domingo, 7 de maio de 2023

CANTORES FRANCESES (Georges Brassens)

 

Georges Brassens

Georges Brassens nasceu a 22 de Outubro de 1921 em Sète, porto de pesca francês banhado pelo mar mediterrâneo, filho de Elvira Dagrossa e do seu segundo marido Jean-Louis Brassens. A mãe é de origem italiana e profundamente católica, enquanto o pai é um livre pensador anti-clerical. Todavia esta família, que inclui um quarto membro, a meia-irmã Simone, filha do primeiro casamento da mãe de Brassens, tem um ponto em comum : todos apreciam a música e todos têm de memória numerosas canções que adoram entoar, seja Tino Rossi, Charles Trenet ou tantos outros artistas populares da época. Educado neste meio, Brassens interessa-se naturalmente pela música, mas também pela composição.

Apesar de ser um fraco aluno, consegue ser motivado pelo seu professor de literatura Alphonse Bonnafé. Este, ao ver alguns pequenos poemas do jovem Brassens(na altura com 15 anos), e apesar de os achar ainda de fraca qualidade, incentiva-o a estudar os clássicos e assim poder melhorar a qualidade do seu trabalho.

Há uma característica que Brassens revela desde novo: aprecia funcionar em grupo e gosta de estar envolvido com os amigos. O seu primeiro grupo desta época começa por fazer pequenos disturbios pela vila para mais tarde ter um convivio de tipo diferente: passeiam-se pela praia e pelos bares da vila, discutem a canção e os filmes, organizam projecções de cinema privadas, e chegam mesmo a formar uma pequena orquestra em que Brassens toca banjo.

Mas este grupo seguiria caminhos menos ortodoxos: procurando realizar algum dinheiro de bolso para as suas actividades lúdicas, realiza pequenos furtos essencialmente aos seus próprios familiares e amigos. Após várias queixas dos visados a polícia descobre-os e leva-os a julgamento. Brassens fica detido juntamente com os seus amigos e na pequena vila de Sète é o escândalo e a vergonha para as famílias envolvidas. O grupo passa a ser mal visto e é ostensivamente rechaçado dos locais que frequentava

Incentivado pelos amigos e conhecidos começa em 1951 a actuar nalguns cabarés parisienses, mas sem qualquer sucesso. A sua presença em palco é muito apagada, ninguém se interessa pelos seus textos, e Brassens começa a desanimar.

Todavia em 1952 dois dos seus amigos de infância conseguem-lhe uma audição num dos cabarés mais em voga na época, o Chez Patachou dirigido pela cantora Henriette Ragon(apelidada de Patachou pelos jornalistas franceses, a propósito do nome do seu cabaré). Muito a custo Brassens lá vai à audição a 6 de Março sendo apreciado de imediato por Patachou que lhe proporciona uma actuação logo na noite do dia seguinte. Nessa actuação a cantora confirmou a sua primeira apreciação, tendo-o contratado de imediato. Mas Brassens prefere que seja mesmo Patachou a cantar as suas canções remetendo-se ao papel de autor-compositor em que se sente mais à-vontade, evitando o contacto com os palcos e o público. Esta, apesar de aceitar incluir algumas das suas canções no seu reportório, insiste em que ele é a pessoa ideal para cantar canções como Le Gorille, Corne d'Aurochs ou La Mauvaise réputation.

Apesar de todas estas hesitações e inseguranças, o caminho para o sucesso está aberto. Dezoito meses depois Brassens já é cabeça de cartaz no Bobino. Patachou apresenta-o a Jacques Canetti, (irmão de Elias Canetti, o prémio Nobel da literatura de 1981), ligado à editora de discos Polydor, e um dos homens mais influentes no meio musical francês. Não só Brassens actua no seu cabaré Les Trois Baudets, como grava alguns 78 rpm que viriam a ser publicados entretanto, apesar das dificuldades com as letras de algumas canções demasiado provocatórias para a sociedade da época. Estas reacções negativas de alguns acompanha-lo-iam ao longo de toda a sua carreira, mas nunca o fariam recuar na denúncia do que ele considerava serem os podres da sociedade.

