até hoje imortalizada em milhões de camisetas ao redor do mundo e entre pessoas de todas as idades. Porque Piece of Mind é um daqueles discos que envelhece com o seu fã, tendo um sabor melhor a cada ano.
O que a música diz? O álbum abre com a forte e complexa “Where Eagles Dare”; riff staccato, desde a primeira batida da baqueta percebe-se que Nicko McBrain é tão forte quanto Clive Burr e, talvez, mais enérgico como baterista, pois o som que consegue é de outra galáxia. Um excelente tema, com uma percussão muito difícil e muito técnica. Parece incrível que esse cara jogue nessa velocidade. Magistral em todo o seu desenvolvimento e fundamental na discografia da banda. O protagonismo das guitarras fica evidente em “Revelations”, que mostra de forma épica belos momentos líricos através de alguns memoráveis riffs de metal, passando intensamente da calmaria à tempestade.
A sua estrutura desenvolve-se e cresce até mostrar os melhores elementos da banda; O baixo de Harris soa como ferro, indestrutível, enquanto as guitarras de Murray e Smith transportam você para um imaginário que combina perfeitamente com as letras de Dickinson; Destaco mais uma vez o trabalho de Harris. Uma joia que você gosta cada vez mais a cada vez que a ouve. "Flight of Icarus" atinge o status de clássico graças a um refrão glorioso. O tema foi composto por Bruce Dickinson e Adrian Smith e eles devem ser recompensados como um time, pois retrataram muito bem o mito grego de Ícaro e suas asas de cera derretidas pelo sol. Um ótimo riff e boas guitarras de Smith e Murray dando sustentação e estrutura. «Die With Your Boots On» tem um desenvolvimento elaborado, muito elegante, dando um ar fresco à estrutura do álbum. É o elemento rocker menos complexo, mas muito bom; soberbo Harris e seu baixo, que diferença faz um bom baixista! Mude completamente a “cor” de um álbum.
E chegamos ao momento icônico deste disco colossal. E sim, posso ficar desequilibrado quando me pedem para falar de "The Trooper", porque há canções que entram no coração e se transformam em melodias capazes de te tirar da letargia, fechar os olhos e te transportar para um lugar que é só seu e até te tiram de um momento ruim. É o riff? A voz intensa de Bruce? A batalha que é contada? Talvez, só sei que depois de ouvi-la centenas de vezes, acho que é o clímax do álbum. Uma das melhores canções da história do metal, reconhecida por seu riff de metralhadora e sua cavalgada de baixo que simula o galope de guerreiros. Obra-prima cortesia de Steve Harris, assumindo um dos melhores solos já criados, experimente fechando os olhos.
Depois de sair da aventura, “Still Life” entra em desvantagem e acho que é uma peça desvalorizada; contém uma introdução misteriosa que inicia um tema bastante cativante. "Quest for Fire" é uma fiel demonstração da fabulosa extensão vocal de Bruce Dickinson, enquanto "Sun and Steel", uma joia do rock melódico, injustamente considerada filler, é uma música bem composta, correta, com um ritmo galopante, muito no estilo de "The Trooper", mas sem seu gênio. O final épico vem com "To Tame a Land", que mostra a direção que a banda tomaria em álbuns futuros; começa com muito cuidado até atingir sua monumental harmonia de violão, um dos pontos altos da genialidade composicional. É um toque final, uma boa música com um toque oriental que a torna um duce diferente, com passagens complexas muito interessantes.
Embora «The Trooper», «Sun and Steel» ou «Still Life» pudessem ter sido perfeitamente tirados de «The Number of the Beast», em «Fight of Icarus», «Revelations» ou «To Tame a Land» aprecia-se claramente um redirecionamento de seu metal clássico, uma evolução que se tornaria mais evidente a cada álbum subsequente. Mas Piece of Mind é um tijolo de ouro dentro dessa grande pirâmide que é o Iron Maiden e nenhum metaleiro que se preze pode ignorar seu virtuosismo. Na Inglaterra, o álbum alcançou o número 3 e disco de platina, enquanto nos Estados Unidos alcançou o número 14 na Billboard, alcançando disco de platina e ouro.
Piece of Mind colocou o Iron Maiden nos altares do rock dos anos 80 e abriu seu caminho sólido para se tornar uma das bandas mais aclamadas da história. Não é por acaso, é absolutamente merecido. Ouvir Piece of Mind trinta anos depois é a prova cabal de um estilo que não envelhece, ainda que os seus guerreiros o façam e vivam atualmente com o marketing e o dinheiro que tanto se falou em discos como este. Este exemplar de coleccionador é riquíssimo a nível técnico e compositivo, obra fundamental na sua década e de grande importância para todas as bandas que viriam a seguir e, para o sempre presente fã, prova de que o metal continua vivo neste álbum em muito puro.
