domingo, 2 de junho de 2024

Culpeper's Orchard - Going For a Song 1972


Culpeper's Orchard foi um grupo dinamarquês formado no final de 1969 pelo londrino Cy Nicklin (guitarra, bandolim, voz), Nils Henriksen (guitarra, piano, vocais de fundo), Michael Friis (baixo, órgão) e Rodger Barker (bateria). Sua primeira apresentação ao vivo foi em 30 de janeiro de 1970. Cy Nicklin, que escreveu a maior parte de sua produção, cantou em inglês, e a música era country rock/folk rock por meio de The Band e Crosby, Stills, Nash & Young, com alguns movimentos progressivos. elementos. Em seu segundo álbum, Rodger Barker foi substituído por Ken Gudman na bateria, e em seu terceiro álbum, Tom McEwan foi o novo baterista, percussionista e ocasionalmente vocalista, e Niels Vangkilde substituiu Nils Henriksen na guitarra. Um novo membro também foi Nils Tuxen na guitarra de aço.

Em meados dos anos 70, após o terceiro álbum, o grupo teve problemas para conseguir um contrato de gravação, mas ainda tocou ao vivo em vários eventos, como o Festival de Roskilde em 1974, 1976, 1977 e 1978. Em 1977, seu quarto álbum autofinanciado, All Dressed Up And Nowhere To Go foi lançado sob o nome de grupo mais curto Culpeper, e mostrou uma mudança no estilo musical em direção ao jazz-rock progressivo (Thomas Puggaard-Müller era novo na guitarra). O irmão de Cy, Gary Nicklin, produziu e cantou backing vocals. O álbum é considerado por alguns como um dos melhores do jazz-rock escandinavo. 



Continuum - Continuum 1970

 

Continuum foi concebido na Holanda pelo multi-instrumentista húngaro Yoel Schwarcz em 1967. Depois de se mudarem para o Reino Unido, eles desenvolveram uma marca única de música progressiva que nunca foi exatamente rock, misturando muitas influências clássicas e culturas diversas. Continuum lançou 2 álbuns durante sua vida.










BIOGRAFIA DOS Everything But The Girl

 


Everything but the Girl

Everything but the Girl (também conhecido pela abreviação EBTG) é um duo britânico de dance music/pop formada por Tracey Thorn e Ben Watt em 1982 em Hull. Dois dos seus maiores sucessos são MissingWrong e when all´s well



Álbuns de Estúdio


TítuloDetalhesPeak chart
positions
Certificações
(Vendas)
UK
[1]
US
[2]
Eden14
Everything but the Girl
  • Lançamento: 1984
  • Gravadora: Sire Records
  • Formatos: LP, CD, cassette
Love Not Money
  • Lançamento: abril de 1985
  • Gravadora: Blanco y Negro Records
  • Formatos: LP, CD, cassette
10202
Baby the Stars Shine Bright
  • Lançamento: agosto de 1986
  • Gravadora: Blanco y Negro Records
  • Formatos: LP, CD, cassette
22
Idlewild
  • Lançamento: fevereiro de 1988
  • Gravadora: Blanco y Negro/Sire Records
  • Formatos: LP, CD, cassette
13
The Language of Life1077
Worldwide
  • Lançamento: 1 de outubro de 1991
  • Gravadora: Blanco y Negro Records
  • Formatos: LP, CD, cassette
29
Acoustic
  • Lançamento: 2 de junho de 1992
  • Gravadora: Blanco y Negro Records
  • Formatos: CD, cassette
Amplified Heart
  • Lançamento: 7 de junho de 1994
  • Gravadora: Atlantic Records
  • Formatos: CD, cassette
2046
Walking Wounded437
Temperamental
  • Lançamento: 28 de setembro de 1999
  • Gravadora: Atlantic/Virgin Records
  • Formatos: CD, cassette
1665




ALBUM DE ROCK SINFÔNICO - O Terço - O Terço (Memoria Da Música Brasileira) (1992)

