Born: February 11, 1935 - Died: October 12, 1971 RIP
Gene Vincent teve apenas um grande sucesso, "Be-Bop-a-Lula", que resumiu o rockabilly em seu auge em 1956, com suas quebras de guitarra afiadas, caixa de bateria sobressalente, eco vibrante e os vocais sexy e sem fôlego de Vincent. No entanto, seu lugar como um dos primeiros grandes cantores de rock & roll está garantido, apoiado por uma riqueza de pequenos sucessos e não sucessos que estão entre os melhores rockabilly de todos os tempos. O cantor vestido de couro, manco e de cabelos oleosos também foi um dos bad boys originais do rock, celebrado por românticos de gerações passadas e presentes, atraídos por seu estilo primitivo, às vezes selvagem, e espírito indomável. Vincent estava contrariando as probabilidades ao entrar na música profissional em primeiro lugar. Aos 20 anos, na Marinha, ele sofreu um grave acidente de motocicleta que quase resultou na amputação de sua perna e o deixou mancando permanentemente e com dores crônicas consideráveis para o resto da vida. Após o acidente ele começou a se concentrar na construção de uma carreira musical, tocando com bandas country na região de Norfolk, VA. Demos gravadas em uma estação de rádio local, liderando uma banda montada em torno de Gene por seu empresário, deram a Gene Vincent & the Blue Caps um contrato na Capitol, que esperava que eles encontrassem concorrência para Elvis Presley.
Os Nap Eyes são uma das grandes bandas da atualidade. No entanto, são também uma banda desconhecida para muitos. Este paradoxo não se explica facilmente, e isso pouco interessa agora. Importante é ouvir Snapshot of a Beginner e perceber que é muito bom.
Nem sempre se consegue fazer o que a banda de Nigel Chapman fez até ao momento: quatro discos imaculados, certeiros, cheios de grandes canções a um passo de serem canções para uma vida inteira. Esse quase que permanece prometedor, mas que nunca se concretiza no imediato (faz lembrar o “golpe de asa” de que se queixava Mário de Sá-Carneiro), não nos parece ser um problema. Antes pelo contrário, é um trunfo. Sobretudo porque todas elas, as canções dos Nap Eyes, trazem um manancial de esperança futura (passe a expressão) que um dia destes, quando as conseguirmos digerir corretamente, afinal abrir-se-ão totalmente para a eternidade do nosso contentamento. É dar-lhes tempo, que elas lá chegarão.
Posto isto, e dando ouvidos ao recente álbum da banda canadiana, as surpresas não são muitas, o que neste caso particular é também uma coisa boa. A razão prende-se com o facto deste Snapshot of a Beginner parecer ser a continuidade lógica dos anteriores, embora com um sentido melódico e rítmico mais apurados, mais refogados na receita sonora dos onze temas que dele fazem parte. É dolente quando tem de ser, acorda e dispara forte e feio quando lhe apetece, volta a sossegar, e assim se passam três quartos de hora em grande companhia e estilo. Este indie-pop-rock não engana e nele voltamos a sentir matrizes que dificilmente desiludem: Yo La Tengo, Lou Reed, Velvet Underground, Sebadoh ou Pavement, apenas para ficarmos pelos mais evidentes.