O discurso político sempre foi uma faca de dois gumes para muitos artistas, mas para alguns é apenas um mero oportunismo para aumentar suas vendas e popularidade. Por outro lado, para a RATM significou sua essência, sua medula e burro de carga para expor uma narrativa afiada em um mundo que passava por transformações no nível governamental e conflitos naquela década. Em nossa região – estamos falando da América Latina – havia uma tensão avassaladora com a guerra no Alto Cenepa entre Peru e Equador, e na Europa os últimos acontecimentos das guerras iugoslavas na Bósnia e Herzegovina estavam sendo brandidos.
Tudo isso, e destacando os movimentos guerrilheiros no México que buscavam uma democracia participativa e anticapitalista, foram a dinamite que explodiu este disco que foi lançado em 16 de abril de 1996 e que teve a própria banda como produtora. O prenúncio deste álbum era incerto, mas suas letras estavam aptas a chamar a atenção para os diferentes atores no poder. Este disco tinha como nome uma frase de Ronald Reagan contra a URSS: "Evil Empire". Um título direto e aberto, mas que contém uma declaração de guerra contra a elite política norte-americana, pois para os mesmos membros do grupo o verdadeiro “império do mal” é o seu país.
A música que abre o fogo de artifício é "Povo do Sol", dedicada ao movimento zapatista mexicano e na qual o vocalista se baseou após uma visita que fez ao estado de Chiapas. Outros especialistas apontam que esta versão contém declarações sobre os distúrbios ocorridos na Segunda Guerra Mundial entre jovens americanos-mexicanos e soldados que estavam estacionados na cidade de Los Angeles.
"Bulls on Parade" é uma daquelas canções explosivas tidas como um hino de luta, mas que, ao mesmo tempo, te faz reconsiderar o percebido status quo . A faixa foi o sexto single dos americanos e faz referência à indústria bélica. Frases como “armas não são comida” são uma alegoria para sua história, que teve uma estreia bastante polêmica no Saturday Night Live em 1996, quando os artistas penduraram bandeiras americanas de cabeça para baixo e foram expulsos do local, onde planejavam tocar algumas músicas mais músicas
Rage Against the Machine - Bulls on Parade (SNL 1996)
De la Rocha sempre foi um daqueles vocalistas que são radicais em suas crenças e denotam a intransigência que deve ser demonstrada perante os poderes constituídos, pois, para ele, são a única razão, junto com a educação, a arma para construir uma sociedade onde as políticas das elites desaparecem e a equidade econômica se torna uma realidade. A influência que este álbum contém é variada no que diz respeito ao seu som, já que Led Zeppelin, Fugazi ou Cypress Hill foram, juntamente com o funk, a descrição da sua ressonância e isso é exemplificado em todas as suas canções através dos riffs de Tom. Morello.
"Vietnow" está no comando através de uma exposição detalhada do que são as estações de rádio de direita nos Estados Unidos e referências ao cristianismo através de frases tão provocativas como "todo o mundo é cadeias e igrejas?" (São todas as prisões e igrejas do mundo?), "listas de anjos maus" ou "despidos e abençoados pelo senhor" (despidos e abençoados pelo Senhor) . A capa do single é a fotografia de uma mulher carregando um rádio no Deserto de Sonora que se divide entre Califórnia, Arizona e o estado de Sonora. A obra intitulada “mulher anjo” é da artista mexicana e vencedora do prêmio Hasselblad, Graciela Iturbide, reconhecida mundialmente por seu trabalho documental com indígenas.
Fotografia original de Graciela Iturbide intitulada “Mulher Anjo”.
“Down Rodeo” é um nome paródico para o exclusivo bairro Rodeo Drive em Beverly Hills e é conhecido por ostentar entre suas lojas as mais caras do mundo. A música comenta em várias passagens as desigualdades econômicas existentes na América e endossa o direito à autogestão das comunidades. “Year of tha Boomerang” fecha esta peça de 1996 que, através de um rap metal muito bem elaborado, se torna mestre de um final que significou aparecer na trilha sonora do filme Higher Learning do diretor e produtor John Singleton, onde as diferenças entre as classes sociais e os problemas forjados pela discriminação racial são o pão de cada dia em um campus universitário.
O álbum é uma estratégia de facilidade, reação e ímpeto em um mundo em convulsão, onde foi erroneamente classificado por certos setores conservadores como uma séria ameaça ao governo da época. No entanto, para muitos era uma mera desculpa porque não tinham a capacidade de encontrar na obra de Rage Against the Machine uma amostra do que a sociedade americana, mexicana e latino-americana exigia de uma classe política cega. Evil Empire significou um golpe certeiro para quem detém o poder, mas também foi um distintivo que teve a força e o descontentamento dos rejeitados contra a máquina.