Em 1980, muito doente, grava as suas últimas canções no album Les chansons de la jeunesse a favor da associação de beneficência Perce Neige, criada por Lino Ventura, a favor das crianças deficientes. Nesse album Brassens canta velhas canções francesas de Charles Trenet, Jean Boyer, Paul Misraki e dele próprio.

Em Novembro após um diagnóstico de cancro do intestino é novamente operado. Recusa a quimioterapia, vindo a falecer quase um ano depois, em 29 de Outubro de 1981, uma semana após completar 60 anos de idade, na pequena aldeia de Saint-Gely-du-Fesc, perto da sua terra natal de Sète, em casa do seu amigo e médico, Maurice Bousquet. Está sepultado no cemitério du Py, também chamado o "cemitério dos pobres".

Discografia
Georges Brassens vendeu cerca de 20 milhões de albuns entre 1953 e 1981, o que constitui um recorde para quem começou a publicar música nos anos 50 e que já tinha um estilo claramente (e voluntariamente) fora de moda nos anos 70.

1953 : La Mauvaise Réputation
1954 : Les Amoureux des bancs publics
1955 : Chanson pour l'Auvergnat
1957 : Je me suis fait tout petit
1958 : Le Pornographe
1960 : Le Mécréant
1961 : Les Trompettes de la renommée
1964 : Les Copains d'abord
1964 : Bobino 64 (ao vivo)
1966 : Brassens au TNP (ao vivo)
1966 : Supplique pour être enterré à la plage de Sète
1969 : La Religieuse
1972 : Fernande
1972 : Tour de chant à Bobino (DVD) (Ao vivo)
1974 : Georges Brassens in Great-Britain(Ao vivo)
1976 : Don Juan

Prêmios

Prêmio da Académie Charles Cros pelo seu primeiro album ;
Grande prêmio da poesia da Académie française em 1967.
Grande prêmio da cidade de Paris em 1975.



Parecido com







Fotos






Faixas principais

POEMAS CANTADOS DE CAETANO VELOSO


 

Baby

Caetano Veloso

Baby
Caetano Veloso

Você
Precisa saber da piscina
Da margarina
Da Carolina
Da gasolina

Você
Precisa saber de mim

Baby, baby
Eu sei que é assim
Baby, baby
Eu sei que é assim

Você
Precisa tomar um sorvete
Na lanchonete
Andar com gente
Me ver de perto

Ouvir
Aquela canção do Roberto

Baby, baby
Há quanto tempo
Baby, baby
Há quanto tempo

Você
Precisa aprender inglês
Precisa aprender o que eu sei
E o que eu não sei mais
E o que eu não sei mais

Não sei
Comigo, vai tudo azul
Contigo, vai tudo em paz
Vivemos na melhor cidade
Da América do Sul, da América do Sul

Você precisa
Você precisa
Você precisa

Não sei
Leia na minha camisa

Baby, baby
I love you
Baby, baby
I love you

Baby, baby
I love you
Baby, baby
I love you

Baby, baby
I love you
Baby, baby
I love you

Baiana


Bahia Com H

Caetano Veloso

Bahia Com H
Caetano Veloso

Dá licença, dá licença, meu senhô
Dá licença, dá licença, pra yôyô
Eu sou amante da gostosa Bahia, porém
Pra saber seu segredo serei baiano também

Dá licença, de gostar um pouquinho só
A Bahia eu não vou roubar, tem dó!
Ah! Já disse um poeta que terra mais linda não há
Isso é velho e do tempo que a gente escrevia Bahia com H!

Deixa ver
Com meus olhos de amante saudoso A Bahia do meu coração
Deixa ver
Baixa do Sapateiro Charriot, Barroquinha, Calçada, Taboão!
Sou um amigo que volta feliz pra teus braços abertos, Bahia!
Sou poeta e não quero ficar assim longe da tua magia!
Deixa ver
Teus sobrados, igrejas, teus santos, ladeiras e montes tal qual um postal

Dá licença de rezar pro Senhor do Bonfim
Salve! A Santa Bahia imortal, Bahia dos sonhos mil!
Eu fico contente da vida em saber que Bahia é Brasil!



