sábado, 29 de junho de 2024

Orange Wedge - Orange Wedge (1972)



01 - Love Me
02 - Death Comes Slowly
03 - Comfort of You
04 - Keep on Livin
05 - One Night Lover
06 - Meathouse Shuffle
07 - Revenge




Orange Wedge - No One Left But Me (1974)



01 - SP
02 - Hungary Man
03 - No One Left But Me
04 - Dream
05 - Whiskey and Gin
06 - People
07 - The Gate

Músicos : Gregg Coulson (vocais) ; Joe Farace (guitarras) ; Don Cowger (baixo) ; Tom Rizzo (bateria) ; Dave Burgess (teclados) ; Mark O' Connor (teclados)


Banda norte-americana, formada em Baltimore no ano de 1968. Sobre a trajetória da banda não existe praticamente informação, mas suspeito que não foi nada bem sucedida, pois a tiragem dos discos na época foi bem pequena. Porém, potencial para isso era o que não faltava....músicos competentes e boas composições. O primeiro disco, de 1972, parece trazer a sonoridade das bandas americanas do fim dos 60's para os 70's com uma nova roupagem, acrescentado de uma pegada bem mais agressiva e um instrumental caprichado (repleto de belos solos de guitarra), inclusive com passagens jazzistícas (como em "Death Comes Slowly"). O segundo disco, de 74, já é mais claro na proposta hard. Já na abertura, a banda mostra a que veio, disparando um riff poderoso, com sonoridade próxima do Captain Beyond, em "SP". O destaque fica com "Whiskey and Gin", um hard blues muito bom, com guitarradas e levadas sensacionais de bateria. Há também flertes com o rock progressivo em "Dream", faixa instrumental, e em "The Gate" uma suite de mais de 10 minutos, que alterna climas pesados e viajantes. Uma raridade altamente recomendada!




Crystals - Crystals (1974)


01 - Wrought Iron
02 - Time Out
03 - Feeling
04 - If She's Still Mine
05 - Sad Story
06 - Persian Carpet
07 - Policeman
08 - Women Under Water


Músicos : Carlo Degani (vocal) ; Marcello Todaro (guitarras) ; Giorgio Piazza (baixo) ; Giorgio Santandrea (bateria)


Super-grupo italiano. Com exceção do vocalista Carlo Degani, os demais músicos que formaram o Crystals já tinham um passado no mínimo respeitoso na extraordinária cena progressiva italiana - Marcello Todaro tocava com o Banco Del Mutuo Soccorso, Giorgio Piazza tocava seu rabecão no Premiata Forneria Marconi e Giorgio Santandrea era baterista do Alphataurus. Porém, não espere nada ou quase de nada que passe próximo ao som de alguma dessas bandas. Os caras deram uma desencanada do som sinfônico e juntaram forças para gravar um tremendo hard rock na linha de Led Zeppelin, influência que não foi exclusiva dos conterrâneos do Moby Dick. Riffs nervosos, cozinha marcante e de muita riqueza rítmica e belas baladas com violões são a receita para conquistar os ouvidos exigentes de nossos prestigiadores. Destaque para a paulada zeppeliana "Time Out". Observação : no blog, colocamos a capa original da época, porém nos arquivos, o art-cover é do relançamento do selo Akarma, no capricho.




November - En Ny Tid Är Här (1970)



01 - Mount Everest
02 - En Annan Värld
03 - Lek att du är Barn igen
04 - Sekunder (förvandlas till år)
05 - En Enkel Sång om Dig
06 - Varje Gång Jag Ser Dig känns det lika Skönt
07 - Gröna Blad
08 - Åttonde
09 - Ta ett steg in i Sagans land
10 - Balett Blues





Creedence Clearwater Revival - Cajun Rockers (1970)




Creedence Clearwater Reviva
 l (frequentemente chamado de Creedence ou CCR) foi uma banda de rock americana ativa no final dos anos 1960 e início dos anos 1970, que consistia do vocalista principal, guitarrista principal e compositor principal John Fogerty, seu irmão guitarrista rítmico Tom Fogerty, o baixista Stu Cook e o baterista Doug Clifford.

Esses membros tocaram juntos desde 1959, primeiro como The Blue Velvets, depois como The Golliwogs. Seu estilo musical abrangeu os gêneros roots rock, swamp rock e blues rock. Eles tocaram em um estilo Southern rock, apesar de sua origem na área da baía de São Francisco, com letras sobre bayous, bagres, o rio Mississippi e outros elementos populares da iconografia do sul dos Estados Unidos, bem como letras políticas e socialmente conscientes sobre tópicos como a Guerra do Vietnã. A banda se apresentou no Festival de Woodstock de 1969 no interior do estado de Nova York.

