terça-feira, 16 de julho de 2024

Ghost - Hypnotic Underworld (2004)

 

Sabe o que eu realmente amo? Álbuns que começam com sua faixa mais longa e menos acessível. Ao contrário da ideia predominante de que você tem que imediatamente prender a atenção do ouvinte ou você vai perdê-lo, ele diz: "Esta é a nossa casa. Você é absolutamente bem-vindo aqui, mas não vamos dar ares." Uma jogada tão incrível. Outros exemplos que me vêm à mente: Get Up with It de Miles Davis , ...Is Eternal Life de William Hooker e Northsuite de Velvet Cacoon .

De qualquer forma, esse é outro pedido, e enquanto vocês continuarem pedindo por uma grande merda que eu esteja ansioso para revisitar, ficarei feliz em entregar. Ghost é realmente uma das maiores bandas psicodélicas que já agraciaram este planeta miserável, e de sua abertura amorfa, com inclinação para o free-jazz, ao rock psicodélico acelerado e seu fechamento psicodélico-folk assustador, Hypnotic Underworld é com certeza um dos melhores.


Track listing:
1. Hypnotic Underworld: God Took a Picture of His Illness on This Ground
2. Hypnotic Underworld: Escaped and Lost Down in Medina
3. Hypnotic Underworld: Aramaic Barbarous Dawn
4. Hypnotic Underworld: Leave the World!
5. Hazy Paradise
6. Kiseichukan Nite
7. Piper
8. Ganagmanag
9. Feed
10. Holy High
11. Dominoes - Celebration for the Gray Days




Forensics - On a Bridge Atop the Heap of Friends Who Jumped (2003)

 

Ótimo EP de 3 músicas de uma banda que, para mim, nunca atingiu seu potencial aqui. Eu os vi logo depois que isso saiu com um velho amigo e colega de banda (que me vendeu como um projeto paralelo pg.99, o que é meio forçado em retrospecto -- claro, um dos guitarristas deles está lá, mas é essencialmente uma ideia de Brent Eyestone, membro fundador do Waifle [e um monte de outras bandas] e também dono do Magic Bullet) e eles me surpreenderam. Veja, isso foi antes do post-rock ter sido absorvido por praticamente todos os gêneros musicais, e ainda era novidade, até um pouco confrontacional para uma banda hardcore abrir seu set com um instrumental longo, bonito e de construção lenta . E seu estilo era bem único, pegando dicas do final melódico do skramz, metalcore riff-y e sludge/post-metal. Mas o álbum completo deles simplesmente não caiu bem -- a gravação era estranha, os títulos das músicas eram ainda mais desagradáveis ​​-- e meu interesse esfriou. Mas eu ainda arraso com essa, no entanto.


Track listing:
1. Boat Day at the Marina
2. So There's This Movie "Corvette Summer"
3. Pulling Rank





Disclose - The Aspects of War (1997)

 

Uma gravação caótica e descontrolada de 4 faixas de espaço de prática do grande Disclose. Tão barulhento e cru como eles sempre soaram.

Track listing:
1. Volkssturm (National Storming Party)
2. Courage
3. The Cause of War
4. The Aspects of War
5. Why Isn't There War?
6. Heartless
7. In Fact
8. The Grief
9. Smell of the Rotten Corpse
10. After an Air-Attack




Aimee Mann – “Magnolia – Music from the Motion Picture” (1999)

 

Acima, a capa original, de 1999,
e, abaixo, com os sapos,
da reedição de 2018.

“Aimee Mann é uma cantora e compositora maravilhosa. Provavelmente devo a ela uma tonelada de dinheiro pela inspiração que ela teve neste filme.” 
Paul Thomas Anderson

Esta resenha bem que podia ser sobre o filme. De certa forma é, haja vista que é impossível dissociar, neste caso, filme e trilha. Embora comum a associação entre imagem e música no cinema, nem sempre um resultado tão afinado como este acontece. Tem, claro, as trilhas clássicas, aquelas que basta ouvir meio acorde para lembrar do filme, caso do que John Williams fez com “Tubarão” e a saga “Star Wars” ou Nino Rota para com a trilogia “Chefão”. Igualmente, “Koyaanisqatsi”, dirigido por Godfrey Reggio e musicado por Philip Glass, é assim, mas num nível diferente, haja vista que, para tal, a criação da imagem depende da música para tomar forma e vice-versa. Com “Magnolia”, cuja trilha é escrita pela cantora e compositora norte-americana Aimee Mann, entretanto, essa relação é diferente. A ligação da canção com as imagens do filme se dá num estágio mais sensível de entendimento, tornando-se, por esta via, parte essencial da obra de uma maneira bastante subjetiva e profunda.

