sexta-feira, 28 de junho de 2024

ALBUM DE JAZZ FUNK/SOUL/HIP-HOB - Iraida Noriega y la Groovy Band - Iraida Noriega y la Groovy Band (2014)

 

E vamos com mais música mexicana, com mais um dos projetos liderados pela multifacetada Iraida Noriega: The Groovy Band! O nome já diz tudo, aqui nos oferece um jazz rock com groove na alma, cheio de funk e com sons elétricos e eletrônicos, com rap e ritmos latinos, psicodelia, som de big band e muito mais. Um projeto que nasce paralelamente ao LIJ Trio e à colaboração com o trio Blanch-Cupich-Nandayapa e que recolhe elementos de ambos para levá-los ao extremo em que estes músicos nos mostram como sabem quebrar limites e ultrapassar fronteiras. Mais um argumento para mostrar que Iraida e os músicos que a rodeiam estão entre os melhores da música mexicana da atualidade.

Artista: Iraida Noriega y la Groovy Band
Álbum: Iraida Noriega y la Groovy Band
Ano: 2014
Gênero: Jazz, funk, soul, hip-hop, jazz rock
Duração: 1:00:00
Nacionalidade: México


Ele não havia terminado de gravar Nueva Estación , o álbum com o trio Blanch-Cupich-Nandayapa, e ainda se movia ao vivo com o LIJ Trio (embora esse álbum fosse lançado mais tarde, e muito próximo da colaboração com Edmée García e Leika Mochán ). , quando começou a tomar forma definitiva o som groovy que estabeleceria com esta banda, com a qual continuou em digressão até recentemente. A origem do projeto remonta a algum tempo atrás, quando Iraida, Aaron Cruz e Carlos Sustaita faziam jams, principalmente em torno da música bandeira do álbum e do grupo: “Ainda estou tentando”. A guitarra está nas mãos de Juan Jo López, o mesmo guitarrista de sonoridade versátil e brilhante que atuou no LIJ Trio, mas a base rítmica agora conta com Jorge Servín na bateria. O som se completa – de que forma! – com o baixo de Aaron Cruz (e o “bajito”, instrumento entre guitarra e baixo criado pelo próprio músico) e os teclados de Carlos Sustaita, além de um acréscimo especial: ótimo fazendo rap com um renomado protagonista da cena hip-hop mexicana, Eric el Niño, e alguns músicos convidados, como Tavo Nandayapa na bateria e o excepcional saxofonista Diego Maroto.


[Eu continuo tentando]


Em nove músicas a Groovy Band consegue construir uma sonoridade atual e inovadora baseada no jazz rock, soul, funk e hip hop, e repleta de outros elementos jazzísticos e eletrônicos; É preciso ouvir Iraida e Sustaita dominando as modulações da voz através do vocoder. Cinco das nove músicas são criações de Iraida, e as demais mostram alguns de seus interesses atuais. As duas músicas de abertura são dela: “El fin del mundo” (não leve para o lado pessoal em tempos de coronavírus; é uma música funk que fala sobre esperança e um novo começo) e “Count Five” (alma deliciosa em 5/4 o que é quase uma homenagem ao clássico legal de Brubeck).

  
[O fim do mundo (fragmento)]

Continua com a primeira capa do álbum, uma incrível versão experimental do hit pop argentino dos anos 80 “Es por amor” do GIT, com momentos verdadeiramente surpreendentes de improvisação de vocoder.

[É por amor (fragmento)]

A canção "Línea áurea", escrita por Iraida em colaboração com Nelly Moreno, regressa ao espírito acústico e orientado para a canção poética que ouvimos em algumas canções de En el Bosque . A guitarra e o baixo, protagonistas essenciais aqui, criam uma espécie de suporte aquático para a poesia navegar, enquanto as percussões e os teclados cumprem a função do vento que empurra as velas que são as vozes.

[Linha dourada, videoclipe original]

Outro cover surpreendente é “Deantes”, original do grupo de reggae porto-riquenho Cultura Profética, que dá à Groovy Band um pretexto para reinventar aquele ritmo saboroso e simples e extrair a sua alma profunda, suave, sedutora, erótica; o solo de teclado estilo Minimoog é marcante, e depois conta com a participação de Diego Maroto, que é um monstro no sax. Não dêem ouvidos a este porque pega fogo, e em tempos de Susana Distancia isso é muito perigoso!

