quarta-feira, 17 de julho de 2024

Duran Duran “Notorious” (1986)

 

O ano de 1985 tinha sido de quase sabática para os Duran Duran. E salvo um segundo single norte-americano extraído do alinhamento de Arena, o ano de novas edições ficou basicamente reduzido ao lançamento de A View to a Kill, a canção-tema para um novo filme da série James Bond, que valeu ao grupo mais um episódio de visibilidade global. Porém, quando o single chegou à rua já o grupo estava dividido em duas fações, cada qual trabalhando projetos em paralelo. John e Andy Taylor nos Power Station, Nick Rhodes, Simon Le Bon e Roger Taylor nos Arcadia. Em 1986 era chegada a hora de reunir. Mas a primeira má notícia veio do baterista Roger Taylor, que anunciou que não tencionava regressar ao trabalho com a banda e se retirava para uma vida mais tranquila. Andy Taylor, que entretanto encetara uma carreira a solo de contornos mais hard rock, começou por comparecer em sessões de estúdio, acabou por anunciar também a partida, tendo contudo deixado uma pequena contribuição para o álbum que entretanto tinham começado a gravar.

Reduzidos à dupla de fundadores Nick Rhodes e John Taylor, mais o vocalista Simon Le Bon, os Duran Duran avançaram para a conclusão das sessões do novo álbum chamando alguns músicos. Nile Rodgers, que já havia com eles trabalhado na remistura de The Reflex e na gravação de The Wild Boys, estava desde o início ao leme da produção, definindo desde logo a sua presença um pendor mais funk ao som que começava a nascer. O baterista Steve Ferrone entrou em cena, assim como a estúdio chegava pela primeira vez o ex-Missing Persons Warren Cuccurullo, que acabaria como membro de pleno direito do grupo em 1989 e seria mesmo um dos músicos mais ativos nos Duran Duran até à sua saída após o álbum Pop Trash.

O álbum seria antecedido em outubro de 1986 por Notorious, single que se revelaria um dos mais sólidos êxitos desta nova etapa de vida dos Duran Duran (chegou ao número 2 nos EUA). Tal como Vertigo (Do The Demolition), a canção mantinha o título de trabalho, respeitando um desafio inicial que fora o de dar a cada novo tema o título de um filme de Alfred Hitchcock. A canção deixava evidente uma matriz funk que acabaria por ter mais expressões no álbum que chegaria pouco depois e que receberia precisamente o mesmo título. Além da guitarra de Nile Rodgers (com quem o grupo voltaria mais vezes a trabalhar), Notorious conta ainda com a presença dos metais dos Borneo Horns. No lado B surgiu Winter Marches On. Foi a primeira vez que o grupo incluiu num lado B uma canção que, depois, surgiria igualmente no alinhamento do álbum.



Para acompanhar o disco foi rodado um teledisco essencialmente performativo e, por isso, bem diferente das grandes produções que o grupo vinha a realizar desde Girls on Film. A realização ficou a cargo de Peter Kagan e Paula Greif.




The Power Station “Some Like it Hot” (1985)

 

Após três álbuns de originais, uma intensa agenda de concertos e um estatuto de visibilidade global conquistado, os Duran Duran chegaram a meados de 1984 com vontade de tirar uns tempos de férias. Depois de terminada a digressão mundial tinham ainda pela frente a edição em single de uma versão remisturada por Nile Rodgers de The Reflex (que se transformaria num dos seus maiores êxitos), o lançamento do álbum ao vivo Arena e a gravação do single (e do teledisco) The Wild Boys, que surgiria como inédito (de estúdio) no registo live… Depois dividiram-se em dois corpos distintos. Simon Le Bon, Nick Rhodes e Roger Taylor juntaram-se em Paris para aprofundar a faceta mais exploratória do som dos Duran Duran num projeto a que chamariam Arcadia. E John e Andy Taylor encontraram terreno livre para expressar o desejo de explorar duas premissas fulcrais da alma dos Duran Duran: a sua face mais rock (nem sempre muito evidente nos discos da banda) e um motor rítmico mais próximo de uma identidade herdada do funk. Juntaram-se a Roger Palmer (que tinham conhecido em 1983) e ao baterista Tony Thompson.