Assisti “Magnolia” no ano de lançamento, 1999, cujos 20 anos decorridos só o engrandeceram. O então jovem diretor Paul Thomas Anderson, grande revelação do cinema alternativo dos Estados Unidos dos anos 90 junto com Quentin Tarantino, vinha do ótimo “Jogada de Risco” e da obra-prima “Boogie Nights”. O aguardado “Magnolia”, cujas notícias a respeito davam conta de que trazia um elenco estelar, como Tom Cruise numa atuação elogiadíssima, Juliane Moore, idem, Philip Seymour Hoffman afirmando-se como um dos maiores de sua geração, entre outros destaques, carregava a expectativa de que o cineasta se superasse. E foi o que aconteceu. A trama coral ao estilo Robert Altman, que amarra como sensibilidade a vida de vários personagens, nos deixava boquiabertos e cientes de que estávamos presenciando um novo marco do cinema.

Mas o que aumentava ainda mais essa sensação era a trilha sonora de Aimee, a qual concorreu ao Oscar daquele ano na categoria Canção Original. Responsável por pontuar toda a narrativa, a música composta por ela cumpre o papel de atar a história, contando-a através de sons e poesia. Mas isso não é tudo, visto que a música é tão presente e embrenhada com a história que acaba sendo mais um personagem. São nove preciosidades de um pop cristalino entre o folk e o indie que, além de cumprir a função de banda sonora, funciona perfeitamente como um disco independente do filme que o inspirou. Dá para ouvir “Magnolia” e se deliciar tão somente com a qualidade musical que contém. Contribui para isso também o fato de todas as músicas terem cada uma sua melodia e universo, sem valer-se da comum prática de trilhas sonoras de se desenvolverem variações sobre um ou dois temas musicais centrais para várias faixas.

Mesmo que a audição do disco possa ser aproveitada a qualquer momento, é impossível a apaixonados pelo filme como eu dissociar sua música da memória imagética, pois a trilha faz se transportar para as cenas a cada faixa. Exemplo disso é o tema de abertura tanto do disco quanto do filme: a precisamente intitulada “One”. A quem, como eu, não vem à mente a imagem da flor se abrindo em alta velocidade e os letterings do título aparecendo na tela com a voz de Aimee cantando: “One is the loneliest number/ that you'll ever do/ Two can be as bad as one/ it's the loneliest number/ since the number one”? (“Um é o mais solitário número/ Que você irá encontrar/ Dois pode ser pior que um/ É um número solitário/ depois do número um”).

Após o arrebatador começo, Aimee não dá trégua, emendando uma canção tocante atrás da outra. “Momentum” inicia desconcertada e dissonante para, em seguida, tomar a forma de um country-rock embalado e com um refrão comovente em que a voz de Aimee expressa docilidade mas, igualmente, a força do feminino – elemento narrativo que o filme traz de forma central em vários níveis e aspectos. “Build That Wall”, um pop delicado sobre a sofrida e viciada personagem Claudia (Melora Walters), traz um belo arranjo com flautas Piccolo e a capacidade da compositora de criar melodias e refrões tocantes (“How could anyone ever fight it/ Who could ever expect to fight it when she/ Builds that wall”“Como alguém pode combatê-la/ Quem poderia esperar para combatê-la quando ela/ Constrói esta parede”).

Outra das mais emocionantes, “Deathly”, sobre suicídio, abre com a voz de Aimee rasgando em uma balada sofrida e realista: “Agora que te encontrei /Você se incomodaria/ Se não nos víssemos mais?/ Pois eu não posso me permitir/ Subir sobre você/ Ninguém tem tamanho ego a gastar“. A letra fala também da dificuldade emocional da personagem Claudia (um reflexo de vários outros personagens, como o arrogante Frank, de Cruise, e o abusador astro da TV Jimmy Gator, vivido por Phillip Baker Hall) de aceitar o amor do oficial Jim (John C. Reilly), que pelas coincidências da vida, encontrou-a e se apaixona: “Nem comece/ Pois eu já tenho problemas demais/ Não me importune/ Quando um simples ato de bondade pode ser/ Mortal/ Definitivamente”.