[De antes, Avocate Sessions, 2018]

Quase nunca falta um padrão em um álbum do Iraida. Aqui está o blues multi-versionado “Feeling Good” (de Newley e Bricusse, originalmente de um musical da Broadway), cuja versão mais conhecida (e uma das melhores) é a de Nina Simone. A Groovy Band o reinventa, começando com absoluta contenção e ternura, e indo até recriá-lo em um groove funk ao qual os teclados às vezes dão um toque de big band.


“Sede e fome” também passaria por capa, mas desde que o escrevi, sinto-me no direito de dizer que é criação deles, que é como se eu tivesse escrito com eles, como se pudessem ter adivinhado o que eu quis dizer (na verdade estávamos em comunicação durante os ensaios e Iraida me fez sentir parte da Groovy Band). Uma música que fala da Cidade do México à qual se soma o excelente rap de Eric el Niño, e sobre a qual fizeram um videoclipe muito bom. É incrível como utilizam algum aparelho eletrônico para emular um dos sons característicos daquela cidade, o do carrinho de batata-doce, um forno ambulante com chaminé que de vez em quando solta vapor em alta pressão e emite o apito estridente do chaminé avisando o Povo, é de lá que vêm as batatas doces e as deliciosas bananas assadas.

[Sede e fome, videoclipe original]

O álbum fecha com outras duas músicas de Iraida, “Presagio” e “Ainda estou tentando”. A primeira é uma música com início suave, com instrumentação séria, sobre a separação dos amantes, que vai crescendo aos poucos enquanto a dor que ocorre no final do amor se cura. Tem frases corais que são quase frases nestes tempos infelizes: “Teremos que começar de novo… e recuperar a esperança”. Uma música banhada nas atmosferas etéreas dos sintetizadores e efeitos que lhe conferem um suave tom psicodélico. Até o rap de Eric, geralmente caracterizado pela sua energia, desce para a suavidade, a lentidão do luto. E “I Keep Trying” é uma das principais músicas da banda, uma das primeiras que tocaram e que pinta a identidade múltipla do projeto. Nasce de uma bossa acústica suave e caminha em direção ao soul com um groove sustentado (que fecha o círculo pelo diálogo rítmico com “Fin del mundo”, a música de abertura) e um dos melhores momentos do álbum para a voz de Iraida, que aqui trabalha em refrões e improvisações dispersas sobre rap. A guitarra funk de Juan Jo com wah (também ecoando a primeira faixa), outra maravilha.

Assim como em In the Forest do LIJ Trio, o design gráfico do álbum mais uma vez propõe uma forma diferente de oferecer um objeto especial, além do enfadonho digipak e da ainda mais enfadonha caixa de plástico. É uma embalagem de papelão em formato de estrela que se dobra misteriosamente para embrulhar o CD, um trabalho criativo de Melissa Ávila.

Um dos projetos mais interessantes desta artista que mais uma vez mostra sua infinita capacidade de reunir grandes músicos e ideias brilhantes em sonoridades sempre novas, sempre em busca, sempre na vanguarda da música no México. Com base nestas experiências, Iraida continua a multiplicar as suas capacidades e atividades; recentemente com workshops (a sua vertente docente é cada vez mais importante e mostra o seu empenho na formação musical e criativa) em que replica conhecimentos como o looping que estava prestes a iniciar quando o coronavírus nos colocou em pausa.

Lista de Temas:
1. El fin del mundo
2. Count Five
3. Es por amor
4. Línea áurea
5. De antes
6. Feeling Good
7. La sed y el hambre
8. Presagio
9. Sigo intentando

Alinhamento:
- Iraida Noriega / vozes e palavra falada, teclados
- Aaron Cruz / baixo, curta
- Jorge Servín / bateria
- Carlos Sustaita / teclados, vocoder
- Juan Jo López / guitarra
- Eric el Niño / rap
Convidados:
- Diego Maroto / sax, arranjos de metais
- Israel Tlaxcaltecatl / trompete
- Leika Mochán, Tania Guzmán, Paulina Fuentes e Melissa Ávila / backing vocals
- Ewor / palavra falada


