sexta-feira, 28 de junho de 2024

Runaway Train (2002) – Kasey Chambers

 

Runaway Train é a décima música a aparecer aqui até agora da estrela da música country australiana Kasey Chambers. Isso me faz lembrar de 2002, quando ouvi sua música pela primeira vez. Era um dia quente de verão em 2002 e eu estava dirigindo meu carro por Crib Point a caminho de Hastings, no sudeste de Victoria, Austrália, e liguei a rádio ABC (que sempre apresentava ótimas músicas não comerciais, como Go  -Betweens  etc) e eu ouvi…. Não sou bonita o suficiente de seu clássico disco australiano – Barricades and Brickwalls . A música de hoje, Runaway Train , também está nesse disco, que continua sendo um dos meus álbuns australianos favoritos.

Runaway Train em modo semelhante à faixa-título do álbum tem um som country de blues percorrendo-a. É uma mistura impressionante de emoção crua e destreza country. Abaixo está uma versão 'prática', mas ainda assim fantástica, apresentada no Telluride Bluegrass Festival (Colorado) em 2003. A maneira como Kasey fica ali quase imóvel e serve esse número corajoso é hipnótica. Ah, e a propósito, o cara da esquerda tocando guitarra vermelha é o pai dela, Bill Chambers. Vi Kasey várias vezes em Melbourne após o lançamento do que se tornaria o álbum australiano mais vendido em 2002. Ela era calorosa, loquaz e íntima com o público.

I’ma gonna take you down to the railway line
I’ma gonna take you down to the railway line
I’ma gonna take you where your heart won’t brake you
And the water tastes like wine
I’ma gonna take you down to the railway line

We won’t take money, we won’t take the long way round
We won’t take money, we won’t take the long way round
We won’t take money, we’ll live off the honey
When the train goes underground
We won’t take money, we won’t take the long way round

I’ll drive faster, you hold tighter
I’ll get wild, you get wilder
I’ll make thunder, you make rain
We’ll go down to the runaway train

We’ll clear that track, we’re coming on down the line
Yeah clear that track, we’re coming on down the line
Yeah clear that track, they won’t take us back
Well they can stick it where the sun don’t shine
Clear that track, we’re coming on down the lin
e

Runaway Train é um dos singles do álbum, junto com Not Pretty Enough , On a Bad Day , Million Tears, e If I Were You . O videoclipe de Runaway Train foi lançado em 2009 e a canção também foi apresentada ao vivo em vários programas de televisão, incluindo o programa de variedades australiano de televisão " Rove [Live] " em 2001.

Nº1 Breezin’ — George Benson, Julho 31, 1976

 Producer: Tommy LiPuma

Track listing: Breezin’ / This Masquerade / Six to Four / Affirmation / So This Is Love? / Lady / Down Here on the Ground / Shark Bite / This Masquerade

31 de julho de 1976
2 semanas

Em Breezin', o produtor Tommy LiPuma ajudou George Benson a redescobrir sua voz. Os estilos de guitarra jazz/R&B de Benson lhe renderam ampla aclamação, incluindo uma indicação ao Grammy por seu álbum de 1973 White Rabbit e contratos de gravação da Columbia e da gravadora CTI de Creed Taylor. No entanto, sua voz geralmente estava ausente de suas gravações. Isso mudou, no entanto, quando a Warner Bros. o contratou em 1976 e Benson foi trabalhar com o produtor da equipe da Warner Bros., LiPuma, em Breezin' .

“Quando conheci Tommy, ele disse: 'George, ouvi você cantar há cinco anos em São Francisco e nunca consegui entender por que ninguém explorou sua voz'”, diz Benson. “Ele me trouxe uma música chamada 'This Masquerade' e disse: 'George, você pode rasgar isso.'” Mesmo assim, Benson tinha suas dúvidas. “Achei que era uma música legal. Gostei da versão de Leon Russell, mas não achei que pudesse melhorá-la, então fiquei meio relutante em me comprometer com ela. O que me convenceu a fazer a música foi que quando a toquei para alguns caras da banda, suas esposas disseram: 'Uau, essa é minha música favorita'”.

A música marcou um retorno ao microfone para Benson, que começou sua carreira nos anos 50 cantando e tocando violão. No final dos anos 60, no entanto, os disc jockeys estavam dizendo a ele que não tocariam seus vocais. "Mas eu não deixei que isso me incomodasse, porque eu sabia que basicamente as pessoas me aceitavam como guitarrista", ele diz.

