quarta-feira, 7 de fevereiro de 2024

BIOGRAFIA DOS Banco Del Mutuo Soccorso

 



Banco del Mutuo Soccorso é uma banda de rock progressivo italiana muito popular na década de 1970. Eles continuaram a fazer música na década de 1980 e 1990. Até recentemente ainda estavam ativos, tocando ao vivo em 2001 e 2008 no NEARfest. 

Inspirado por atos de rock progressivo da Inglaterra, em particular, Gentle Giant, Jethro Tull e Emerson, Lake & Palmer, o tecladista Vittorio Nocenzi e seu irmão Gianni fundaram Banco del Mutuo Soccorso em Roma, Itália. Mais tarde, gravaram sua estreia em 1972, que logo foi seguido por “Darwin!”, e, em 1973, por “Io sono libero nato”. Desde o início as características mais marcantes de seu som foi a textura complexa fornecida pelo piano, órgão Hammond e sintetizadores tocados pelos irmãos Nocenzi, além dos vocais originais realizados por Francesco Di Giacomo. Um equilíbrio cuidadoso de instrumentos eletrônicos e acústicos, além do uso de palhetas, fez o som do Banco cada vez mais original e inovador, com uma mistura de rock, jazz e música clássica, sem, contudo, abandonar a tradição melódica italiana.  

Muito popular na Itália, mas querendo se tornar conhecido no exterior, a banda assinou com Manticore Records, juntamente com o Premiata Forneria Marconi. Em 1975, o Banco lançou uma coleção de canções traduzidas em conjunto com novo material, visando o mercado internacional. O álbum  “Come in un'ultima cena” também foi traduzido e recebeu o título de  “As in a last supper”. 

O fim dos anos 1970 viu Banco del Mutuo Soccorso indo em novas direções, com uma trilha sonora do filme “Garofano rosso”, em 1976, e gravações com uma orquestra, em 1978, que saíram  em um álbum chamado “... di terra”. Para simplificar, eles mudaram o nome para apenas Banco.  

A década de 1980 vivenciou  a mudança de direção musical de Banco para um estilo pop mais leve e canções mais curtas. Isto ocorreu devido ao limitado sucesso que tiveram no exterior com seus álbuns com letras em inglês (e também devido à paralisação do selo Manticore da  Esoteric Recordings, em 1977), o que levou à decisão de explorar  os vocais notáveis de Di Giacomo com canções mais comercializáveis. Gianni Nocenzi deixou a banda para uma carreira solo e outros membros iam e vinham. 

Na década de 1990 a banda italiana volta a usar seu nome mais longo e  começa a tocar seu repertório dos anos 1970 novamente,  realizando versões unplugged de suas músicas ao vivo e regravando seus primeiros álbuns. Porém,  muitas músicas novas foram produzidas. 

Hoje, a banda continua a tocar ao vivo, embora nenhum novo material tenha sido gravado desde 1997. 

Em 21 de fevereiro de 2014, Francesco di Giacomo morreu em um acidente de carro, em Zagarolo, com a idade de 67 anos.


IBLISS - Supernova - 1972

 


Fusion alemão que custei a digerir ao longo do tempo. Já adianto que a primeira impressão não é nada boa mas depois percebemos nitidamente que se trata de mais um belo one shot perdido do prog alemão.

O disco começa com três percussões distintas um tanto psicodélicas com vocais um tanto esquisitos e batidas que me fazem lembrar das estranhas tradições africanas mas depois entramos num clima mais fusion, as vezes com passagens jazzy em meio a belos solos de sax e flauta. 

Inclusive, um desses percussionistas e também flautista desse registro, tocou bateria no primeiro álbum do Kraftwerk.Recomendo para quem realmente gosta do prog/fusion alemão justamente pelo fato de ser um disco um tanto difícil de se digerir mas se você insistir vai perceber que se trata de um ótimo som.



TRACKS:

1. Margah
2. Drops
3. High Life

4. Athir

MUSICA&SOM



MATCHING MOLE - Olympia - 1972

 


Após o lançamento do album "Fourth" em 1971 do Soft Machine, Robert Wyatt sai da banda e forma junto com grandes nomes da cena Canterbury o Matching Mole.

 A banda contava com Richard Sinclair (reçém saído do Caravan), Phill Miller e o baixista do excelente Quiet Sun (já postado por aqui), Bill MacCormick.












ARION - Arion - 2001

 





Mais uma vez me orgulho de ter no Progrockvintage uma banda progressiva vinda de  Minas Gerais.

A banda foi formada na cidade universtária de Viçosa em 1993 com o nome de Magma e em 1997 após a entrada da excelente vocalista Tânia Braz o grupo passou a usar o nome Arion. Em 2001 lançam  seu primeiro cd muito aclamado pela crítica de países da Europa e Ásia.

 No Brasil a banda foi premiada como "Melhor Album de Progressivo" pelo site Rock Progressivo Brasil.