É certo que neste álbum não há nenhuma canção com a força de “No Fear of Hellfire”, do seminal Whine of The Mystic. Mas também, convenhamos, não é todos os dias que se fazem temas do outro mundo. Mas há um lote tremendo de canções que podem medir forças, cada uma com as suas distintivas particularidades, com esse inaugural momento de inspiração. Atiremos apenas meia-dúzia para cima da mesa. À confiança! Podem pegar nelas sem receios de maior, que nenhuma vos dececionará: “So Tired”, “Primordial Soup”, “Mark Zuckerberg”, “If You Were In Prison”, “Real Thoughts” e “Though I Wish I Could”. E, depois das referidas, uma “sétima que é cada vez mais a primeira”: “Mystery Calling”. Lembram-se ainda do que dizíamos no primeiro parágrafo deste texto? Pois aí está. Com a sua toada repetitiva, com o riff que se insinua constantemente, “Mystery Calling” é a prova de que o “mistério das quase perfeitas canções” pode muito bem ser apenas uma questão de tempo e nada mais. A tranquilidade e a inquietação que se podem escutar na quinta canção do disco, poderão muito bem conjugar-se para que “Mystery Calling” venha a ser a cereja no topo deste bolo sonoro. No entanto, é bom não esquecer que o tempo pode muito bem ser o fermento necessário para que cresça até se tornar (quase) gigante. E tempo é o que não nos tem faltado nos dias que correm…
Recapitulando: é tempo de se fazer justiça aos Nap Eyes. É tempo de acordar da sesta (perceberam o trocadilho, certo?) e perceber que é (quase) criminoso deixar de lado quem pode ser muito mais do que uma excelente companhia. O recentíssimo Snapshot of a Beginner é um ótimo álbum, um dos melhores desta primeira metade do ano que estacionou as nossas vidas. Peguemos nele e arranquemos sem precauções de maior. Desconfinar com os Nap Eyes não exige máscaras, nem luvas, nem distanciamento social. Basta ter bom gosto e verão que “vai ficar tudo bem”.
A obra-prima de Sinatra foi feita no hotel dos corações partidos com tons de breu e solidão.
Nos anos 40, estava Elvis a jogar ao guelas e os Beatles ainda de babete, já Sinatra era um ídolo pop, o primero da história a sê-lo, gerando fenómenos inéditos de histeria de massas, os primeiros passos dessa estranhíssima invenção do século XX chamada adolescência.
Porém, no virar da década, Frank cai em desgraça, com a imprensa moralista da época a escandalizar-se com os seus maus costumes. De um dia para o outro, o menino bonito das revistas vê todos os seus contratos cessados, sem poder gravar um disco, rodar um filme ou sequer dar um espectáculo.
Foi neste período sombrio da sua carreira que Sinatra e Ava Gardner se apaixonam, vivendo uma história de amor intenso e atribulado, digna de um guião de cinema.
Os abutres da imprensa continuaram a rondar as suas presas, debicando o pecado do adultério, e esfocinhando, após o casamento, novas bisbilhotices: as noitadas de copos, os arrebatamentos de ciúmes, as homéricas discussões. Os pombinhos não conseguiam viver sem o outro… nem com o outro, era a narrativa.
A novela continuou em tons de film noir. Se Ava Gardner era femme fatale nas salas de cinema, exige agora sê-lo também fora da tela, oferecendo ao seu querido Frank um divórcio e quatro tentativas de suicídio. Ainda bem. Com o seu coração destroçado, Sinatra tem finalmente o combustível emocional para fazer a sua obra-prima.
Mas como, se tinha sido proscrito por tudo e por todos? É aqui que aparece a Capitol Records, celebrando com Sinatra um generoso contrato e oferecendo-lhe os arranjos delicados de Nelson Riddle.
E assim nasce In the wee small hours, um dos primeiros álbuns conceptuais da história da pop. Antes, os LPs mais não eram do que conjuntos avulsos de canções, sem qualquer coesão temática ou estética a ligá-los. O exacto oposto de In the wee small hours, cujos velhos clássicos versam todos sobre corações partidos, unidos pela mesma ambiência noctívaga e melancólica que aparece na capa. Imaginamos Frank num clube de jazz, fumando a tristeza, com a cinza esquecida a cair no balcão, desenhando a copos de whisky a sua solidão, ouvindo Ava no trompete dolente que ao fundo chora…
Nunca a voz de Sinatra fora antes tão sincera, tão vulnerável, tão comovente. Por vezes, aquele timbre de ouro chega mesmo a fraquejar, embargado de emoção. No caminho, Frank inventa um novo arquétipo de masculinidade, a do durão sensível, despertando nas mulheres um misto de tusa e colo maternal. Muita criançada foi concebida ao som deste disco.