 

Continuamos com um pouco do melhor do rock brasileiro e com a história de uma das primeiras bandas progressivas do interior do Rio, e muito famosa nos anos 70 em seu país. O nome do disco (homônimo) parece remeter ao primeiro disco desses brasileiros que mais tarde fariam história... mas não. A capa do disco é a de "Mudança De Tempo", mas nenhuma das duas. Esta é uma compilação de algumas músicas dos primórdios desses músicos brasileiros... E assim começamos mais uma sexta-feira de pura música, enquanto escolhemos o que vamos deixar para vocês curtirem no final de semana.


Artista: O Terço
Álbum: O Terço (Memória Da Música Brasileira)
Ano: 1992
Gênero: Rock sinfônico
Duração: 50:54
Nacionalidade: Brasil


Como sempre, considero essas compilações objetos de menor importância se comparadas aos LPs completos lançados, mesmo assim faz parte da história da banda porque retoma capítulos deixados de lado em seus primórdios, seja como uma reversão antecipada ou simplesmente porque a banda não lançava nada há muito tempo e a gravadora precisava de algum dinheiro, mas tanto faz, isso faz parte da história deles...
A informação é um tanto contraditória, pois embora pareça que este álbum foi colocado à venda em 1978, mas isso seria o mais lógico e que está documentado em alguns lugares que realmente aparece como datado de 1992. Ou talvez essa última data se refira a um lançamento em formato CD, mas a verdade é que não sei... e como as informações são contraditórias como a própria capa do disco, deixamos ele em 1992 e continuamos nossa trajetória na história da banda.
O Brasil se destacou entre os países “exportadores de música popular” pela facilidade com que seus ritmos entraram nos grandes mercados fonográficos. Às vezes com a ajuda do cinema, outras vezes como lembrança turística, as menos numerosas mas mais importantes, como expressão cultural amalgamada com os sentimentos das gentes que fundem as suas raízes. Porém, um fato curioso é que a bossa nova transcende e se torna um sucesso retumbante quando músicos norte-americanos a fundem com o jazz da Costa Oeste e outro fato não menos necessário destacar é que, embora o movimento progressista tenha começado no final dos anos sessenta através de figuras como Caetano Veloso e grupos como Sagrado Coração da Terra e Os Mutantes, os importantes artistas do rock progressivo brasileiro bebem muito de fontes externas, ora misturando o riquíssimo aspecto folclórico interno e sua tremenda carga histórica e étnica e social, ora simplesmente. evoluindo o que iniciaram seus antecessores, os cultistas do rock mais básico, o "rock tupiniquim" ou "beat" como era conhecido no México e na Argentina.
Progresiva 70