ALBUM DE JAZZ FUSION - Airto Moreira / Flora Purim / Joe Farrell - Three-Way Mirror (1983)

 

Em nossa incursão diária por um pouco do melhor da música brasileira vamos agora com um depoimento multifacetado desses importantes artistas, e também uma homenagem ao saudoso maestro Joe Farrell. Eles já se conheciam muito bem desde a época em que pertenceram ao Return To Forever, e gravaram um álbum que abrange muito terreno, desde ritmos melodiosos brasileiros até o bebop livre e estimulante, e cuja versão longa de "Lilia" de Milton Nascimento, última música do álbum e provavelmente o destaque do álbum. Um álbum que se enquadra na nossa seção "curto e profundo" porque não vou comentar muito sobre isso, pois já falei bastante esses dias sobre o trabalho de Airto Moreira. Talvez uma joia subestimada no mundo do jazz que aqui apresentamos e colocamos no seu devido lugar.

Artista: Airto Moreira + Flora Purim + Joe Farrell
Álbum: Three-Way Mirror
Ano: 1983
Gênero: Jazz fusion / Latin jazz
Duração: 44:10
Referência: Discogs
Nacionalidade: Brasil - EUA



Gravado acusticamente em 5 de maio de 1985, este álbum contém as últimas gravações do flautista e saxofonista Joe Farrell, que pouco depois sucumbiu ao câncer. O álbum foi gravado no Oxnard Civic Auditorium. A programação é variada, a qualidade da gravação é excelente e o desempenho é excelente.

Excelentes melodias e uma performance fantástica por toda parte, esta é uma daquelas obras onde você se pergunta por que diabos não é mais conhecida, mas já sabemos que a resposta para o problema (e o problema em si) corresponde ao mercado musical, ou melhor o mercado cujo Deus não é outro senão o dinheiro e a arte pouco importa.

É melhor você ouvir e pronto...




E continuaremos com algo mais dentro da história musical do Airto.

Você pode ouvi-lo aqui:
https://music.apple.com/co/album/three-way-mirror/995299391


Lista de faixas:
1. Treme Terra. 4:13
2. Misturada. 6:17
3. The Return. 7:07
4. Three-Way Mirror. 5:17
5. Sro Francisco River. 4:50
6. Comecar de Novo. 3:50
7. Lilia. 12:40

Line-up:
- Joe Farrell / Flauta, Saxofone Sopranino
- Airto Moreira / Percussão
- Flora Purim / Vocal

Randy Tico / Baixo Acústico
Jose Neto / Violão
Mark Egan / Baixo
Mike Shapiro / Percussão
Tony Gordin / Percussão
Kei Akagi / Piano

ALBUM DE HEAVY PROGRESSIVO - Arise Of Time - Transit Of Life (2023)

 

Em nossa seção curta e longa vamos apresentar uma banda chilena, próxima do metal progressivo mas com muito ar neoprogressivo, muito melodiosa e acessível. Cinco músicas cantadas em inglês dão forma a "Transit Of Life", um trabalho curto que não chega a meia hora de duração e é focado a partir de um conceito muito existencial e melancólico, de um trabalho muito cuidadoso em todas as suas formas, com uma abordagem muito boa produção que se destaca desde o som até a arte gráfica. Um projeto muito interessante liderado por dois irmãos que sem dúvida tem um grande futuro


Artista: Arise Of Time
Álbum: Transit Of Life
Ano: 2023
Gênero: Heavy prog
Duração: 27: 56
Nacionalidade: Chile

Um álbum bacana para quem gosta de sons mais pesados ​​(cuidado, nem tanto, em geral isso chega a um pesado progressivo e só em alguns momentos sai daí) e nostálgico. Abaixo copio um comentário que conta um pouco melhor do que se trata...

