sexta-feira, 28 de junho de 2024

BIOGRAFIA DE Fergie

 

Fergie

Stacy Ann "Fergie" Ferguson (Hacienda Heights27 de março de 1975) é uma cantora, compositoraestilistaapresentadora de televisão, e atriz estadunidense. Ficou famosa por ser a voz feminina do grupo The Black Eyed Peas. Fergie entrou no grupo em 2003 no álbum Elephunk, antes fazia parte do grupo Wild Orchid. Em 2006, lançou seu primeiro álbum solo, intitulado The Dutchess, que foi um sucesso. O álbum emplacou 5 singles no top 5 da maior parada musical de singles do mundo, a Billboard Hot 100, fazendo de The Dutchess o sétimo álbum de uma artista feminina a conseguir 5 hits top 5.[1] O álbum também já recebeu a certificação de platina tripla pelo Media Traffic. Em 2017, Fergie lançou seu segundo álbum solo, com gênero pop/rock e R&B ContemporâneoDouble Dutchess, que alcançou o topo do UK R&B Chart, como melhor álbum R&B do ano, recebendo certificado de platina pelo single de estreia.[2] Fergie é oito vezes vencedora do Grammy Award, a maior premiação de música do mundo e possui um importante nome comercial, tendo sido representante de marcas de influência global, como: PepsiChevroletAvonC&AHP e Motorola, da qual foi embaixadora.

Carreira musical

1991 - 2000: Wild Orchid

Fergie foi membro do trio feminino Wild Orchid; além dela, Stefanie Ridel e Renee Sandstrom eram membros. Em 1992, as meninas começaram a se reunir com gravadoras, mas ainda não conseguiram um contrato de gravação. Elas finalmente assinaram um contrato de edição de música com Sony Publishing antes de assinar um contrato com a RCA Records em 1994.[3] Em abril de 2007, Fergie deu uma entrevista na qual ela admitiu que ela passou por uma onda de sexo e drogas, quando ela fez dezoito anos:

Eu tive experiências lésbicas no passado. Não vou dizer com quantos homens tive relações sexuais – mas eu sou uma pessoa muito sexual.
— Fergie sobre seu passado para a Mirror.

Seu primeiro single, "At Night I Pray", estreou na Billboard Charts no outono de 1996. Em março de 1997, Wild Orchid lançou seu auto-intitulado álbum de estreia que alcançou 700.000 cópias. "Talk To Me""Supernatural" foram os dois seguintes singles lançados. Em setembro de 1998, elas lançaram seu segundo álbum, Oxygen. O destaque do disco foi "Be Mine", que ajudou o álbum à vender cerca de 500.000 cópias. De 16 junho à 28 agosto de 1999, elas abriram os shows da "Do You Believe? Tour" de Cher ao lado de Cyndi Lauper, que as levou a 52 cidades de todo os Estados Unidos e Canadá. Depois de completar seu terceiro álbum Fire, sua gravadora se recusou a lançá-lo e Fergie deixou o grupo em setembro de 2001. Em uma entrevista de 2006 com a Entertainment Weekly, Fergie revelou que ambas as frustrações com a imagem da banda e problemas pessoais, a levaram a abandonar o grupo.

Ao entrar no Wild Orchid, Fergie desenvolveu um vício em metanfetamina, que aumentou depois que ela deixou o grupo em 2001. Em setembro de 2006, Fergie falou com a revista TIME, sobre seu mundo das drogas.

Foi o namoro mais difícil que tive que romper. Era uma droga viciante, e por isso, você começa a colocá-la em primeiro lugar, é interessante. Eu aprendi a controlar meus sentimentos.
— Fergie para a revista TIME

Fergie afirmou em várias entrevistas que ela foi uma usuária ávida de hipnoterapia, que ela usou para vencer seu vício em metanfetamina e para relaxar.[7][8] Segundo depoimento ao The Independent, foi depois da experiência com drogas, que Fergie adotou seu nome artístico: "O nome Fergie na verdade deriva do meu sobrenome escocês, Ferguson, e surgiu quando eu estava me recuperando de um vício em drogas, e senti que precisava de um novo começo. Simbolizou um retorno ao meu sonho de infância, ser artista".[9] Em algum momento antes de 2001, Fergie namorou o ator e cantor Justin Timberlake.[10]

2003 - 2006: Black Eyed Peas

Ver artigo principal: Black Eyed Peas

Black Eyed Peas estava gravando seu terceiro álbum de estúdio em 2003, Elephunk , quando Will.i.am convidou Fergie para uma participação em uma canção chamada "Shut Up". Ela tem um sucesso imediatamente ligado com o trio, passando a gravar cinco músicas adicionais para o álbum. Na primavera seguinte, pouco antes de Elephunk ser lançado, o presidente da Interscope Jimmy Lovine ofereceu à Fergie um lugar permanente para assumir os vocais e preencher o vazio deixado pela saída da cantora Kim Hill em 2000.

De Elephunk veio "Where is the Love?", que se tornou o primeiro grande hit do Black Eyed Peas, atingindo o número oito na Billboard Hot 100, mas no topo das paradas em vários outros países. O álbum gerou posteriormente "Shut Up", que liderou as paradas em muitos mercados. O terceiro single do álbum, "Hey Mama" ficou no top 10 em muitos países europeus e mais tarde chegou a número 23 nos Estados Unidos. Em 2004, o Black Eyed Peas embarcou em uma turnê mundial de Elephunk.

Seu próximo álbum, Monkey Business, foi lançado em junho de 2005. Monkey Business estreou no número dois no Billboard 200. O primeiro single do álbum, "Don't Phunk With My Heart", alcançou o número três nos Estados Unidos e lhes rendeu um Grammy de Melhor Performance Rap de Duo ou Grupo. "Don't Lie", o segundo single do álbum, teve o sucesso na Billboard Hot 100, alcançando o número quatorze. "My Humps", outra canção do álbum, logo alcançou sucesso comercial nos Estados Unidos, atingindo o número 3 na Billboard Hot 100 e número 1 na Austrália. "Pump it" foi o quarto single do álbum e alcançou sucesso mundial, a canção também foi vinculada a comerciais da Best Buy em 2005 e Vovó... Zona 2Carros e a propaganda da Pepsi em 2006. No outono de 2005, o Black Eyed Peas saiu em turnê com Gwen Stefani. Em dezembro de 2005, eles embarcaram no "European Tour". Em março de 2006, o Black Eyed Peas pegou a estrada outra vez como destaque para o "Honda Civic Tour".

2006 - 2008: Carreira solo, The Dutchess.


O primeiro álbum de Fergie, lançado em 19 de setembro de 2006, que foi intitulado The Dutchess.[11] O nome do albúm foi uma homenagem a duquesa de York, Sarah Ferguson. Foi uma ideia do produtor executivo do albúm Will.i.am, pois ambas carregavam o mesmo sobrenome e o mesmo apelido.

