Se liga na sonzeira fina que a banda I.F.Á.fez em seu trabalho de estréia.Ijexá Funk Afrobeatvem da Bahia e foi idealizado pelos músicos Jorge Dubman(bateria),Fabricio Mota(baixo) eÁtila Santtana(guitarra) em um projeto que junta o ijexá com afrobeat e funk, além de elementos do dub, reggae e outras vertentes afro-sonoras.
Nesse EP de estréia, os músicos são acompanhados por Prince Áddamo(guitarra), Alexandre “Loro” Espinheira (percussão), Juliano Oliveira (teclados),Normando Mendes (trompete), Matias Hernan Traut (trombone), Vinícius Freitas (sax barítono) e nos presenteiam com cinco temas com a participação da cantora nigeriana Okwei V Odili.
Bela estréia!
Detalhe pra arte da capa feita pelo ilustrador Ghariokwu Lemi, responsável por várias capas de discos clássicos do Fela Kuti.
O IFÁ lança o EP “IFÁ Afrobeat + Okwei V Odili”, resultado de um encontro singular com a cantora e compositora nigeriana Okwei V Odili. O EP apresenta 5 canções criadas e arranjadas em parceria entre a banda de afrobeat baiana e a cantora da Nigéria. O EP “IFÁ Afrobeat + Okwei V Odili” nasceu do encontro entre o grupo de afrobeat instrumental IFÁ Afrobeat e a cantora e compositora Okwei V Odili, que estava fazendo uma residência artística em Salvador. Ao compartilharem temas instrumentais e canções, a banda e a artista chegaram aos arranjos das 5 faixas que fazem parte do EP. A gravação foi realizada no Estúdio T, com produção de André T e do IFÁ Afrobeat. A capa do EP foi produzida por Lemi Ghariokwu, artista da Nigéria que fez as capas de 26 discos de Fela Kuti, o inventor do afrobeat.
Miroslav Ladislav Vitouš nasceu em 6 de dezembro de 1947, é tchecoslovaco de Praga e construiu uma ampla carreira como baixista de jazz nos Estados Unidos. Iniciou os estudos musicais aos 6 anos, tocando violino, aos 10 passou aos estudos de violino, aos 14 chegou ao baixo. Estudou no Conservatório de Praga e, ao vencer um concurso em Viena, ganhou uma bolsa para estudae na Berklee College of Music. Tocou com músicos de destaque como Larry Coryell, Jan Hammer, Freddie Hubbard, Miles Davis, Chick Corea, Wayne Shorter, Joe Zawinul e Jan Garbarek. Em 1970 foi um dos fundadores do grupo Weather Report.
Essa é a trilha sonora do filme "O cineasta na selva", de Aurélio Michellis, que registra a saga do português Silvino Santos, fotógrafo e cineasta, um dos precursores do cinema Brasileiro. Trata-se do retrato da região norte do Brasil do início do século XX, em pleno ciclo da borracha, capturado com maestria por Michellis, aproveitando a riqueza dos registros de Silvino Santos. A trilha composta por Caito Marcondes é um dos pontos fortes da narrativa, com diálogos impressionantes entre a musicalidade dos povos originários e a produção contemporânea da Música Instrumental Brasileira. Assistam ao filme, ouçam a trilha!
Nesta ocasião é a vez de ouvir, comentar e comemorar o novo álbum do HAKEN, uma das bandas mais admiradas da leva progressiva europeia da década atual: estamos nos referindo ao álbum intitulado “Vector”. Apresentando a formação de Ray Hearne [bateria], Charles Griffiths [guitarras], Richard “Hen” Henshall [guitarras e teclados], Diego Tejeida [teclados], Ross Jennings [cantando] e Conner Green [baixo], HAKEN lançou este álbum em 26 de outubro pelo selo InsideOut Music, sendo o quinto álbum de sua carreira. Existe uma edição regular em CD e também uma edição em vinil (neste último caso, respetivas edições limitadas em cor clara e verde petróleo). Este é um álbum conceitual que começa com o ponto de vista de um Médico que tem um plano intrigante, provavelmente sinistro, ao investigar um determinado paciente; a metade do caminho, O conceito do álbum é colocado a partir do ponto de vista deste paciente, que parece estar em estado catatônico, mas cujo cérebro emana radiação, que podem ser lembranças de acontecimentos passados ou alucinações de acontecimentos irreais, produtos do tratamento que ele realiza. está recebendo do médico. Qual das duas opções narrativas? Griffiths prefere que cada ouvinte escolha a opção de sua preferência. Para já, nota-se que o conjunto tem colocado um enfoque rigoroso e prioritário no factor metal-progressivo dentro de uma ideologia musical que sempre se moveu numa encruzilhada entre o referido factor e outros como o neo-prog e o retro-prog sinfónico. Podemos ver neste movimento uma tentativa de estabelecer uma renovação a partir de dentro da essência progressista em busca de uma nova energia expressiva, uma tentativa que já descrevemos como bem-sucedida porque estamos bastante satisfeitos com o que nela encontramos. Mas de qualquer forma, vamos agora aos detalhes do “Vetor”.