“Driving Sideways”, linda, repete a fineza comovida das composições, Já a instrumental “Nothing Is Good Enough” dá uma ligeira trégua para, na sequência, mandar outra bomba sentimental: “You Do”, em que novamente Aimee solta a voz com tamanho trato e verdade que é impossível ficar alheio ao ouvir. A também bela “Nothing Is Good Enough” toca num ponto basal do longa, que são as relações familiares: “Era uma vez/ Esta é a maneira como tudo começa/ Mas eu serei breve/ O que começou com tal excitação/ Agora eu felizmente termino com alívio/ No que agora se tornou um motivo familiar”.

Se a carga emotiva já era grande, Aimee, acompanhando o desenrolar do filme, também a intensifica mais para o final. “Wise Up”, tema que marca a sequência logo após a célebre cena da chuva de sapos sobre Los Angeles, revela uma série de tomadas de consciência dos personagens, todos com suas aflições, dificuldades, culpas e medos. O contexto de vícios, desentendimentos, suicídio, incesto, fugas emocionais e rancores, que os personagens trazem cada um a seu grau, ganha a redenção depois daquele fenômeno surreal, o que lhes oportuniza um momento de autoesclarecimento e arrependimentos. Isso, por sua vez, é brilhantemente desenhado pelos acordes de “Wise Up”, que inicia com um leve toque de piano simulando o som da batida de um coração. Figura nada mais adequada. Quando a voz de Aimee surge, é como se aquela vida ainda existisse. Ainda há esperança! Aimee, aliás, mais uma vez, esbanja sensibilidade na melodia e no canto. E o refrão, inesquecível, diz: ”It's not going to stop/ It's not going to stop/ Till you wise up” (“Isso não vai parar/ Isso não vai parar/ Até você se tocar”).

Um desavisado que estivesse escutando apenas o disco poderia achar “Wise...” um final falso. No entanto, quem conhece o filme sabe que, além desta, ainda vem outra para desmanchar em lágrimas de vez qualquer um: “Save Me”. Literalmente, a “salvação” final. Como se a redenção divina expressa naquela sequência de acontecimento recaísse sobre os homens. Misto de country e balada pop, num de seus trechos, diz assim: “Você me pareceu tão banal como radium/ Como Peter Pan ou como o Super-Homem/ Você aparecerá para me salvar/ Venha e me salve/ Se você puder, salve-me/ Deste bando de loucos/ Que suspeitam que nunca irão amar ninguém”. A música, além de marcar a cena de encerramento do filme, representa, na figura da personagem Claudia, a tentativa humana de superar suas dificuldades e dar espaço para o amor. É o arrebatamento final que Aimee dá ao genial filme de P.T. Anderson.

Duas músicas da Supertramp, uma de Gabrielle e um tema orquestrado por Jon Brion ainda desfecham o álbum, mas é evidente que a trilha de “Magnolia” é, de fato, a parte de Aimee Mann. Num momento muito inspirado da carreira, ela consegue imprimir personalidade ao filme através da música e, ao mesmo tempo, compor um disco de igual personalidade quando ouvido separadamente da obra cinematográfica. As músicas dela, através de uma sintonia muito profunda com o filme, se adéquam às cenas muito menos por sua representação narrativa do que por uma afinação que apenas o sentimento imagem/som proporciona. Talvez seja isso que distinga “Magnolia” de outros soundtracks, mesmo os mais clássicos: a música faz remeter ao sentimento que o filme traz, e não à obra a qual está ligada. Pode parecer um detalhe, mas faz toda a diferença. A música de "Magnolia" é como mais um personagem, mas onipresente, imbricado dentro de todos eles: homens e mulheres como nós.

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Lançado em 2018, a versão intitulada "Magnolia - Original Motion Picture Soundtrack" traz, além de um disco com as músicas de Aimee Mann, outros dois com o Original Score composto pelo maestro Jon Brion.