Fergie conseguiu cinco hits com The Dutchess, "London Bridge", "Glamorous" e "Big Girls Don't Cry" foram singles número um na parada norte-americana Billboard Hot 100. Seu segundo single, "Fergalicious", chegou à segunda posição da parada. "Big Girls Don't Cry" foi escolhida pela Billboard como a canção mais ouvida no mundo durante o ano de 2007. O quinto single do álbum foi "Clumsy", que foi oficialmente lançada em 25 de setembro de 2007, alcançando a quinta posição na Billboard Hot 100. Foi lançada a canção "Pick It Up" como single digital no Japão, devido ao fato desta estar presente em um relançamento especial de The Dutchess no país, intitulada The Dutchess +3. O último single do álbum foi "Finally", que foi lançado nos Estados Unidos e na Europa, não conseguindo muito sucesso, já que foi lançado apenas digitalmente e sem videoclipe. "Here I Come" seria lançado como single, mas este foi apenas lançado digitalmente na Austrália e obteve sucesso no país.

Fergie em premiação no Much Music Video Awards, 2007.

Fergie fez uma aparição no Wembley Stadium em 1 de Julho de 2007, apresentando-se com "Glamorous" e "Big Girls Don't Cry" em um show em uma homenagem à Princesa Diana organizada por seus dois filhos, Príncipe William e Príncipe Harry o DVD da apresentação foi lançado em 5 de Novembro de 2007.

Em 18 de Novembro de 2007, Fergie venceu o prêmio "Artista Feminino Favorito" de Pop/Rock no American Music Awards.[12] Além disso, sua canção "Big Girls Don't Cry" também rendeu à Fergie uma nomeação ao Grammy para "Best Female Pop Vocal Performance", o qual ela perdeu. Em Dezembro de 2007, a revista Blender elegeu Fergie como sendo a mulher do ano.[13]

Durante o Idol Gives Back de 2008, Fergie também se apresentou em dueto com Ann Wilson da banda Heart. As duas apresentaram "Barracuda".[14]

Fergie lançou uma a versão deluxe do seu álbum em 27 de Maio de 2008. A edição traz 5 novas faixas: "Pick It Up", "Party People" com Nelly, um remix de "Clumsy com Soulja Boy", "Barracuda" da trilha sonora de Shrek Terceiro e "Labels or Love" da trilha sonora de Sex and the City, além de um pôster especial da cantora.[15]

Fergie colaborou com a cantora japonesa Kumi Koda na canção "That Ain't Cool". "That Ain't Cool" está presente como single, no disco de Koda, MOON, lançado em 11 de junho de 2008.[16] Fergie colaborou com Slash, em seu álbum solo, intitulado "Slash and Friends". A cantora fez participações que realmente, revelaram seu lado Rock And Roll adquirido durante a adolescência (Beautiful Dangerous). O profissionalismo de Fergie fez com que Slash se tornasse um grande amigo na vida pessoal, sendo convidado para seu casamento que acontecera em 2009. Fergie também realizou covers de algumas músicas tocadas por Slash como Sweet Child O'Mine e Paradise City. No ano de 2011, Fergie e Slash apresentaram a canção Sweet Child O'Minedurante o intervalo de uma partida no Superbowl, na qual a banda The Black Eyed Peas fora a grande atração.

2009 - 2013: Casamento e retorno do The Black Eyed Peas

Fergie e Josh Duhamel se casaram em uma cerimônia católica em 10 de janeiro de 2009, depois de 5 anos de namoro.[17][18] Fergie e Duhamel começaram a namorar em setembro de 2004[19] quando o Black Eyed Peas fez uma aparição especial na série de TV "Las Vegas". O Black Eyed Peas lançou "Boom Boom Pow" do álbum The E.N.D. em março de 2009, a música ficou no topo da Billboard Hot 100,[20][20][21] Em seguida lançaram o segundo single do álbum, "I Gotta Feeling", que provou ser um sucesso ainda maior do que o primeiro, passando de número 2 para o primeiro lugar ultrapassando "Boom Boom Pow" em 11 de julho,[21] e ficando lá por 14 semanas[22] o maior tempo de uma canção no topo no ano. Os dois single do Black Eyed Peas ficaram no topo por 26 semanas consecutivas, de 18 de abril até 16 de outubro. "Meet Me Halfway" foi lançado como o terceiro single do álbum em setembro de 2009. O single estreou em número 1 no Reino Unido e na Australia. Ele também alcançou a sétima posição na Billboard Hot 100. Em outubro de 2009, Fergie comprou parte do National Football League's Miami Dolphins.[23] "Imma Be" foi lançada como quarto single, alcançando o topo da Billboard Hot 100 por duas semanas. "Rock That Body" foi o quinto single, e alcançou a nona posição na Billboard Hot 100.

Fergie lançou a fragrância, Outspoken pela Avon em maio de 2010.[24] Sua parceria com a marca global, rendeu à Fergie cinco produtivos anos, com fragrâncias e produtos de tratamento capilar lançados ao redor do mundo.

O sexto álbum do Black Eyed Peas, The Beginning, foi lançado no dia 30 de novembro de 2010 e esse foi o quarto álbum de estúdio do grupo, tendo Fergie como participante. O primeiro single, "The Time (Dirty Bit)", foi topo de várias paradas ao redor do mundo. O segundo single de The Beginning foi "Just Can't Get Enough", que também foi topo de várias paradas no mundo inclusive na UK Dance Chart. "Don't Stop the Party" foi o terceiro single do álbum. Em 3 de setembro de 2011, o grupo cantou em MinotDakota do Norte para ajudar as vítimas de uma inundação do rio Souris que danificou mais de 4.000 casas e desalojou mais de 12.000 pessoas.[25] No dia 29 de agosto de 2013, Fergie deu à luz em Los AngelesCalifórniaAxl Jack Duhamel, seu primeiro filho do casamento com Josh Duhamel.[26]

2014 - 2018: Segundo álbum solo, Double Dutchess.

Em uma entrevista ao apresentador americano Ryan Seacrest, Fergie revelou que iniciaria seu segundo disco solo em 2014. O novo trabalho, Double Dutchess, sucede o álbum de estreia da carreira solo da vocalista do Black Eyed Peas, "The Dutchess", lançado em 2006. O disco possui influências do PopRockRaggaeR&B Contemporâneo e Hip Hop.

