terça-feira, 23 de julho de 2024

ALBUM DE JAZZ ROCK - Kiko Loureiro - Universo Inverso (2006)

 

Continuamos com os bons álbuns brasileiros. Segundo álbum solo do violeiro Angra fazendo um jazz rock delicioso, muito enérgico e descontraído, depois de um LP de estreia bastante padronizado, esse segundo álbum foi um grande acontecimento para os guitarristas. O álbum é muito original, e “original” não significa estranho neste caso. Este é um álbum totalmente distante do metal e do rock tradicional, longe do estilo do Angra por exemplo, Loureiro decidiu experimentar em outras áreas com influências do blues. e jazz, tendo como eixo a música latina e brasileira, como voltaremos a ouvir em outros álbuns que serão publicados neste blog. Talvez seja Samba - jazz - prog-metal? Seja qual for o caso, é bom e encorajo você a ouvi-lo.

Artista: Kiko Loureiro
Álbum: Universo Inverso
Ano: 2006
Gênero: Jazz-rock
Duração: 55:33
Nacionalidade: Brasil



Se dissermos esse nome primeiro pensaremos nisso:

Mas, dissemos que estávamos pensando no Angra e aqui estamos, com o guitarrista deles... embora eu esclareça que este álbum não é necessariamente para amigos metaleiros, mesmo que venha do guitarrista daquela banda. Continue lendo e eu explicarei.
Embora para o meu gosto, e embora o Kiko seja um guitarrista extremamente virtuoso, o que ouvi dele foi bom mas falta-lhe alguma emotividade ao meu gosto. Técnico e elegante, mas bastante sem graça.

Digo isso enquanto Kiko olha para mim e diz: - Bom, então é a sua vez!... vamos ver? Não me é simpático!

Ainda assim, o álbum está carregado de talento. Kiko é um dos grandes e em “Universo Inverso” ele prova isso mais uma vez. Aqui ele se equilibra num Jazz bem latino, muito brasileiro, particularmente gratificante no jazz-rock e seguindo os passos de guitarristas como Al Di Meola , e em menor medida, Carlos Santana . Boas músicas trazem momentos de rara beleza, fazendo de "Universo Inverso" um álbum necessário para os amantes da boa música. Isto não é metal, é apenas um álbum muito bom, simplesmente. E desta vez Kiko consegue tocar nos fios da sensibilidade, pelo menos em algumas passagens muito bem feitas. Não é surpresa que ele seja um ótimo guitarrista, pois com o Angra sempre esteve acostumado a estruturas e execuções tecnicamente ousadas, executadas com muita facilidade e eficiência. Mas fico pensando se talvez a criatividade dele, dentro da banda mãe, não tenha sido “ofuscada” nem pelos demais músicos ou simplesmente pela própria estrutura imposta pelo estilo; O power metal, por mais progressivo que seja, não tem tantas liberdades composicionais (ou imaginativas) quanto o ponto que esse cara chega neste álbum.
E não pensem que aqui não há virtuosismo e pirotecnia, pelo contrário, este álbum é cheio de trituração e velocidade, mas a tonalidade em todos os instrumentos mantém-no muito sólido ao mesmo tempo que mantém a sua pureza numa progressão suave em camadas, onde ele acrescenta um estilo próprio a todos os elementos do jazz que introduz em constantes progressões.

Seja o que for, ouça e pronto...

 
 
Na minha opinião ele está muito bem equilibrado e acho que conseguiu o que procurava, pelo menos é assim que imagino quando o ouço, ele queria obter este resultado.

Recomendo esse álbum para quem gosta de jazz, samba, música com influência latina, gosta de progressivo ou gosta de metal.


E temos mais rabos de Angra para hoje! Enquanto isso, aproveite este álbum!
 