Os vocais de Benson em “This Masquerade” foram comparados aos de Stevie Wonder. “Eu conhecia Stevie. Éramos bons amigos e a comparação realmente ajudou o disco a ser tocado”, diz Benson. “Stevie era um dos melhores vocalistas do mundo na época e eu era um guitarrista sendo comparado a ele. Como eu poderia estar infeliz?”

Mesmo enquanto estava no estúdio, “This Masquerade”, que se tornou um hit top 10, obteve respostas excepcionais. Bobby Womack foi chamado para contribuir com uma versão reformulada de “Breezin'” como faixa-título do álbum, lembra Benson. “Bobby entrou enquanto estávamos tocando 'This Masquerade'. Ele disse: 'Uau, quem aqui tem uma voz assim?' Ele não sabia que eu cantava. Essa foi a primeira indicação de que tínhamos algo especial.”

Breezin' foi gravado em 6, 7 e 8 de janeiro de 1976, na Capitol Records em Hollywood. O estúdio estava reservado por quatro dias, Benson relembra, então com o álbum completo, Benson e companhia saíram e festejaram no quarto dia. Trabalhar na Capitol tornou as sessões ainda mais especiais para Benson. “Esse é o estúdio que Nat [King Cole] construiu. Para mim foi um momento muito histórico estar no estúdio em que tantos grandes gravaram. Há tanta história ali.”

OS CINCO MELHORES
Semana de 31 de julho de 1976

1. Breezin’, George Benson
2. Frampton Comes Alive!, Peter Frampton
3. Wings at the Speed of Sound, Wings
4. Chicago X, Chicago
5, Spitfire, Jefferson Starship


PEROLAS DO ROCK N´ROLL - PSYCHEDELIC ROCK - FINJARN & JENSEN - Same - 1970




Pérola vinda de Oslo, capital da Noruega. A dupla Finjarn & Jensen se formou em 1970 pelo guitarrista Svein Finjarn e o baterista Leif Jensen, logo após o fim da banda Jumbo. O projeto durou pouco tempo, deixando um único e raro álbum no mesmo ano, com participação de Freddy Lindquist e os baixistas Arild Krosby e Arne Kvikstad, sendo relançado apenas em 2009 pela Shadocks.
O homônimo de 1970 é composto por 7 faixas, maioria curtas, que combinam influências de variados estilos, principalmente rock psicodélico do final dos anos 60, doses de proto-prog, folk e hard rock de bandas inglesas e americanas. Letras em inglês e instrumental competente, com vários solos de guitarra, bateria e percussão aparecendo bem são as principais características do som. Destaque para "One More Day", "New Day", "Grey Skies" e "Sorry Girl, But Now I Know Things Will Be Much Better Now You've Gone".
Uma das grandes pérolas do rock psicodélico escandinavo, recomendado para fãs do estilo.


Svein Finjarn (guitarra, vocal)
Leif Jensen (bateria, percussão, vocal)

Participação:
Arild Krosby (baixo)
Arne Kvikstad (baixo)
Freddy Lindquist (guitarra)

01 One More Day 4:25
02 Blue And Peaceful 4:10
03 What Else Can We Do? 3:44
04 Lady Windsor 4:05
05 New Day 3:10
06 Grey Skies 6:10
07 Sorry Girl, But Now I Know Things Will Be Much Better Now You've Gone 7:30


Discografias Comentadas: Badlands

 

Greg Chaisson, Eric Singer, Ray Gillen e Jake E. Lee
Para quem acompanha com afinco a carreira de seus músicos favoritos, fica claro que talento é apenas uma das variáveis que determinam quão bem sucedida uma banda será. Outros elementos fazem parte dessa equação e são tão ou mais importantes quanto. Carisma, um bom contrato com uma grande gravadora, empresários honestos porém astutos, boa relação com a imprensa, além de turnês bem promovidas e shows empolgantes são essenciais para alcançar o estrelato. Talvez por isso, alguns grupos que pareciam ter tudo para galgar o Olimpo musical acabaram se desintegrando em um curto espaço de tempo, deixando para trás um legado discográfico de qualidade, mas subapreciado.