Após a confirmação, no dia 29 de setembro de 2014, Fergie lançou o primeiro single intitulado "L.A. Love (La La)", que rendeu a Fergie destaque no American Music Awards 2014 e alcançou a posição 29 na Billboard Hot 100 ganhando um certificado de platina.[2] Ainda sem data de lançamento para o disco, Fergie confirmou em junho de 2015, que ela estaria colocando os toques finais no álbum.[27][28]

Uma introdução de sua canção "Hungry (1st Byte)" foi lançado em 9 de junho de 2016 com um vídeo musical.[29] Em 23 de junho, ela lançou o segundo teaser intitulado "Hungry (2nd Byte)", a música possui participação do rapper, Rick Ross e introduz o novo disco. O segundo single intitulado "Milf Money" (estilizado como M.I.L.F. $) foi lançado em 1 de Julho de 2016,[30] e chegou a posição 34 da Billboard Hot 100. Para divulgação do projeto, artistas como CiaraAlessandra AmbrosioKim Kardashian WestGemma WardTara LynnDevon AokiAngela LindvallIsabeli FontanaAmber Valletta e Natasha Poly foram convidadas para fazerem parte do video clipe musical. Em novembro de 2016 foi lançado o single "Life Goes On". "You Already Know" com a participação de Nicki Minaj foi o quarto single lançado em 25 de agosto de 2017. A faixa "A Little Work" foi lançada como o quinto single do álbum em 24 de outubro de 2017. A canção foi descrita por Fergie como: "[...] a música mais poderosa do álbum". Fergie fala sobre sua experiência com drogas e o processo de superação de seus medos. O single ganhou um curta metragem, contando com um depoimento de Fergie sobre sua experiência na depressão, superação e seu legado. Em 26 de novembro de 2017, Fergie se apresentou no Miss Universo 2017 com o single. Em 10 de novembro do mesmo ano, é lançado o sexto single oficial, Save It Til Morning. O single retrata os desafios existentes em relacionamentos amorosos, houve especulações por parte da mídia, de que Fergie inspirou-se em sua, então recente separação com o ex-marido Josh Duhamel, na produção do single. Além dos seis singles oficiais trabalhados como representantes do álbum, o Double Dutchess, contou com videoclipes de mais 7 canções, como: "Tension"; "Enchanté (Carine)", que possui participação de seu filho, Axl Jack e versos em francês; "Just Like You", filmada em Paris; "Love Is Blind"; "Love Is Pain" e o track comparado à London Bridge, filmado também em LondresInglaterra, "Like It Ain't Nuttin". O Double Dutchess recebeu críticas mistas de críticos de música segundo o Metacritic.[31]

O álbum teve sua estreia mundial em 22 de setembro de 2017, com 13 faixas exclusivamente visuais. Junto ao lançamento de seu disco, Fergie estreou nas salas de cinema nos Estados Unidos durante uma première, o álbum visual Double Dutchess: Seeing Double, com todos os vídeo clipes do novo disco. A cantora afirmou à imprensa que se tratava de um presente aos fãs que acompanhavam sua trajetória. Apesar de não ter emplacado nenhum single no topo da Billboard, o álbum conseguiu destaque no UK R&B Chart, como o melhor álbum R&B de 2017, e conquistou a 1º posição no ranking fonográfico Recorded Music NZ da Nova Zelândia. O Double Dutchess, também alcançou o 1º lugar na lista dos álbuns mais procurados no iTunes, na data de seu lançamento. Para a divulgação do disco, Fergie se apresentou em festivais nos Estados Unidos, Canadá, Portugal, Inglaterra, Alemanha, Japão, Brasil, Indonésia e Bahamas (durante o Réveillon 2019).

Discografia


A discografia de Fergie, como cantora solo, consiste em dois álbuns de estúdio, dois extended play. Seu álbum de estreia The Dutchess foi lançado em 13 de Setembro de 2006 pela A&M Records e Interscope Records.[32] O álbum teve 5 singles, "London Bridge", "Fergalicious", "Glamorous", "Big Girls Don't Cry", "Clumsy lançadas consecutivamente foram topo da Billboard Hot 100Clumsy alcançou o Top 5 do mesmo chart. O álbum já vendeu mais de 8,000,000 de cópias pelo mundo sendo mais de 3 milhões nos EUA e mais de 50 mil no Brasil.

The Dutchess, 2006.

O primeiro single foi o hit "London Bridge", lançado em 18 de Julho de 2006, chegou ao topo do Billboard Hot 100. O segundo, "Fergalicious", que conta com participação de Will.i.am, estreou em 23 de Outubro do mesmo ano e chegou à posição 2 no Hot 100 da Billboard. Já o terceiro, "Glamorous", que conta com participação de Ludacris, foi lançado em 28 de Janeiro de 2007 e conseguiu chegar à posição 1 da parada da Billboard, se tornando o terceiro single top 2 e o segundo single a ocupar o topo da parada norte-americana. The Dutchess, fez sucesso no Brasil devido ao single seguinte, que foi lançado oficialmente em 29 de Abril de 2007, "Big Girls Don't Cry", que ficou muito famosa no país devido ao uso da canção como tema de um casal no programa Big Brother Brasil 7. "Big Girls Don't Cry" estreou direto na posição 41 e logo chegou à posição 1. O quinto single escolhido foi "Clumsy", que foi lançado no dia 25 de Setembro de 2007, e chegou à posição 5.

Derivado do álbum, Fergie lançou The Dutchess: Deluxe EP, que possuía mais 4 faixas em relação ao álbum original, sua colaboração com Nelly, "Party People", um remix de "Clumsy", "Barracuda" da trilha sonora de "Shrek Terceiro" e "Labels or Love" da trilha sonora de "Sex and the City".

Em 2013, Fergie lança EP com remixes da música A Little Party Never Killed Nobody, que foi parte da trilha sonora do filme The Great Gatsby. A canção teve uma participação de Q-Tip e foi produzida por Goon-Rock.

Em 2014 lança o single de estreia do novo disco solo intitulado Double DutchessL.A. Love (La La) que rendeu a Fergie destaque no American Music Awards 2014 e alcançou a posição 29 na Billboard Hot 100 ganhando um certificado de platina.[2] O disco foi trabalhado ao longo dos três anos seguintes até seu lançamento oficial em 22 de setembro de 2017. O lançamento dos 13 vídeo clipes inéditos do álbum, foi realizado em uma première, nas salas de cinema nos Estados Unidos. O disco contou com seis singles representantes do projeto, que além de L.A. Love, são: M.I.L.F.$Life Goes OnYou Already KnowA Little Work e Save It Till Morning. Em fevereiro de 2019 houve o vazamento de quatro faixas inéditas no Youtube, as músicas teriam sido gravadas para o Double Dutchess, mas nunca chegaram a ser lançadas: Men All Pause, Dancin, Karnivore e Like Dat em colaboração com Iggy Azalea.

Double Dutchess, 2017.