O seu canto é agora quase uma fala, avesso a exibicionismos, expressando com delicadeza e contenção tudo o que lhe dói no peito. O mesmo gosto depurado assoma nos arranjos de Nelson Riddle: o contrabaixo, a bateria e o piano pincelando um jazz lunar; os sopros e cordas oferecendo discretos sublinhados emocionais à voz magoada de Sinatra.
Frank nunca foi um cantor de jazz propriamente dito mas esteve muito perto disso em In the wee small hours. O seu fraseado reinventa as melodias e finta os tempos, dando uma nova vida às canções originais (tudo grandes clássicos, de Duke Ellington a Cole Porter). Sinatra reconheceu em Billie Holiday a sua principal influência e aqui percebe-se bem porquê.
O legado deste disco é enorme, inventando, 12 anos antes de Sgt. Peppers, o LP moderno; concebendo, 20 anos antes de Blood on the Tracks, o álbum de separação; criando as luzes de néon com que Tom Waits e Jorge Palma pintariam o lado errado da noite; e influenciando (em conjunto com outros crooners, como Chet Baker) um novo estilo de interpretação masculina: suave, vulnerável e introspectivo.
O segredo deste disco? Não há uma única nota por aqui que não saiba a madrugada e solidão.
Sempre que eu tentava ouvir algumas bandas de metalcore naquela época, o gênero realmente não era minha praia, a julgar por algumas das coisas que experimentei. Surpreendentemente, com Converge aconteceu exatamente o oposto depois de ouvi-los, especificamente seu álbum, Jane Doe. Embora eu achasse que o disco era realmente ótimo depois de ouvi-lo inúmeras vezes, não senti que ele alcançasse o nível dos meus outros álbuns punk favoritos dos anos 2000, como Relationship of Command, Leaves Turn Inside You , The Argument , A Lua é um mundo mortoe alguns outros. Jane Doe foi um grande álbum pesado e agressivo para mim naquela época e foi isso. Para ser mais claro, dei a ele uma classificação perfeita de 5 estrelas, o que significa que achei que era um clássico, mas não comparável aos meus álbuns clássicos. Mesmo que eu não tenha pensado muito nesse álbum, ele ainda foi bom o suficiente para eu continuar revisitando-o e, conforme continuei fazendo isso, o inesperado ocorreu.
Depois de dois anos ouvindo Jane Doe, eu realmente comecei a sentir REALMENTE a emoção que estava sendo evocada em cada música. Sempre apreciei a tecnicidade das músicas, mas agora cada nota soava muito mais comovente em relação à mensagem das músicas. Os vocais soam como alguém mentalmente instável e desesperado. O estilo vocal de Jacob Bannon daria a impressão de que ele está gritando sobre algo grotesco e odioso, mas ao ler a letra, fiquei chocado ao perceber o quão poética a letra é. Claro que as palavras não combinam com o que ele está realmente gritando, mas isso definitivamente dá ao álbum um toque de beleza em toda a sua coragem. No começo eu não fiquei muito atraído pelos vocais mas depois de prestar atenção neles
Outra coisa que me impressionou com esse álbum foi que eu também comecei a perceber o quão único esse álbum era para o hardcore, especialmente as influências que ele trazia. Este é um álbum extremo, mas é muito mais amplo do que isso se você realmente ouvi-lo. Posso ouvir sludge metal, hardcore punk, grindcore, post-hardcore e math rock misturados em seu som. O som deste álbum é um híbrido muito interessante. Muitos dos clássicos do punk hardcore definitivamente merecem seu status de clássico, mas se eu fosse escolher um dos mais exclusivos do gênero, teria que ser Jane Doe. Das escolhas interessantes de acordes ao tecnicismo alucinante, há muito o que apreciar musicalmente.