O primeiro exemplo disso que me vem à mente é o Badlands: quatro músicos extremamente talentosos, cujo destino parecia promissor, mas que acabaram falhando devido a pressões empresariais e ao descaso da gravadora Atlantic, sem falar no racha interno que opôs suas principais forças criativas, o guitarrista Jake E. Lee e o vocalista Ray Gillen. Em 1988, Jake, egresso de uma bem sucedida passagem pela banda de Ozzy Osbourne, onde substituiu Randy Rhoads com talento e personalidade, uniu-se a Ray, de curta passagem pelo Black Sabbath durante a turnê para Seventh Star (1986) e as sessões de gravação para The Eternal Idol (1987), que não chegou a ser lançado com sua voz. A eles juntaram-se o baterista Eric Singer, também vindo do Black Sabbath, e o baixista Greg Chaisson (Steeler), formando um quarteto que esbanjava técnica, bom gosto e capacidade criativa. Contudo, como veremos mais adiante, nem tudo são flores…

Badlands [1989]

Talvez na época o Badlands não tenha sido visto pelo público nem pela imprensa como um supergrupo, mas o tempo tratou de emprestar esse status a esse fantástico combo hard rock. Na teoria, tudo parecia ótimo. E na prática? Também! Badlands é um dos melhores discos do gênero lançados nos anos 80, fugindo do esquema das hair bands da época, muitas vezes perdidas em concessões pop e produções exageradas, soando como um grupo egresso dos anos 70, praticando um hard rock muitas vezes metalizado, mas com uma saudabilíssima pegada blues, mostrando do que Jake E. Lee era capaz desde a primeira faixa, “High Wire”, conduzida por riffs malandros, bem diferente daquilo que o guitarrista estava acostumado a fazer com Ozzy Osbourne. A produção, executada por Paul O’Neill (Savatage, Trans-Siberian Orchestra), que também coescreveu diversas canções, dá corpo e peso ao disco, afastando de vez o rótulo de “pop metal” que alguns insistem em atribuir à banda. A melódica e viciante “Dreams in the Dark” é o que o grupo teve mais próximo de um hit, mesmo assim sem tanto êxito. A verdade é que, ao contrário da grande maioria das bandas de hard rock da época, que reservavam em seus discos um espaço para, no mínimo, uma música mais palatável, na esperança de sucesso comercial, o Badlands nunca teve uma faixa do gênero. Prova inconteste disso é o segundo single e videoclipe extraído do disco, a ambiciosa “Winter’s Call”, que mais parece uma viagem a meados dos anos 70, época na qual vicejavam grupos que praticavam um rock pesado, técnico e raçudo, rico em influências folk e blues. Técnica é o que Lee demonstra ter de sobra em todo o track list, além de ser dono de um timbre que passa longe de sonoridades plastificadas, coisa comum hoje em dia, e de uma pegada extremamente característica, identificável em questão de segundos. Exemplo disso é o solo presente em “Dancing on the Edge”, que apesar de ter características próprias, não soaria deslocado em um álbum como Bark at the Moon (1983), gravado com Ozzy. Outra canção deliciosamente pretensiosa, quase épica, é “Streets Cry Freedom”, especialmente recomendada para os fãs daquilo que o rock inglês produziu de melhor nos anos 70. E Ray Gillen? Como não exaltar os absurdos dotes vocais desse que é um dos melhores de sua geração? Posso passar longe de ser um especialista em técnica vocal, mas ouvir “Hard Driver” é o suficiente para tornar-se um fã do cantor, que, apesar de se utilizar de agudos constantemente, sabe dosá-los com sapiência e é dono de um controle invejável, soando agradabilíssimo em qualquer momento. Eric Singer e Greg Chaisson não ficam para trás e demonstram competência em quaisquer momentos, seja no andamento malemolente do blues rock “Rumblin’ Train” ou nas diversas canções mais pesadas, que exigem viradas precisas e criativas. “Devil’s Stomp” e a instrumental “Jade’s Song” colocam em evidência a capacidade de Jake ao violão, enquanto “Seasons” encerra o álbum de maneira arrastada, na qual Ray deixa explícita a influência que recebeu de Robert Plant (Led Zeppelin). A versão em CD também traz “Ball and Chain”, dotada de um riff principal próximo ao que Tony Iommi vinha fazendo com o Black Sabbath nos anos 80. O álbum foi relativamente bem sucedido na época, porém, menos do que o esperado, situação que culminaria em desentendimentos com a gravadora e alimentaria tensões internas, que fizeram sua primeira vítima logo após o final da primeira turnê de promoção.