 
 
Track List:
1. Feijao De Corda
2. Ojos Verdes
3. Havana
4. Anastacia
5. Monday Mourning
6. Arcos Da Lapa
7. Samba Da Elisa
8. Camino A Casa
9. Realidade Paralela
10. Recuerdos
11. Hidden Track

Formação:
- Kiko Loureiro / guitarra
- Yaniel Matos / piano
- Cuca Teixeira / bateria
- Carlinhos Noronha / baixo





DE Under Review Copy (CAPITÃO FANTASMA)

 

CAPITÃO FANTASMA

Em Outubro de 1988, após três anos de vida em palco e ensaios, sem disco, os Emílio e a Tribo do Rum cessam a sua actividade. Em Novembro desse mesmo ano, formam-se os Capitão Fantasma, contando na sua formação com três elementos da extinta banda: Jorge Bruto (voz), Pinela (que passa de baixista para guitarrista) e Nazaré (uma anterior corista que é agora convidada a tocar baixo). A estes junta-se Manolo, ex Crise Total, que assume a bateria. São uma banda de rock n'roll com influências de rhythm'n'blues, hillbilly ou garage bands e ensaiam no sótão do Bar Oceano. Em 1989, o grupo percorre o circuito de baresde todo o país, tocando um rock n'roll furioso que lhes começa a grangear uma legião de admiradores, assumindo-se como uma banda de culto. Em Agosto desse ano participam no Festival Sines 89, assegurando o terceiro lugar do concurso associado ao certame. Nessa altura, Oeiras é o baterista do grupo, após a saída de Manolo. Em Março de 1991 será substituído por Tiago Sérgio. A União propõe-lhes a gravação do seu primeiro disco mas devido a algumas divergências com a editora, bem como ao facto de 1990 ter sido um ano atribulado com Bruto e Manolo a sofrerem acidentes e Nazaré a engravidar, a proposta não se concretiza e é deixada de lado quando assinam com a Polygram um contrato que, em Maio de 1992, se concretizará na forma de um LP a que chamarão "Hu Uá Uá" e que será gravado no Êxito Estúdio por Jonathan Miller com produção de Fernando Cunha dos Delfins. Este trabalho conta com a colaboração de Luís Sampaio (piano) e Fredo Mergner (guitarra solo) e tem na capa uma fotografia de ricardo, o bebé filho de Pinela e de Nazaré. Em 1993, numa actuação de sala cheia realizada no Gartejo, apresentam um novo guitarrista, André Joaquim. No ano seguinte, Pinela e Nazaré abandonam a banda passando esta por uma espécie de período de limbo que só é ultrapassado em 1995, com a entrada de Paulo (guitarra) e Hugo (baixo). É nessa altura que recebem o convite da Drunk Records para inclusão de dois temas numa compilação da editora, situação que não se concretiza pois assinam pela União Lisboa e partem para Londres com o intuito de gravar um novo disco que será lançado em Maio de 1996 e será antecedido pela apresentação do single "Clube do Ódio". O som é agora mais rude e menos rockabilly. O álbum foi gravado nos estúdios In Heaven, tendo sido produzido por Paul Fenech (o lendário frontman dos The Meteors). Deste, como do anterior álbum, ficaram registadas músicas incontornáveis na história do Rock em Portugal. Incómoda e omnipresente, a banda continua a funcionar de forma sempre coerente e honesta. Em 2007 surge "Viva Cadáver" editado pela Raging Planet, gravado nos estúdios Crossover e produzido pela própria banda. A Jorge Bruto na voz e Tiago Sério na bateria juntaram-se desta vez Bráulio no baixo e o regressado André Joaquim na guitarra.

DISCOGRAFIA

 
HU UÁ UÁ [LP, Polygram, 1992]

 
HU UÁ UÁ [12"Maxi, Polygram, 1992]

 
CONTOS DO IMAGINÁRIO E DO BIZARRO [CD, União Lisboa, 1995]

 
CLUBE DO ÓDIO [CD Single, União Lisboa, 1996]

 
VIVA CADÁVER [CD, Raging Planet, 2007]

 
CF720 [CD+DVD, Raging Planet, 2008]

 
CANÇÃO DO CARRASCO [7"Single, Raging Planet, 2012]

CASSETES
Festa do Avante Loures 08-09-1991 (14 Temas, 31:37)

COMPILAÇÕES

 
MAIS VALEM 36 MÚSICAS NO SAPATINHO [2xCD, União Lisboa, 1996]

 
UNIÃO LISBOA [CD, União Lisboa, 1997]

