sexta-feira, 15 de novembro de 2024

ALICE ● Alice ● 1970 ● França [Psychedelic Prog]

 


Sim, o nome dessa banda foi inspirado no livro de Lewis Caroll, e ela foi uma das melhores da França, apesar de seu som ser incomum, mais parecido com o de bandas britânicas. Uma das razões pode ser o retrospecto de Blues-Rock que a maioria dos membros tinha. Esse é o primeiro disco do ALICE e foi gravado no estúdio Marquee em Londres. A grande força da banda estava no seu talento para compor e o resultado pode bem ser comparado à JETHRO TULL ou TRAFFIC, por seu viés rural. Em 1970 esse álbum disputou a atenção com o primeiro da MAGMA.

ALICE foi meio que um OVNI no céu francês, já que eles não soavam franceses, mesmo cantando na lingua materna, e considerando que eles estavam entre a primeira onda de grupo Progressivo no país junto com AME SON. Sua música foi muito influenciada por bandas britânicas, atraindo muitas comparações, principalmente devido ao amplo uso de instrumentos de sopro de JP Auffredo, violino, guitarra e percussão e piano. Com uma montagem de fotos da banda e arte de lenços de roupas, o álbum de estreia é um dos pilares da cena Psych Prog de seu país.

Começando com um teclado e uma linha de sax acompanhada por uma linha de baixo descendente, a abertura do disco é uma das mais marcantes, o grupo continua em sua inércia e partiu para um instrumental de som oriental soberbamente divertido, especialmente uma vez Auffredo troca o sax por uma bela flauta. A curta "Onurb" é pastoral com gaivotas ao fundo e nos leva a grande "Nouveau Monde" (mais tarde lançada como um single e adicionado como um bônus), onde sobre uma percussão metronômica, a flauta de Auffredo assume as proporções de JETHRO TULL. O vocalmente afetado "L'Arbre" é um ótimo estilo YARDBIRDS e termina em caos total: um final absolutamente ótimo. A curta "Valse"é principalmente uma obra de flauta, o próprio Auffredo fazendo double-tracking e o violão de Besse puxando alguns belos acordes. "L'Enfant" é outra grande faixa com Auffredo agora no violino, poderíamos imaginar algo como FAMILY ou STRING DRIVEN THING. "Extrait Du Cerce" de 7 minutos parece indicar que esta foi apenas uma parte de um projeto mais longo, aqui reduzido a um dueto de movimento. "Venez Jouer", assume outro ritmo divertido, com Auffredo sempre pronto a alternar entre os seus vários instrumentos. "Tournez La Page" é um instrumental Prog selvagem que merece seu destaque, principalmente no final com sua impressionante seção "stop & go".

Vindo como faixas bônus estão os primeiros singles lançados pelo grupo, o primeiro antes de seu álbum de estreia: "De L'Autre Coté Du Miroir" uma faixa Psych pop francesa com som dos anos 60, enquanto seu lado original "Viens" é um fuzzed-out, ambos provavelmente agradarão aos colecionadores de Psych-Rock em todo o mundo, ambas as faixas ligeiramente voltadas para o Prog. Em seguida, vem uma versão única de "Nouveau Monde" (do álbum) e foi combinada com uma faixa não pertencente ao álbum chamada "Que Pouvons Nous Faire Ensemble" (perto da marca de 5 minutos), um Blues hippie onírico com uma guitarra escaldante em primeiro plano. "Je Voudrais Habiter Le Soleil" gravada em 71 como single, prova de que o Prog poderia ser vendido (ou pelo menos comercializado) como single e apesar de uma gravação ruim, é uma música excelente; enquanto "Il Viendra" está novamente na mesma veia Psych/Prog, às vezes soando como os BEATLES em uma viagem muito selvagem, às vezes como um PROCOL HARUM.