Jerry Butler - Discografia

 Jerry Butler - Discograph

 Jerry Butler  -  Discografia

Born: December 8, 1939

Jerry Butler Jr. (nascido em 8 de dezembro de 1939) [1] é um cantor e compositor americano de soul, produtor, músico e político aposentado. [2] Ele foi o vocalista original do grupo vocal de R&B The Impressions , introduzido no Hall da Fama do Rock and Roll em 1991. Depois de deixar o grupo em 1960, Butler alcançou mais de 55 sucessos nas paradas pop e R&B da Billboard como artista solo. incluindo " He Will Break Your Heart ", " Let It Be Me " e " Only the Strong Survive ". Ele foi introduzido no National Rhythm & Blues Hall of Fame em 2015.

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1992 - Iceman-The Mercury Years

CD01  -  CD02






J

Extreme III Lados de cada história

 


Os anos 90 ficaram famosos pela vibe GRUNGE, big bands saídas dos bares mais escuros de uma cidade fria de um longínquo estado norte-americano.

Paralelamente às camisas xadrez e jeans rasgados, algumas bandas faziam questão de mostrar sua própria versão moderna do rock.
Um grande exemplo disso é essa banda, infelizmente eles ficaram famosos por uma balada e aparentemente que os moldou em um molde que não corresponde a quem eles realmente eram.
Subvalorizada e esquecida, apesar de seu guitarrista ter um nome conhecido e merecido, a banda nunca foi considerada uma das grandes.
A grande voz de Gary Cherone que chegou a estar nas fileiras (por pouco, muito pouco tempo) do Van Halen e uma base sólida, firme e muito apertada.

Depois de um segundo álbum avassalador e multi-platina viria, para o meu gosto e de muitos outros, o melhor trabalho da banda. III Sides of every story é uma obra separada em (como diz o título) três partes (a sua, a minha e a verdade). Três versões da mesma história (a sua, a minha e a verdade).
A primeira parte é um Rock arrumado, afiado, limpo e sólido, a segunda parte é um pouco mais calma e por fim mostram o lado mais Prog da banda, uma longa faixa de vinte minutos que é composta por três músicas interligadas.
Tem de tudo um pouco, um pouco de Hard, Funky, Progressive, um pouco de Heavy e um pouco de música clássica, muita nitidez e talento.
Sim, eles tinham muito talento.
Hoje e depois de editar com a banda o álbum Saudades de Rock em 2008, Nuno Bettencourt (um daqueles casos de grande guitarrista desvalorizado) colabora nas atuações ao vivo de Rihanna. Experimente, garanto que você não ficará desapontado.














Extreme (1992) III Sides of every story

I. Yours
01. Warheads
02. Rest In Peace
03. Politicalamity
04. Color Me Blind
05. Cupid's Dead

II. Mine
06. Seven Sundays
07. Tragic Comic
08. Our Father
09. Stop The World
10. God Isn't Dead?

III. ...and The Truth
Everything Under The Sun
11. I. Rise n' Shine
12. II. Am I Ever Gonna Change?
13. III. Who Cares?

Músicos
Gary Cherone: Vocal
Nuno Bettencourt: Guitarra, Backing Vocals
Pat Badger: Baixo, Backing Vocals
Paul Geary: Bateria, Percussão



De acordo com a Wikipedia, a banda começou a gravar seu terceiro álbum em 1992. Sua aparição no Freddie Mercury Tribute Concert em abril de 1992 interrompeu as sessões de gravação, mas deu à banda um sucesso considerável e a chance de tocar com outras formações de rock de sucesso, como Def Leppard , Guns N' Roses, Metallica... III Sides to Every Story, um álbum complexo, eclético e ambicioso, foi lançado em 22 de setembro de 1992. As vendas não foram muito
boas, apesar de registrar boa recepção da crítica. O vídeo do primeiro single, "Rest in Peace", foi inspirado em um curta do National Film Board of Canada chamado Neighbours. A banda foi processada, mas rapidamente absolvida pela Justiça. Voltando para fazer uma nova versão do videoclipe.
O álbum continha temas notadamente cristãos, presumivelmente de Cherone, que observou em entrevistas que se interessa por pregadores evangélicos. Os singles seguintes foram "Tragic Comic" cujo videoclipe foi bastante engraçado e "Stop the World". A empresa esperava outra grande balada como "More than words", mas o grupo se recusou a repetir essa fórmula, e tentou renovar o som, sendo um de seus melhores álbuns apesar das vendas.