Apesar de não ter emplacado nenhum single no topo da Billboard, o álbum conseguiu destaque no UK R&B Chart, como, o melhor álbum R&B de 2017, e conquistou a #1 posição no ranking fonográfico Recorded Music NZ da Nova Zelândia. O Double Dutchess, também alcançou o 1º lugar na lista dos álbuns mais procurados no iTunes, na data de seu lançamento. O álbum rendeu à Fergie, participação nos principais festivais de música ao redor do planeta, como o Rock in Rio em Portugal e no Brasil; o festival natalino Jingle Ball no Canadá; o festival de verão Mulia Rapture[33] na ilha de BaliIndonésia; performance musical com o single, A Little Work, no prestigiado Miss Universo 2017[34] exibido no mundo todo; além do show no Réveillon 2019, do Atlantis Resort, na Paradise IslandBahamas.[35]

Em 2022 Fergie foi creditada na estreia de "First Class", canção do rapper Jack Harlow que estreou como número 1 na Billboard Hot 100 dos EUA, tornando-se a segunda música de Harlow (e primeira música solo) a chegar ao topo da parada, após sua colaboração com Lil Nas X em " Industry Baby " em 2021. A canção também entrou no topo das paradas na Austrália, Canadá e Nova Zelândia, alcançou a posição número 2 na Áustria, Alemanha, Irlanda, Lituânia, África do Sul, Suíça e Reino Unido, e entre os 10 primeiros na Dinamarca, Finlândia, Holanda, Noruega e Suécia. Em 28 de agosto de 2022, Harlow e Fergie se apresentaram no MTV Video Music Awards de 2022 com a canção. Harlow em algumas ocasiões, expressou a gratidão pela referência e importância de Fergie para a indústria musical.

Turnê

Verizon VIP Tour

Em 2007, Fergie, começou sua primeira turnê solo, "Verizon VIP Tour", para divulgar seu álbum de estúdio. A turnê passou pelos Estados Unidos, América do Sul, festivais na Europa, além de apresentações em premiações ao redor do mundo, como na Austrália. No Brasil, o The Dutchess passou por São Paulo, em 13 de Março de 2008, em um show exclusivo, patrocinado pela multinacional Motorola. Devido à parceria de Fergie com a marca, que lançou ao mundo, o The Dutchess no celular MotoRokr U9, as 500 primeiras pessoas que comprassem o produto estilizado como "celular da Fergie", ganhariam um par de ingressos para o show, que contou com celebridades convidadas. Um show no Chile também foi realizado. Para a divulgação do The Dutchess, as faixas que receberam destaque nas apresentações foram: Big Girls Dont CryFergaliciousLondon BridgeGlamorousClumsyFinallyHere I ComeAll That I Got e o pop/rock, Barracuda.

Double Dutchess Tour

Segunda turnê oficial da cantora, que marca o seu retorno como solista aos palcos e o lançamento do sucessor de The Dutchess. A turnê começou em LisboaPortugal (Rock in Rio) numa etapa dedicada apenas a festivais, depois na Alemanha [36] (N-Joy Starshow), Inglaterra (Wireless Festival)[37] , Japão[38] (Summer Sonic), Brasil (Rock in Rio)[39]Canadá (iHeart Radio Jingle Ball)[40]Bali (Mulia Rapture)[41] e Bahamas (Atlantis Paradise Island)[42]. O nome da turnê nunca foi cogitado como oficial, porém o diretor criativo Bruno Ilgoti que trabalhou com ela no álbum, confirmou no Instagram o nome "Duble Dutchess Tour" em 2016. Outras datas seriam adicionadas logo após o lançamento do álbum. Fergie se apresentou com o Double Dutchess em países da América do Norte (EUA, Canadá), América do Sul (Brasil), Caribe (Bahamas), Ásia (Japão, Bali) e Europa (Portugal, Alemanha, Inglaterra). Durante as performances musicais, os singles do álbum que receberam destaque, foram: HungryM.I.L.F.$You Already KnowLife Goes OnSave It Til MorningA Little WorkL.A. Love, assim como uma performance do rock, Love Is Pain, como tributo ao astro pop/rock, Prince, além de trazer os singles de seu primeiro disco solo em arranjos modernizados.

Filmografia

Referente à trabalhos notáveis, como atriz infantil, Fergie atuou no programa musical televisivo Kids Incorporated de 1984 à 1989, junto à Renee Sandstrom, que se tornou junto com ela membro do grupo Wild Orchid. A imagem de boa menina de Fergie naquele programa entra em contraste com a imagem "gueto-funk" que ela começou a cultivar posteriormente. Fergie interpretou a voz de Sally Brown em dois especiais de Charlie BrownIt's Flashbeagle, Charlie Brown (1984), e Snoopy's Getting Married, Charlie Brown (1985). Ela também fez a voz de Sally na versão de 1985 de The Charlie Brown and Snoopy Show. A imagem de Fergie foi muito requisitada como modelo infantil para representação e divulgação de produtos e marcas mundialmente conhecidas durante a década de 1980. Marcas como VolkswagenThe Flintstones e Barbie foram estampadas por Fergie nos Estados Unidos.

Em Julho de 2003, Fergie fez uma participação no especial da Rocket PowerReggie's Big Beach Break, na Nickelodeon; ela fez a voz de uma estrela pop fictícia chamada Shaffika. Fergie voltou a atuar em 2006, aparecendo em Poseidon no papel de Gloria, a cantora de um navio transatlântico, que naufraga durante uma noite de réveillon. O filme foi produzido pela Warner Bros Pictures e arrecadou US$ 181.674.817 em bilheteria, sendo disponibilizado na Netflix em 2019. Para a trilha sonora do longa, Fergie gravou duas canções, "Bailamos" com influência em salsa e "Won't Let You Fall", co-produzida por Will.I.Am. Segundo o portal MTV as gravações de Fergie para o longa foram realizadas em julho de 2005.[43] Posteriormente, Fergie atuou no filme de terror e ação de 2007Grindhouse - Planeta Terror, interpretando uma jovem, vítima de um ataque de zumbis.

No musical Nine, Fergie interpreta a mulher de programa Saraghina, que atormenta as memórias do cineasta protagonista do filme. Na trama, Saraghina e outras mulheres da vida do cineasta, servem de inspiração para o roteiro de seu novo projeto. Para a trilha sonora, Fergie gravou "Be Italian", considerada pelos críticos, o melhor número musical do longa, e a canção "Quando, Quando, Quando", utilizada para divulgação comercial da marca Carolina Herrera em 2016.[44] O filme estreou na América do Norte em dezembro de 2009. No Brasil contou com cobertura especial realizada pela revista eletrônica, Fantástico. Em 2010 Fergie interpretou a voz de Jezebel na comédia Marmaduke. Durante as décadas de 2000 e 2010, empresas globais, contrataram a imagem de Fergie para divulgação de marcas em propagandas televisivas, como DoritosMotorolaHPC&AAvonPepsi dentre outras marcas americanas.