O grupo se desfez amargamente no final de 1972, após quatro anos de sucesso nas paradas. Tom Fogerty havia saído oficialmente no ano anterior, e seu irmão John estava em desacordo com os membros restantes sobre questões de negócios e controle artístico, tudo isso resultou em processos judiciais subsequentes entre os antigos companheiros de banda. Os desentendimentos contínuos de Fogerty com o proprietário da Fantasy Records, Saul Zaentz, criaram mais batalhas judiciais prolongadas, e John Fogerty se recusou a se apresentar com os outros dois membros sobreviventes na indução do CCR em 1993 ao Hall da Fama do Rock and Roll.

O concerto

Originalmente lançado como "The Royal Albert Hall Concert", foi descoberto mais tarde que na verdade era uma apresentação no Oakland Coliseum, na Califórnia, em 31 de janeiro de 1970. Os lançamentos subsequentes deste concerto foram simplesmente intitulados "The Concert".

Os preparativos começaram semanas antes do Dia C. A estação de rádio underground de rock da Bay Area KSAN-FM prometeu gravar o show em estéreo e transmiti-lo ao vivo. O chefe da emissora Tom Donahue também anunciou a banda para o palco. A equipe da National General Televison de Robert Abel foi chamada para filmar o show. Além disso, Creedence Clearwater convidou Booker T. e os MGs para iniciar a noite e participar de uma jam session no Factory na noite anterior.

O show em Oakland apresentou a banda no auge. Tudo funcionou bem: voz, guitarra, guitarra base, baixo, bateria. John Fogerty forneceu vocais matadores. Os irmãos Fogerty com John nos vocais, guitarra solo e gaita e Tom na guitarra base também brilharam na jam de encerramento "Keep on Chooglin'". A versão fácil de "Bad Moon Rising" foi um dos melhores momentos do baterista Doug Clifford. Stu Cook forneceu linhas de baixo confiáveis, especialmente em “Commotion”. Todos os números foram bem ensaiados na Fábrica. Eles eram quase tão bons ou às vezes até um pouco melhores que as versões originais de estúdio. O quarteto formou uma mistura positivamente primitiva que era e ainda é maior que a soma de suas partes.

Nem todos na multidão ficaram completamente felizes com a experiência. Algumas pessoas que viram o show no local naquela época se lembraram de terem ouvido a banda duas vezes: uma do palco e outra ecoando na parede do fundo da Oakland Arena. 



No set list, a banda explodiu a maioria de seus sucessos até agora. Eles entregaram ambos os lados de seus últimos singles: "Green River", "Commotion", "Down on the Corner" e "Fortunate Son". A multidão também teve o privilégio de ouvir o novo "Travelin' Band" de 45 rpm com "Who'll Stop the Rain", que foi lançado no mesmo dia. É possível que a estreia mundial das versões ao vivo de ambos os cortes tenha ocorrido na Oakland Arena. O show também foi uma das poucas ocasiões em que os donos dos ingressos ouviram "Don't Look Now" ao vivo.

"Lodi" estava faltando no set list. Foi retirada do repertório da banda no verão de 1969 e permaneceu ausente até o verão de 1971, quando foi reencarnada pelo trio CCR.

As versões ao vivo eram muito fiéis aos cortes originais de estúdio. As poucas ocasiões em que a banda se estendeu um pouco foram as escaldantes "Keep on Chooglin´" e "Green River", que contou com um solo de guitarra estendido por John. 

O show de Oakland fornece o único set list documentado dos shows da banda do período que começou com o lançamento de Willy & the Poor Boys no outono de 1969 e terminou com sua primeira turnê pela Europa em abril de 1970.

O filme de 56 minutos do show e documentário apresentou "Travelin' Band", "Born on the Bayou", "Tombstone Shadow", "Bad Moon Rising", "Time Is Tight" (por Booker T. and the MGs), "Proud Mary", "Don't Look Now", "Fortunate Son", "Commotion" e "Keep On Chooglin'". Foi exibido pela primeira vez nos cinemas de Berkeley durante a festa de imprensa da banda na Factory em dezembro de 1970.

Devido à falta de patrocinadores, a estreia para o grande público atrasou seriamente. Problemas legais também surgiram na véspera da exibição. A National General foi vendida para a Freeways, que queria exibir o filme, mas a banda não estava mais entusiasmada no verão de 1971. Uma certa cláusula no acordo permitia um número limitado de exibições. Depois disso, o mestre deveria ser destruído. Parece que isso não aconteceu. 



In Concert foi ao ar pela primeira vez na WNEW-TV em Nova York em 20 de junho de 1971. As críticas foram positivas. Também foi exibido em vários canais de TV europeus durante os próximos meses. O programa de TV está atualmente disponível em vários DVDs piratas de baixa qualidade, mas o disco laser Deluxe oficial, restaurado e remasterizado ainda está aguardando lançamento legal.