Frank Marino & Mahogany Rush Live

 


Lembro-me de ter ouvido este mesmo álbum pela primeira vez numa cassete marcada Frank Monito que deixou eu e o meu amigo Marco Antonio loucos, como o nome claramente não correspondia, demorei muito para ouvir mais desta banda, embora nunca foi fácil. obter algo deles. Frank Marino é conhecido por ter muita influência de Hendrix e eles sempre incluem um cover, nesse álbum tem uma versão incrível de Purple Haze.














Frank Marino & Mahogany Rush (1977) Ao Vivo

01. Introduction
02. The Answer
03. Dragonfly
04. I'm A King Bee
05. Excerpt From Back Door Man
06. A New Rock & Roll
07. Johnny B. Goode
08. Talkin' 'Bout A Feelin'
09. Excerpt From Who Do Ya Love
10. Electric Reflections Of War
11. The World Anthem
12. Purple Haze

Músicos
Frank Marino (vocal, guitarra)
Jimmy Ayoub (bateria)
Paul Harwood (baixo)

MUSICA&SOM

Este power trio fortemente influenciado por Jimi Hendrix, composto pelo guitarrista canadense (Montreal) Frank Marino, o baixista Paul Harwood e o baterista Jim Ayoub. A banda lançou álbuns ao longo dos anos 70 e teve seu auge de popularidade nessa década, destacando-se por tocar em grandes encontros como California Jam II com bandas como Aerosmith, Ted Nugent ou Heart. A banda continuou com outros integrantes, como o guitarrista Vince Marino (irmão de Frank), mas sempre sob a liderança de Frank Marino.



Disco Imortal: Tool – Lateralus (2001)

 

Álbum imortal: Tool – Lateralus (2001)

Volcano Entretenimento, 2001

“Lateralus” não seria um disco tão cult ou digno de estudo (e talvez suas teorias filosóficas, seu talento matemático ou o que ele traz oculto nunca teriam sido descobertos), se não fosse o fato de que acima de tudo é um álbum de grandes canções, um sucessor impecável daquele grande “Aenima” de 1996 que nos deixou a todos praticamente deslumbrados com tanta criatividade que emana, tanto a nível artístico e visual como a nível musical.

É o disco espiral de Fibonacci, que tem todo esse conceito matemático intrometido. Demorou para vir à tona, como sempre em sua história entre álbuns (e agora podemos até dar conta disso mais do que nunca), a banda demorou a montar essas composições. Entre os envolvimentos com a gravadora Volcano e os problemas e posterior demissão de seu empresário na época Tom Gardner (devido a disputas de direitos e dinheiro intrometido), e após o surgimento de A Perfect Circle e a incorporação de Maynard James Keenan em tal projeto , é que a banda se rearma e consegue um resultado inesperado para a história do metal alternativo, um álbum cheio de ideais, nuances, arte, misticismo e mistério, no qual conseguiram dar rédea solta a esse conceito de banda mais do que nunca "Como de outro planeta."

Mas o Tool sempre foi uma banda inquieta, tanto Jones, Carey quanto Chancellor não pararam de fazer música apesar de também estarem um tanto envolvidos em outros projetos e foi assim que a genialidade do álbum começou a surgir. Systema Encephale , originalmente pretendia ser chamado, e a banda teve que negar, junto com vazamentos falsos de música (e nome da faixa). Lembremos que estávamos em plena era dos programas de compartilhamento de música (Napster, Audiogalaxy, etc.) que nem sempre nos forneciam informações confiáveis ​​sobre seus arquivos e mais de um "fake" tiramos dessas plataformas acreditando que era o nosso esperado álbum. .