Durante 10 anos, entre 2006 e 2016, Fergie apresentou o especial de fim de ano "Dick Clark's New Year's Rockin' Eve", no canal americano ABC. Com o fim do contrato da ABC, em janeiro de 2018, Fergie estreou como apresentadora no canal americano de televisão, Fox, o reality show musical, The Four. O programa foi ao ar, em seis episódios, e se tornou a série da Fox, mais assistida em quase quatro anos. O sucesso do programa em nível de audiência nos Estados Unidos, garantiu à Fergie uma segunda temporada em junho de 2018, ao lado de Meghan TrainorDj Khaled e Sean Combs com quem já gravou um track chamado "All Night Long". Em setembro do mesmo ano, Fergie foi convidada pelo canal americano de TV a cabo, BET, para produzir o tema de abertura da décima temporada do programa "The Wendy Williams Show". Em relato ao portal Billboard, a apresentadora do programa, alegou: "Fergie tem sido uma amiga para o programa há anos, ela faz parte de nossa equipe. Sua música é algo que eu e a plateia podemos dançar todas as manhãs!" A canção foi intitulada "Feel It".[45]

Vida pessoal

Fergie nasceu em Hacienda HeightsCalifórnia, sua ascendência inclui ingleses, irlandeses, mexicanos, nativos americanos e escoceses. Filha dos professores Theresa Ann Ferguson e Jon Patrick Ferguson (falecido em 2021), tem uma irmã três anos mais nova, foi criada como católica romana e frequentou a Escola Secundária Mesa Robles e Glen A. Wilson High School. No colégio, Fergie era uma líder de torcida, vencedora de campeonatos de soletração, e escoteira.[9]

Atualmente, Fergie mora em Los Angeles. Foi durante 13 anos envolvida com o ator Josh Duhamel, com o qual teve o filho Axl Jack Duhamel, nascido em 29 de agosto de 2013. No mesmo ano, Fergie teve seu nome alterado judicialmente, passando a se chamar Fergie Duhamel.[46] No dia 14 de setembro de 2017 o até então, casal Duhamel, anunciou sua separação para revista People e disseram: "Com absoluto amor e respeito, decidimos nos separar como um casal no começo desse ano". Segundo o portal "Variety[47]", em janeiro de 2018, após a separação de bens, Josh que hoje vive em Encino, CA, ficou como co-proprietário da mansão onde mora Fergie e o filho do casal em Brentwood, LA. O casal adquiriu a casa de US$ 4,875 milhões em 2007, e hoje vivem uma relação amistosa, segundo Fergie. Em 2019, após a finalização do divórcio, Fergie entrou no tribunal para mudar seu nome legal de volta para o nome de batismo.

Fergie, em conjunto com o seu pai (John Patrick Ferguson, 1947 - 2021), foi co-proprietaria de um vinhedo em Santa Ynez Valley. Os vinhos sob a marca "Ferguson Crest" foram comercializados até 2022 quando após o falecimento de seu pai, a plataforma de vendas ficou inoperante, e um anúncio de venda da propriedade foi disponibilizado na internet[49]. Fergie também foi proprietária da própria grife de calçados femininos, "Fergie Footwear", onde ganhou destaque como estilista e designer de moda entre 2006 e 2020. Sobre seu estilo de vida, Fergie relatou ao jornal britânico, The Independent"Quando eu estava drogada, eu ficava acordada a noite toda e ficava depressiva, o que se refletia na minha aparência, que realmente não era uma prioridade, eu apenas favorecia roupas confortáveis. Hoje em dia, meu estilo é parte da maneira como eu expresso quem eu sou, o que faz dele uma parte fundamental da minha vida e carreira. Eu tirei um aprendizado do caos, e isso reflete minha nova vida, é parte de quem eu me tornei e não vou fugir disso




ALBUM DE JAZZ FUSION/LATIN JAZZ - Airto Moreira & The Gods Of Jazz - Killer Bees (1993)

 

Aqui temos um álbum povoado de feras que se juntaram para se divertir improvisando e gravaram um discozinho, aliás, que nada mais é do que algo para amar ou odiar sem meio termo, já que essa sessão de música livre com grandes camaradas do jazz, reuniu em nove músicas caracterizadas pelo sentimento de espontaneidade de Airto junto com Stanley Clarke, Chic Corea, Herbie Hancock, Flora Purim, Mark Egan e Gary Meek, que acompanham Airto em mais um marco que você pode gostar ou não, mas que se divertiram muito bons tempos. Sem mais palavras porque não são necessárias.

Artista: Airto Moreira & The Gods Of Jazz
Álbum: Killer Bees
Ano: 1993
Gênero: Jazz fusion, Latin jazz, Funk, Free Jazz
Duração: 50:08
Nacionalidade: Brasil/EUA



Certamente, Nova York no final dos anos 1960 estava cheia de vitalidade musical para Moreira. E isso deve ter pesado quando, em novembro de 1989, após dez anos morando na Califórnia, o percussionista brasileiro sentiu a necessidade de retomar o contato com as raízes da música livre que havia estabelecido duas décadas antes em Nova York. Aparentemente, ele perdeu as jam session que duravam a noite toda com os melhores artistas. Em um esforço para se livrar do estupor dos estúdios de Los Angeles como músico de estúdio e recriar os dias certamente maravilhosos de jam session com grandes camaradas do jazz, ele chamou alguns amigos para gravar músicas improvisadas.

Aproveitando a oportunidade de tocar com os amigos pelo simples facto de tocar, estes músicos acabaram por produzir este álbum que agora apresentamos. Salpicada com overdubs sutis da vocalista Flora Purim, “Killer Bees” é um conjunto de nove faixas caracterizadas pelo senso de espontaneidade e aventura que Airto pretendia. 
Um álbum cheio de sons extravagantes, como o latido de um cachorro e risadas coreanas, mas aqui estão músicos magníficos tocando em uma zona de perigo. Se você está procurando a articulação precisa de estruturas musicais rígidas, então não é para você, mas se você gosta de ouvir formas amorfas e evolutivas cheias de conteúdo virtuoso, então você terá saudades das improvisações de free-jazz de Moreira de antigamente.

Um álbum com um grupo de músicos incríveis que se unem para improvisar e registrar os melhores momentos da apresentação. É o que acontece quando Airto Moreira se junta a Stanley Clarke, Chic Corea, Herbie Hancock, Flora Purim e outros grandes nomes. 
A maioria das faixas são primeiras ou segundas tomadas com faixas bônus overdubadas, com o brilhante trabalho de guitarra de Hiram Bullock adicionado posteriormente em Nova York.
 
E soaria assim, mostro para vocês no vídeo.

 

Aparentemente acostumados a tocar dentro de parâmetros estritamente definidos em projetos de outras pessoas, a maioria dos músicos ficou encantada ao descobrir que Airto não tinha nenhuma parte escrita para eles. Este álbum é o resultado disso, caótico e improvisado, mas não improvisado por qualquer um, onde tocaram exatamente o que sentiram, experimentando o som, mas mantendo total controle sobre a harmonia e a dinâmica. A interação instintiva entre os músicos cria a ilusão de que foram necessários meses de ensaio para criar esse nível de espontaneidade, mas imagino que o segredo é que eles simplesmente passaram anos tocando antes de algum deles se tornar famoso. 

Um marco no jazz moderno e imperdível para os fãs da verdadeira composição “free form”, mostrando que o jazz dos anos 90 ainda pode encantar, surpreender e pregar. 