O áudio dos shows estava disponível em diversos bootlegs na década de 70. Foi lançado oficialmente no outono de 1980. O álbum ao vivo do Creedence Clearwater Revival foi originalmente intitulado The Royal Albert Hall Concert. Pouco depois do lançamento do set, alguém descobriu que as fitas eram na verdade do show na Oakland Arena. O LP foi renomeado silenciosamente para 'The Concert'. 

O público em geral não costuma dar uma classificação muito alta ao álbum The Concert - principalmente pela falta de variação das versões de estúdio. No entanto, há um pequeno número de fãs devotos que consideram The Concert quase como o melhor álbum ao vivo de todos os tempos. [extrato do bayou elétrico/concertos/1968-1972 ]

Esta postagem consiste em FLACs extraídos de um CD de lançamento com orçamento australiano (AMCOS) (provavelmente dos anos 90 - sem datas de lançamento fornecidas) e contém a capa completa do álbum, incluindo o lançamento oficial em vinil pela Fantasy Records de 1980. 
Este show é provavelmente o show bootleg do CCR de melhor qualidade disponível e apresenta o CCR em toda a sua glória. Apenas um ótimo show clássico, incluindo muitas de suas músicas clássicas de todos os tempos.

Tracklist
01 Born On The Bayou    5:12
02 Green River 3:03
03 Tombstone Shadow 4:05
04 Don't Look Now 2:25
05 Travelin' Band 2:07
06 Who'll Stop The Rain 2:38
07 Bad Moon Rising 2:22
08 Proud Mary 3:29
09 Fortunate Son 2:25
10 Commotion 2:35
11 The Midnight Special 3:47
12 Night Time Is The Right Time 3:24
13 Down On The Corner 2:49
14 Keep On Chooglin' 9:04


CCR foram:
Baixo, Vocais de apoio – Stu Cook
Bateria – Doug Clifford
Guitarra solo, Vocal principal, Harpa – John Fogerty
Guitarra base, vocais de apoio – Tom Fogerty







FADOS do FADO...letras de fados...

 



A roda da vida

Emília Reis e Manuel Guiomar
Repertório de António Mourão

Roda que roda 
Com conta peso e medida
A grande nora da vida
Anda em frente sem parar
Anda que anda 
Enquanto volta e não volta
Pode haver reviravolta
E a roda deixar de andar

Falem que falem
Vivo a vida com prazer
Porque no mundo, a meu ver
Só conta a hora presente
Digam o que digam
Bem ou mal, tanto me faz
Parar è ficar p'ra trás
Meu norte è andar prá frente

A vida tem tristeza, alegria e dor
Também tem horas de amor
Que eu quero aproveitar
Quero viver a vida, como ela è
Como eu gosto e quero, até
A roda deixar de andar

A rosa brava

Letra de Domingos Gonçalves da Costa
Desconheço se esta letra foi gravada.
Transcrevo-a na esperança de obter informação credível
Informação de Francisco Mendes e Daniel Gouveia
Livro *Poetas Populares do Fado-Tradicional*


O nome dela era Rosa
Era de Alfama e cantava
Do nascer ao pôr-do-sol
Pequenina, graciosa
E a sua voz recordava
O canto do rouxinol

Nas rodas do bailarico
Cantou cantigas brejeiras 
Em noites de São João
Ela, mais o namorico
Com ele saltou fogueiras 
E queimou o coração

Chamam-lhe hoje a Rosa Brava
Perdeu a graça singela 
Que a Rosa, mimosa, tem
Por dum falso amor ser escrava
Envelheceu à janela 
Esperando por quem não vem

Hoje, canta, ao embalar
Uma Rosa de toucar 
Fruto de ilusão perdida
E pede a Deus que a proteja
P’ra que essa rosa não seja 
Como ela, Rosa caída

A Rosa da Madragoa

Frederico de Brito / José Duarte Seixal *fado seixal*
Repertório de Fernanda Maria

A Rosa da Madragoa
Enche a canastra na praça
Vem para a rua, apregoa
Acorda meia Lisboa
Que sorri quando ela passa

Sobe escadas divertida
Numa alegria que alastra
Baila-lhe a saia garrida
Não lhe pesa a cruz da vida
Pesa-lhe mais a canastra

Tem um rapaz de quem gosta
Mas que não lhe dá cuidado
Mas se ouve alguma proposta
Atira cada resposta
Que o deixa de cara ao lado

Há noite, ali pela Esperança
Ela que veio d'Estarreja
Baila, canta, pula, e dança
No seu vira que não cansa
Por mais virado que seja