 
PORTUGUESE MIGHTMARE: TRIBUTE TO MISFITS [CD, Raging Planet, 2005]

 
ENTULHO SONORO 02 [CD, Underworld, 2007]

 
ROCKIN'AROUND PORTUGAL [CD, Boptown Records, 2007]

 
CÍRCULO DE FOGO 07: LIVRE [MP3, Círculo de Fogo, 2008]

 
FARO ALTERNATIVO IV [CD, Full of Noise, 2009]

 
GOTH N ROCK 02 [CD, Raising Legends, 2010]



“Velô” (Philips, 1984), Caetano Veloso

 


Após os shows que promoveram o álbum Uns (1983), a pareceria de pouco mais de seis anos entre Caetano Veloso e A Outra Banda da Terra chegava ao fim. O baterista Vinícius Cantuária já vinha desenvolvendo a sua carreira como cantor em paralelo à de músico na banda, e manifestava o desejo de se dedicar exclusivamente aos seus projetos individuais. Arnaldo Brandão, o baixista d’A Outra Banda da Terra, também mostrara o desejo a banda. Integrante desde o início do grupo, Vinícius Cantuária acreditava que após tanto tempo, era necessário extinguir a banda, o que seria melhor inclusive para Caetano para respirar novos ares sonoros. Embora já muito habituado com A Outra Banda da Terra, Caetano também chegou à conclusão que a sua parceria com a banda havia se esgotado. 

Em 1984, após o término de A Outra Banda da Terra, Caetano Veloso começou a planejar a formação de uma nova banda e a concepção de seu próximo álbum. O artista de Santo Amaro da Purificação reuniu um grupo de jovens talentos para integrar sua nova equipe musical: Ricardo Cristaldi nos teclados, Zé Luís no saxofone e flauta, Toni Costa na guitarra, Tavinho Fialho no baixo, Armando Marçal na percussão e Marcelo Costa na bateria. A nova formação recebeu o nome simplesmente de Banda Nova. 

Para seu próximo álbum, Caetano Veloso decidiu inovar na abordagem. Em vez de seguir o tradicional esquema de gravar um disco e em seguida embarcar em uma turnê, optou por fazer o oposto: primeiro sair em turnê com as novas canções e depois registrar o álbum. Essa estratégia visava testar o repertório inédito diante do público e, ao mesmo tempo, familiarizar completamente a nova banda com as músicas. 

Nos meses de maio e junho de 1984, Caetano Veloso, acompanhado pela Banda Nova, fez vibrar os palcos do Palace, em São Paulo, e do Canecão, no Rio de Janeiro, com o espetáculo batizado de Velô. Metade do repertório apresentado ao público consistia em canções inéditas, marcando uma fase de renovação na trajetória do artista. 

Após absorver completamente o novo repertório durante a temporada de shows em maio e junho, Caetano Veloso e a Banda Nova mergulharam em estúdio para gravar o novo disco em outubro de 1984. A produção do álbum foi liderada pelo próprio Caetano, com o tecladista Ricardo Cristaldi, da Banda Nova, atuando como co-produtor. 

Após assimilarem por completo o novo repertório durante os shows de maio e junho, Caetano Veloso e a Banda Nova entraram em estúdio para gravar seu novo disco em outubro de 1984. O próprio Caetano liderou a produção do álbum, contando com a colaboração do tecladista Ricardo Cristaldi, da Banda Nova, na co-produção. 

Banda Nova, da esquerda para a direita: Marcelo Costa, Ricardo Cristaldi,
Marçalzinho, Caetano, Tavinho Fialho, Zé Luis e Toni Costa.

Intitulado Velô, o mesmo nome dos shows realizados no meio do ano, o décimo álbum de estúdio de Caetano chegou às prateleiras das lojas em meados de novembro de 1984. A turnê promocional do álbum teve início no final de novembro, percorrendo as regiões Norte e Nordeste do Brasil. 

Décimo álbum de estúdio de Caetano Veloso, Velô marcou não apenas uma nova fase em sua carreira, mas também a estreia fonográfica da Banda Nova. O disco reflete um Caetano sintonizado com o pulsante momento do rock brasileiro da época, impulsionado por uma nova geração de bandas e artistas como Blitz, Lulu Santos, Paralamas do Sucesso, Kid Abelha, Lobão & Os Ronaldos, entre outros. 