Sob produção assegurada por Bernard Edwards (Chic), estes quatro músicos registaram um conjunto de oito temas (entre os quais uma versão dos T-Rex e uma dos Isley Brothers) nas quais apresentaram um rock anguloso e polido que teria consequências diretas no som de Notorious, o álbum de reencontro dos Duran Duran editado em 1986. The Power Station, nome do estúdio nova-iorquino onde gravaram, foi a designação que adotaram para o grupo e, depois, o título para o seu primeiro álbum (haveria um segundo, claramente menor, onze anos depois).

O álbum é exemplo de um sentido burguês que habita muitas vezes entre quem faz vibrar os terrenos do sucesso. Foi coisa mais cara do que musicalmente consequente, apesar da boa repercussão que chegou a ter, sobretudo nos EUA, mas aí como expressão da popularidade que os Duran Duran então conheciam. Do alinhamento surgiu, além de uma versão aceitável de Get It On (Bang a Gong) um belo single pop ritmicamente elaborado a que chamaram Some Like It Hot. Escolheram-no como single de apresentação, juntando no lado B o tema The Heat Is On, uma variação da canção que surgia no lado B. Some Like It Hot foi na verdade o único êxito com expressão mundial dos Power Station já que a versão da canção dos T-Rex, escolhida como segundo single, não teve a mesma visibilidade global (apesar de focos localizados de maior sucesso, nomeadamente nos Estados Unidos). Some Like It Hot surgiu no mercado em março de 1985. Ou seja, antes de A View to a Kill, que representou a última gravação da formação “clássica” dos Duran Duran antes da sua reunião no século XXI.




Amina “Le Dernier Qua a Parlé…” (1991)

 

Filha de um tunisino e de uma francesa, Amina Annabi nasceu em Cartago em 1962. A sua era uma família de músicas, com a sua avó e tios diretamente envolvidos com a produção do Festival de Tabarka, o que lhe permitiu desde cedo um convívio com músicos e diversas expressões musicais. Foi no festival que conheceu o músico senegalês Wasis Diop, com o qual acabaria por trabalhar mais tarde depois de se mudar com a mãe para Paris, o que aconteceu em 1975.

Foi precisamente ao lado de Wasis Diop que assinou a autoria de Le Dernier Qui a Parlé…, canção que levou, em representação da França, ao Festival da Eurovisão em 1991, num momento de afirmação de uma carreira a solo na música (tinha colaborado com Bertolucci em Um Chá No Deserto e participado num projeto de Peter Gabriel no ano anterior).

A canção, que transportava no seu corpo sonoridades da música, acabou a noite empatada com a mais banal canção sueca que, pelos critérios de desempate então em vigor, acabou por ser considerada a vencedora. Mas não só Le Dernier Qui a Parlé… é uma das melhores canções apresentadas em toda a história do concurso, como este foi mais uma daquelas ocasiões em que o palmarés da história eurovisiva deixou passar ao lado, e por um triz, um episódio de exceção. Enfim… já tinha acontecido em 1958 com Domenico Modugno, por exemplo, cujo Nel Blu Dipinto di Blu (muitas vezes referido como Volare), acabou a votação em terceiro lugar para depois de revelar como a canção de maior impacte global em toda a história da Eurovisão.

Antes de ler levado Le Dernier Qui a Parlé…ao palco na Cinecittá (onde decorreu o Festival da Eurovisão de 1991), Amina tinha já gravado colaborações com Afrika Bambataa, Caroline Loeb ou Haruomi Hosono (da Yellow Magic Orchestra), iniciado uma carreira em paralelo no cinema (um dos seus primeiros papéis foi em Um Chá No Deserto, de Bernardo Bertolucci) e lançado em 1989 Yalil, um álbum de estreia, que seria reeditado em 1991 para incluir no alinhamento Le Dernier Qui a Parlé….




