terça-feira, 12 de novembro de 2024

CRONICA - GRACIOUS! | This Is… Gracious!! (1971)

 

Depois de um disco homônimo em 1970, o vocalista/guitarrista Alan Cowderoy, o baixista Tim Wheatley, o baterista Robert Lipson, o tecladista Martin Kitcat e o violonista/vocalista Paul Davis começaram a produzir o segundo álbum do Gracious! no ano seguinte em nome da Phillips.

Intitulado Isto é… Gracioso!! , este segundo LP vale a longa suíte em quatro partes de quase 25 minutos, “Super Nova” que ocupa todo o lado A. Cuidado ao colocar este disco pela primeira vez. Não pense que seu aparelho de som está travando ou com defeito. É apenas a introdução feita com sons inspirados nos primeiros Floyd. Mas passado o medo, decolamos na velocidade da luz como Hawkwind, mas menos revigorantes para uma viagem cósmica em busca da espiritualidade como na obra anterior. Entre sinfonia e jazz, “Super Nova” alterna momentos pesados, melodias de morrer, mellotron desencantado, passagens sombrias, acordes acústicos delicados, perturbações vagamente preocupantes, um toque de exotismo, belas harmonias vocais mas também canto kitsch. Contudo, Gracioso! cai na mesma armadilha de “The Dream” do LP homônimo: vai em todas as direções para se perder.

De resto encontramos no lado B um “CBS” que balança tal como “Blues Skies And Alibis” com efeitos Beatles e Santana. “What’s Come To Be” lembra o Moody Blues. “Hold Me Down” é do período Deep Purple Mk1. Em suma, títulos comuns sem pretensões.

Depois deste vinil chegará o momento das desilusões e das separações. Em 1996, alguns membros reformaram o Gracious! para o álbum Echoes  Without Tomorrow.

Títulos:
1. Super Nova            
2. C.B.S.        
3. What’s Come To Be          
4. Blue Skies And Alibis      
5. Hold Me Down

Músicos:
Tim Wheatley: Baixo
Robert Lipson: Bateria
Alan Cowderoy: Guitarra
Martin Kitcat: Teclados, Vocais
Paul Davis: Guitarra de 12 cordas, Percussão, Vocais

Produtor: Hugh Murphy




ROCK ART


 

Há 53 anos, em 26 de novembro de 1971, o Yes lançava Fragile, quarto álbum de estúdio

Há 53 anos, em 26 de novembro de 1971, o Yes lançava Fragile, quarto álbum de estúdio da banda britânica. 🇬🇧
Gravado no estúdio Advision, em Londres, sob co-produção de Eddy Offord, Fragile foi o primeiro álbum do Yes com a participação do tecladista Rick Wakeman -- que substituiu Tony Kaye depois que o grupo terminou a turnê de seu disco inovador, The Yes Album (1971) --, cujo virtuosismo, habilidades de composição e experiência com piano elétrico, órgão, Mellotron e sintetizador Moog expandiram o som da banda.
Devido às restrições de orçamento e tempo, somente quatro das nove faixas de Fragile são composições de grupo, enquanto as cinco restantes são pequenas peças solo de cada membro da banda; a faixa de abertura, "Roundabout", tornou-se uma canção popular e icônica. A arte do álbum foi a primeira da banda a ser desenhada por Roger Dean, que desenharia muitas de suas futuras capas.
Fragile foi lançado pela Atlantic Records em novembro de 1971 e teve uma recepção em sua maioria positiva, com algumas críticas direcionadas às faixas solo. Tornou-se um sucesso comercial maior do que seu antecessor, alcançando o #4 na Billboard 200 dos Estados Unidos e o #7 na UK Albums Chart. Uma versão editada de "Roundabout" foi lançada como single nos Estados Unidos em janeiro de 1972, conquistando o #13 posição na Billboard Hot 100. Já a Fragile Tour viu o Yes se apresentar em mais de 100 datas no Reino Unido e nos Estados Unidos, durante as quais eles se tornaram a atração principal.