Esse álbum é um verdadeiro colírio para os fãs do progressivo sinfônico, a harmonia da banda se torna contagiante no decorrer das faixas. A leveza da voz de Tânia Braz faz nos lembrar da tão querida e importante Annie Haslam. Seus músicos são de extrema competência e dedicação a cada minuto do disco. 

Certas influências de bandas como Yes, Renaissance e Marillion são nítidas e se mesclam com passagens da música erudita, um pouco de jazz e até mesmo alguma coisa da música brasileira.


Vale ressaltar que o Arion abriu shows de bandas de extrema importância do cenário progressivo mundial tais como Focus, Caravan, Quidam e a francesa Xang.

Aguardo com muita expectativa por um novo album porque tenho plena certeza de que virá coisa muito boa por aí.

Parabéns a banda por sua paixão incondicional pelo progressivo e pela competência com que o executam!



Line Up:

Tânia Braz – Vocal
Sérgio Paolucci – Teclados
Luciano Soares – Guitarra
Carlos Linhares - Baixo
Nelson Rosa - Bateria





TRACKS:

1. Eyes of Time (14:11)
2. Daybreak Child (8:54)
3. True Love (5:16)
4. Land of Dreams (10:01)
5. Cosmic Touch (7:29)
6. Everyway (8:39)
7. Natureza Mistica (8:40)








Malibran - Oltre l'ignoto 2001 (Italy, Symphonic Prog)

 



- Giuseppe Scaravilli - vocals, electric & acoustic & wah wah & slide guitars, flute (04), all instruments (03,05,06)
- Benny Torrisi - piano, keyboards
- Jerry Litrico - electric guitar
- Giancarlo Cutuli - flute, saxophone, piccolo
- Angelo Messina - electric bass
- Alessio Scaravilli - drums, percussion
+
- Vito Germenà - violin (02,03)
- Antonio Longo - cello (02,03)


All music composed by Malibran except where noted. All lyrics written by Giuseppe Scaravilli.
01. Si dirà di me - 12:18
02. Oltre l'ignoto - 8:01
03. L'incontro (Giuseppe Scaravilli) - 2:43
04. Cerchio mobile - 5:10
05. La via d'acqua (Giuseppe Scaravilli) - 2:51
06. Verso sud (Giuseppe Scaravilli) - 2:12
07. Mare calmo - 4:49
08. In viaggio - 9:49
09. Hidden Track - 3:54








terça-feira, 6 de fevereiro de 2024

Alfredo Dias Gomes - Solar [2019]

 




Alfredo Dias Gomes lança SOLAR, seu 11º disco solo, totalmente autoral e inédito


Tendo acompanhado, até 1993, shows e gravações de artistas como Ivan Lins, Hermeto Pascoal, Lulu Santos e Heróis da Resistência, dentre outros, baterista carioca lança novo CD, marcadamente jazzístico e brasileiro, na contramão do“JAM”, lançado no ano passado com pegada jazz rock


Pode-se afirmar, com absoluta certeza, que Alfredo Dias Gomes é, no mínimo, um músico realizado e (bastante!) inquieto. O filho baterista de Janete Clair e Dias Gomes alcança a marca de onze discos solos, lançando agora o CD “Solar”, gravado em seu próprio estúdio, na Lagoa, nas plataformas digitais - download e streaming no iTunes, Spotify, Napster e CD Baby – e em CD físico. Desta vez, o baterista carioca surpreende reunindo oito faixas autorais e inéditas, revelando-se um exímio compositor também nas harmonias mais brasileiras, regionais. Aliás, “Solar” é justamente o oposto do que Alfredo Dias Gomes apresentou em “Jam” - lançado no ano passado e muito bem recebido pelo público – um disco agressivo, com o característico volume do jazz rock. Importante ressaltar que, ainda em 2018, o baterista lançou, também nas plataformas digitais, o CD “Ecos”, um resgate de gravações realizadas em 2000.

Tendo iniciado sua carreira com Hermeto Pascoal, com quem gravou o icônico “Cérebro Magnético”, e, posteriormente, acompanhando e gravando com Sérgio Dias, Lulu Santos, Kid Abelha, dentre muitos outros, foi a partir de 1993, ao se desligar da banda de Ivan Lins, que o baterista decidiu se dedicar aos próprios projetos e realizar-se também enquanto compositor e entusiasmado virtuose das baquetas. O CD “Solar” não apenas ressalta tais motivações embrionárias, assim como revela um lado mais “brasileiro”: “quando comecei a compor esse novo trabalho, pensei numa proposta diferente: decidi tocar, além da bateria, os teclados e os baixos do disco, dando ênfase à forma como crio minhas composições. Adicionei somente um solista, meu grande amigo e super instrumentista Widor Santiago, no sax tenor, sax soprano e flauta. “Solar” é um disco autoral e nele misturo ritmos e melodias brasileiras com jazz e jazz-fusion”, afirma o músico.