No que diz respeito à musicalidade, todos os membros da banda brilham igualmente neste álbum. Como eu disse antes, os vocais são simplesmente catárticos de ouvir. As guitarras têm muito caráter. Com seu som robusto e grave, ele realmente adiciona muita dinâmica aos leads inspiradores. As linhas de baixo adicionam a quantidade certa de força ao som já caótico, ao mesmo tempo que aumentam a dureza do som com o tom de baixo sujo de Newton. E por último, mas não menos importante, devo mencionar a bateria de Ben Koller, que certamente deixará qualquer pessoa maravilhada. Do seu tecnicismo à natureza agressiva de sua forma de tocar, ele realmente traz muito para a banda e para este álbum.
Não sei mais o que dizer sobre Jane Doe. É lindo e corajoso ao mesmo tempo e não consigo enfatizar o suficiente o quão bem este álbum captura aquele sentimento de desespero emocional decorrente de um relacionamento fracassado. É preciso muito para ser capaz de escrever um álbum tão honesto, mas também emocionalmente comovente para o ouvinte. É uma paixão como essa que me deixa grato por ser fã de música.
Eu nunca teria pensado que Jane Doe se tornaria um dos meus álbuns favoritos de todos os tempos, mas de alguma forma isso aconteceu. Para mim está tudo bem que nem todo mundo vai adorar o Converge, mas se você leva a música a sério, você definitivamente deveria investir muito tempo para poder entender o álbum, além de ter muita paciência (o que eu não consigo me estressar o suficiente) e quem sabe, você pode acabar gostando deste álbum. Não posso falar por todos, mas esta banda/álbum é definitivamente um gosto adquirido, e até especificamente para quem já está habituado à música hardcore/extrema. Este foi especialmente o meu caso. Este álbum levou dois anos para finalmente ‘entrar’ e devo dizer que foi uma das experiências musicais mais gratificantes que tive. São sempre os álbuns nos quais você tem que investir muito tempo e pelos quais você inesperadamente desenvolve uma afeição. Jane Doe é definitivamente uma delas.
Em primeiro lugar, embora eu normalmente não goste de começar uma crítica com uma nota negativa, devo dizer que fiquei surpreso ao saber que uma minoria de fãs de Danielle Dax considerou isso uma “venda esgotada” e “muito comercial”; era como se eles tivessem algo contra a Sra. Dax assinar com uma grande gravadora (como ela ousa). Para ser franco, sinto que a minoria está falando mal: isso dificilmente é manufaturado, pop açucarado e fofo! Embora um pouco mais suave em som e textura em comparação com 'Inky Bloaters' (1987) e, musicalmente, a quilômetros de distância de 'Pop Eyes' e 'Jesus Egg That Wept' (1984), 'Blast The Human Flower' (1990) permanece como algo extraordinariamente único e bem trabalhado,
Como tantos outros, eu estava convencido de que este seria um grande vendedor, especialmente depois de receber ampla aclamação da crítica, inclusive de nomes como a revista NME, geralmente difícil de agradar. Apenas meus próprios pensamentos, e posso estar errado, mas acredito que muito disso se deveu à percepção da mídia e a uma clara falta de imaginação; era como se, como a própria Danielle disse uma vez, eles tivessem medo de novas ideias, e o fato de ser um trabalho tão radical e diferente deixava alguns inseguros sobre como reagir ou o que fazer com 'Blast The Human Flower'. Isso, é claro, significava que nomes como a Radio One, que poderiam realmente fazer ou quebrar um recorde em termos de sucesso comercial, muitas vezes (vergonhosamente) a ignoravam - não por todos, pois havia alguns na Radio One que a apoiavam, mas não o suficiente para proporcionar a exibição saturada que artistas muito menos credíveis tinham. Uma grande injustiça, de fato - as pessoas que não estavam familiarizadas com o trabalho dela só precisavam da CHANCE de ouvi-lo e deixá-lo crescer neles, como é o caso de muitos discos. Ao dizer isso, nem tudo estava perdido; a reputação deste álbum cresceu nos anos seguintes desde seu lançamento e foi muito procurado para uma reedição pelos leitores da Collector's Choice, reafirmando que Dax ainda mantém um grande e fiel número de seguidores de seus fãs por aí (o que muitos das maravilhas de um só sucesso dos anos 80 e 90 só poderia sonhar!). Outra coisa de que estou convencido, que foi notado por um crítico do Guardian que escreveu um artigo adorável sobre Dax, é que se ela estivesse começando agora, ela automaticamente chamaria a atenção e, sem dúvida, seria a grande estrela que merece ser. Concordo com a cabeça quando ele concluiu que talvez ela estivesse muito à frente de seu tempo - daí o motivo pelo qual tantos de nós ainda falamos e amamos sua música todos esses anos depois.