Há 53 anos, em 12 de novembro de 1971, o Genesis lançava Nursery Cryme, terceiro álbum de estúdio

Há 53 anos, em 12 de novembro de 1971, o Genesis lançava Nursery Cryme, terceiro álbum de estúdio da banda britânica. 🇬🇧
A obra marcou a estreia com o baterista Phil Collins e o guitarrista Steve Hackett, que se juntaram a Peter Gabriel (vocal), Tony Banks (teclados) e Mike Rutherford (baixo/guitarra) durante a extensa turnê em apoio ao seu álbum anterior do Genesis, Trespass (1970). Produzido por John Anthony, Nursery Cryme foi gravado no estúdio Trident Studios, em Londres, e, com um estilo definido pelo rock progressivo e elementos de folk e psicodelia, apresenta uma sonoridade complexa, marcada por arranjos elaborados, mudanças de tempo e atmosferas sombrias. As letras, escritas principalmente por Gabriel e Rutherford, exploram temas sombrios e narrativos, com histórias que combinam humor negro e elementos fantásticos, como em "The Musical Box".
Nursery Cryme não teve singles significativos, mas músicas como "The Musical Box" e "The Return Of The Giant Hogweed" tornaram-se clássicos do repertório da banda. A capa, criada por Paul Whitehead, mostra uma menina segurando uma cabeça decapitada em um campo, uma ilustração inspirada na narrativa de "The Musical Box", e reforça o tom surreal do álbum.
Lançado pela gravadora Charisma Records, Nursery Cryme obteve recepção crítica mista na época, mas ganhou reconhecimento ao longo dos anos como um marco no rock progressivo. Em termos de vendas, o disco inicialmente teve desempenho modesto, mas com o tempo alcançou boas posições nas paradas europeias, especialmente na Itália, onde a banda teve uma recepção significativa. O álbum é hoje considerado um clássico do rock progressivo, influenciando gerações subsequentes com sua combinação de musicalidade inovadora e temas narrativos profundos, além de consolidar a formação que levaria o Genesis ao auge de sua popularidade na década de 1970.



Há 49 anos, em 12 de novembro de 1975, Raul Seixas lançava Novo Aeon, quarto álbum de estúdio

Há 49 anos, em 12 de novembro de 1975, Raul Seixas lançava Novo Aeon, quarto álbum de estúdio do artista baiano. 🇧🇷
Gravado nos Estúdios CBD, no Rio de Janeiro, sob produção de Marco Mazzola, Novo Aeon representou uma mudança de postura de Raul Seixas -- após os problemas que levaram ao rompimento com o seu então empresário, Guilherme Araújo --, com o corte de seu cabelo, menos símbolos no material do álbum e menos misticismo nas letras, que passam a refletir mais os problemas do cotidiano. A faixa-título foi lançada como single, embora o grande hit do álbum seja "Tente Outra Vez", parceria de Raul com Paulo Coelho e Marcelo Motta.
Novo Aeon foi lançado pela Philips Records em novembro de 1975 e teve uma recepção fria da crítica especializada, com pouquíssimos críticos próximos da estética rock elogiando o trabalho de Raul; apesar da divulgação pela gravadora ter sido boa, contando com o lançamento de um compacto duplo e de dois clipes musicais no programa dominical da Rede Globo, o Fantástico, as vendagens do disco foram frustrantes para a gravadora e para o artista, resultando em uma baixa de vendas considerável em relação ao seu último trabalho, o grande sucesso Gita (1974). Em retrospectiva, Novo Aeon atualmente é considerado uma das melhores obras de Raul Seixas.