Classificando os melhores álbuns de Linda Ronstadt

 

Linda Ronstadt

Linda Ronstadt é uma cantora e compositora americana que teve uma longa e bem-sucedida carreira na indústria musical antes de se aposentar em 2011. Sua carreira durou quatro décadas. Ao longo do caminho, ela acumulou um grande número de fãs, que ajudaram a classificar seus álbuns dando suas opiniões. Aqui estão os 10 melhores álbuns de Linda Ronstadt de todos os tempos, classificados do pior ao melhor.

10. “Get Closer”

“Get Closer” não foi tão bem-sucedido quanto a maioria dos outros álbuns de Linda Ronstadt. Faltava equilíbrio e continha uma coleção de covers de músicas escritas por outros artistas. Não houve grandes sucessos das faixas deste projeto, e não ficou muito alto nas paradas musicais. O álbum foi lançado em 1983 e, do meu ponto de vista, é um membro desnecessário de sua coleção. Fez pouco para reforçar sua popularidade, mas os fãs obstinados de Ronstadt ainda compraram para ouvi-lo. Não é um álbum ruim, mas também não há nada especialmente notável nele.

9. “Don’t Cry Now”


“Don't Cry Now” foi lançado em 1973. Ronstadt estava a todo vapor com sua carreira. Este álbum não foi um dos seus mais clássicos, mas foi bom. Ele continha “Silver Threads and Golden Needles”, que a tornou bem conhecida. “Sail Away” e o titular “Don't Cry Now” também fizeram deste um álbum popular, mas uma de suas maiores realizações vocais foi seu cover da música “Desperado”, que também foi regravada pelos The Eagles.

8. “What’s New”


“What's New” saiu com uma infinidade absoluta de sucessos de Ronstadt. A famosa “Blue Bayou” foi uma faixa deste álbum. Um dos maiores sucessos do projeto é uma faixa que é um dueto com Linda Ronstadt e Aaron Neville intitulada “Don't Know Much”. A dupla tinha uma química que misturava suas qualidades vocais com precisão para produzir uma das músicas mais populares e mais amplamente solicitadas do ano.

7. “Mad Love”

“Mad Love” não apresentou nenhum de seus mega-hits, mas foi um álbum sólido e equilibrado. Algumas das melhores faixas incluem “Hurt So Bad,” “I Can't Let Go,” e “Look Out For My Love.” Ele seguiu um tema consistente e foi bem recebido por aqueles com uma veia romântica.

6. “Cry Like A Rainstorm”

“Cry Like A Rainstorm” apresenta várias faixas com o poderoso casal de duetos, Ronstadt e Neville. “Don't Know Much”, que apareceu em outros projetos, junto com “All My Life”, “When Something is Wrong with My Baby” e “I Need You”. Outras músicas do álbum incluem “Cry Like a Rainstorm”, “Still Within the Sound of My Voice”, “Trouble Again”, “So Right So Wrong”, “I Keep It Hid”, “Shattered” e “Goodbye My Friend”. Não há nenhuma parte deste álbum para encontrar falhas, embora haja faixas que apareceram em outros álbuns. Ele destaca suas qualidades vocais solo, mas também apresenta alguns de seus melhores valores com Neville, que tem uma voz doce e aguda que é complementar ao seu alcance incrível. “Cry Like A Rainstorm mantém seu tema perfeitamente e atinge um equilíbrio notável.

5. “Linda Ronstadt”

Este é seu álbum autointitulado que saiu em 1972. O álbum não foi um grande vendedor, mas ofereceu uma olhada em seu tremendo potencial vocal. Ela cantou a música de Johnny Cash "I Still Miss Someone" junto com "Rock Me On The Water". Embora nenhum de seus maiores sucessos tenha aparecido como faixas neste projeto, foi uma boa peça com alguns vocais espetaculares.

