sexta-feira, 12 de maio de 2023

ELA . LI LANÇA PRIMEIRO SINGLE “CHORADEIRA”

 


A cantora, compositora e cineasta lisboeta ela . li estreia-se em nome próprio com o single “Choradeira”, que chega esta sexta-feira, dia 12 de maio. Escrita e produzida pela artista com Tayob J., a canção pop é o tema título e o cartão de visita daquele que será o primeiro trabalho discográfico da artista.

Choradeira” é um manifesto à aceitação da dor como parte natural do processo de superação, uma aprendizagem que nos torna mais fortes e permite criar algo maravilhoso no seu lugar.

Este tema é um pedido meu para que alguém leve a dor, mas quem me responde é ela mesma. Na parte falada da música é a minha dor que fala comigo. É uma perseguição de duas metades que não se podem separar: eu tento deixá-la, mas ela vem sempre atrás de mim.”, refere  ela . li.

HOLLY LANÇA SINGLE “EUPHORYA” E ANUNCIA NOVO EP “SADNESS”

 


O produtor português HOLLY anuncia o lançamento do EP “SADNESS“, o segundo capítulo da trilogia “MINHA VIDA“. As sete faixas levam os ouvintes numa viagem através da paisagem emocional que HOLLY criou para explorar o sentimento de tristeza. O EP tem lançamento marcado para dia 2 de junho de 2023.

EUPHORYA” é uma faixa emocionalmente carregada, que abrange uma variedade de sentimentos, desde a tristeza até o êxtase, como se o músico estivesse a explorar pensamentos não expressos. A faixa é um exemplo perfeito da capacidade de HOLLY em comunicar a emoção humana crua através da sua música.

 

Em relação ao EP “SADNESS” e à trilogia “MINHA VIDA“, HOLLY partilha: “SADNESS” é o segundo capítulo da trilogia de EPs “MINHA VIDA”. Neste trabalho, exploro como lidei com momentos de tristeza na minha vida durante estes últimos anos. Este EP também explora as minhas facetas mais emocionais e partilha com o mundo lados da minha personalidade que eu não tive a oportunidade demonstrar antes. Nestes três EPs, eu exploro outras emoções e sentimentos, como amor e esperança, e a minha perspetiva sobre eles.”

Review: Foo Fighters – Medicine at Midnight (2021)

 


Dependendo qual for a sua idade e o universo musical que cerca a sua vida, o Foo Fighters pode possuir o status de maior banda de rock do planeta. Muita gente pensa assim. Quem está na casa dos 30 e poucos anos tem a gangue de Dave Grohl na mais alta conta, e as razões para isso são facilmente identificáveis, afinal o cara se reinventou após o fim traumático do Nirvana, tornando-se uma estrela ainda maior.

No meu mundo, a percepção já é diferente. Para mim, o Foo Fighters é uma banda que possui vários hits globais e um disco essencial: Wasting Light (2011). Gosto do grupo, mas algumas questões me incomodam, sendo a maior delas o irritante vocal gritado de Grohl em algumas canções. 

Medicine at Midnight é o décimo álbum do Foo Fighters e foi lançado em 5 de fevereiro. O disco é o sucessor de Concrete and Gold (2017) e foi produzido por Greg Kurstin (Paul McCartney, Sia, P!nk) ao lado da própria banda. De cara e sem muito esforço, dá pra afirmar com certeza que trata-se do álbum mais acessível do agora sexteto. Assumidamente orientado para o pop e tendo como um dos objetivos principais ser um álbum divertido e dançante, traz influências declaradas de Let’s Dance (1983), um dos melhores trabalhos do eterno David Bowie.

Com apenas 36 minutos e 9 canções, Medicine at Midnight pode parecer curto após quatro anos sem material inédito, mas as coisas não são assim tão preto no branco. Há uma clara diferença em relação aos discos anteriores, com o Foo Fighters trilhando caminhos que ainda não havia experimentado – o pop rock com sabor da década de 1980 é o principal deles. O rótulo de gigantes do rock alternativo é abandonado de forma consciente pela banda em favor de uma sonoridade que parece conversar, de forma explícita, com o que faz sentido nesse momento da vida - e do próprio mundo - para Dave Grohl e seus companheiros de banda.

Há canções carregadas de positividade como “Making a Fire”, experimentações super agradáveis como “Shame Shame”, ecos bem audíveis de David Bowie em “Cloudspotter” e “Medicine at Midnight”, e até mesmo explorações pelo próprio universo da banda em “No Son of Mine”, “Holding Poison” e “Love Dies Young”. Os momentos mais contemplativos ficam com “Waiting On a War”, que parece indicar que seguirá uma das fórmulas mais consagradas de Dave Grohl (início calmo seguido de explosão sonora), mas consegue ir por um caminho um tanto diferente, e com a doce “Chasing Birds”, que é um soft rock bem anos 1970.