Os integrantes desta banda estiveram imersos na corrente do rock progressivo de produção europeia, ao contrário de outras bandas brasileiras recorreram a regionalismos para desenvolver sua música (embora às vezes este álbum tenha algumas reminiscências da Bossa Nova), que certamente tem um toque mais " internacional", embora sempre cantem em português. Desta forma, os teclados predominam numa tendência sinfónica embora não fujam de algumas melodias pop agradavelmente ornamentadas.
O Terço foi (é), sem dúvidas, uma das maiores bandas brasileiras de todos os tempos. A banda foi formada em 1969 com os seguintes integrantes: Sérgio Hinds (guitarra e voz), César de Mercês (baixo) e Vinícius Cantuária (bateria). O primeiro álbum foi lançado em 1970, com Jorge Amiden no lugar de César. O álbum era basicamente rock and roll dos anos 60, mas também influenciado pelo rock progressivo.
Em 1973 lançaram o álbum Terço, que consolidou o estilo do grupo. Assinando como uma grande banda de estilo country. Porém, foi em 1975 que lançaram o melhor disco de rock progressivo brasileiro: Criaturas da noite. Na época de O Terço tinha sua melhor formação: Sério Hinds, Moreno (bateria), Magrão (baixo) e Flávio Venturini (teclados, viola e voz). O álbum vendeu mais de mil cópias e foi o de maior sucesso da carreira do grupo. "1974", uma versão de "Criaturas da niite" pode ser considerada a melhor música progressiva nacional e só foi adaptada para peça de teatro nos EUA. Em 1976 foi lançado outro grande álbum com esse mesmo formato: "Haunted House". Desta vez o grupo investiu mais em uma mistura de elementos brasileiros como o rock.
Após o recorde de 76, Venturini deixou a banda para formar o 14 Bis. Com Magrão, Sérgio Hinds, Cezar de Mercês, Sérgio Caffa e Moreno, lançaram o álbum 78 "Mudança de tempo" em 1978.
Outra formação, com Sérgio Hinds, Zé Portugal (baixo), Franklin Paolillo (bateria) e Ruriá Duprat (teclados) só lançaria "Som Mais Puro" em 1983.
Foi um bom tempo sem lançar nada até assinarmos contrato com a Record Runner, lançando o CD "Time Travellers", em 1993. O álbum é muito bom, pois o grupo volta às raízes. A formação era a seguinte: Sérgio Hinds (vocal, guitarra), Luíz de Bomi (teclados), Andrei Ivanovic (baixo) e Franklin Paollilo (bateria). No ano seguinte lancei um CD gravado ao vivo com uma orquestra sinfônica.
Em 1996, The Third lançou um CD intitulado "Composers" pela gravadora Velas. A formação foi basicamente a mesma do álbum anterior e o álbum foi composto por clássicos da música popular brasileira como "Sangue Latino" dos Secos e Molhados.
O último álbum de estúdio com músicas inéditas do terceiro ano é "Spiral Words" e foi lançado em 1998. É progressivo com sons pop/rock; O CD traz duas releituras: "1974" e "Crucis" (de "Viajantes do Tempo"). A formação é a seguinte: Sérgio Hinds (guitarra e backing vocal), Edu Araújo (guitarra e vocal), Max Robert (baixo), Beto Côrrea (teclados) e Daniel Baeder (bateria).
Em 1999, André Gonzales assumiu a posição de Daniel Baeder na bateria e a banda lançou o álbum "Tributo a Raul Seixas", uma homenagem aos dez anos após a morte do grande roqueiro. O CD está muito em breve e é o título mais vendido da sua gravadora (Movieplay). Recentemente, Edu Araújo deixou a banda e para seu lugar foi recrutado Igor de Bruyn, que também integra o quarteto de cordas Kroma.
Gustavo Ávila


También resulta que más o menos por estas fechas esta gente hizo un recital en el Luna Park, en Buenos Aires, con mucho éxito al parecer, y aunque busqué algún registro o información no encontré nada así que no puedo agregar demasiado, pero queda como nota de cor.

Considerada na década de 70 como a melhor banda de rock do Brasil, também foi respeitada no show de MPB. Ganhou festivais como os de Juiz de Fora e Belo Horizonte. Classificado duas vezes no Festival Internacional da Canção. Durante 15 anos fez de 150 a 200 shows por ano em grandes salas de todo o país. Também alcançou público recorde (11 mil pessoas) no Luna Park, em Buenos Aires, além de fazer shows no No Miden, em Cannes (França) e em outros locais da Europa. Fomos convidados especiais no festival de rock progressivo da UCLA em Los Angeles. Hoje Flávio Venturini se dedica à carreira solo, Magrão ao 14 Bis e Sérgio Hinds, além de continuar lançando CDs progressivos e de fusão na Europa e no Japão como terceiro em outro formato, produzindo álbuns e trilhas sonoras.
JOW
 
 
Você pode ouvir o álbum em seu espaço no Spotify:
https://open.spotify.com/intl-es/album/7hW2ZEkEkSlfqWoo53GZLs