A banda chilena de rock progressivo Arise Of Time acaba de lançar seu EP “Transit Of Life”, um trabalho intenso e emocionante, que traz consigo uma história de amor além da morte.
Transit Of Life nasceu como uma forma de homenagear a memória da mãe de dois integrantes da banda, cuja ideia inicial era compor apenas uma faixa completa que revivesse vários capítulos da vida de “Rosa”. Porém, após uma reunião com Germán Torres, diretor da gravadora IGED, chegaram à conclusão de que o melhor seria fazer um EP conceitual.
Desta forma, tornaram este trabalho uma realidade, com um som muito limpo, pesado e melancólico, cheio de emoções e intensidade, revivendo os diferentes capítulos da vida de uma pessoa.
Germán Torres foi responsável pela produção musical, gravação e mixagem; e a masterização de Francisco Holzmann. O single No Perception conta com videoclipe, que foi dirigido por Claudio “Rustico” Vergara e a arte do EP ficou nas mãos de Boris Mena.
A Arise of Time nasceu no início de 2021, fundada pelo guitarrista Danilo Venegas (Keiner) e pelo baixista Andrés Venegas (Keiner), aos quais se juntaram Mauricio Maira na voz e Andrés Rojas na bateria (Delta). 

 
Como sempre, e mais ainda neste caso onde desde o início te digo que não pretendo escrever muito, o que importa é que vocês ouçam a música deles, então procuro deixar alguns vídeos para que vocês possam descobrir a banda e seu projeto...



Espero que gostem da banda, e se deixarem um comentário com alguma opinião, ficarei muito feliz.

Você pode ouvi-lo em seu espaço no Spotify:
https://open.spotify.com/intl-es/track/6Lozrr7RLbpIgWYRyeZyqX



Lista de faixas:
01 - Overture
02 - No Perception
03 - Transit Of Life
04 - Emotional Storm
05 - The Last Goodbye 

Formação:
- Danilo Venegas / Guitarra
- Andrés Venegas / Baixo
- Mauricio Maira / Vocal
- Andrés Rojas / Bateria




ALBUM DE JAZZ FUSION - Airto Moreira - The Other Side of This (1992)

 

Aqui vamos nós com mais um álbum do Airto junto com muitos bons músicos, embora este seja um trabalho um pouco diferente dos demais, mais climático, mais atmosférico; Foi gravado no home studio de Mickey Hart, baterista do Grateful Dead, em 1991, e conta com treze músicas que se inspiram nas tradições afro-brasileiras da herança de Airto Moreira e levam o ouvinte a uma viagem sonora por paisagens imaginárias. O álbum é bastante experimental e quase eletroacústico, pois possui uma variedade de sons incluindo batidas de pés, vozes, galhos de árvores, surdo (um grande bumbo do Brasil), maracás, chocalhos e sinos, além de quem sabe mais algumas coisas. Foi publicado em 1992 e faz parte da coleção mais particular da discografia brasileira. Melodias xamânicas de todo o mundo e de todos os tempos, o que à primeira vista parece chato mas é um álbum bastante animado e divertido de ouvir.

Artista: Airto Moreira
Álbum: O Outro Lado Deste
Ano: 1992
Gênero: Jazz fusion / Latin jazz
Duração: 58:48
Referência: Discogs
Nacionalidade: Brasil


Um álbum muito especial e não para todos os dias, mas com bom humor é revelador e muito interessante. Um conjunto muito diversificado de paisagens percussivas, com entradas e saídas de vozes e outros instrumentos. Cada nota proporcionada por este álbum imprime visualizações guiadas, planejadas para transportar o ouvinte por uma série de emoções que vão da reflexão à celebração. É o que diz Airto quando não está preocupado em tentar aumentar sua riqueza monetária, algo que é tão pouco espiritual e que lhe trouxe tantos problemas com outros grandes músicos...

“O corpo espiritual pode viajar para lugares que o corpo material não pode. É desses lugares que falo quando digo o outro lado disso.”

Airto Moreira

Acho que este é o melhor de Airto: experimental, semelhante a um transe e, às vezes, extremamente exuberante. Depois de jogar com Miles Davis, Mickey Hart e muitos outros, ele tinha alguns truques na manga.

Não é difícil ouvir o amor de Moreira pela sua terra, e a sua atmosfera transporta-nos para uma selva tropical repleta de esconderijos secretos criados em loops de percussão, sons criados a partir de um transe hipnótico, onde vivem e exuberantes relíquias de vegetação, harmonia e abundância.

Não é um trabalho para todos, nem para todos os momentos, então é melhor você ouvir...



Eu amo todos os lugares que ele viaja com isso. Não será um disco diário, mas para o momento certo, é ótimo.