Tracks:
01. Axis (5:26)
02. Onurb (1:22)
03. Le Nouveau Monde (2:31)
04. L'arbre (3:41)
05. Valse (2:36)
06. L'Enfant (4:06)
07. Extrait Du Cerce (7:28)
      a) Final
      b) Theme
08. Venez Jouer I (5:35)
09. Mexican Song (2:38)
10. Venez Jouer II (1:12)
11. Tournez La Page (3:07)
12. Fumée grise et marrons chauds (1:12)

Musicians:
- Jean-Pierre Auffredo / hautbois, flûtes traversières et douce, saxophones alto et soprano, violon, guitares, piano, percussions, chant
- Bruno Besse / guitares, percussions, vibraphone
- Sylvain Duplant / basse, guitares, percussions, chant
- Alain Suzan / orgue, piano, basse, percussions, chant
- Alain Weiss ("Doudou") / batterie, percussions, cloches tubulaires, chant

 



ATOMIC ROOSTER ● Atomic Rooster ● 1970 ● Reino Unido [Heavy Prog]

 


ATOMIC ROOSTER foi uma banda fundada pelo excelente organista Vincent Crane e pelo baterista Carl Palmer das cinzas de outra banda, a CRAZY WORLD OF Arthur Brown. Palmer saiu da banda após o convite para se juntar a Keith Emerson e Greg Lake no (ELP) logo após esse 1º disco do ATOMIC ROOSTER, que seguiu com várias mudanças de formação. O som da banda é uma mistura bem feita de Progressivo e Hard Rock (com um pouco de Blues e Soul) e os teclados de Crane se sobressaem na maioria das composições.

Vincent Crane era uma espécie de gênio e, como muitos gênios, ele também foi um pouco louco! Suas letras são obcecadas com a morte, como na bela faixa "Winter", onde há bela uma flauta adorável remetendo ao grande Ian Anderson. O som do ATOMIC ROOSTER é fortemente orientado ao teclado e por ele conduzido, sendo que são presentes principalmente o Hammond e o piano. Os outros principais instrumentos são baixo, bateria e muito pouco de guitarra. 

disco começa com "Friday 13Th", um bom Blues Rock pesado com um selvagem órgão Hammond e a assinatura da bateria de Palmer. Os vocais poderosos de Nick Graham, são um destaque a parte, e característicos para essa época. Com a bateria de Palmer e o órgão turbilhão de Crane, "And So To Bed" começa como se fosse um clássico do ELP. A canção é um pouco antiquada, mas muito cativante ainda.  "Winter" é uma típica balada de Blues pesado, disparadas por Hammond e vocais desenfreados. "Decline and Fall" é sensacional, uma peça instrumental que serve como uma vitrine para o talento individual da banda. Especialmente Palmer destaca-se, apesar de algumas de suas partes de bateria são uma cópia exata do que iria fazer em "The Barbarian". "Banstead" é emendada em "SLY" e apresentam mais Hammond trilhando o Power Blues impulsionando energia, novamente com boas atuações.  "Broken Wings" toma um rumo mais suave e onírico. Uma música muito agradável. Com "Before Tomorrow" o álbum termina com um outro órgão "pesadaço", solo de bateria e tudo, até mesmo algumas influências de percussão de SANTANA

Esse álbum é uma espécie de caminho obrigatório quando se fala na historia do Prog, e você precisa conhecer se ainda não o fez.

Tracks:
01. Friday The Thirteenth (3:33)
02. And So To Bed (4:13)
03. Broken Wings (5:48)
04. Before Tomorrow (instrumental) (5:53)
05. Banstead (3:36)
06. S.L.Y. (4:39)
07. Winter (7:01)
08. Decline And Fall (5:50)
Time: 40:37

Bonus track on 1991 CD release:
09. Play The Game (1971 Single B-side) (4:48)

Bonus tracks on 2016 CD remaster:
09. Friday 13th (Overdubbed version) (3:28)
10. Before Tomorrow (Overdubbed version) (5:47)
11. S.L.Y. (Overdubbed version) (4:53)