Track List:
Track List
01. Ei amigo
02. Volte semana que vem
03. Criaturas da noite
04. Jogo das pedras
05. Gente do interior
06. Mudança de tempo
07. Blues do Adeus
08. Flor de la noche
09. Luz de navegar
10. Estava quando vi aquela lua passar
11. Casa Assombrada
12. Solaris
13. Pássaro

Formação:
- Sergio Hinds / guitarra, baixo, voz
- Vinicius Cantuaria / bateria, percussão
- Jorge Amiden / guitarras
- Cezar de Mercês / baixo, flauta e voz
- Vinícius Cantuária / bateria e voz
- Luiz Moreno / bateria, percussão e voz voz
- Sérgio Kaffa / teclados, baixo
- Ivo de Carvalho / guitarra


ALBUM DE ROCK EXPERIMENTAL - Los Cogelones - Hijos del Sol (2020)


Punk com alma indígena. Nascidos em um dos municípios mais conflituosos do Estado do México, dançam lançando críticas em espanhol e náuatle, combinando instrumentos nativos pré-colombianos com um som punk experimental, fazendo resistência em um subúrbio mexicano a partir de um som muito experimental, misturando psicodelia furiosa com alma indígena. (o Movimento das 13 Flores), lançado depois de esta banda completar os primeiros oito anos de carreira e dois trabalhos anteriores que são praticamente demos. Isso é um punk psicodélico experimental furioso, mas é mais que isso, é uma proposta, é uma identidade, é uma rebelião, é uma história no sangue. "Hijos del Sol" foi produzido com Pablo Valero (Santa Sabina) e continua nossa jornada para apresentar o que há de melhor em toda a cena rock nascida em solo latino-americano (bem, e também no mundo). E continuamos revendo o melhor do rock mexicano...


Artista: Los Cogelones
Álbum: Hijos del Sol y Demos
Ano: 2020
Gênero: Rock Experimental
Referência: Bandcamp
Nacionalidade: México

Somos humanos famintos por liberdade, em tempos de jaulas douradas, agora não se trata mais apenas de interpretar nossas músicas, estamos em busca de um novo começo. 

Os Cogelones

A mistura dos sons deles sai bem natural, não tem nada forçado aqui, não é uma banda posando, eles se mostram como são e demonstram isso nesse trabalho, bravos, furiosos, com muito som dos anos setenta mas também com instrumentos atuais e pré-colombianos. Os Cogelones são uma identidade sonora e é assim que Mago Alberto os apresenta no blog Cabezón:

Se há algo que caracteriza o blog Cabezón há algum tempo é a postagem de bandas que para a maioria dos mortais passariam despercebidas, como é o caso da banda mexicana que apresentamos hoje (copiar e colar):
Los Cogelones é uma banda que atenda a cada um desses padrões. A música deles é poderosa, combativa e ressoa dentro do corpo. Suas apresentações ao vivo se tornaram uma lenda aberta que poucos tiveram a oportunidade de desfrutar, suas letras, protestos e filosofia estão comprometidos entre si e nos convidam a pensar de maneiras diferentes.
Os Cogelones são quatro irmãos que vivem na mesma casa que os seus avós construíram desde que chegaram de Oaxaca, quando Ciudad Neza não passava de um deserto empoeirado à espera de ser reivindicado.
Hoje em dia, Los Cogelones passam entre as atividades de dar aulas de música nas escolas primárias, ensinar dança mexicana e trabalhar na Central de Abastos até chegar a hora de colocar seus instrumentos e se tornarem 4 guerreiros do Rock N Roll.
Abaixo copiei um relato da banda para entender melhor essa proposta que vai surpreender mais de um cabeçudo.
Como surgiu o “rock experimental mexicano”?
- Da necessidade de reconhecer o nosso rosto e fortalecer o nosso coração num mundo que oferece as mesmas coisas das mesmas formas. Eles chamam isso de globalização. É como se gostassem que tudo fosse igual, que não houvesse pluralidade na vida. Nossa música surge da necessidade de amor próprio.