A abertura 'Clear' estabelece uma atmosfera gótica marcada por uma envolvente auréola cerimoniosa da qual o motivo muito simples adquire o seu brilho impressionante de subtileza escura. Assim, o surgimento iminente de 'The Good Doctor' é inserido com força no coração do primeiro esquema melódico ambiciosamente desenvolvido do álbum. É uma música que insere ares industriais interessantes em um dinamismo do prog-metal que se move com confiança através de grooves sofisticados e musculosos: é como estar a meio caminho entre o que o THRESHOLD fez durante a fase 2001-07 e o que atualmente fazem bandas como HAGO e MÃE TARTARUGA. Segue-se então 'The Puzzle Box', uma canção concebida para capitalizar a ferocidade majestosa da canção anterior e levá-la a níveis mais intensos de acuidade preciosa. Neste sentido, A gente do HAKEN estabelece laços de parentesco estilístico com o DREAM THEATER pós-Portnoy, bem como com a vitalidade contemporânea do djent dentro das propostas mais robustas do prog-metal do momento. Claro que sempre há espaço para alguma passagem predominantemente eletrônica onde o grupo explora climas industriais, algo muito sintonizado com a temática futurista e tecnocêntrica do conceito do álbum. Por sua vez, os refrões estabelecem um lirismo com claros acentos épicos, principalmente em relação aos arranjos vocais. Temos aqui um primeiro zénite do álbum, e preparamo-nos imediatamente para receber o próximo zénite, que é o quarto item do álbum; É também o mais longo com 12 minutos e meio de duração, respondendo ao título de 'Véu'. Após um breve e sereno prólogo baseado no piano, o corpo central estabelece vitalidade. Logo após o sétimo minuto, a música muda para uma atmosfera de balada com leves ares angustiados que ficam a meio caminho entre o paradigma pós-rock e o modelo PORCUPINE TREE de seus três últimos álbuns. Perto do final, há uma interessante sucessão de solos de guitarra e sintetizador que servem para explorar plenamente o potencial majestoso desta segunda metade da música baseada em uma complexa métrica mid-tempo. Nos últimos momentos, o grupo ocupa parte do corpo central, recolhendo toda a suntuosidade precedente e sintetizando-a num veemente grito de batalha. A música caminha para uma atmosfera de balada com leves ares de angústia que se situam a meio caminho entre o paradigma pós-rock e o modelo PORCUPINE TREE de seus três últimos álbuns. Perto do final, há uma interessante sucessão de solos de guitarra e sintetizador que servem para explorar plenamente o potencial majestoso desta segunda metade da música baseada em uma complexa métrica mid-tempo. Nos últimos momentos, o grupo ocupa parte do corpo central, recolhendo toda a suntuosidade precedente e sintetizando-a num veemente grito de batalha. A música caminha para uma atmosfera de balada com leves ares de angústia que se situam a meio caminho entre o paradigma pós-rock e o modelo PORCUPINE TREE de seus três últimos álbuns. Perto do final, há uma interessante sucessão de solos de guitarra e sintetizador que servem para explorar plenamente o potencial majestoso desta segunda metade da música baseada em uma complexa métrica mid-tempo. Nos últimos momentos, o grupo ocupa parte do corpo central, recolhendo toda a suntuosidade precedente e sintetizando-a num veemente grito de batalha.