Mas finalmente a banda anuncia esse “Lateralus”, uma espécie de mito e prática de como o ser humano pode encontrar a grandeza absorvendo o simples. Para os mais entendidos na área de Tool, saberão que se diz que as sílabas que MJK canta assim como a escala musical são designadas nesta sequência matemática desta espiral, que vai e vem, a sequência numérica que soma dois mais valores a partir de um, formando uma fórmula que tem sido utilizada para a construção de cidades, estudo do corpo humano, computação, videogames, etc. A música do álbum é uma das mais incríveis que já ouvimos, e embora essa relação matemática ainda seja um mito, as coincidências são grandes. A outra parte interessante é que, de acordo com essa sequência numérica, e colocando 13 como centro da espiral, se ouvirmos o álbum na ordem das faixas 6,7,5,8,4,9,13,1,12,2,11,3,10, pode ser melhor apreciado e as faixas se encaixam (claro, fazer o trabalho é bem verdade), mas não deixa de ser apenas mais uma brincadeira para dar ao álbum uma dose suficiente de misticismo. Uma história à parte é toda essa arte dirigida pelo maestro Alex Grey, que mistura essa psicodelia imersa na anatomia humana e também tem essas referências cósmicas que estão inseridas no álbum e que é um trabalho insistente na carreira desse peculiar artista.

Há um trabalho enorme e metódico em cada composição, com essa coisa que a banda adora, como incorporar sons estranhos e alienígenas. “Faaip de Oiad”, a última faixa do álbum (que significa “voz de Deus” em enoquiano/espanhol e com referências ocultistas e uma locução que realmente existia em um programa de rádio que recebia denúncias ufológicas). A voz que se ouve é desse personagem misterioso denunciando um plano de seres alienígenas para dominar a humanidade, que nunca se soube se realmente era ou não.

Tudo por trás da chicotada de riffs pesados ​​e uma marcha sedutora e sinistra. "Ticks & leeches" foi tão brutal que deixou Keenan sem garganta após a gravação, esta sonata furiosa e despótica contra sanguessugas, parasitas, reivindicações pseudo-nazistas contra o povo explorador, que vive e respira às custas dos outros

Em “Schism” as progressões apaixonam, o baixo imenso do grande Justin Chancellor, em mais uma música mística e dark ao melhor estilo “Aenima”. “Parabol” e “Parabola” claramente andam de mãos dadas, com uma entrada onde Maynard praticamente se torna o mestre de cerimônia de algum tipo de culto oculto, falando sobre divindade, sobre não se sentir apenas parte de um corpo, “Esse corpo que me segura me lembra da minha própria mortalidade/abraçando este momento. lembrar. Somos eternos. / toda esta dor é uma ilusão» como se saíssem daquelas massas tão bizarras como as de Anton Lavey, para depois explodirem numa acumulação de potência e riffs enormes. Elas são as canções irmãs deste álbum espetacular.

A magia de “Lateralus” (o tema) reside muito neste conceito de espiral, mas como dissemos, este disco não seria tão especial se não tivesse uma música inimaginável. O que acontece no final da música é difícil de descrever, podemos ouvir sons graves ultra-sonantes, baixos experimentando potência tripla e aqueles riffs de partir o coração fazem dela uma das obras-primas do Tool, sem dúvida. 'Disposição' serve como relaxamento, dá vontade de ficar deitada por aí, uma droga musical. A mesma 'Reflexão' e sua percussão tribal e algo entre a meditação e essa forma de ser construída como se fosse para um ritual.

Foi o último grande trabalho do Tool, sem dúvida, um álbum que ainda soa totalmente incrível e que deixou muitos sem palavras na época. Ele foi um vencedor do Grammy e, claro, ele foi a banda no que poderia ter sido seu melhor momento. Levaríamos muitos anos para voltarmos a ouvir algo deles, mas a marca deixada por essa joia dificilmente seria superada com “10.000 Dias”.


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