- Como luta, através da sua música, pelo empoderamento de uma identidade que permaneceu invisível durante os últimos 500 anos?
Como você diz, já há algum tempo que sofremos humilhações e discriminações; Isto fez com que muitos povos nativos sentissem vergonha no coração pela cor da sua pele, pela sua origem, pela sua língua, pela sua história. Isto fez com que a identidade enfraquecesse e o sentimento de pertencimento fosse perdido. Então a luta não é só musical, ela está no cotidiano e principalmente na atuação cotidiana. Mostramos às nossas cidades e ao nosso povo que ser e sentir-se como nós é tão valioso e importante quanto a água para a terra para nutri-la e assim floresceremos mais uma vez, com dignidade e de cabeça erguida, sempre, sempre, de frente para o sol. .
- Por que decidiram lançar os primeiros quatro singles (“Hijos de puta”, “Nubes Gris”, “Mexica” e “Danza del Sol”) no meio da atual crise de saúde global?
Porque música é remédio e neste momento o nosso povo precisa de remédio, já que não estamos só doentes de Covid-19, mas também do espírito, da mente, do corpo e nada melhor do que atacar com sons que carregam um pouco do que tudo o mundo contribuiu para a música atual. Se com isso conseguimos fazê-los querer sentir mais uma vez, estamos conseguindo vibrar mais alto, contra qualquer doença, e essa, meus carnais, e essa, citando o bom Saúl Hernández, vocês não podem impedir.
-Como Ciudad Nezahualcóyotl forjou Los Cogelones?
À moda antiga, como diziam meus avôs e avós: “Olha como se faz…”, “Você notou?…”, “Você faz!”, “Se você não vai terminar o que começou, é melhor deixar aí… ”.
- “Eles haviam prometido ser como irmãos, mas eram “cogelones”, escreveu José Joaquín Blanco em Las púberes canéforas de 1983. Por que o nome Los Cogelones?
Porque não prometemos ser como nascemos e o nome veio como um acréscimo, assim como o nome provoca, incita, ofende, une e cria. De alguma forma, sempre estivemos imersos nesses tipos de sentimentos e ações; Então, foi só tomar esse nome que muito possivelmente poucos, muito poucos!, iriam defender.
-Como a psicodelia se funde com o som ancestral?
Acreditamos que por si só os instrumentos indígenas são pura psicodelia. Eles nos dão o seu ser, a sua magia sonora espiritual e quando nos fundimos, o resultado carrega uma mensagem que não é apenas ouvida, mas sim sentida no corpo, na mente e no espírito. Isso nos leva de volta ao que nossos avós possivelmente sentiram. Eles, os instrumentos, sabem integrar-se em qualquer ritmo, porque têm raízes e origens.
- Como foi conceber entre cinco irmãos aquela “banda de guerra Semanhuac” que é Los Cogelones?
De uma forma muito forte, a música de guerra foi o início musical dos cinco. Lá aprendemos muito sobre bom desempenho ou pelo menos como soar o mais decente possível, tentando melhorar a cada dia, passo a passo. Por isso, formar Los Cogelones foi e tem trabalhado esse tipo de ações e atitudes em benefício daquilo que mais amamos: a música.