Voodoo Highway [1991]

O primeiro a deixar o grupo em função dos crescentes desentendimentos foi o baterista Eric Singer, substituído por Jeff Martin, vocalista do Racer X, que havia encerrado atividades na época. Apesar da pressão da Atlantic, interessada em um hit, e das consequentes desavenças entre Jake e Ray, Voodoo Highway segue uma linha bastante semelhante à de seu predecessor, como atesta o primeiro e único single, “The Last Time”, uma das melhores obras do grupo, perfeita para acabar com as cordas vocais dos aspirantes a cover de Ray Gillen. Apesar do disco ainda ser dotado de muita qualidade, é possível perceber que também é um tanto formulaico, bastante calcado no estilo das composições de Badlands, algo visível em uma música como “Show Me the Way”, que antes de descambar para aquele hard pesado e blueseiro que se tornou marca registrada do grupo, conta con uma introdução acústica feita por Jake. Felizmente, os pontos positivos se sobrepõem, e também há um certo ar de novidade, como em “Whiskey Dust” e “Silver Horses” que lembram bastante o blues eletrificado de Stevie Ray Vaughan. “Soul Stealer” é outra que cavoca as raízes blues com competência, especialmente através das linhas vocais de Ray, contrapondo-se aos pesados riffs de guitarra. Como o título indica, “Day Funk” bebe da fonte desse estilo de maneira semelhante à que o Deep Purple fez em Stormbringer (1974) e Come Taste the Band (1975). Dessa vez, a produção foi efetuada por Jake E. Lee, que conseguiu um bom resultado, ressaltando o competentíssimo baixo de Greg Chaisson (ouça “Shine On”), mas mesmo assim um pouco inferior ao resultado obtido no disco anterior. Jake tem seu momento acústico na faixa-título, que parece ter sido extraída da trilha sonora de algum filme passado no Meio-Oeste norte-americano. “Fire and Rain”, cover de James Taylor, é a mais melódica do álbum, mas infelizmente não foi explorada como single, enquanto “Heaven’s Train” aposta na faceta mais heavy metal do quarteto, algo bastante plausível, tendo em vista o passado recente dos músicos. O disco é encerrado com um momento solo de Ray Gillen, “In a Dream”, canção quase a capella, discretamente acompanhada pelo violão. Uma curiosidade: nas semifinais da quarta edição do programa American Idol, o candidato Bo Bice utilizou “In a Dream” na tentativa de conquistar os juízes, mas infelizmente ficou com a segunda posição.

Dusk [1998]

A turnê para Voodoo Highway passou longe de ser bem sucedida. Sem o apoio da gravadora e com o relacionamento totalmente desgastado, Ray foi demitido do grupo, apenas para ser readmitido pouco tempo depois (a substituta, Debbie Holiday, exigia mais dinheiro do que o grupo poderia pagar). Entre brigas nos bastidores e mesmo nos palcos, culminando em acusações trocadas através da imprensa, o Badlands amargou sua queda. Um fim melancólico para um grupo que parecia ter tanto para oferecer. Mesmo assim, o quarteto ainda registrou diversas demos para aquilo que viria a ser um terceiro álbum, sendo lançadas em 1998 sob o nome de Dusk. É estranho constatar que, mesmo com o péssimo clima que imperava entre Jake e Ray, a banda ainda conseguia registrar material de qualidade, como a ganchuda “Healer”, dotada de um simples mas memorável riff de abertura. “Sun Red Sun”, que daria nome à banda formada posteriormente por Ray, é outro óbvio destaque, dotada de uma vibração descompromissada, perfeita para encarar a estrada. Não se engane pelo fato do disco ser composto por demos: as faixas aqui presentes contam com uma produção melhor que a maioria dos discos oficiais de hard rock que têm saído hoje em dia, destacando a pegada totalmente analógica do Badlands, sem artifícios externos à música. “The River” e “Lord Knows” remetem ao grandioso Free e seus momentos de “vazio”, deixando a música respirar, criando uma dinâmica interessantíssima, enquanto “Dog” mostra que o heavy metal ainda corria no sangue dos músicos. Um blues rock irresistível, “Fat Cat” é outra a exibir a versatilidade de Jake, que percorre o braço e fustiga as cordas de sua guitarra como um negro nascido em New Orleans, mas com técnica de causar inveja aos velocistas do instrumento que proliferaram nos anos 80. Cheia de balanço e malemolência, “Ride the Jack” finaliza esse álbum que nunca foi, mas que deixa no chinelo a maioria dos discos de rock que tiveram êxito na época.