4. “Prisoner In Disguise”


“Prisoner In Disguise” foi lançado em 1976. Essa foi uma época em que Linda Ronstadt estava apenas entrando no que seria seu auge. Outro grande sucesso intitulado “Heatwave” saiu como uma faixa neste álbum. Outras faixas notáveis ​​incluem “Love Is A Rose”, “Many Rivers To Cross” e a música título “Prisoner In Disguise”.

3. “Hasten Down The Wind”

“Hasten Down The Wind” foi lançado em 1976. Foi o terceiro melhor álbum de Ronstadt. Apareceu em várias paradas como um dos melhores álbuns do ano por voto popular e tempo de antena. Ela fez um cover de outra música de Buddy Holly neste álbum, intitulada “That'll Be The Day”, que se tornou um hit de Ronstadt daquele dia em diante. O álbum estava repleto de sucessos que receberam muitos pedidos nas estações de rádio, incluindo “Crazy” e “Someone To Lay Down Beside Me”.

2. “Simple Dreams”

Foi difícil escolher entre “Simple Dreams” e o álbum seguinte, pois ambos são muito icônicos. Ronstadt mostra a incrível variedade de seus vocais na música “Blue Bayou”, que está incluída como uma faixa neste lançamento de 1977. Outro grande sucesso do álbum é “Poor Poor Pitiful Me”, junto com “It's So Easy”, que é um cover de Buddy Holly que ela ressuscitou lindamente. Este álbum foi para o topo, ganhando platina três vezes.

1. “Heart Like a Wheel”


Fãs no Quora classificam “Heart Like a Wheel” como o melhor álbum da carreira de Linda Ronstadt. O álbum foi lançado em 1974 e obteve sucesso instantâneo com o público. Ele entrou no Top 200 da Billboard com uma das músicas de maior sucesso de sua carreira intitulada “You're No Good”. Essa música recebeu a maior execução de todos os grandes sucessos que Ronstadt produziu. O álbum foi carregado de sucessos, incluindo outra música icônica, “When Will I Be Loved”. “Heart Like a Wheel” consolidou sua postura como uma das melhores cantoras e compositoras da década de 1970 e além.


A ópera rock de Odair José

 

Faixas:
Lado A
01- Nunca Mais
02- Não me venda grilos (Por Direito)
03- Só pra mim, pra mais ninguém
04- É assim
05- Fora da Realidade
Lado B
01- O Casamento
02- O Filho de José e Maria
03- O sonho terminou
04- De volta às verdadeiras origens
05- Que Loucura

No ano de 1977 Odair José surpreendeu a todos quando resolveu sair do brega e fazer algo bem diferente do que ele andava fazendo.Ao ler Gibran Khalil decidiu gravar um album opera rock, um disco conceitual “O filho de José e Maria”.

A historia é de um homem amargurado(filho de José e Maria), que depois de muito tempo, já aos 33 anos decide se assumir viado.E assim, consegue encontrar a felicidade.E o album assim vai, contando os problemas com os pais até o falecimento dele.

Odair José foi excomungado da igreja católica por causa desse disco(Ele associa esse filho de José e Maria a Jesus Cristo).

Esse álbum não vendeu quase nada, tanto que Odair José logo voltou às suas origens.

No disco tocam o trio jazz funk Azymuth (Betrami, Alex e Mamão), Hyldon e Robson Jorge nas guitarras entre outros músicos, além da produção de Durval Ferreira.

O disco tem uma sonoridade entre o rock setentista, country rock e funk/disco.

MUSICA&SOM

Altamente recomendado.

A Tribo – Supergrupo Psicodélico

 A Tribo era formada por Nelson Ângelo, Joyce(então casados na época), Novelli, Toninho Horta e Naná Vasconcelos (depois substituido pelo Nenê da bateria). Atuou no cenário artístico no início dos anos 70. Em 1970, classificou a música “Onocêonekotô” (Nelson Ângelo) para a final do V Festival Internacional da Canção.