- O que a frase: “você tem rosto mexicano, deveria dançar” representa para Los Cogelones?
Representou a faísca que essa dinamite precisava para finalmente explodir e encontrar o que durante tantos anos, sem resultados satisfatórios, buscamos em tantas formas de ser e estar.
- Tanto o punk dos Ramones quanto a balada romântica de Los Temerarios se unem em suas músicas. Que outras influências musicais você é?
O que você menciona é de nascimento, já que foi uma música que não escolhemos no início. Agora, graças a esse tipo de música e às suas centenas de expoentes, tivemos a oportunidade de buscar e ouvir o que chamava o nosso ser. E o que chamo de nosso ser é rock clássico: Led Zeppelin, The Doors, Black Sabbath, etc. Os Jaguares, Caifanes, Os Fabulosos Cadillacs, La Vela Puerca; bandas como Radiohead, Muse, Kings of Leon e todo aquele grupo de bandas que surgiu a partir dos anos 2000
- Conte-me sobre seu trabalho no ensino da disciplina de bandas de guerra, paralelamente à sua banda de rock.
Bom, no México é muito difícil viver da música. Então nos tornamos instrutores de banda marcial por necessidade e para apoiar nossa banda de rock. A partir daí decidimos fazer o melhor possível e sempre pensando em melhorar e incutir nos meninos e meninas o amor pela música, principalmente o que faz seus corações se encherem de emoção e paixão, acordando muito cedo, fazendo muito exercício e suportando altos e baixos temperaturas, chuva, vento; forjar meninos e meninas com amor pelo que são e fazem em equipe.
- Qual a relação da música de Los Cogelones com o sol?
O sol é nosso pai e nossas canções são dirigidas a ele.
- O sol nascerá novamente para a humanidade?
Nem sempre é noite, claro que está nascendo, claro que vai nos iluminar novamente! Em vez disso, a questão seria: estamos prontos para o seu regresso? Temos a oportunidade de unir as raças e cores desta Terra. Cabe a nós que esta oportunidade não seja a aniquilação de nós mesmos.
- Foi um grande sucesso gravar Los Cogelones do telhado da casa deles no Cd. De quem foi a ideia?
De Los Cogelones. Desde o início, sempre sentimos o telhado da casa dos nossos avós como o lugar mais sagrado, como o foco tonal, como a ligação com o que se sente mas não se vê.
- “Eu sou Nezahualcóyotl, sou o cantor, sou um papagaio de cabeça grande, pegue suas flores e seu leque agora, comece a dançar com eles”, disse o rei poeta, Tlatoani de Texcoco. Que planos Los Cogelones têm para fazer os mexicanos dançarem em meio ao “novo normal”?
Para isso, no dia 28 de agosto será lançado nosso primeiro vinil em formato físico, intitulado Children of the Sun (Los Cogelones 8 Tecpatl Xihuitl). Nesse sentido, convocamos a banda a trocar o tomin pela música. Logo eles compram o álbum. Para dançar eles precisam de música e bom..., nós temos executado isso para eles. Preparamo-nos com entusiasmo para o nosso encontro.
Esta postagem inclui quatro demos como faixas bônus.
Cabezonas/es mente aberta, esta é uma verdadeira joia, pela singularidade da música e da letra, não perca!!!