Se pela sombra das esquinas
A sua voz atordoa
Sabem as outras varinas
Quando passa pelas Trinas
A Rosa da Madragoa




Simon & Garfunkel e seu último álbum – e obra-prima – “Bridge over Troubled Water”



Álbum: Bridge over Troubled Water

Artista: Simon & Garfunkel

Publicação: 26 de janeiro de 1970

Duração: 36:46

Gênero: Folkrock

Gravadora: Columbia Records

Produtor: Paul Simon, Art Garfunkel, Roy Halee

Gravado: 11 de agosto de 1969 - 15 de novembro de 1969

 

“ Bridge Over Troubled Water ”, de Simon e Garfunkel , é um álbum sem dúvida icónico e um dos pilares da música popular. Lançado em 26 de janeiro de 1970 , foi o quinto e último trabalho de estúdio da dupla, mas se tornou um dos mais celebrados.

E ainda assim... as premissas não pareciam levar a caminhos fáceis e satisfatórios!

Os dois autores chegam a este projeto cansados ​​da sua relação profissional, alguns até falaram em “ódio”. A história repleta de sucessos não foi cola suficiente para manter unidos Art Garfunkel - ocupado com sua carreira cinematográfica - e Paul Simon - concentrado na escrita do álbum -, atormentados por sua suposta falta de inspiração.

Este clima certamente nada idílico não teve impacto na criação de um dos registos mais doces, etéreos e espirituais da nossa época, no seu testamento artístico, e talvez no seu auge.

A faixa de abertura, “ Bridge Over Troubled Water ”, é sem dúvida a faixa mais conhecida do álbum. É uma música poderosa e emocionante, com uma melodia comovente e letras que abordam temas de apoio e compaixão. A voz de Art Garfunkel é impressionante nesta música, demonstrando sua habilidade como tenor.

Outras faixas notáveis ​​são “ The Boxer ” e “ Cecília ” (dedicada a Santa Cecília, padroeira dos músicos).

The Boxer " apresenta uma melodia cativante e letras comoventes que refletem a experiência de um lutador tentando sobreviver em uma cidade hostil. " Cecília " é antes uma música mais viva e rítmica, com um som envolvente que prende a atenção do ouvinte.

O álbum também oferece momentos mais suaves e pensativos como " The Only Living Boy in New York " e " Song for the Asking ", músicas que mostram a sutileza e a sensibilidade das harmonias vocais de Simon e Garfunkel, um elemento característico de seu som.

A produção é impecável, com arranjos sofisticados que incluem o uso de instrumentos como piano, cordas e coros.

Simon e Garfunkel trabalharam em estreita colaboração com o produtor Roy Halee para criar um som rico e envolvente que ainda hoje mantém seu frescor e impacto.

Bridge Over Troubled Water " é um álbum extraordinário - demonstrando o talento excepcional de Simon e Garfunkel como compositores e intérpretes -

que deixou uma marca indelével na história da música e sem dúvida merece o reconhecimento que conquistou ao longo dos anos.

Em 2003, o álbum foi listado na lista dos 500 melhores álbuns da Rolling Stone, em 51º lugar. No mesmo ano, a rede de televisão VH1 o proclamou o 33º melhor álbum do século.

 

Faixas ( clique no título para ouvir ) 

Bridge over Troubled Water – 4:52 (Paul Simon)

El cóndor pasa (If I Could) – 3:06 (Daniel A. Robles, Jorge Milchberg, Paul Simon)

Cecilia – 2:55 (Paul Simon)

Keep the Customer Satisfied – 2:33 (Paul Simon)

So Long, Frank Lloyd Wright – 3:41 (Paul Simon)

The Boxer – 5:08 (Paul Simon)

Baby Driver – 3:15 (Paul Simon)

The Only Living Boy in New York – 3:57 (Paul Simon)

Why Don't You Write Me – 2:45 (Paul Simon)

Bye Bye Love – 2:55 (Felice Bryant, Boudleaux Bryant) – Registrata dal vivo a Ames, Iowa

Song for the Asking – 1:39 (Paul Simon)

 


Formação

Paul Simon - guitarra, voz

Art Garfunkel – vocais

Joe Osborn - baixo

Larry Knechtel - piano

Fred Carter Jr. - guitarra

Hal Blaine - bateria

Jimmie Haskell – cordas

Ernie Freeman – cordas

John Faddis - latão

Randy Brecker - bronze

Lew Soloff - latão

Alan Rubin - bronze

Los Incas - instrumentos peruanos


No dia 19 de setembro de 1981 a dupla se reuniu para um concerto gratuito no Central Park , que contou com a presença de mais de 500 mil pessoas. No mês de março seguinte eles lançaram um álbum ao vivo do evento, do qual extraio “ The Boxer ”




Destaque

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