Musicians:
- Vincent Crane: Hammond organ, piano (1,2,7), brass (3) & cello (5,7) arrangements
- Nick Graham: bass, acoustic guitar (6), flute (4,7), lead vocals
- Carl Palmer: drums, congas (4,8), glockenspiel (7)
With:
- John Du Cann: guitar & vocals (Overdubbed after 1st LP pressing)

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BARCLAY JAMES HARVEST ● Barclay James Harvest ● 1970 ● Reino Unido [Symphonic Prog/Eclectic Prog]

 


BARCLAY JAMES HARVEST é uma banda britânica fundada na cidade de Oldham, em setembro de 1966, pelo baixista/vocalista Les Holroyd, pelo guitarrista/vocalista John Lees, pelo baterista/percussionista Mel Pritchard (1948–2004) e pelo tecladista/vocalista Stuart "Woolly "Wolstenholme (1947–2010).

Depois de assinar com o selo Parlophone da EMI no Reino Unido para um single no início de 1968, o BJH mudou para o selo Harvest, de inclinação mais Progressiva. O nome da banda, de acordo com o Fã Clube internacional, não significa nada especificamente, e surgiu quando cada um dos membros da banda escreveu palavras isoladas em pedaços de papel que foram retirados de uma cartola, uma por uma. Várias foram rejeitadas até restarem apenas três: James, um homem que cantava com a banda, Harvest porque moravam em uma casa de fazenda, e Barclay, (do banco Barclays, porque aspiravam ganhar dinheiro). As palavras soltas foram então reorganizadas para obter um nome com melhor som - "Barclay James Harvest".

Esse seu álbum de estréia autointitulado contou com o apoio de uma orquestra organizada por Robert John Godfrey, e foi lançado em meados de 1970. Foi fortemente elogiado pelos músicos e pela gravadora como a próxima grande novidade no Rock orquestral, mas recebeu críticas esmagadoramente negativas e vendas fracas.

Musicalmente, esse álbum, muitas vezes recebe críticas positivas, mas reflete o fato de que a banda ainda não tinha estabelecido uma direção clara para si. A diversidade no formato das composições, no entanto, torna o álbum cativante de muitas maneiras, Cada lado (do LP original) começa com uma faixa de Rock direta. Tanto "Taking some time on" quanto "Good love child" são músicas altas e abrasivas, com um ritmo acelerado e uma parede de som. Outras faixas vão desde a deliciosa, quase comercial, "The sun will never shine", até a sinfônica "Dark now my sky". Esta última tem orquestração pesada, interrompida por uma seção vocal muito suave. É de longe a faixa mais longa do álbum e certamente foi uma peça corajosa para incluir em um primeiro álbum.

Um destaque é a faixa "When the world waswaked", uma faixa linda e edificante, com cordas altíssimas e uma melodia assustadora. A sutil complexidade desta pista não é imediatamente aparente, mas a estrutura é verdadeiramente magnífica. Enfim, O BARCLAY JAMES HARVEST inicia sua trajetória com um interessante e surpreendente primeiro álbum, e a promessa de muito mais por vir.

Tracks:
01. Taking Some Time On (5:27)
02. Mother Dear (3:13)
03. The Sun Will Never Shine (5:04)
04. When the World Was Woken (5:44)
05. Good Love Child (5:05)
06. The Iron Maiden (2:39)
07. Dark Now My Sky (11:54)
Time: 39:06

Bonus tracks on EMI remaster (2002):
08. Early Morning (2:34)
09. Mr. Sunshine (2:54)
10. So Tomorrow (3:28)
11. Eden Unobtainable (3:10)
12. Night (3:20)
13. Pools of Blue (3:29)
14. Need You Oh So Bad (1:18)
15. Small Time Town (2:12)
16. Dark Now My Sky (3:43)
17. I Can't Go On Without You (2:13)
18. Eden Unobtainable (3:04)
19. Poor Wages (2:34)
20. Brother Thrush (3:06)

