quarta-feira, 3 de julho de 2024

DISCOGRAFIA - ALTABLANCA Eclectic Prog • Argentina

 

ALTABLANCA

Eclectic Prog • Argentina

Biografia de Altablanca
ALTABLANCA era o nome de uma banda sinfônica fabulosa da Argentina, mais especificamente, da bela cidade de Mendoza. Existiu entre 1976 e 1983, com inúmeras mudanças de formação ao longo do caminho: o guitarrista Mario Mátar foi o único membro individual recorrente em todas essas mudanças. Por exemplo, a posição do baterista mudou de Natalio Faingold para Eduardo Aveni, e depois Carlos Carvajal, ou em algum momento havia dois guitarristas em vez de apenas Mátar. A banda geralmente se sentia confortável adicionando um flautista ao esquema habitual de guitarra-baixo-teclado-bateria, e também uma cantora (Susana Nalldi, também conhecida como "Turca") fazia parte da equação total de 1979 em diante. É uma pena que toda essa série de mudanças e evoluções não tenha sido acompanhada de contratos de gravação. A única gravação oficial do ALTABLANCA já publicada é um álbum ao vivo intitulado "En Vivo, Mendoza '81", com 3 gravações demo de estúdio adicionadas como faixas bônus. Viajero Inmóvil, com produção do próprio Mátar e Erni Vidal (baixista do ZONDA PROJECKT), foi o selo que tornou isso possível no segundo semestre de 2013. Você pode dizer que esse material é cheio de destreza musical, energia e inteligência artística, e então aqui está outra prova da implacável injustiça que governa a indústria musical em todos os países do mundo. O

estilo prog do ALTABLANCA foi baseado em uma mistura sólida e melodicamente conduzida de sinfônico, jazz-rock e fusion, com excursões ocasionais em climas pastorais (algo não exatamente estranho à maioria das bandas de art-rock latino-americanas). Do lado sinfônico, links para CAMEL, PFM, PINK FLOYD e GENESIS podem ser encontrados, assim como bandas compatriotas como MIA e INVISIBLE, enquanto o elemento jazz-rock é inspirado tanto pela cena americana (RETURN TO FOREVER) quanto pela cena de Cantebury (GILGAMESH, NATIONAL HEALTH). Apreciar ALTABLANCA é tomar nota de algumas das melhores músicas progressivas que surgiram do underground provincial da Argentina naqueles anos 70 e 80.

ALTABLANCA discografia

ALTABLANCA top albums (CD, LP, )

ALTABLANCA Live Albums (CD, LP, )

4.23 | 13 ratings
En Vivo, Mendoza '81
2013




João Bosco - Boca Cheia De Frutas (2024)


 Boca cheia de frutas é o título do  álbum autoral de músicas inéditas De João Bosco, com 11 faixas e com capa que expõe o cantor em foto de Victor Correa.


O repertório do disco é dominado por parcerias do compositor mineiro com o filho Francisco Bosco, como O canto da terra por um fio, estupenda música apresentada em dezembro como primeiro single do  álbum Boca cheia de frutas.

Contudo, há uma música inédita de João Bosco com o carioca Aldir Blanc (1946 – 2020), parceiro letrista com quem João construiu obra projetada a partir de 1972. Trata-se de E aí?, música composta por João a partir de letra inédita revelada em 2013 em biografia de Aldir.

 álbum Boca cheia de frutas chega ao mercado fonográfico através de parceria do selo MP,B Discos com a gravadora Som Livre. (G1)

Faixas do álbum:
01. Dandara
02. Vir-a-Ser
03. O Canto Da Terra Por Um Fio
04. E Aí?
05. Dias Que São Assim
06. Dinossauros Da Candelária
07. Buraco
08. SobreTom
09. Samba Sonhado
10. Gurufim
11. O Cio Da Terra / Boca cheia de Frutas




Casa Das Máquinas - Casa Das Máquinas (1974)

 


 Álbum de estreia da banda , lançado pela gravadora Som Livre, em julho de 1974, e gravado no primeiro semestre do mesmo ano. Neste disco, o grupo ainda procura uma direção sonora e, por isso, o  álbum é bem diversificado musicalmente, com o estilo indo desde rocks ingênuos à moda da Jovem Guarda, hard rock e rock psicodélico, até baladas e músicas próximas à MPB. Na parte lírica, as canções abordam temas como religiosidade e espiritualidade, bem como temas contraculturais, como o desejo de libertação.

Faixas do Album
01. A Natureza
02. Tudo Porque Eu Te Amo
03. Mundo de Paz
04. Quero Que Você Me Diga
05. Canto Livre
06. Trem de Verdade
07. Preciso Lhe Ouvir
08. Cantem Este Som Com a Gente
09. Domingo à Tarde
10. Sanduiche de Queijo




Ritchie - E a Vida Continua (1984)

 


E A Vida Continua" é o segundo álbum do cantor e compositor inglês não-naturalizado brasileiro Ritchie, lançado em outubro de 1984 pelo selo Epic/CBS. Gravado nos modernos estúdios Transamérica em São Paulo, o disco tem como destaques: "A Mulher Invisível", "Bons Amigos", "Insônia", "Bad Boy" (parceria de Ritchie e seu "comparsa" Lobão), "Só Pra O Vento" (um dos hits do disco, incluída na trilha sonora da novela das 7 "A Gata Comeu" em 1985) e a faixa-título. 