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FAIXAS:
1. “One” (Harry Nilsson) - 02:53
2. “Momentum” - 03:27
3.  “Build That Wall” (Jon Brion/Aimee Mann) - 04:25
4. “Deathly” - 05:28
5. “Driving Sideways” (Michael Lockwood/Aimee Mann) - 03:47
6. “You Do” - 03:41
7. “Nothing Is Good Enough” - 03:10
8. “Wise Up” - 03:31
9. “Save Me” (04:35)
10. “Goodbye Stranger” – Supertramp (Rick Davies/Roger Hodgson) - 05:50
11. “Logical Song” – Supertramp (Davies/Hodgson) - 04:07
12. “Dreams” - Gabrielle (James Bobchak/Tim Laws) - 03:43
13. “Magnolia” - Jon Brion (Brion/ Mann) - 02:12
Todas as composições de autoria de Aimee Mann, exceto indicadas



Ahmad Jamal Trio - "The Awakening" (1970)

 

Acima, a capa original de 1970 e
abaixo a capa de edições posteriores.



“Ele me impressionou com
seu conceito de espaço,
sua leveza de toque,
seu comedimento.”

Miles Davis,

sobre sua primeira audição de Ahmad Jamal, em 1953




Eu era um jovem da era pré-Google, sem dinheiro para comprar livros caros (neste caso, seriam dos caros) e sem muita orientação do que procurar para conhecer mais sobre um estilo de música que sempre me encantava quando ouvia: o jazz. Já conhecia "Kind of Blue" do Miles Davis alguma coisa de Wynton Marsalis e amava desde criança as trilhas do seriado Snoopy, que descobri serem de um tal de Vince Guaraldi vendo os créditos do desenho. Fora isso, mais nada. Assim, em minhas idas ao Centro de Porto Alegre para vasculhar e comprar discos (mais vasculhar do que comprar), entrava nas lojas e percorria com os dedos e os olhos a prateleira de vinis que dizia “Jazz” (embora já tivesse conhecimento suficiente para saber que a maioria das lojas não sabia classificar essa seção, por isso não era incomum achar um Richard Clayderman ou um Toto). Então que, numa dessas vezes, numa Multisom que até já fechou, encontrei um LP que tinha a maior cara de ser bom (e de jazz de verdade): “The Awakening”, de Ahmad Jamal Trio. Não só era o mais fino jazz como era, sim, muito bom, excelente.

Uma sonoridade refinada e viva exala do piano altamente técnico de Jamal, de uma identidade e emoção absurdas. É o que se vê na fenomenal faixa-título e de abertura, um dos melhores temas de jazz até hoje pra mim. Inicia com acordes soltos, que supõem um esboço da melodia, dando aos poucos forma a um jazz embalado e de clima suspenso com um toque erudito, seja pelos encadeamentos de acordes farfalhantes de Jamal, seja no padrão modal variante em si mesmo, mas sem suplantar a tônica. Intercala ataques ferozes até o mais suave dedilhar, ora rápido e miúdo nas teclas brancas agudas, ora altivo e imponente nas notas graves.

A aura clássica se intensifica na sequência, com outra obra-prima: “I Love Music”, uma peça lírica digna de Chopin e Rachmaninoff. Mas, como nos compositores românticos, este “amor” esconde mais mistérios do que se possa imaginar. Melancólica e densa, com um toque hispânico, abre com o piano em solo, num som cheio e ondulante. O baixo de Jamil Nasser e a bateria de Frank Gant entram depois de quase três minutos num complemento que envereda a música para uma amplitude sensorial ainda maior, mas mesmo assim as atenções se mantêm no estilo pronunciado do teclado de Jamal, desenhando uma harmonia rebuscada que alude, ao mesmo tempo, a um concerto beethoviano e às danças espanholas de Manuel De Falla.

Elevando o clima num jazz de compasso ligeiro e ritmo suingado, Jamal exercita variações de estruturas sobre uma base blues constante do baixo em “Patterns”, não menos magnífica. “Dolphin Dance” – delicada e etérea –, “You’re My Everithing” – ressonante, ora fugidia, ora acentuada – e “Stolen Moment” – apaixonante em sua construção em escalas – dão passagem para um desfecho forte e elegante com “Wave”, na mais impressionista versão do clássico de Tom Jobim  Nesta, o pianista norte-americano se vale de um expediente pelo qual foi reconhecido desde seu surgimento nos clubes de jazz de Chicago, nos anos 50: o de simplificar a estrutura musical de standarts, permitindo-se dar novas cores ao tema.