A Tribo ao vivo no FIC -1970 no Maracananzinho

Esse grupo só lançou algumas  músicas em  compactos, LPs de festivais e mais 2 músicas (Kyrie e Peba &Pobo) na clássica coletânea Posições – Vanguarda juntamente com as bandas  Som Imaginário, Módulo 1000 e  Equipe Mercado em 1971 e no mesmo  ano um compacto duplo ( 4 musicas) com  apenas o nome da Joyce, (mas com todo o grupo pariticipando).

Foto retirada do site oficinal de Nelson Ângelo

Em maio desse ano de 2011, saiu uma coletânea de raridades da Joyce (hoje Joyce Moreno) chamada Curriculum, com faixas desde o seu começo mais bossa nova, passando por trilhas de filmes e novelas e várias parcerias entre elas  as faixas gravadas com A Tribo, faixas raras que só saíram em compactos, trilhas de novelas e Lps de Festivais.

Eu comprei o cd e recomendo á todos, não estou colocando o disco todo aqui, mas apenas as faixas com a lendária banda e mais umas raridades puxadas pra psicodelia e experimentação dessa fase dela que vai do fim dos 60 até o disco em parceria com Nelson Ângelo que já foi postado aqui no blog.

Fiquei fascinado pelas músicas que eu não conhecia como Sei lá e Tapinha, coisa genial mesmo, sonoridade única.

Deixando aqui também um link muito interessante de uma entrevista com a Joyce, falando desse grupo e dessa fase doida da vida dela.

Trecho:

ENSAIOS – Como o grupo A Tribo foi formado e quanto tempo durou?

JOYCE – a Tribo nasceu em 1970. Eu Nelsinho, Novelli e Naná Tínhamos chegado do México, onde fazíamos parte do conjunto “Sagrada Família”, liderado por Luis Eça (Novelli também vinha do México mas pertencia a outro grupo). Eu e Nelsinho nos casamos junto com o Novelli e a Luci, mulher dele, no mesmo dia e os quatro alugamos um apartamento enorme no Jardim Botânico. Toninho Horta ainda estava em Minas e queria vir morar no Rio. Nós o convidamos para vir morar e trabalhar com a gente. Mais ou menos na mesma época o Naná teve um convite do Gato Barbieri para trabalhar com ele na Europa e foi embora. Para substituí-lo, chamamos o Nenê, baterista gaúcho radicado em São Paulo, que veio também morar com a gente. De modo que A Tribo era antes de tudo uma comunidade. Durou até fins de 71, quando a necessidade de grana se fez maior. Todas as mulheres da comunidade, inclusive eu, engravidaram. Nelsinho, Novelli e Toninho foram trabalhar com a Elis que era um “gig” muito bem paga na época. Nenê voltou pra São Paulo (mas trabalharia anos depois com Elis no show Falso Brilhante).

Faixas:

01. Andréa  (Trilha Sonora da Novela – Véu de Noiva-1969)

02. Copacabana Velha de Guerra (Lp Encontro Marcado 1969, inédito em cd no brasil

03. Please Garçon (Trilha do Filme – Roberto Carlos e o Diamante Cor de Rosa – 1970)

04. Bachianas Brasileiras No. 5 (Trilha Sonora -Novela Irmãos Coragem 1970)
05. Sei Lá (com A Tribo)  (Trilha da Novela – Assim na Terra como no Céu 1970)
06. Onocêonekotô (com A Tribo)  (Lp V Festival Internacional da Cancão 1970)
07. Kyrie (com A Tribo) (Coletânea Posições -1971)
08. Tapinha (com A Tribo) (Compacto simples 1970 com Peba & Pobó – 1970)
09. Peba & Pobó (com A Tribo) (Compacto  1970 e Coletânea Posições 1971)
10. Caqui (com A Tribo) (Compacto duplo Joyce 1971)
11. Adeus Maria Fulô (com A Tribo) (Compacto Duplo Joyce – Odeon 1971)
12. Nada Será Como Antes (com A Tribo) (Compacto duplo Joyce 1971)