A jornada começa com “Viajante”, composta em 1980 a pedido da própria mãe, Janete Clair: “minha mãe me pediu uma música para um personagem de uma novela - Coração Alado (1980/81), sobre um nordestino que vinha ganhar a vida no Rio de Janeiro, interpretado por Tarcísio Meira. Nessa época, eu tocava na banda do Hermeto Pascoal e estava ‘respirando’ música brasileira, então compus para a trilha sonora da novela o baião “Viajante”, gravado pelo Dominguinhos. Agora, gravado em versão instrumental inédita”, revela o baterista. Música que dá nome ao disco, “Solar” foi composta em 7/4, com pegada pesada de bateria e melodia abrasileirada. Já “Trilhando” traz o andamento rápido do Jazz, o característico “walking bass”. Em “Corais”, o baterista apresenta seu lado mais doce e suave, com uma balada de melodia bem brasileira. Em “Smoky”, um jazz climático traz a bateria participando da melodia, dobrando juntamente com o sax. Outro grande momento do disco, a faixa “El Toreador” – composta por Alfredo Dias Gomes em 1993 para a trilha sonora da peça teatral de mesmo nome, escrita por sua mãe – traz tinturas hibéricas, fortemente espanholada. Já “Alta Tensão” é fusion inédito, com clima tenso e destaque, no final, para a bateria bem solta e improvisada. De nome sugestivo, a última faixa “Finale” continua na atmosfera fusion, terminando com duo de bateria e sax em ritmo de samba.

ALFREDO DIAS GOMES

Nascido no Rio de Janeiro, em 1960, Alfredo Dias Gomes estreou profissionalmente na Música instrumental aos 18 anos, tocando na banda de Hermeto Pascoal. Gravou o disco "Cérebro Magnético" e tocou em inúmeros shows, com destaque para o II Festival de Jazz de São Paulo e o Rio Monterrey Festival. Alfredo tocou e gravou com grandes nomes da música instrumental como Márcio Montarroyos, Ricardo Silveira, Torcuato Mariano, Arthur Maia, Nico Assumpção, Guilherme Dias Gomes, Luizão Maia, entre outros. Na MPB e no Rock, tocou com Ivan Lins, participou do grupo Heróis da Resistência, tocou e gravou com Lulu Santos, Ritchie, Kid Abelha e Sergio Dias, entre outros.

Completam sua discografia os CDs ECOS (2018), JAM (2018), Tributo a Don Alias (2017), Pulse (2016), Looking Back (2015), Corona Borealis (2010), Groove (2005), Atmosfera (1996, com participações de Frank Gambale e Dominic Miller); Alfredo Dias Gomes (1991, com a participação especial de Ivan Lins) e o single Serviço Secreto, de 1985.


1  Viajante
(Alfredo Dias Gomes)
2 Solar
(Alfredo Dias Gomes)
3 Trilhando
(Alfredo Dias Gomes)
4 Corais
(Alfredo Dias Gomes)
5 Trilhando
(Alfredo Dias Gomes)
6 Smoky
(Alfredo Dias Gomes)
7 Alta Tensão
(Alfredo Dias Gomes)
8 Finale
(Alfredo Dias Gomes)







Druid – Fluid Druid (1976)

 

Este é o 2º e último LP de uma dessas bandas, já que há mais de uma, que recriam a sonoridade do YES. Grupos que gostam destas formas e que pretendem fazer a sua própria música mas tentando fazer com que a sua atmosfera geral seja algo semelhante ao YES. Nos EUA, os clones eram uma banda chamada STARCASTLE que faria 4 álbuns, todos muito elaborados, imitando o famoso grupo britânico que tantos bons momentos nos proporcionou.



Seguindo o DRUID , também britânico, a primeira coisa que nos chama a atenção ao ouvir o primeiro corte é o baixo que carrega a pulsação, o destaque, a gravidade com uma semelhança na forma de dedilhar as cordas com Chris Squire sem qualquer dúvida e que Não sairá do disco inteiro. E igualmente a maneira de Dane atacar a guitarra parece estar nas mãos de Steve Howe.

A voz quer se aproximar da tonalidade e estilo de Jon Anderson mas sem atingir os registros agudos deste último. Seria uma mistura entre Anderson e Lanzetti do ACQUA FRAGILE. Este último devido a curvas e mudanças bruscas.

Porém, a instrumentação é rica com grande quantidade de teclados e uso de mellotron que em determinados momentos emergem em explosões de força formadas por uma conjunção de instrumentos soando como um só (Nothing but Morning).

Oferecem-nos também uma música atípica do resto do álbum equipada com um ritmo Reggae (Barnaby) que é inesperado.

As melodias são um tanto complicadas e difíceis de acompanhar, temperadas pelos solos de teclado de Andrew e pela guitarra que estende os acordes como outro teclado e iniciadas por um excelente piano que é muito interessante cada vez que aparece.


Um grupo que, apesar de tentar soar como outro, tem personalidade própria.


Temas
Razor Truth
Painters Clouds
FM 145
Crusade
Nothing But Morning
Barnaby
Kestrel
Left To Find
The Fisherman`s Friend


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