A instrumental 'Nil By Mouth' é um item onde os músicos se esforçam particularmente para polir e delinear os limites mais absorventes da visão do metal dominante desenvolvida no álbum. Na verdade, a partir dos estilhaços cortantes dos riffs iniciais e das maquinações agitadas da dupla rítmica, é perceptível que o grupo acionou todos os cilindros de sua maquinaria rock numa tonalidade de turbulência máxima: os níveis de tenacidade no desenvolvimento O vigor do rock e a tenacidade nas estruturas de síncope que impulsionam a maior parte da engenharia rítmica são verdadeiramente estratosféricos. Nota-se um trabalho muito equilibrado entre a dupla de violões e o tecladista na instalação e tecelagem dos diversos motivos em curso enquanto a dupla rítmica constrói uma arquitetura robusta e exigente com uma precisão prodigiosa. A sucessão de 'Host' e 'A Cell Divides' ocupa os últimos 11 minutos e meio do repertório oficial de “Vector”. 'Host' é uma canção lenta que centra o seu desenvolvimento temático num drama melancólico que se situa a meio caminho entre a vulnerabilidade nua e a inquietação distante. A seção onde o sintetizador cria um solo flutuante baseado em alguns arpejos lentos de violões evoca uma espiritualidade reflexiva volátil. Quando chega a vez de 'A Cell Divides', o grupo tem inicialmente uma síntese dos climas e esquemas sonoros previamente desenvolvidos nas músicas #2 e #3, enquadrando os recursos patenteados de ganchos melódicos que aqui operam dentro de uma gestão ágil de esquemas rítmicos complexos. A metade do caminho, o teclado abre caminho para um interlúdio cerimonioso onde as sensações dramáticas da música se estendem enquanto prepara o caminho para o breve e explosivo epílogo: o aperto muscular dos instrumentos neste conclave conclusivo é simplesmente brutal, contundente, voraz... Um final bombástico para uma música que faz o álbum, como um todo, terminar em grande estilo. O CD “Vector” tem a edição alternativa deluxe que contém as versões instrumentais de todas as sete músicas do álbum (fator redundante para 'Nil By Mouth', verdade seja dita) em um segundo volume. Um grande final para uma música que faz o álbum, como um todo, terminar em grande estilo. O CD “Vector” tem a edição alternativa deluxe que contém as versões instrumentais de todas as sete músicas do álbum (fator redundante para 'Nil By Mouth', verdade seja dita) em um segundo volume. Um grande final para uma música que faz o álbum, como um todo, terminar em grande estilo. O CD “Vector” tem a edição alternativa deluxe que contém as versões instrumentais de todas as sete músicas do álbum (fator redundante para 'Nil By Mouth', verdade seja dita) em um segundo volume.
Bom, isso é tudo o que “Vector” nos mostra, um álbum poderosamente marcante onde o vigor do rock e o gancho se unem dentro de uma engenharia progressiva muito poderosa. Como dissemos no parágrafo inicial, o pessoal do HAKEN escolheu este momento para se aprofundar na prioridade do fator metal-progressivo dentro de sua proposta musical, que nunca foi encapsulada exclusivamente nesta modalidade específica. Podemos sentir falta dos samples de ecletismo vitalista que nos deram em discos anteriores como “Affinity” e “The Mountain”, é uma noção válida, mas a verdade é que, como balanço final, “Vector” destaca-se bem no seu aproveite o tempo para projetar uma brisa refrescante nas forças naturais que se reúnem no cosmos musical de HAKEN.
Os Arkham Hi-Fi (ou Arkham Hi*Fi) foram uma dupla formada por Buddah (Rui Miguel Abreu, ligado a editoras como Kami'Khazz e a Loop Records, e também prolifíco crítico em diversas revistas e jornais) e Jaws T (membro do grupo Líderes da Nova Mensagem). Tomando como ponto de partida o hip-hop abriam-se à contaminação de vários tipos de música, como o jazz, o lounge e a electrónica experimental, forçando a colisão de correntes musicais que à partida pareciam incompatíveis e assim procurando alargar as margens do hip-hop. Os Arkham Hi-Fi funcionavam através das sinergias criadas entre ambos, um sugerindo uma ideia e o outro levando-a mais longe, raramente terminando uma música que mantivesse o ponto de partida. A maioria da pesquisa para encontrar loops ficava a cargo de Buddah, enquanto