Após o término das atividades do Badlands, as forças criativas do grupo tiveram destinos que os distanciariam do público. Ray Gillen, diagnosticado com AIDS, chegou a formar a banda Sun Red Sun, mas acabou falecendo no dia 1º de dezembro de 1993, deixando para trás um legado pequeno, mas rico em qualidade, elevado ao máximo por sua voz potente, capaz de fazer inveja a muitos que o influenciaram. Jake E. Lee decidiu levar uma vida mais reclusa, lançando álbuns solo de maneira muito esparsa, além de participar de discos-tributo e de lançamentos de alguns músicos próximos. Apesar disso, o Badlands continua a despertar o interesse dos exploradores mais curiosos, sedentos por descobrir que, apesar dos longos cabelos, não se tratava de mais uma hair band qualquer, mas de um grupo que exalava talento pelos poros, apostando em uma sonoridade que remetia a seus ídolos, mas era carregada de personalidade e competência.

I Mother Earth - Blue Green Orange 1999

 

O terceiro álbum do  I Mother Earth é notável por ser o primeiro com o novo vocalista Brian Byrne  substituindo o vocalista de longa data  Edwin , mas como os irmãos e compositores principais  Jagori  e  Christian Tanna  continuam sendo a força criativa por trás do grupo,  Blue Green Orange  se sentirá familiarizado com fãs de longa data. O quarteto é musicalmente mais aventureiro do que seus colegas de rock alternativo canadense dos anos 90, e  Blue Green Orange  dá maior ênfase a seções instrumentais estendidas e arranjos complexos - algo que a banda exploraria mais profundamente em seu próximo álbum,  The Quicksilver Meat Dream . Menos restritos pelas contribuições criativas divergentes do ex-vocalista  Edwin , os irmãos Tanna se distanciaram do pós-grunge e mergulharam no território espacial do jam rock. O aumento do uso da percussão africana em "All Awake" e o  épico de Santana "Summertime in the Void" mostram seu talento musical impressionante (especialmente o baixo discreto de Bruce Gordon), embora sua propensão para peças longas tenha entorpecido um pouco o borda visceral encontrada na  encarnação Edwin  do grupo.  Edwin  também pode ter sido o principal proponente de singles mais compactos e pop, já que não há um single de rock óbvio nas rádios entre as 11 composições do álbum. A única exceção é a balada rock fora do lugar "Quando você voltou de Marte?" que é o único caso em que Byrne, de garganta rouca,   recebe o primeiro faturamento.~





Oingo Boingo - Dead Man's Party 1985


Retornando após um hiato de gravação de dois anos (durante o qual o líder da banda  Danny Elfman  gravou um álbum solo),  Oingo Boingo  abandonou os excessos de humor espertinho e produção peculiar que levaram os críticos quase universalmente a rejeitar os primeiros quatro álbuns da banda. O som ainda é talvez um pouco tenso e determinado demais, mas as paradas de trompas são mais focadas e sofisticadas, e  Elfman  amadureceu consideravelmente como letrista. Ao lado de músicas tipicamente excêntricas como a faixa-título e um hit surpresa chamado "Weird Science", estão a levemente paranóica "Just Another Day" e a francamente romântica "Stay", bem como um glorioso tributo à Motown chamado "Help Me". Mas "Weird Science" é o que realmente encerra as coisas com força - embora reverta um pouco à indulgência anterior da banda em efeitos sonoros malucos e técnicas de produção deliberadamente malucas, é também uma das  canções pop mais satisfatórias de Boingo. sempre. No geral, este é talvez o primeiro  álbum do Oingo Boingo  a funcionar muito bem como um todo. Recomendado. 

MUSICA&SOM




Destaque

Electric Wizard - Dopethrone (2000)

Dopethrone   (2000) Electric Wizard Você não verá através da fumaça espessa e da neblina, então não tente. Deixe que isso tire você do chão ...