De qualquer forma, no álbum: Iniciando o processo com um estrondo está o roqueiro 'The ID Parade', um número que ecoa 'Cat House' no som, embora completamente diferente no conteúdo lírico. Uma declaração contundente e ainda relevante sobre a guerra e a hipocrisia política, a música é a abertura perfeita. O tratamento trance-beat, indie/pop/dance de "Tomorrow Never Knows" dos Beatles (recentemente anunciado por uma revista de música como uma das trinta versões cover essenciais dos Beatles) permanece fiel ao original, mas se destaca como único; Danielle coloca seu próprio toque mágico nessa reformulação e, no processo, ela é a PROPRIETÁRIA. Como uma homenagem ao seu trabalho experimental anterior, onde ela frequentemente entrelaçava sabores do Oriente Médio em suas gravações, sons indianos-Bhangra são tecidos na produção, contra uma vibração psicodélica e turbulenta, que funciona impecavelmente. À medida que os versos avançam, ruídos de gaivotas são incorporados, enquanto Dax canta em um registro leve e agudo que é virtualmente hipnótico.
Outro roqueiro cativante segue com o desesperado 'Big Blue' 82', um número que tenho certeza que gente como Blondie teria orgulho de colocar seu nome. Como em todas as faixas aqui, o espírito inimitável, o fogo e a paixão de Dax acendem o arranjo contagiante. O fato de possuir ganchos tão cativantes e um arranjo musical contagiante e propulsivo tornou-o um candidato ideal para o Top 40 das rádios. Embora não soe nada parecido, 'Bayou' é como 'Tomorrow Never Knows' em suas paisagens musicais ricas e oníricas, que mantém uma qualidade mística e sobrenatural, considerando-a uma audição totalmente atraente. Verdadeiramente uma obra de arte, completa com sintetizadores estonteantes e eletrônicos semelhantes a insetos. A ameaçadora 'King Crack' fala sobre um traficante de drogas implacável, com Dax carrancudo na letra,
O toque sombrio e astuto de 'Daisy' é mascarado em um belo e misterioso arranjo folk, com uma injeção de ganchos de papoula marcantes que fazem com que pareça perfeito para a trilha sonora de um filme. Você pode imaginar como esse vídeo teria sido bom. Estou convencido de que este deveria ter sido um single.
O clima fica ainda mais sombrio na soberba 'Dead Man's Chill', com Dax tocando no arranjo atmosférico e acelerado, que também inclui outro de seus amigos de longa data e colaboradores musicais frequentes, David Knight, que toca teclado, baixo e guitarra ( como ele faz na maioria das faixas). A rodopiante 'The Living And Their Stillborn' é uma das minhas favoritas e considero uma das gravações definitivas de Dax. Uma declaração social melancólica sobre os sem-teto, a música é intrigantemente desconexa, mas flui perfeitamente, culminando em um impressionante interlúdio semelhante ao jazz.
'Jehovah's Precious Stone' fala da religião organizada e de todas as suas hipocrisias, e ostenta um ritmo house compacto que lhe confere amplo potencial comercial. Isto leva ao grande final - '16 Velas'. Carregando uma melodia forte, é ainda complementada por exaltantes interlúdios de violino que se misturam perfeitamente em sua orquestração de marcha gótica.