Das onze faixas do álbum, dez eram inéditas até o momento de seu lançamento, destacando-se apenas uma regravação: "Nine Out of Ten", originalmente presente no álbum Transa (1972). Essa mistura de frescor criativo com uma pitada de nostalgia evidencia a habilidade de Caetano em se reinventar e se manter relevante em meio às transformações do cenário musical brasileiro. 

Abrindo o álbum, temos "Podres Poderes", uma faixa que, segundo Caetano, "lança um olhar crítico sobre nossa incapacidade e teimosia em manter essa incompetência como uma barreira contra a responsabilidade". Caetano não economiza palavras ao tecer críticas ao Catolicismo e às ditaduras que assolavam a América Latina naquela época. No entanto, o baiano também celebra a diversidade do povo, que, apesar dos "podres poderes" que oprimem, encontra no carnaval uma forma de expressão e resistência frente ao autoritarismo. 

Em "Pulsar", Caetano revive o experimentalismo tropicalista ao trazer à tona uma poesia concreta de Augusto de Campos, agora transformada em música pelo talento singular do cantor e compositor baiano. E em "Nine Out Of Ten", uma pérola presente no álbum Transa, Caetano traz uma versão reggae surpreendente, que curiosamente oscila entre o ritmo marcante do reggae e a cadência do samba, criando um híbrido musical único e envolvente. 

A sensível “O Homem Velho”, é uma homenagem de Caetano ao seu pai, José Telles Veloso, que havia falecido em dezembro de 1983. Em entrevista para a jornalista Maria Fortuna, do jornal O Globo, em 2011, Caetano disse que a canção era uma maneira dele pensar a velhice naquele momento, quando era um homem que tinha muito medo de morrer, mas que esse medo diminuiu à medida que foi envelhecendo. 

Caetano e seu pai José Telles Veloso nos anos 1970, a quem dedicou
a canção "O Homem Velho". 

Além de ser uma ode ao seu pai, a música também foi dedicada a figuras como Mick Jagger e Chico Buarque, que, na época do lançamento da canção, estavam alcançando a marca dos 40 anos. Essa dedicação ressalta a universalidade dos temas abordados por Caetano, que ecoam as experiências e reflexões de uma geração inteira. 

Embora tenha sido composta por Caetano, a música "Comeu" teve sua primeira gravação realizada por Erasmo Carlos. No entanto, foi a versão da banda new wave paulista Magazine que ganhou maior destaque, quando foi tema de abertura da novela A Gata Comeu, produzida e exibida pela TV Globo em 1985. 

O lado 1 do álbum chega ao fim com "Vivendo em Paz", uma faixa que evoca os tempos em que Caetano se dedicava a gravar frevos para o Carnaval. No entanto, é interessante notar que essa música se mostra um tanto quanto deslocada do conceito geral do disco. 

Se o lado 1 do álbum já começa em grande estilo com "Podres Poderes", o lado 2 não fica para trás, abrindo com a obra-prima "O Quereres". A letra desta canção é um mergulho profundo nas questões existenciais e afetivas, tudo isso envolto em versos de sensibilidade poética única. 

Em "Grafitti", Caetano nos presenteia com uma fusão envolvente de MPB e pop rock, celebrando o amor moderno e apaixonado, livre das amarras impostas pela sociedade. Já em "Sorvete", somos transportados para uma relação amorosa tumultuada e mal resolvida, onde o eu lírico expressa sua decepção, frustração e o sentimento de ser desprezado pela mulher com quem ainda nutria a esperança de reatar uma relação. 

"Shy Moon" é um rock balada com letra em inglês composta por Caetano Veloso, mas que ele não tinha intenção de gravar. Porém, tudo mudou quando Vinícius Cantuária ouviu o cantor baiano cantarolando a música e ficou encantado, assim como os demais músicos da banda de apoio. Durante um show em São Paulo, parte da série de apresentações que originaram o álbum, Caetano surpreendeu o público ao entoar "Shy Moon" ao vivo. E quem estava entre os espectadores, completamente cativado pela canção, era ninguém menos que Ritchie, o britânico que se tornou uma estrela do rock no Brasil. 