13. The Man from Avenue (com A Tribo) (Compacto duplo Joyce 1971)

14. Pessoas (com Nelson Ângelo – ao vivo) (5 Festival de Musica Popular Brasileira de Juiz de Fora)

MUSICA&SOM

Sonoridade única e rica na mistura de uma carioca, com 2 mineiros (que depois ajudariam na criação dos arranjos do clássico disco – Clube da Esquina de Milton Nascimento & Lô Borges) mais 2 pernambucanos com toda a musicalidade rica e pulsante do nordeste.

Folk Psicodélico + Jazz  + Regionalismo (samba, baião, xaxado, etc)

Uma pequena amostra desse grupo maravilhoso.

Kyrie – música que saiu na coletânea Posições de 1971:


DE Under Review Copy (CAPELA DAS ALMAS)

 

CAPELA DAS ALMAS

Capela das Almas foi uma banda de Gothic Metal nascida em Almada em finais de 1989. Muito inflienciados por grupos como The Sisters of Mercy ou Fields of The Nephilim, só em 1993, após diversas alterações no seu line up inicial, gravam o seu único trabalho, "Estranhos São os Designios de Deus", que será editado no ano seguinte no formato cassete. Dada a muito boa aceitação por parte do público apreciador do género, esta demo permitiu-lhes a possibilidade de actuação em cerca de 40 concertos. Destes, poder-se-ão destacar a abertura da tour "Under The Moonspell" dos Moonspell e a primeira parte do derradeiro concerto dos Land of Passion ocorrida no Ponto de Encontro em Almada. Em 1997 cessam actividades mas esse facto não impediu que, dez anos depois, se tenham reinventado através da produção de "A Muralha" e "Fogo de Outra Sorte", dois temas que foram gravados e masterizados nos Dark-Cell Studios. O grupo contou, na sua fase inicial até 1990, com os seguintes membros: Paulo Mosqueteiro (voz), Luís Marreiros (bateria), Luís Popas (baixo) e David Rato (guitarra). Entre essa data e 1994, altura de gravação do seu longa duração, registou-se a admissão de Hugo Osga (bateria) e de Miguel du Vale (teclas), bem como a mudança do baixo para a guitarra de Luís Popas e a entrada de Mário Chagas para baixista, mantendo-se apenas Paulo Mosqueteiro e David Rato. Em 2007, aquando da reunião do grupo para gravação de dois temas, a formação contou com Paulo Mosqueteiro, Rui Lobato (bateria), Bruno Pirata (baixo), Carlos Nobre (teclas) e de Paulo Miguel. Passaram ainda esporadicamente pelo grupo, ao longo da sua existência, Norberto (guitarra), João (guitarra) e Quim (baixo). Durante a sua actividade, os Capela das Almas defenderam acérrima e intransingentemente que o seu propósito era o de "desenterrar fórmulas antigas e velhos tesouros, transformando-os em novas glórias". Acrescentavam ainda que "não nos interessa que possam discordar da nossa filosofia. A nossa luta não é politico-social, a nossa luta é pela Alma!" É com este espirito que se procuraram transcender, alcançando um estado a que também se haviam proposto os seus mentores. Insistindo num discurso etéreo e algo inconsequente, referiam que a Música não era o horizonte a atingir mas apenas o meio utilizado para chegar ao "Caminho", caminho esse, que segundo as letras da banda - metaforizada por temas como "Negras Rosas" -, acabaria por ser uma espécie de nirvana, um estado acima do físico.

DISCOGRAFIA

ESTRANHOS SÃO OS DESÍGNIOS DE DEUS [Tape, Edição de Autor, 1994]



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