Você pode ouvi-la em seu espaço no Bandcamp:
https://airtomoreira.bandcamp.com/album/killer-bees

Lista de faixas:
1. Banana Jam
2. Be There
3. Killer Bees
4. City Sushi Man
5. See Ya Later
6. Nevermind
7. Communion
8. Nasty Moves
9. Chicken In The Mind


Formação:

- Airto Moreira / Bateria, percussão, voz
- Stanley Clarke / Baixo acústico, baixo elétrico
- Chic Corea / Piano acústico, teclados eletrônicos
- Mark Egan / Elétrico, baixo fretless
- Herbie Hancock / Piano acústico, teclados eletrônicos
- Gary Meek / Saxofones tenor e soprano
- Flora Purim / Vocais
- Hiram Bullock / Guitarra
 

ALBUM DE ROCK NEO-PROGRESSIVO - Auric Gloom - Afterthoughts (2021)

 

 Vamos apresentar uma banda norueguesa desconhecida que lançou o que imagino ser seu primeiro álbum e me surpreendeu com sua qualidade. Este é um prog quase sinfônico, muito climático e etéreo levado adiante por sintetizadores e uma bela voz feminina, criando algo bastante atmosférico e macio, muito suave e melódico, sendo algo indescritível em termos de estilo mas que tenho certeza que todos irão gostar. . Algo bastante simples, agradável, nostálgico e de alguma forma muito escandinavo embora com um som mais moderno do que geralmente ouvimos vindo dessas zonas. Uma bela descoberta que convido você a descobrir e compartilhar com você... e se você gosta da vibração do Salgueiro Branco Norueguês, com certeza também irá gostar.

Artista: Auric Gloom
Álbum: Afterthoughts
Ano: 2021
Gênero: Neo progressivo
Duração: 46:55
Referência: Rate Your Music
Nacionalidade: Noruega

Sete músicos fazendo algo muito gentil e, sem dúvida, a Noruega ainda é uma bela terra para a música sinfônica progressiva e “Afterthoughts” é um ótimo exemplo. A única coisa que consegui descobrir sobre Auric Gloom é que se trata de um grupo norueguês, o que se confirma pelos sobrenomes dos músicos. Entendo também que “Afterthoughts” é sem dúvida o segundo álbum do grupo, já que também encontramos “Abience” de 2015. Não saberemos mais, exceto uma última coisa que está muito bem feita, daí este pequeno post nesta pequena seção em o pé, e tome cuidado porque só porque é curto não significa que seja de qualidade inferior, longe disso.

Já desde o início surge com uma estranha canção do violino numa atmosfera enevoada que aos poucos se clareia com vozes femininas etéreas e um motivo repetitivo no piano, tudo imbuído de grande serenidade. Isso é tudo para o primeiro terço e como introdução. A segunda parte é um longo desenvolvimento instrumental, bastante neoprogressivo e bem harmonizado e com algumas quebras de andamento, antes do regresso definitivo da bela voz daquela norueguesa que tão bem canta.
Na segunda música acrescenta-se um bom hard rock dos anos setenta, um pouco suavizado pela voz feminina sempre arejada, criando um contraste interessante, com uma passagem central de piano que dá ritmo. Tudo cheio de bom gosto...
"Nubnavigant", poderoso e melodioso, mais uma vez brinca com o contraste entre os riffs de guitarra e a suavidade das vozes. “Intermission” vem a seguir e é uma música instrumental cheia de delicadeza, sem estrutura particular, para um momento sonhador e sem amarras.
Segue-se "Grown Apart" que é a canção mais desenvolvida do álbum, com uma música que vai aumentando até ao clímax, e onde a guitarra lança um motivo de estilo folclórico lindamente trabalhado, acrescido de alguns vocais e uma passagem subtil de violino, conduzindo a uma passagem desencarnada, os contrastes musicais que se sucedem.
"Day Turns To Night" é, apesar do título, uma música brilhante e alegre, em um estilo neo-prog épico que lembra os primeiros Pendragon ou Marillion , mas com um molho pastoral norueguês.

E como eu sempre digo, é melhor você ouvir...



E não tenho muito mais a acrescentar, poderia começar a escrever mais mas nesse caso este novo curta e na seção inferior não teria razão de existir...

Você pode ouvir o álbum aqui:
https://open.spotify.com/intl-es/album/6GvGWRVdkxIycoivitUbdc

Lista de faixas do Deezer
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Lista de Temas:
1. Koi (9:07)
2. Micawber (7:29)
3. Nubivagant (7:42)
4. Intermission (5:47)
5. Grown Apart (11:07)
6. Day Turns To Night (5:43) 

Formação:
- Trond Flaata / Teclas
- Jon Olav Alstad / Guitarra
- Einar Indergård / Guitarra
- Jonas Kjeldsen / Baixo
- Martin Bitar / Bateria
- Øystein Gundersen / Guitarra
- Ada Odegard Risberg / Vocal

ALBUM DE JAZZ FUSION - Deodato / Airto ‎- Em Concerto (1974)

 

E dentro daquele que é o nosso festival de música brasileira vamos agora com o “In Concert”, um álbum ao vivo baseado na colaboração entre Eumir Deodato e Airto Moreira, acompanhados por Hugo e Jorge Fattorusso, Flora Purim e muitos outros bons músicos. Foi lançado em março de 1974 e na época estava escrito em uma publicação: "As forças combinadas de Deodato e Airto são fortemente sentidas neste novo e dinâmico LP do CTI, que oferece o melhor deles juntos, além de flashes de brilho individual tão frequentemente associado a seus nomes [...] Os solos de teclado de Doedato são expressivos e dominantes durante toda a gravação ao vivo e o trabalho vocal e de percussão de Airto adiciona soul e sustenta o fluxo de energia em alto nível. 


Artista:
 Deodato/Airto
Álbum: In Concert
Ano: 1974
Gênero: Jazz fusion
Duração: 34:56
Referência: Discogs ,
Nacionalidade: Brasil


Vamos com o comentário sobre esse evento...