Há 40 anos, em 12 de novembro de 1984, Madonna lançava Like A Virgin, segundo álbum de estúdio

Há 40 anos, em 12 de novembro de 1984, Madonna lançava Like A Virgin, segundo álbum de estúdio da artista americana. 🇺🇸
Após o sucesso de seu primeiro disco, o auto-intitulado Madonna (1983), a artista queria se tornar a produtora musical de seu próximo álbum. No entanto, sua gravadora não estava pronta para lhe dar liberdade artística e, desse modo, ela escolheu Nile Rodgers para produzir o álbum devido ao seu recente trabalho com David Bowie com Let's Dance (1983). Madonna escreveu seis das canções do no disco (cinco das quais apresentam Steve Bray como co-escritor) e a obra foi gravada no Power Station Studio em Nova York em ritmo acelerado, utilizando gravação digital , uma nova técnica introduzida na época.
O título do álbum e a foto de capa foram idealizados por Madonna para soaram intencionalmente provocativos junto ao seu próprio nome, de origem religiosa. Assim, Like A Virgin foi promovido por seis singles: "Material Girl", "Into The Groove" (que atingiu o #1 no Reino Unido), "Angel", "Dress You Up", "Love Don't Live Here Anymore" e, principalmente, a faixa-título, "Like A Virgin" (#1 nos Estados Unidos), que se tornou um divisor de águas na carreira de Madonna ao estabelecê-la como uma artista não one-hit-wonder, e, principalmente, definir uma estética que acompanharia toda sua carreira.
Like A Virgin foi lançado pela Sire Records em novembro de 1984 e tornou-se um grande sucesso comercial, sendo o primeiro disco de Madonna a atingir o #1 na parada americana Billboard 200 e estabelecendo um recorde como o primeiro álbum feminino da história a vender mais de cinco milhões de cópias nos Estados Unidos; ele também alcançou o #1 na Alemanha, Holanda, Nova Zelândia, Espanha, Itália e Reino Unido, e continua sendo um dos álbuns mais vendidos de todos os tempos, com vendas de mais de 21 milhões de cópias em todo o mundo. A crítica, após o lançamento, recebeu Like A Virgin com avaliações mistas, mas posteriormente a obra tornou-se aclamada com quase unanimidade.



Há 16 anos, em 12 de novembro de 2008, Beyoncé lançava I Am... Sasha Fierce, terceiro álbum de estúdio

Há 16 anos, em 12 de novembro de 2008, Beyoncé lançava I Am... Sasha Fierce, terceiro álbum de estúdio da artista americana. 🇺🇸
Após dois álbuns de sucesso focados no R&B, Beyoncé sentiu-se pronta para ultrapassar os limites de sua composição e arte, atribuindo a mudança à inspiração de seu marido, o rapper Jay-Z, e à cantora de jazz Etta James. Desse modo, I Am... Sasha Fierce se baseou no folk e no rock alternativo, enquanto misturava elementos de violão em baladas contemporâneas, e suas faixas foram escritas e produzidas por Beyoncé, durante esforços colaborativos com Babyface, Tricky Stewart, The-Dream e Ryan Tedder. Sasha Fierce teve produção de Darkchild e Sean Garrett.
Em seu lançamento original, o álbum foi formatado como um álbum duplo, com a intenção de comercializar a personalidade artística dicotômica de Beyoncé: o primeiro disco, I Am..., contém baladas pop e R&B de tempo lento, enquanto o segundo, Sasha Fierce (nomeado em homenagem ao alter ego de Beyoncé no palco), foca em batidas mais velozes que misturam electropop com elementos de europop. Ao compor as letras das músicas, Beyoncé trabalhou com escritores, com cada sessão acompanhada de orquestrações ao vivo.
I Am... Sasha Fierce foi lançado foi lançado em novembro de 2008 pela Columbia Records e, apesar de recebido com críticas mistas, foi um sucesso comercial imenso, estreando em #1 nos Estados Unidos e em várias outras paradas internacionais. O álbum foi apoiado por nove singles promocionais, com destaque para "Halo", "Single Ladies (Put A Ring On It)" e "If I Were A Boy", que se tornaram hits mundiais. Atualmente, I Am... Sasha Fierce já vendeu mais de 10 milhões de cópias ao redor do mundo.



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