Vim a saber, à medida em que fui entrando mais no mundo do jazz, que este disco, que comprei numa louvável reedição de 1986 da WEA, havia sido lançado originalmente 16 anos antes. Além disso, soube que este pianista, das poucas lendas do jazz ainda vivas, atualmente com 73 anos, é simplesmente uma das maiores influências de Miles Davis, Red Garland, Bill Evans e toda uma geração de jazzistas, pianistas ou não. O que sei é que, adquirido às escuras, “The Awakening” é até hoje um dos preferidos da minha discoteca, que vira a mexe volta ao toca-discos com o mesmo prazer da primeira audição. O prazer de uma descoberta.
 
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FAIXAS:
  1. "The Awakening" - 6:19
  2. "I Love Music" (Emil Boyd, Hale Smith) - 7:19
  3. "Patterns" - 6:19
  4. "Dolphin Dance" (Herbie Hancock) - 5:05
  5. "You're My Everything" (Harry Warren, Joe Young, Mort Dixon) - 4:40
  6. "Stolen Moments" (Oliver Nelson) - 6:27
  7. "Wave" (Antonio Carlos Jobim) - 4:25


Paul McCartney & Wings - "Wild Life" (1971)

 

"'Wild Life' não era o que os fãs de rock queriam, não era o que os fãs dos Beatles esperavam, e não era o que os fãs de McCartney estavam esperando. Em retrospecto, isso foi quase um ato herético de bravura artística." Jornalista britânico Jason Hartley, no livro "The Advanced Genius Theory", de 2010

Paul McCartney sempre esteve presente na minha vida, desde os tempos de criança, quando conseguia ouvi-lo junto aos Beatles no rádio. Quando se separaram, rolou "Another Day", hit em 1971. Neste ano, comprei meu primeiro compacto, "Uncle Albert / Admiral Halsey", também dele! Um ano depois, adquiri o disco que está na minha lista dos que marcaram minha história, "Wild Life", o primeiro dele com a Wings.

Ouvi na rádio Continental – sempre ela – "Tomorrow", uma das mais pop do disco e pirei. Comprei o LP e furei de tanto ouvir. As minhas preferidas eram "Love is Strange", da dupla Mickey & Sylvia, e a preferida até hoje: "Some People Never Know".

Não é considerado um grande disco do Macca, mas tem a mim um valor sentimental inestimável. A partir dele, comecei a me interessar pela música pop de forma mais constante. Segui comprando os discos do Paul McCartney, como "Red Rose Speedway", e o maravilhoso "Band on the Run". Mas aí já é outra história.

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FAIXAS:
1. "Mumbo" - 3:53
2. "Bip Bop" - 4:09
3. "Love Is Strange" (Baker/Smith) - 4:49
4. "Wild Life" - 6:39
5. "Some People Never Know" - 6:36
6. "I Am Your Singer" - 2:13
7. "Bip Bop Link" - 0:48
8. "Tomorrow" - 3:23
9. "Dear Friend" (John Lennon) - 5:46
10. "Mumbo Link" - 0:45
Todas as composições de Paul e Linda McCartney, exceto indicadas




Coral Carmina i el Grup Instrumental Catala (GIC) - Musica de la Revolució (1977)


Disco de compilação de canções vingativas em catalão, interpretadas pelo Grupo Instrumental Catalão (GIC) e pelas vozes do Coral Carmina. Neste disco encontramos as versões em catalão (algumas delas podem ser encontradas na internet sem detalhamento do intérprete) de músicas como La Internacional, La Marsellesa, Alerta, La Jove Guardia [La Joven Guardia] ou A les Barricades [A las Barricadas]. Publicado pela gravadora Nevada.











Destaque

Santana - 1976-12-31 - Daly City

  Santana  1976-12-31 Cow Palace  Daly City, CA 01. Carnaval 02. Let The Children Play 03. Jugando 04. Black Magic Woman > Gypsy Queen 05...