* tracks 10-16 previously unreleased, from 1968 BBC Sessions

Musicians:
- John Lees / guitars, recorder, backing vocals
- Stuart "Woolly" Wolstenholme / lead vocals (2,3,6), organ, piano, Mellotron, guitar, harmonica
- Les Holroyd / bass, lead (1,4,5,7) & backing vocals, guitar, cello
- Mel Pritchard / drums, percussion
With:
- Jim Litherland / percussion (1)
- BJH Symphony Orchestra (former members of The New Symphonia)
- Gavin Wright / orchestra leader
- Robert Godfrey / orchestra conductor & arrangements (3,4,7)
- Norman Smith / arranger & conductor (2), producer



BEGGARS OPERA ● Act One ● 1970 ● Reino Unido [Heavy Prog]

 


Eis um dos melhores e dos mais obscuros grupos da Escócia, seu nome deriva de uma novela de 1728 do poeta John Gray. A banda foi formada por Martin Griffiths (vocais), Rick Gardiner (guitarra ,vocais), Alan Park (keyboards), Gordon Sellar (bass, acoustic guitar and vocals), Virginia Scott (Mellotron and vocals) and Raymond Wilson (drums and percussion). Este seu album de estréia ”Act one” foi lançado em 1970 pelo selo "Vertigo". 

álbum abre com “Poet and Pesant” com teclado percussivo e muito embalo. Uma espécie de trilha sonora de filme mudo de aventura. Impossível não se render. O vocal de Martin Griffiths é muito bom, um timbre muito legal, um tanto grave. O som ora psicodélico, ora virtuoso, ora melódico, é bastante incomum e interessante. O órgão de Alan Park é outro achado. Sempre muito bem tocado e totalmente essencial, um belo diferencial. A seguinte faixa, “Passacaglia” é um tanto clássica de início e meio medieval. Os efeitos de voz junto com a melodia da guitarra ficaram perfeitos. Uma das melodias mais legais que ouvi! No meio, um pequeno e bem tocado solo de baixo. Na sequência, uma bela passagem instrumental de guitarra e uma certa pressa dos caras, quase uma música atrasada. Se na faixa de abertura quem dava as cartas era o órgão, aqui quem manda é a guitarra de Ricky Gardiner. Depois da loucura toda, voltamos ao sensacional tema da música. No fim o teclado volta a comandar. Igreja total!!

A mais curta do disco vem a seguir. “Memory”  nem um pouco me lembra o que deveria ser a canção comercial do disco, aquela que deveria ser tocada na rádio. O que temos aqui é um instrumental apurado, melodias rebuscadas, wha wha no órgão, passagens de vocal e pausas sensacionais. Uma guitarra quase acústica e um baixo maravilhosamente bem tocado por Marshal Erksine“Raymond’s Road” começa totalmente louca. Instrumental tipo trem passando sem ver pra onde vai com urgência de chegar ao destino. É um esplendido tributo aos clássicos contendo referências à Mozart (a la turka), Bach (Toccata in d-fuga) e Grieg’s Peer Gynt (Suite on the Hammond organ). A bateria marcial de Raymond Wilson trabalhando perfeitamente ao lado do baixo e a guitarra sempre aparecendo sem dúvida do que deve ser feito, formam uma bela coletânea de psicodelia sem limites (a não ser os quase 12 minutos ao qual foi destinada).

disco encerra com “Light Cavalry”. Essa é meio Cavalaria mesmo (como o nome diz). Mais uma vez, com uma série de melodias conhecidíssimas de todos. Tem uma série de bateria bem poderosa e uma melodia vocal excelente! Muito empolgante com variações climáticas até o final. Aliás, como em praticamente todo o disco.

A versão remasterizada e apresentada aqui, ainda tem de bônus a maravilhosa "Sarabande", cujo refrão é hipnotizante e marcante.