Após uma visita de Ritchie a Caetano, onde ele expressou seu apreço pela música, o artista baiano o convidou para uma colaboração. O resultado desse encontro foi a gravação de "Shy Moon", uma parceria inusitada que deixou uma marca singular na cena pop musical brasileira. 

Caetano Veloso e a Banda Nova no show Velô, no Canecão,
no Rio de Janeiro, em 1984. 

O álbum encerra-se com a excelente "Língua", uma verdadeira ode à língua portuguesa. Nesta faixa, Caetano conta com a participação especial da genial Elza Soares (1930-2022). Na primeira metade dos anos 1980, Elza atravessava um período de ostracismo tão profundo que chegou a cogitar abandonar sua carreira artística para assumir um emprego em uma creche, garantindo assim uma renda estável para sustentar seu filho mais novo. 

Caetano, sensível à situação da amiga, decidiu estender-lhe a mão e a convidou para participar desta música, que faz referências a grandes personalidades da língua portuguesa, como Fernando Pessoa (1888-1935) em "minha pátria, minha língua", Olavo Bilac (1865-1918) em "a flor do Lácio" e outros nomes como Luís de Camões (1524-1580), Guimarães Rosa (1908-1967), Chico Buarque e Arrigo Barnabé. 

A participação de Elza é simplesmente magistral, evidenciando toda a sua incrível habilidade vocal ao interpretar o refrão da canção. Além disso, "Língua" brilha pela fusão rítmica, que mescla elementos de samba, funk e o canto falado característico do rap, proporcionando uma experiência musical verdadeiramente única e envolvente. 

A recepção de Velô pela crítica foi, em sua maioria, bastante positiva. Marcos Augusto Gonçalves, crítico musical do jornal Folha de S. Paulo, elogiou a sonoridade da Banda Nova e classificou o álbum como "exemplar" e "revigorante". Já Okky de Souza, da revista Veja, destacou a incursão de Caetano no universo do rock e ressaltou o retorno do baiano às canções com forte teor político: “Em grande parte das faixas, Caetano parece retomar o palanque da tropicália para vociferar contra o mundo, ou para pintar ácidos retratos da natureza humana”.

Das onze faixas, as que alcançaram maior popularidade após o lançamento do disco foram “Podres Poderes”, “O Quereres”, “Língua” e “Shy Moon”, esta última muito por conta de ter integrado a trilha sonora da novela Um Sonho A Mais, da TV Globo, exibida em 1985. O álbum vendeu mais de 100 mil cópias, o que levou Caetano Veloso a ser contemplado com um disco de ouro. 

Após Velô, Caetano só voltaria a ter um novo flerte com o rock em 2006, através do aclamado álbum . Desta vez, sua abordagem foi ainda mais radical e provocativa.

 

Faixas 

Lado 1 

1 - "Podres Poderes" (Caetano Veloso)

2 – "Pulsar" (Caetano Veloso, Augusto de Campos)

3 - "Nine Out Of Ten" (Caetano Veloso)

4 - "O Homem Velho" (Caetano Veloso)

5 - "Comeu" (Caetano Veloso)

6 - "Vivendo em Paz" (Tuzé Abreu)

 

Lado 2 

7 - "O Quereres" (Caetano Veloso)

8 - "Grafitti" (Caetano Veloso, Antônio Cícero, Wally Salomão)

9 – "Sorvete" (Caetano Veloso)

10 - "Shy Moon" - Participação Especial: Ritchie (Caetano Veloso)

11 - "Língua" - Participação Especial: Elza Soares - a Violeta Gervaiseau

(Caetano Veloso)

 

Músicos da Banda Nova:

Tavinho Fialho: baixo

Toni Costa: guitarra

Marcelo Costa: bateria

Ricardo Cristaldi: teclados

Armando Marçal: percussão

Zé Luís Segneri: saxofone e flauta


"Podres Poderes"

"Pulsar"

"Nine Out Of Ten"

"O Homem Velho"

"Comeu"

"Vivendo em Paz"

"O Quereres"

"Grafitti"

"Sorvete"


"Shy Moon" (videoclipe original)

"Língua"


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