Faixas do álbum:
01. A mulher invisível
02. Bons Amigos
03. Insônia
04. Bad Boy
05. Gisella
06. Trabalhar é de Lei
07. Mulheres!
08. Só Prá O Vento
09. ...E A Vida Continua...
10. O Homem e a Nuvem





Luiz Gonzaga - Aboios e Vaquejadas (1956)

 


Um disco belíssimo, com as gravações originais de músicas que se tornaram muito famosas, como “O chêro da Carolina” de Zé Gonzaga e Amorim Roxo e “Derramaro gai” de Luiz Gonzaga e ZéDantas. (Forró em Vinil)

Faixas do álbum:
01. Tacacá
02. Vassouras
03. Aboio Apaixonado
04. Chorão
05. Braia Dengosa
06. O Cheiro Da Carolina
07. Derramaro o Gai
08. Tesouro e Meio




Luiz Gonzaga - O Reino do Baião (1957)

 


Disco lançado em 1957 pela RCA, destaque para as canções "Forró no escuro" e "O delegado do coco''.

Faixas do álbum:
01. Forrô No Escuro
02. Moça De Feira
03. Sertão Sofredor
04. Xote das Moças
05. O Delegado No Coco
06. Gibão de Couro
07. Comício de Mato
08. Meu Pajeú




Review: Baroness - Yellow & Green (2012)

 


Yellow & Green é o melhor e mais importante álbum do Baroness. A virada de chave da banda norte-americana. Pretencioso até a alma e bom até dizer chega, o terceiro trabalho do grupo - um CD duplo com 18 faixas - mostra o quarteto investindo em uma sonoridade mais ampla, muito além do sludge com elementos progressivos dos trabalhos anteriores, Red Album (2007) e Blue Record (2009).

John Baizley (vocal e guitarra), Peter Adams (guitarra), Matt Maggioni (baixo) e Allen Bickle (bateria) deram um passo decisivo em Yellow & Green. Se antes a banda já era um dos mais cultuados nomes do metal ianque, aqui o Baroness extrapola e quebra barreiras, tanto estilíscas quanto de público.

Produzido por John Congleton (Modest Mouse, Okkervil River, The Polyphonic Spree), Yellow & Green é um trabalho repleto de detalhes. Pesado, psicodélico, atmosférico e experimental, tudo ao mesmo tempo, o disco coloca os holofotes da música pesada focados no grupo. Resumindo em palavras: em seu terceiro disco, o Baroness soa como se o Radiohead tocasse heavy metal. Não há limites, a criatividade é onipresente, não existem preconceitos, os medos e receios foram todos embora. Isso faz com que cada faixa seja imprevisível, cada composição seja um choque. E é justamente essa sensação que faz Yellow & Green ser um disco tão impressionante.

Indo muito além do padrão e fugindo das conveniências, o Baroness arrebata. Baizley e Adams derramam guitarras gêmeas inspiradas em diversos momentos, enquanto Maggioni e Bickle trabalham como um ser único de duas cabeças, quatro braços e um mesmo objetivo. 

A principal qualidade de Yellow & Green é que trata-se de um álbum que tem como ingrediente principal algo cada vez mais em falta na música: a alma, o coração. As canções emocionam, as melodias são simples. O sentimento é palpável e contagia o ouvinte.

É estranho uma banda atual lançar um álbum duplo com 18 faixas inéditas. Soa fora de moda e deslocado no tempo. Mas mais surpreendente que isso é o fato de essas faixas serem todas pertinentes, fazendo com que os pouco mais de 70 minutos do disco passem rápido e sem traumas. Há reminiscências de Pink Floyd, Mastodon e Radiohead aos montes durante todo o play, em uma tapeçaria sonora precisa e tocante.

“Take My Bones Away”, primeiro single, é uma das melhores músicas da carreira dos caras e do metal dos anos 2000. “Eula”, o segundo, é o tipo de música com poder para conquistar uma pessoa por anos. “Cocainium” soa como se o Mastodon tivesse gravado Ok Computer. A beleza e a melancolia são onipresentes em Yellow & Green.

Quando se é um consumidor, um colecionador de discos e um ouvinte de música há um certo tempo - no meu caso, quase há 35 anos já -, a gente aprende a identificar, de imediato, aqueles trabalhos que são mais que simples CDs ou LPs e irão nos acompanhar por toda a vida. Yellow & Green é um deles. Um novo parceiro, que chega e já encontra o seu lugar confortável na vida de quem curte um som inovador, original e sem medo de experimentar novos caminhos. 

Música com vida e com alma, capaz de deixar qualquer um com o coração na boca: assim é Yellow & Green, não só o melhor disco do Baroness como também um dos grandes álbuns lançados nos últimos anos.



Destaque

Utopia - Utopia (1969)

  Utopia foi uma banda bem obscura vindos da Califórnia, gravaram apenas um disco no ano de 1969, e depois disso sumiram do mapa sem deixar ...