Tracks:
01. Poet and Pesant (7:10)
02. Passacaglia (7:04)
03. Memory (3:57)
04. Raymond's road (11:49)
05. Light Cavalry (11:57)




BIRTH CONTROL ● Birth Control ● 1970 ● Alemanha [Heavy Prog]

 


Formado em 1968 em Berlin, o BIRTH CONTROL é uma excelente banda alemã cuja música tinha como principais características a grande simbiose entre a guitarra e o teclado Hammond, somados a um trabalho de bateria e percussão extremamente criativo.

O nome da banda surgiu como uma resposta provocativa a uma declaração do Papa Paulo VI, onde o líder da igreja católica se pronunciava contrário ao uso das pílulas anticoncepcionais. Durante toda a sua carreira o BIRTH CONTROL se notabilizou por estampar capas polêmicas em seus discos, sempre explorando a controvérsia gerada pelo sexo e seus asssuntos derivados.

Esse é o primeiro disco desses alemães, que apresentavam no início de carreira muita energia e vigor recheado de órgão Hammond e ótimas viradas de bateria. Os vocais de Bernd Noske são um detalhe a parte, por ter uma voz marcante e as vezes um pouco esbaforida. Optaram por não seguir um som sinfônico muito presente em bandas deste período, adotando uma linha melódica de psicodelismo pesado e ensaiando ainda um Rock Progressivo mais elaborado que só iria aparecer em álbuns posteriores.

Destaque para as faixas "No Drugs", "Deep Inside" e os instrumentais super inspirados do tecladista Reinhold Sobotta: em "Recollection" e "Sundown".



Tracks:
01. No drugs (4:01)  
02. Recollection (6:24)  
03. Deep inside (4:40)  
04. Foolish action (4:32)
05. Sundown (10:02)
06. Change of mind (4:42)
07. Light my fire (5:40)
Time: 40:01 

Bonus tracks:
08. No Drugs (4:07)
09. All I Want Is You (4:13)
10. October (3:43)
11. Freedom (4:01) 

Musicians:
- Bruno Frenzel / guitar, vocals
- Bernd Koschmidder / bass
- Bernd Noske / drums, vocals
- Reinhold Sobotta / organ

   


Os 10 melhores álbuns do Steely Dan classificados

 Dan de Aço

Steely Dan é considerada uma das maiores bandas de todos os tempos por combinar pop, rock, jazz, música latina e rhythm and blues com seu estilo complexo, letras enigmáticas e estilo de gravação sofisticado. Os membros fundadores Walter Becker e Donald Fagen se conheceram enquanto estudantes no Bard College em Annandale-on-Hudson, Nova York, em 1967. Após a formatura, os amigos se mudaram para o Brooklyn, onde gravaram demos e tocaram em bandas cover. Enquanto tocavam para a banda de turnê Jay & the Americans, Kenny Vance da banda apresentou Becker e Fagen a Gary Katz. Depois que Katz se mudou para Los Angeles para trabalhar como produtor da ABC Records, ele recrutou Becker e Fagen para serem compositores da equipe. Becker e Fagen formaram sua própria banda, Steely Dan, e começaram a gravar com Katz como produtor e Roger Nichols como engenheiro. Becker e Fagen eram beat nicks e basearam muitas de suas músicas em livros de beat nicks e na cultura das drogas. Eles nomearam sua banda Steely Dan em referência ao romance Naked Lunch de William S. Burroughs, que se refere a um vibrador revolucionário movido a vapor. Ao longo de sua carreira, Steely Dan produziu muitos álbuns que foram bem-sucedidos comercial e criticamente. Aqui estão os 10 melhores álbuns do Steely Dan.