Mágico Alberto




Além de misturar espanhol e náuatle em suas letras, os cinco irmãos incorporam instrumentos nativos pré-colombianos como a concha e o huéhuetl, tambor feito com tromba e tampo de borracha que é batido com baquetas de madeira.
O rugido das guitarras e dos tambores funde-se com os sons pacíficos de uma concha numa explosão punk dos irmãos Sandoval, que cantam numa língua indígena como forma de resistência num subúrbio mexicano.
“Tehuantin totoca Los Cogelones” (somos Los Cogelones), grita Víctor Hugo, o vocalista de 31 anos, durante um ensaio da banda em sua trincheira em Nezahualcóyotl, nos arredores da Cidade do México. Ele pronuncia isso em Nahuatl, a língua de seus ancestrais e a mais conhecida das cerca de 68 faladas no México.
Além de misturar espanhol e náuatle em suas letras, os cinco irmãos incorporam instrumentos nativos pré-colombianos como a concha e o huéhuetl, tambor feito com tromba e tampo de borracha que é batido com baquetas de madeira.
“Zan tonallo quetzalli papachihuihui (o dia precioso será satisfeito)”, entoa furiosamente a cantora, com uma faixa na cabeça e uma tanga, um pano amarrado ao corpo com um cinto. “Em 2012, começamos a incorporar orações como nossos avós mexicanos (astecas) fizeram, e integramos instrumentos pré-colombianos nesta mistura de nosso presente e passado nativo”, disse Marco, o baterista de 33 anos, à AFP em sua casa. em Nezahualcóyotl.
Víctor Hugo, Marco e Alberto (30 anos) também difundiram o Nahuatl entre os alunos de música da escola do bairro. Alguns acompanham suas canções com acordes marciais de cornetas. “Gostamos de compartilhar música com as crianças e isso faz parte da cultura porque é nossa herança”, diz Alberto, que toca instrumentos nativos.
Hijos del Sol
O grupo foi formado em 2009 no bairro El Sol de Nezahualcóyotl, em homenagem a um rei-poeta pré-hispânico. Víctor Hugo relembra sua infância ali, então um terreno não pavimentado com casas de zinco, para onde emigraram seus pais indígenas, hoje comerciantes em um mercado da capital. 
A dureza da vida em Neza se reflete nas canções desses irmãos, que chegaram ao punk por causa de um tio que os acordou com a música dos Ramones e foi o primeiro a colocá-los em contato com o Nahuatl. Com 1,2 milhões de habitantes, Neza continua a ser um lugar difícil devido aos elevados índices de criminalidade, feminicídios e falta de serviços básicos.
Além disso, é um dos focos da pandemia no México, com cerca de 860 mortes e 5.600 casos confirmados de covid-19. A emergência sanitária fez com que a banda atrasasse a apresentação ao vivo de “Hijos del Sol”, seu álbum de estreia lançado em julho.
Um dos shows mais importantes do grupo aconteceu no final de 2019 no Festival Mestiço Radical, organizado pela prefeitura da capital. No Zócalo da Cidade do México, principal praça pública do país, em frente ao que já foi o Templo Mayor de Tenochtitlán, a banda tocou “500 anos”, que fala sobre discriminação e racismo.
Os Los Cogelones fazem assim parte de uma lista de bandas mexicanas que procuram preservar a cultura ancestral através do rock, do heavy metal ou do blues, algumas há três décadas. A presença indígena em grandes cidades como a capital “permite aos jovens vivenciar suas origens a partir de um contexto atual”, afirma o historiador e músico José Luis Paredes.
Resistência
Para os Sandoval a sua vida é um exercício diário de resistência, como para a maioria dos seus vizinhos, e procuram reflectir isso na sua música. “Em Neza você vive na resistência, o tempo todo (…) É um lugar que cresce a partir da adversidade”, afirma Víctor Hugo.
Os irmãos também costumam dançar uma vez por semana na praça principal do bairro, num ritual asteca. Mas durante dias a polícia interveio, reivindicando medidas para impedir a propagação do coronavírus.
Em meio ao barulho das sirenes, Los Cogelones ignoram os agentes e continuam dançando, acreditando que sua intenção é desocupar o espaço para facilitar a venda de drogas. “Dias como estes nos lembram que a luta não acabou. “Vivemos em eterna resistência”, diz Marco com uma pitada de rebelião.
Natália Cano

Você pode ouvir aqui:
Bandcamp

Lista de Temas:
1.Danza de Sol
2.¿A Donde Quieres Llegar?
3.Nubes Grises
4.Misteria
5.Hijos de puta
6.Mexica
7.Yaotecatl
8.Yaotecatl
9.500 Años
10.Creaturas (bonus track)

Demos:
1. El pasado tan presente
2. Todos queremos volar
3. Fiesta en la ciudad
4. Hablemos Nahatl




Lineup:
- MarckogeloN Chicoace Ollin / backing vocals, bateria
- VickogeloN Chicoei Miquiztli / vocais, guitarra
- BetogeloN Ce cuetzpallin / backing vocals, huehuetl, teponaztli, tlapitzaltin, ayacaxtin, atecocolli
- AdrialoN Tonuari Ocelotoch-lee / backing vocals , baixo
 