Jaws T era responsável pela maior parte da vertente técnica. Ao longo da sua existência, os Arkham Hi-Fi fizeram diversas remisturas de temas como “O Funk é mem´bom” dos Cool Hipnoise (incluído na edição especial de "Nascer do Soul"), os temas “Mes Deux Tourne-disques” (inserido no CD-EP "Mes Deux Jours") e "Tristesses de la Lune" (segundo tema do CD-EP "Relook") ambos dos Cello, “Living Room” dos Belle Chase Hotel (incluído na edição especial do CD Fossanova). Também partilharam experiências e colaborações com bandas como os Hipnótica, os Supernova e Coldfinger na reconstrução dos seus temas. Sendo essencialmente um projecto de estúdio, sempre ambicionaram traduzir para o palco o trabalho desenvolvido, apresentando-se em espaços como a Sala Polivalente do CAM da Gulbenkian, no Festival de Vilar de Mouros e num pequeno palco inserido na Queima das Fitas de Coimbra. A experiência de tocar num Festival não foi muito satisfatória, pois a sua música não obedecia aos padrões habituais das pistas de dança, sendo melhor fruída em espaços mais pequenos com o público sentado, permitindo estar atento aos pequenos detalhes dos seus temas. Ambicionavam tocar na sala da Cinemateca, pois seria o cenário ideal para a sua música, idealmente a tocarem ao vivo a banda sonora de um filme, fosse ele um clássico do cinema mudo ou uma amálgama de imagens de Manga japonês. A matéria-prima dos Arkham Hi-Fi baseava-se no lado arqueológico da procura de discos de vinil onde pudessem retirar samples que seriam utilizados no seu trabalho, embora, por vezes, necessitassem de um instrumento convencional como uma determinada linha de baixo para concluírem um tema. No que toca a afinidades e influências musicais apontavam DJ Vadim, DJ Shadow, as colaborações de Brian Eno com David Byrne, DJ Grasshopa, bem como Stockhausen e Pierre Henry.
DISCOGRAFIA
THE OUT THERE EP [EP, Kami'Khazz, 1998] EARLY FUCK UPS [Flexi-Disc, Número Magazine, 2000]
COMPILAÇÕES
TEJO BEAT [CD, Nortesul, 1998]
TEJO BEAT [CD Single, Nortesul, 1998]
HOME LISTENING [CD, Kami'Khazz, 1999]
NORTESUL ON REMIXING [CD, Nortesul, 2000]
PRESS ON 03 [CD, Nortesul, 2000]
BASE ONE: PARADOX CITY [CD, Base Recordings, 2005]
Formados em Guimarães, os Archétypo 120 são constituídos por António Macedo (guitarra portuguesa, guitarra eléctrica, programações, baixo), Paulo Martins (guitarra portuguesa, guitarra eléctrica, voz, percussão, baixo, ex-Sangre Cavallum, Oktober Black) e Pedro Fonte (baixo). Apesar de terem oficialmente surgido em 2004, as raízes da banda remontam ao já longínquo ano de 1988, altura em que os seus elementos fundadores (António Macedo e Paulo Martins) formaram os Anomeos banda que chegou a actuar num dos concursos do Rock Rendez Vous e que dará origem aos Restos Mortais de Isabel que cessarão actividades em 1991. Baptizados inicialmente como Kali Ashti, os Archétypo 120 passaram os seus dois anos iniciais em fase de ensaios e composição até que, no Verão de 2006, conseguem entrar em estúdio para gravar. Registado por David Reis (In Tempus) e produzido por Pedro Morcego (Phantom Vision), surge assim o primeiro trabalho do grupo, "Obsession". Em 2007 a banda disponibiliza online uma demo com dois temas de "Obsession" - "Angel's Fall" e "Heartache and Death" - e, no ano imediatamente seguinte é editado, via Enough Records, o registo ao vivo "First Whispers - Live at Plano B, Porto 20-03-2008". Presentemente, a banda encontra-se a trabalhar num segundo registo de estúdio, que incluirá 15 faixas, ao mesmo tempo que já está a contruir as traves mestras do terceiro album. As sonoridades trilhadas vão no pós-punk de raíz gótica da déca de 80 ao neofolk tímido, detectando-se influências de grupos como os The Danse Society ou Ikon. São, na minha modesta óptica, um dos mais interessantes projectos actuais.
DISCOGRAFIA
OBSESSION [CDR, Edição de Autor, 2007]
OBSESSION EP [MP3, Edição de Autor, 2007]
FIRST WHISPERS: PLANO B, PORTO 20-03-08 [MP3, Enough Records, 2008]
OBSESSION [Reissue] [MP3, Mimi Records, 2011]
RADIO BROADCASTS [CDR, Rosie Records, 2012]
AS IT HAS EVER BEEN [CDR, Edição de Autor, 2014]
COMPILAÇÕES
FATAL OBJECT D'EUX [MP3, Fatal Object, 2010]
VITA IGNES WINTER SOLSTICE [MP3, Vita Ignes, 2010]