Em 20 de abril de 1973, o selo de jazz CTI lançou um grande sucesso em uma Nova York que, naquela época, vivia uma interessante explosão latina. As artérias do bairro latino do Harlem ainda exalavam a salsa e o boogaloo popularizados na década de 1960 graças a artistas como Johnny Pacheco (Fania Records), Pete Rodríguez e Ray Barretto. Mas, de qualquer forma, esta é outra história. O fato é que a gravadora CTI, fundada pelo músico Creed Taylor no final dos anos 60, organizou um macroconcerto em 20 de abril de 1973 no qual se apresentariam todas as estrelas de seu catálogo: de Stanley Turrentine a Freddie Hubbard, passando por Bob James , Ron Carter, Airto Moreira e Eumir Deodato. Parte das actuações destes dois últimos músicos foi recolhida no CD que mencionei, 'In concert'. O tecladista brasileiro Deodato estava então saboreando o sucesso que veio com sua adaptação brutal e descolada do clássico de Richard Strauss, 'Also sprach Zarathustra' ('Assim falou Zaratustra').
A informação foi suficiente para ele ser a atração principal do festival CTI. Por sua vez, o percussionista Airto, compatriota de Deodato, também chegou a Nova Iorque como peso pesado do jazz latino - Moreira já tinha tocado com músicos da dimensão de Miles Davis ('Bitches Brew', 1970) -. 'In concert' foi responsável por compilar trechos das apresentações do tecladista e percussionista. Porém, há um fato curioso que é o que, em última análise, faz com que este CD perca na sua totalidade. Eu explico isso. Para o LP original de 1974, Creed Taylor decidiu incluir apenas três músicas da apresentação ao vivo de Deodato, mais duas do show de Airto. Acho que esta é a primeira falha do álbum, pois teria sido mais enriquecedor ter os dois concertos na íntegra. Bom.
Mais tarde, em 1989, quando a gravadora Legacy relançou o álbum em CD pela primeira vez, apenas o show do tecladista foi incluído, enquanto o do percussionista foi - estranhamente - marginalizado. E chegamos à reedição mais recente, a da Sony. em 2003, ou seja, o presente. Talvez o lógico fosse aproveitar este relançamento para reunir os dois espetáculos ao vivo inteiros - e assim, por exemplo, poder deliciar-nos com a versão ao vivo de 'Also sprach Zarathustra' -. Mas não. O que a Sony faz é voltar à ideia do vinil original e incluir três músicas de Deodato e duas de Airto, além de algumas ‘faixas bônus’ da primeira: ‘Baubles, bangles and beads’ e ‘Skyscraper’. Uma pena, sem dúvida. Mesmo assim, o CD vale a pena só para apreciar o potencial ao vivo de dois grandes nomes da música latina. O concerto de Deodato é poderoso, com uma seção de metais eficaz liderada por Joe Temperley (sax barítono), Burt Collins (trompete), Joe Shepley (trompete) e Garnett Brown (trombone). Menção especial para o guitarrista John Tropea: incrível na música que leva seu sobrenome como título Só podemos saborear Airto Moreira em dois cortes, 'Parana' e 'Branches', duas pérolas que exalam jazz e sons brasileiros em um saboroso coquetel. e explosivo. Aliás, a esposa dele, Flora Purim, estava no vocal, uma delícia.

Julio Rodenas

E também cobrimos algumas de suas músicas. Começando com este vídeo.



Espero que todas essas entradas do Airto e do brazuca jazz sejam satisfatórias aos seus ouvidos, daqui a alguns dias terminarei com o Airto e avançaremos um pouco para a seção mais rock do que é a música brasileira, no final temos muito para fazer por aí e temos bastante material de todos os estilos, então é melhor continuarmos para não entediar ninguém e fornecer de tudo um pouco.

Você pode ouvi-lo no Spotify:
https://open.spotify.com/intl-es/album/4mLP0m1BlJUNFHi65Ud1iJ?autoplay=true



Track List:
01. Do It Again
02. Spirit Of Summer
03. Paraná
04. Tropea
05. Branches


Formação:
- Eumir Deodato / Arranjador, Compositor, Fender Rhodes, Teclados
- Airto Moreira / Bateria, Percussão, Artista Primário, Vocal (3.5)
Flora Purim / Violão (Acústico), Percussão, Vocal (3.5)
Hugo Fattorusso / Arranjador, Compositor, Fender Rhodes, Vocais
David Amaro / Guitarra (Elétrica) (3.5), Supervisão Musical, Arranjos de Cordas
John Tropea / Guitarra, Guitarra (Elétrica), Compositor
Rick Marotta / Bateria
Jorge Fattoruso / Bateria, Vocais
Joseph J. Shepley / Trompete
Burt Collins / Trompete
Joe Shepley / Trompete
John Giulino / Baixo (elétrico)
Ringo Thielmann / Baixo (elétrico)
Rubens Bassini / Congas, Percussão
Garnett Brown / Trombone
Gilmore Degap / Congas, Percussão
Joe Temperley / Sax (Barítono)



9.30 Fly. 9.30 Fly. Edición Rockarte

 

O álbum homônimo de 9.30 Fly é o escolhido para esta nova animação da Rockarte sobre a capa de um bom álbum datado daqueles musicalmente maravilhosos de 1972. Grupo britânico com um nome curioso próximo ao folk rock com alguns elementos interessantes de blues rock nas seções de guitarra, um pouco de soul psicodélico graças ao seu som distinto com o piano elétrico e algum desenvolvimento que poderia defini-los como proto-prog (e folk quase progressivo), esta foi uma banda de curta duração que conseguiu lançar apenas um álbum próprio. álbum intitulado antes de desaparecer completamente no denso mundo do underground. E deve ter algo interessante porque foi escolhido pela Rockarte para ter a vez da animação de sua arte de capa, algo que pouquíssimas bandas conseguem. Certamente você não os conhecia, pelo menos até agora 


A menos que você seja um colecionador experiente ou um fã obstinado da música dos anos 70, é provável que você nunca tenha ouvido falar do 9.30 Fly . Durante o curto período de tempo juntos, eles lançaram apenas um álbum e se separaram logo depois, um destino comum para muitas bandas que esperavam fazer sucesso.

O facto de este quinteto não ter conseguido decolar não reflecte de forma alguma a qualidade do material do seu álbum auto-intitulado de 1972, em grande parte graças ao facto de terem tido o azar e a má decisão de assinar com uma nova editora, que não sabiam muito bem o que fazer com seu catálogo e poucos acabaram sabendo. E assim se separaram e deixaram para trás um álbum cuja baixa produção e baixas vendas garantiriam mais tarde seu status de culto em algum setor de colecionadores, fundamentando seu som notável. em um estilo próprio que oscila entre pop, folk, psicodelia, rock clássico e progressivo.

Edição Rockarte



Caso não consiga ver a animação, acesse este link:
https://fb.watch/sOV4_HeeOs/

Em novembro de 1972 o grupo se apresentou junto com o Velvet Underground e logo depois desapareceram sem deixar rastros. Portanto este álbum é hoje em dia uma raridade difícil de encontrar.

Você pode ouvir o álbum completo aqui:
https://open.spotify.com/intl-es/album/334CYqYGEtge5puXdfL24l




ALBUM DE SHOEGAZE/EXPERIMENTAL - Lorelle Meets The Obsolete - Corruptible Faces (2013)

 


Mais uma contribuição de Carlos Mora e seu espaço Viaje al Espacio Visceral para nos mostrar um pouco do quanto se passa no México, e é a vez do segundo álbum de uma dupla (menino e menina, dupla formada por Lorena Quintanilla ou Lorelle e Alberto González ou The Obsolete) que aposta na experimentação no puro Shoegaze e em quase todas as variedades de música psicodélica dos anos 60 e 70. Este trabalho está disponível para download direto através de seu espaço no Bandcamp, e reúne 10 músicas que vieram à tona. em 2013, de um projeto muito interessante, arriscado e surpreendente, ouça-os e me diga se estou errado...