Ao todo, 'Blast The Human Flower' continua sendo um trabalho sólido, sombrio, ousado e emocionante. . Realmente não é exagero declarar esta uma obra-prima negligenciada! Ousada, ousada, aventureira, inventiva e alucinante, Danielle Dax pode ser uma heroína desconhecida, mas o seu trabalho permanece firmemente inovador e merece ser reconhecido como uma das grandes mulheres da música rock.
Jackson é filho de Joseph Eugene Jackson e Ruth Musick; nascido em Newnan, na Georgia, e possui quatro irmãs mais velhas. Jackson é de ascendência inglesa.[2] Quando jovem, Jackson ouvia principalmente música gospel. De outro modo, não era um grande fã de música. No entanto, um amigo seu lhe apresentou a música de Gene Watson, John Anderson e Hank Williams Jr. Jackson formou uma banda após o colegial. Em 1979 se casou, mudou de emprego várias vezes e formou uma banda chamada Dixie Steel.
Depois de um tempo, ele e sua esposa com seis anos de casamento, Denise Jackson, mudaram-se de Newnan para Nashville, onde Jackson esperava prosseguir com a música em tempo integral.[3]
Jackson cantava na igreja quando era criança. Ele, seu pai, mãe e quatro irmãs viviam em uma pequena casa. Em um ponto, sua cama ficava no corredor por falta de dormitório. Sua mãe vive na casa até hoje. Seu primeiro emprego, aos 12 anos, foi em uma loja de sapatos. Ele escreveu sua primeira canção em 1980. E trabalhou como um vendedor de carros aos seus 20 anos.
Carreira
No Tennessee, Alan trabalhou para a The Nashville Network (no serviço postal) ).[3] Sua esposa, Denise, trabalhava como comissária de bordo e encontrou no aeroporto de Atlanta um dia, Glen Campbell. Ela lhe contou sobre as ambições musicais de seu marido e obteve o endereço e telefone da empresa musical de Campbell. Denise colocou-o, então, em contato com Glen Campbell, que o ajudou a começar sua carreira.[4] Jackson finalmente assinou com a Arista.[3]
Seu primeiro álbum, lançado de forma independente (pela gravadora Americana Records) em 1987, é intitulado "New Traditional".
Sua carreira solo começou em 1989, depois de deixar o grupo "A Strayhorn", que consistia de Monty Allen, Danny Groah, Flint Robbie, McClurg Mark, Rutherford Bruce, Stephens Tony e Roger Wills.
Seu segundo álbum, "Here in the Real World" (1989), lançado pela Arista Records, foi um sucesso; cujo single com o mesmo título do álbum, alcançou o número três na Hot Country Songs no início de 1990.[5] Em cada um dos álbuns subseqüentes Jackson ganhou disco de platina, ou mesmo multi-platina, e quase todos os seus singles atingiram o topo das paradas country.
Em 1994, Jackson deixou a sua produtora, a Ten Ten Management, que supervisionou a sua carreira até então, e foi para Gary Overton.[6]
Foi então que Jackson começou a ser conhecido por seu talento como compositor. Entre os cantores de música country que co-escreveram canções com Jackson incluem Clay Walker ("If I Could Make a Living"), Chely Wright ("Till I Was Loved By You") [7] e Faith Hill ("I Can't Do That Anymore").
"The Greatest Hits Collection" foi lançado em 24 de outubro de 1995. O álbum continha 17 hits, duas canções recém-gravadas ("I'll Try" and "Tall, Tall Trees"), e a canção "Home" de Here in the Real World" que nunca havia sido lançada como single.[8] Estas duas primeiras músicas fizeram número um.
Em 16 de Abril de 2010, Alan Jackson foi homenageado com uma estrela na Calçada da Fama de Hollywood na categoria música.
Jackson vive com sua esposa e três filhas no Tennessee.