Ideal para ter em mãos antes de iniciar qualquer viagem, e quero dizer QUALQUER VIAGEM.

Você pode ouvir aqui, em seu espaço no Spotify .




Lista de faixas:
1 Endless Cycle 4:00
2 Tumbleweed 5:20
3 Back Streets Of Havana 2:44
4 Healing Sounds 2:42
5 The Underwater Song 8:30
6 Old Man's Song 2:04
7 Hey Ya 4:06
8 When Angels Cry 4:17
9 Dom-Um (A Good Friend) 5:58
10 Street Reunion 2:57
11 Mirror Of The Past 6:12
12 Sedonia's Circle 3:31
13 Terra E Mar 6:03  

Alinhamento:
- Airto Moreira / Flauta, Percussão, Carrilhões, Sopro, Multi Instrumentos, Vocais
Cheryl McEnaney / Vocais
Diana Moreira / Vocais
Caryl Ohrbach / Vocais
Babatunde Olatunji / Percussão, Wood
Flora Purim / Vocais
K.C. Ross / Bateria, Vocais
Rose Solomon / Vocais
Justine Toms / Bateria, Vocais
Vikku Vinayakram / Ghantam, Ghatam
Verna Yater / Vocais
Giovanni Hidalgo / Arranjador, Vocais, Bata, Cowbell, Shekere
Margaret Barkley / Vocais
Amrita Blain / Bateria, Vocais
Sedonia Cahill / Bateria, Vocais
Margie Clark / Percussão, Chocalho, Vocais
Frank Colon / Percussão, Vocais, Shekere, Bata
Zakir Hussain / Percussão, Tabla
Jana Holmer / Bateria, Vocais
Kitaro / Percussão, Wood
Mickey Hart / Percussão, Multiinstrumentos


DE Under Review Copy (CAFÉ LUSITANO)

 

CAFÉ LUSITANO

Da formação inicial dos King Fisher's Band, uma formação portuense de covers de folk-rock que começou a sua actividade em meados da década de 70, restou apenas um músico, Orlando Mesquita, o seu principal impulsionador que, em 1988, decidiu criar os Café Lusitano, projecto pop rock que nesse mesmo ano editou um álbum homónimo e que foi apadrinhado por Rui Veloso. O grupo, extremamente limitado em termos de criatividade, pouco demorou a desaparecer. Faziam parte do mesmo Jorge Mesquita (voz), Jorge Fidalgo (baixo), Zé Rato (bateria), Luís Portugal (teclas) e Orlando Mesquita (voz, guitarra).

DISCOGRAFIA

 
CAFÉ LUSITANO [LP, Polygram, 1988]

 
ESTOU FARTO [7"Single, Polygram, 1988]



DE Under Review Copy (CAFÉ BAGDAD)

 

CAFÉ BAGDAD

Com um nome retirado do filme alemão de 1987 dirigido por Percy Adlon, o projecto Café Bagdad foi formado em Lisboa em 1990, com vista à participação no 1º Concurso de Música Moderna da Câmara Municipal de Lisboa, sendo constituído por Sofia (voz), Ricardo (guitarra) e mais tarde Hernâni (baixo, ex-K4 Quadrado Azul) e Paulo Neto (bateria, ex-Essa Entente). Gravaram uma maquete que circulou pelas editoras e rádio mas sem qualquer sucesso. Inicialmente praticavam um som mais pop cantado em português que, com o tempo, foram endurecendo, passando a cantar apenas em inglês. Ao vivo, tocavam interessantes versões de "I Wanna be Sedated" dos Ramones, "Get It On" dos T.Rex e "Suffragette City" de Bowie", revelando as suas influências primárias. Foram um pouco injustamente acusados de ser uma banda com uma sonoridade demasiado próxima da dos Rádio Macau, única e exclusivamente porque Ricardo era irmão da Xana. Incluiram um tema na compilação "100%" da Música Alternativa/Antena 3 em 1995 e desapareceram tal como havia surgido, em silêncio e sem alarido.

COMPILAÇÕES

 
JOHNNY GUITAR: AO VIVO EM 1994 [CD, Johnny Records, 1995]

 
100% [CD, Música Alternativa, 1995]


MUSICA PORTUGUESA

 

Carlos Bica - 11:11 (2024)








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