Artista: Lorelle Meets The Obsolete
Álbum: Corruptible Faces
Ano: 2013
Gênero: Shoegaze / Experimental
Duração: 37:03
Referência: Discogs
Nacionalidade: México


Como única introdução que posso fazer, digo que Lorena Quintanilla (Lorelle, com uma voz interessante e sugestiva) é responsável não só pelos vocais, mas também pelas guitarras, baixo e órgão, enquanto Alberto González (The Obsolete ) vem cheio de bateria e percussão, baixo, órgão, sintetizador, piano e guitarras, e também oferece suporte com backing vocals e ocasionais vocais principais. E é melhor fazermos um comentário sério para que eles possam começar a dissecá-los...

O que é realmente emocionante em descobrir uma nova banda é quando você precisa se aprofundar para entender sua origem e analisar cada um de seus ingredientes. É o que acontece com uma dupla misteriosa de Guadalajara, no México, chamada Lorelle Meets the Obsolete. A banda estreou com On Welfare em 2011, álbum que lhes conferiu o status de banda cult em nosso país graças à sua psicodelia arriscada que lembra os sons estridentes e sedutores do The Velvet Underground. Dois anos depois, chegou a hora de amadurecer seu som e demonstrá-lo com seu segundo álbum, Corruptible Faces.
Lorelle Meets the Obsolete, projeto formado por Lorena Quintanilla e Alberto González, continua sob o teto da Captcha Records, selo muito seleto que inclui em seu catálogo bandas como Ty Segall, Thee Oh Sees e Ratas del Vaticano. Corruptible Faces começa com uma música que rapidamente gruda no cérebro: “Tales from a High Line”, que cresce gradualmente sob a fórmula de uma jam no mundo do shoegaze. A velocidade é lenta, mas bastante sólida, totalmente adequada à atmosfera sombria que predomina ao longo do álbum.
Há muito fuzz, som empoeirado, tudo com uma distorção doce, como se cada instrumento fosse levado ao limite, tanto na execução quanto no volume. É uma fórmula que não se vê muito no México. É possível distinguir muita ambição, muita sensibilidade artística e, acima de tudo, delicadeza no trabalho.
Corruptible Faces é uma grande homenagem ao shoegaze feita ao longo de quase cinco décadas. Às vezes encontramos a influência de My Bloody Valentine (“And Time Will Act Upon Them”), outras vezes aparece The Jesus & Mary Chain (“Strands of our Time”), e outras vezes você pode inquestionavelmente ouvir a influência de Mazzy Starr. É um álbum incansável mas ao mesmo tempo introvertido, com um som etéreo que vagueia por diferentes camadas sensoriais, todas baseadas num denominador comum baseado em ruídos inofensivos.
Lorelle Meets the Obsolete estabeleceu firmemente as bases de sua carreira graças a Corruptible Faces. Na verdade, não é nenhuma surpresa que este álbum tenha aberto as portas para eles como banda de abertura do último show do The Cure no México (Robert Smith e companhia os selecionaram como banda de abertura). E o mais provável e emocionante sobre este álbum é que o tempo o envelhecerá até que se torne um requintado item de colecionador de classe mundial, orgulhosamente criado na América Latina.

LifeBoxset

E como sempre, a melhor forma de conhecê-los é ouvindo-os...



E estamos fechando mais um disco muito interessante com o último comentário de terceiros.

Como verdadeiros viajantes globais, Lorelle Meets The Obsolete teve que abrir suas próprias portas, mesmo que isso significasse mudar de cidade continuamente. Eles começaram em Guadalajara, depois se mudaram para a Cidade do México e daqui a banda operou por muito tempo, depois se mudaram para o norte do país para finalmente escolher os Estados Unidos como sua nova casa. Não tiveram medo de arriscar tudo para se dedicarem a tempo inteiro à música; e não se pode culpá-los, fazem um tipo de música tão estranho que é difícil encontrar outras bandas nacionais semelhantes a eles.
A dupla formada por Lorena Quintanilla e Alberto González nos mostra em seu segundo material, Corruptible Faces, que seu som não é obra do acaso. A psicodelia fantasmagórica se funde com densas camadas de sons que lembram muito bandas como Velvet Underground, The Jesus And Mary Chain e My Bloody Valentine, e como resultado se obtém um som sombrio e esparso.
Além da sonoridade, o que distingue o dueto mexicano é a honestidade e a forma de fazer as coisas. Há algum tempo publicaram uma espécie de manifesto em que explicavam a forma de pensar e agir do grupo. O destaque diz que eles cuidam de todo o processo musical, que envolve composição, mixagem e gravação. Eles não possuem engenheiros de som ou produtores e muito menos gravaram em estúdio profissional. A atitude DIY está presente em todos os momentos.
Quanto ao conteúdo, aparecem 10 músicas de distorção hipnótica, com ritmos chatos e monótonos que acabam ficando embutidos no subconsciente e como é de praxe no grupo, deixam a voz em segundo plano.
Destacam-se músicas como "The In-Between", "Tales From A High Line" e "The Lonely". Embora todos os instrumentos tenham sido tocados pelos dois integrantes deste grupo de Guadalajara, em três músicas contaram com a colaboração na bateria de Alejandro Elizondo (60 Tigres, Los Mundos), um amigo muito próximo da banda que até participa com frequência de alguns shows .do LMTO.
Tal como aconteceu com o LP anterior e 7", aqui repetem com a editora americana Captcha Records. O álbum foi lançado em pequena tiragem em vinil branco do qual restam poucas cópias, o que tornou obrigatória a publicação também de uma edição em CD.
O talento e a vontade de fazer as coisas do seu jeito fizeram com que a banda já se apresentasse em diversas cidades dos Estados Unidos, além da atual turnê europeia (para a qual precisam de um pouco de apoio financeiro em troca de alguns. benefícios); tudo isso conseguido sem grande apoio de rádios ou revistas, tudo graças às recomendações boca a boca e ao poder que demonstram durante suas apresentações ao vivo, onde conquistam principalmente novos adeptos.

Rodrigo R. Herrera

Eles não têm desculpas para não ouvi-los e não conhecê-los.
Você pode ouvir o álbum nesta playlist...

Ou no espaço deles no Bandcamp, onde você também pode baixar o álbum:
https://obsoletelorelle.bandcamp.com/album/corruptible-faces



Lista de faixas:
1. Tales from a high line
2. The in-between
3. Aging places
4. Morning darkness
5. The december riots
6. Art for free
7. The lonely
8. And time will act upon them
9. Strands of our time
10. Abyss of the future

Formação:
- Lorelle / vocal, violão, guitarra elétrica, baixo elétrico e órgão elétrico
- The Obsolete / bateria e percussão, baixo elétrico, casiotone, órgão elétrico, sintetizador, piano elétrico, violão e voz
Convidado especial:
Alejando Elizondo - bateria nos 1, 2 e 7





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