Gabriel Xiuhmazatl / Order Cornet War Band
Dalia Xiuhcoatl / Recital em Nahuatl "Xochicuicatl Cuecuechtli"
Jesica Jepdhelt Navarro Quintanilla / BDG Drum*
Naomi Alizée Cortes Delgado / BDG Drum
Getsemani Alonso Hernandez / BDG Drum
Adrian Aranda Lucero / BDG Cornet

Carlos Dario Estrella Marmolejo / Bugle BDG 


ALBUM DE ROCK PROGRESSIVO SINFÔNICO - Genesis - A Trick Of The Takes (1998)

 

Para que você tenha bastante Gênesis para este fim de semana "A Trick Of The Takes" é um bootleg, um CD com boa qualidade em geral, das sessões de gravação do álbum que você possa imaginar. Há também um vinil intitulado "A Trick of the Tail Outtakes" e um cassete com demos, de qualidade inferior mas você pode ouvir alguns detalhes que não são ouvidos no CD como pequenas conversas e contagens antes das músicas, coisas como raridades para o fanático Tudo isso fica para você aproveitar no final de semana .

Artista: Genesis   
Álbum: A Trick Of The Takes
Ano: 1998
Gênero: Progressivo sinfônico
Referência: Discogs
Nacionalidade: Inglaterra


Em relação a essa coisa que te parece loucura, não me peça vídeos ou explicações que eu não tenho ou não conheço. É o que é e eles comem como um doce por meia hora.

Até semana que vem com mais música 





Lista de faixas:
1. Dance On A Volcano (Instrumental)
2. Entangled (Parte I) (Instrumental)
3. Entangled (Parte II) (Instrumental)
4. Squonk (Instrumental)
5. Mad Man Moon (Versão Instrumental Longa)
6 Robbery , Assault & Battery (Instrumental)
7. Ripples (Part I) (Instrumental)
8. Ripples (Part II) (Instrumental)
9. A Trick Of The Tail
10. It's Yourself (Unreleased Aldum Track)
11. Los Endos (. Parte I)
12. Los Endos (Parte II)




DE Under Review Copy (BVB)

 

BVB

Formada por José Neves (voz), Armando Ferreira (órgão, sintetizador e trompete), Luís Farinho (guitarra, saxofone, voz), Fernando Florêncio (baixo) e António Carlos (bateria), a banda BVB foi mais um dos inanarráveis produtos do período do chamado "boom do rock português". Na realidade, B.V.B. era a conjugação das siglas de Bombeiros Voluntários de Barcarena e os seus elementos eram membros da corporação local. Ao que se sabe, os BVB editaram apenas um single, o qual foi integrado nas comemorações do centenário da corporação. Como referido por António Luís Cardoso no seu excelente blogue "Boom do Rock", "para a posteridade, fica apenas a curiosidade do nome da banda, uma vez que os dois temas não deixam grande registo no panorama do “boom”. Temas, diga-se, construídos em redor do quotidiano dos homens da paz, com o óbvio “Fogo” (o lado A), mas também com “Homem” (o lado B), num género musical que em tempos não muito longínquos era tida como demoníaca ou infernal". A capa do disco é adequada ao single, dividida em quatro quadrados, com duas fotografias com os elementos da banda em carros antigos dos bombeiros. O grafismo sustenta-se nesse jogo entre um desenho de letras a vermelho e a simulação de chamas na palavra "Fogo"... Se o disco não traz nada de novo, a capa, desinteressante, muito menos. A editora que lançou o trabalho foi a RCS, projecto a que esteve ligado o radialista Luís Filipe Barros, a qual, apesar de editar um sucesso (o single "Touch me now", da Go Graal Blues Band), não singrará no panorama nacional. 

DISCOGRAFIA 

  
FOGO [7"Single, RCS, 1980]



Destaque

Kedama - Live At Sunrise Studios (1976)

    Meu conselho é o seguinte: Ouça esta maravilha sem fazer comparações com outras bandas!  r  A banda suíça KEDAMA foi formada em 1971 por...