Ao invés de um disco raivoso, temos um álbum carregado de energia positiva. Ao invés de um trabalho sombrio, o que ouvimos é uma música ensolarada e inspiradora. Com todo o contexto que vivemos com a pandemia, Medicine at Midnight coloca o Foo Fighters como um das bandas responsáveis por uma trilha mais leve e carregada de esperança para o futuro que ainda está se desanuviando à nossa frente.

Um belo e surpreendente disco!



Review: Sepultura – Against (1998)

 


A implosão repentina do Sepultura em 1996 foi um choque para a cena do metal, tanto brasileira como mundial. O quarteto mineira era na época uma das mais populares e inovadoras bandas do mundo, havia lançado um disco incrível e pra lá de original – Roots, que saiu em 20 de fevereiro daquele ano – e tinha potencial para alcançar um público cada vez maior. Porém, uma briga séria entre o vocalista e guitarrista Max Cavalera e os demais integrantes deu fim a tudo isso.

Após disputas judiciais e acusações mútuas através da imprensa, o grupo testou diversos vocalistas (entre eles Chuck Billy, do Testament) e escolheu Derrick Green, natural de Cleveland e com passagens por diversas bandas do underground norte-americano, como o seu novo vocalista.

A estreia de Derrick aconteceu em Against, sétimo disco do Sepultura, lançado em 6 de outubro de 1998. O álbum foi produzido pela banda e por Howard Benson (Motörhead, Body Count, T.S.O.L.) e trouxe o quarteto apostando em uma nova sonoridade. Menos extremo e experimental que RootsAgainst deu início à crescente presença de elementos hardcore no som do grupo, algo que se intensificaria nos discos seguintes. E, como todo primeiro fruto de uma separação tão traumática quanto a que envolveu Max, Andreas, Paulo e Igor, dividiu os fãs.

A questão é que, passados 23 anos de seu lançamento, Against merece uma reavaliação. Suas 15 músicas envelheceram muito bem, afastando-se do contexto da época, onde a comparação com o antigo Sepultura era inevitável. Hoje, com todo o histórico de Derrick com a banda, percebe-se que esse primeiro passo foi muito bem dado. As composições são inegavelmente fortes e seguem a evolução natural do que o Sepultura vinha fazendo até então. Enquanto Max Cavalera pesou a mão no lado mais experimental de Roots na estreia de sua nova banda, o Soulfly (o autointitulado primeiro disco chegou às lojas em 21 de abril de 1998, quase seis meses antes de Against), o Sepultura conseguiu equilibrar melhor o metal com elementos brasileiros que a banda vinha desenvolvendo, resultando em um disco mais redondo.

Há destaques fortes em Against como a excelente abertura com a faixa que batiza o disco, “Choke” (ótimo primeiro single, que foi encartado em uma edição da revista Trip junto com uma entrevista exclusiva com a banda), as variações de “Rumors”, a grudenta “Boycott”, a pesadíssima “Common Bonds” e “Hatred Aside”, um thrash hardcore com participação de Jason Newsted, então baixista do Metallica, dividindo os vocais com Derrick. Outras participações foram a do chapa João Gordo nos vocais de “Reza” e do grupo de percussão japonês Kodo em “Kamaitachi”. Merece menção também a versão personalíssima para “Freedom of Expression” (aqui abreviada para “F.O.E.”), da banda norte-americana J.B. Pickers e extremamente conhecida no Brasil por ser o tema de abertura do programa Globo Repórter, da Rede Globo, durante anos.

Against é um disco muito bom, cuja repercussão e aceitação foi dificultada pelo contexto que envolvia o Sepultura na época e o sempre presente haterismo em relação a Derrick Green. Musicalmente, trata-se de um álbum criativo e inovador como tudo que o Sepultura gravou em sua carreira, e o distanciamento do tempo intensifica essa percepção.

Se você sempre foi do contra em relação a Against, já passou da hora de rever essa opinião.



QUADRA EDITAM “SELVA” NO DIA 29 DE MAIO E APRESENTAM NOVO SINGLE ”SOLAR EXPLOSION”

 


Depois de “Tropicália”, música Eletro-Pop com ginga que conta com a colaboração vocal de Miguel Santos (Omie Wise), o projeto bracarense apresenta mais um avanço que mistura música Eletrónica com Disco e Pop fresca para os dias quentes que se aproximam e anunciam que o lançamento do novo trabalho, “Selva”, será no dia 29 de maio.

