Continuamos com os bons álbuns brasileiros. Segundo álbum solo do violeiro Angra fazendo um jazz rock delicioso, muito enérgico e descontraído, depois de um LP de estreia bastante padronizado, esse segundo álbum foi um grande acontecimento para os guitarristas. O álbum é muito original, e “original” não significa estranho neste caso. Este é um álbum totalmente distante do metal e do rock tradicional, longe do estilo do Angra por exemplo, Loureiro decidiu experimentar em outras áreas com influências do blues. e jazz, tendo como eixo a música latina e brasileira, como voltaremos a ouvir em outros álbuns que serão publicados neste blog. Talvez seja Samba - jazz - prog-metal? Seja qual for o caso, é bom e encorajo você a ouvi-lo.
Artista: Kiko Loureiro
Artista: Kiko Loureiro
Álbum: Universo Inverso
Ano: 2006
Gênero: Jazz-rock
Duração: 55:33
Nacionalidade: Brasil
Ano: 2006
Gênero: Jazz-rock
Duração: 55:33
Nacionalidade: Brasil
Se dissermos esse nome primeiro pensaremos nisso:
Mas, dissemos que estávamos pensando no Angra e aqui estamos, com o guitarrista deles... embora eu esclareça que este álbum não é necessariamente para amigos metaleiros, mesmo que venha do guitarrista daquela banda. Continue lendo e eu explicarei.
Embora para o meu gosto, e embora o Kiko seja um guitarrista extremamente virtuoso, o que ouvi dele foi bom mas falta-lhe alguma emotividade ao meu gosto. Técnico e elegante, mas bastante sem graça.
Ainda assim, o álbum está carregado de talento. Kiko é um dos grandes e em “Universo Inverso” ele prova isso mais uma vez. Aqui ele se equilibra num Jazz bem latino, muito brasileiro, particularmente gratificante no jazz-rock e seguindo os passos de guitarristas como Al Di Meola , e em menor medida, Carlos Santana . Boas músicas trazem momentos de rara beleza, fazendo de "Universo Inverso" um álbum necessário para os amantes da boa música. Isto não é metal, é apenas um álbum muito bom, simplesmente. E desta vez Kiko consegue tocar nos fios da sensibilidade, pelo menos em algumas passagens muito bem feitas. Não é surpresa que ele seja um ótimo guitarrista, pois com o Angra sempre esteve acostumado a estruturas e execuções tecnicamente ousadas, executadas com muita facilidade e eficiência. Mas fico pensando se talvez a criatividade dele, dentro da banda mãe, não tenha sido “ofuscada” nem pelos demais músicos ou simplesmente pela própria estrutura imposta pelo estilo; O power metal, por mais progressivo que seja, não tem tantas liberdades composicionais (ou imaginativas) quanto o ponto que esse cara chega neste álbum.
Mas, dissemos que estávamos pensando no Angra e aqui estamos, com o guitarrista deles... embora eu esclareça que este álbum não é necessariamente para amigos metaleiros, mesmo que venha do guitarrista daquela banda. Continue lendo e eu explicarei.
Embora para o meu gosto, e embora o Kiko seja um guitarrista extremamente virtuoso, o que ouvi dele foi bom mas falta-lhe alguma emotividade ao meu gosto. Técnico e elegante, mas bastante sem graça.
Digo isso enquanto Kiko olha para mim e diz: - Bom, então é a sua vez!... vamos ver? Não me é simpático!
Ainda assim, o álbum está carregado de talento. Kiko é um dos grandes e em “Universo Inverso” ele prova isso mais uma vez. Aqui ele se equilibra num Jazz bem latino, muito brasileiro, particularmente gratificante no jazz-rock e seguindo os passos de guitarristas como Al Di Meola , e em menor medida, Carlos Santana . Boas músicas trazem momentos de rara beleza, fazendo de "Universo Inverso" um álbum necessário para os amantes da boa música. Isto não é metal, é apenas um álbum muito bom, simplesmente. E desta vez Kiko consegue tocar nos fios da sensibilidade, pelo menos em algumas passagens muito bem feitas. Não é surpresa que ele seja um ótimo guitarrista, pois com o Angra sempre esteve acostumado a estruturas e execuções tecnicamente ousadas, executadas com muita facilidade e eficiência. Mas fico pensando se talvez a criatividade dele, dentro da banda mãe, não tenha sido “ofuscada” nem pelos demais músicos ou simplesmente pela própria estrutura imposta pelo estilo; O power metal, por mais progressivo que seja, não tem tantas liberdades composicionais (ou imaginativas) quanto o ponto que esse cara chega neste álbum.
E não pensem que aqui não há virtuosismo e pirotecnia, pelo contrário, este álbum é cheio de trituração e velocidade, mas a tonalidade em todos os instrumentos mantém-no muito sólido ao mesmo tempo que mantém a sua pureza numa progressão suave em camadas, onde ele acrescenta um estilo próprio a todos os elementos do jazz que introduz em constantes progressões.
Na minha opinião ele está muito bem equilibrado e acho que conseguiu o que procurava, pelo menos é assim que imagino quando o ouço, ele queria obter este resultado.
Recomendo esse álbum para quem gosta de jazz, samba, música com influência latina, gosta de progressivo ou gosta de metal.
E temos mais rabos de Angra para hoje! Enquanto isso, aproveite este álbum!
Recomendo esse álbum para quem gosta de jazz, samba, música com influência latina, gosta de progressivo ou gosta de metal.
E temos mais rabos de Angra para hoje! Enquanto isso, aproveite este álbum!
Track List:
1. Feijao De Corda
2. Ojos Verdes
3. Havana
4. Anastacia
5. Monday Mourning
6. Arcos Da Lapa
7. Samba Da Elisa
8. Camino A Casa
9. Realidade Paralela
10. Recuerdos
11. Hidden Track
1. Feijao De Corda
2. Ojos Verdes
3. Havana
4. Anastacia
5. Monday Mourning
6. Arcos Da Lapa
7. Samba Da Elisa
8. Camino A Casa
9. Realidade Paralela
10. Recuerdos
11. Hidden Track
Formação:
- Kiko Loureiro / guitarra
- Yaniel Matos / piano
- Cuca Teixeira / bateria
- Carlinhos Noronha / baixo
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