Solar Explosion”, tem a participação do Gonçalo Ferreira (Travo) possui uma atmosfera muito própria, é cativante sem nunca perder as características de música de dança  e transporta-nos para semelhanças entre Daft Punk e os The Knife.

 

Os QUADRA apresentam o novo trabalho, “Selva”, pela primeira pela vez, ao vivo, no Musicbox, em Lisboa, dia 3 de junho, e no Primavera Sound, no Porto, dia 8 de junho.

Queens of the Stone Age lança “Emotion Sickness”, 1º single de seu novo álbum; assista


 O Queens of the Stone Age anunciou seu oitavo álbum de estúdio, “In Times New Roman…“, será lançado em 16 de junho pelo selo Matador.

In Times New Roman…” é cru, às vezes brutal e não é recomendado para os fracos. No entanto, talvez seja o álbum mais bonito e definitivamente o mais gratificante de sua discografia tão épica. As letras mais ácidas do fundador Joshua Homme até hoje são sustentadas pela assinatura sonora instantaneamente identificável do QOTSA, expandida e enriquecida com reviravoltas novas e sem precedentes em praticamente todas as músicas. Com “In Times New Roman…” vemos que, às vezes, é preciso olhar por baixo de cicatrizes e crostas para ver a beleza, e às vezes as cicatrizes e crostas são a beleza.

Sentindo-se um pouco deslocados e com dificuldades para encontrar músicas com as quais pudessem se identificar, os membros do QOTSA fizeram o que costumam fazer: “In Times New Roman…” é o som de uma banda que cria a música que seus próprios membros querem ouvir, ao mesmo tempo em que oferece ao resto de nós um espaço sônico para nos reunirmos. “O mundo vai acabar em um mês ou dois“, canta Homme, levantando a questão: O que você quer fazer com o tempo que lhe resta? Homme, Troy Van Leeuwen, Dean Fertita, Michael Shuman e Jon Theodore talvez não consigam nos salvar, mas estão nos dando um lugar para passar por isso.

O primeiro single de “In Times New Roman…” é “Emotion Sickness“, que envolve os ouvintes em um refrão quente e hipnótico característico do QOTSA e em grooves descontrolados, pontuados por tons de turbulência psíquica. Os últimos anos têm sido difíceis para todos, e não é segredo que os membros do QOTSA sofreram sua cota de desgostos e perdas. Mas quem de nós não lidou com um (ou dois) surtos recentes por doença emocional? Um lyric video criado por Liam Lynch para “Emotion Sickness” estreia amanhã no canal do QOTSA no YouTube. Ouça “Emotion Sickness” na sua plataforma predileta.

In Times New Roman…” foi gravado e mixado no Pink Duck (RIP) do próprio Homme, com gravações adicionais no Shangri-La. O álbum foi produzido pelo Queens of the Stone Age e mixado por Mark Rankin. Estará disponível em todas as plataformas digitais e em vinil e CD dia 16 de junho. A arte e a embalagem do LP duplo foram projetadas pelo colaborador de longa data Boneface. O LP em vinil estará disponível globalmente em preto, verde, vermelho, prata e azul. Todos os formatos estão disponíveis para pré-venda aqui.

A lista de faixas é a seguinte:

Obscenery
Paper Machete
Negative Space
Time & Place
Made to Parade
Carnavoyeur
What the Peephole Say
Sicily
Emotion Sickness
Straight Jacket Fitting





BEATRIZ CAIXINHA LANÇA “NÃO É DEFEITO, É FEITIO” SEGUNDO TEMA DO DISCO DE ESTREIA

 



Após o lançamento do primeiro single “Já não sabes”, Beatriz Caixinha, cantautora portuguesa de 23 anos, lança o segundo tema do seu disco, “Não é defeito, é feitio”, a dia 12 de Maio de 2023.

O disco tem como tema relações, ao invés do primeiro tema lançado referente a uma relação de amor que correu menos bem, esta música aborda uma linha mais introspetiva, referindo-se á relação que artista tem com ela própria. “Há quem diga que tenho mau feitio, que sou teimosa e parto coisas, que troco as estações do ano e nunca ando com casaco (diz a minha mãe), que quero tudo para ontem e não penso muito bem no que digo. A não é defeito é feitio fala sobre todas estas coisas, e que no final do dia mesmo as pessoas com o pior feitio do mundo merecem alguém especial ao seu lado. Quando eu comecei a escrever este tema pensei que o estava a escrever para o meu alguém, mas porque ás vezes só descobrimos o que é a canção quando chegamos ao final da viajem, descobri que afinal a estava a escrever para mim, para mim e para todas as raparigas que são um desastre ambulante mas que sofrem de amores como se vivessem num filme, Não é defeito, é mesmo feitio! ”.

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