10. Alive In America



Embora não seja um álbum de estúdio (Steely Dan gravou apenas 9), Alive In America é um registro de uma compilação de shows ao vivo do Steely Dan. Becker e Fagen se reuniram em 1994 após uma longa pausa após o lançamento de Gaucho em 1980. A banda excursionou por arenas para o deleite de seus fãs da década de 1970. Ouvir Alive In America é uma maneira nostálgica de revisitar as gravações de sucesso do Steely Dan. A banda contou com vários grandes músicos para a turnê, incluindo George Wadenius na guitarra, Dennis Chambers na bateria e Chris Potter no sax.

9. Everything Must Go

 

Após algumas apresentações nostálgicas da turnê Steely Dan na década de 1990, Fagen e Becker se reuniram em 2000 para gravar Two Against Nature. O sucesso desse álbum levou a dupla a gravar um nono e último álbum em 2003, Everything Must Go. Esta seria a última colaboração de Becker e Fagen antes da morte de Becker em 2017. Este item final recebeu críticas mistas, mas Fagen sentiu que foi subestimado. Os singles incluem "Blues Beach", "The Last Mall" e a faixa-título "Everything Must Go". O álbum também apresentou uma música polêmica "Godwhacker" escrita por Fagen após a morte de sua mãe de Alzheimer. Durante a turnê, Becker e Fagen foram apresentados no "Taxicab Confessions" da HBO durante a etapa de Las Vegas de sua turnê. Um DVD, "Steely Dan Confessions" foi lançado.

8. Gaucho

 

Gaucho foi lançado em 1980. Foi o sétimo álbum de estúdio do Steely Dan e levou 2 anos para ser gravado. O álbum inclui 42 músicos diferentes. Uma das razões para a longa gravação é um relacionamento tenso entre Becker e Fagen. Becker também passou 6 meses em um hospital se recuperando de ferimentos sofridos quando foi atropelado por um carro. Ele continuou a trabalhar com Fagen por telefone durante sua recuperação . Os singles do álbum incluíam "Hey Nineteen", "Babylon Sisters" e "Time Out of My Mind". Gaucho ganhou o prêmio Grammy de Melhor Gravação Não Clássica Projetada. Apesar do sucesso, Becker e Fagan pararam de gravar pelos próximos 20 anos.

7. Can’t Buy A Thrill

 

Can't By A Thrill foi lançado em 1972 como o álbum de estreia do Steely Dan. Escrito por Becker e Fagen, era uma mistura de soft rock, folk rock e pop rock e estilos de jazz que definiriam a banda nos álbuns que viriam. Foi um sucesso comercial, alcançando a posição #17 na Billboard 200 Chart e certificado como platina. O título é uma referência a uma música de Bob Dylan. Os singles incluem "Dallas", "It Again" e "Fire In the Hole", uma referência à Guerra do Vietnã.

6. Two Against Nature



Two Against Nature foi o álbum mais aguardado do Steely Dan em vinte anos. O oitavo álbum de estúdio da banda foi lançado em 2000. Seus singles incluíam "Gaslighting Abbie", "Cousin Dupree" e "West Hollywood". Foi um sucesso comercial, alcançando a posição #6 na Billboard 200 Chart. A banda também fez turnê novamente. O álbum ganhou vários prêmios Grammy, incluindo Álbum do Ano, surpreendendo os indicados , que incluíam NSYNC, Brittany Spears, Radiohead, Beck e Eminem.

5. Katy Lied

Katy Lied alcançou a posição #3 nas paradas dos EUA e foi o quarto álbum certificado de ouro do Steely Dan. Foi também o primeiro álbum do Steely Dan que não contou com todos os cinco principais membros de sessão do grupo. Jim Hodder, Denny Dias e Jeff “Skunk” Baxter deixaram a banda. Baxter passou a tocar para os Doobie Brothers. Katy Lied e Steely Dan foram um sucesso, apesar de perderem esses membros. Becker e Fagen continuaram a usar músicos de sessão profissionais para preencher o vazio. Cameron Crowe, da Rolling Stone, deu uma boa crítica ao álbum e observou que ele inclui uma variedade de andamentos e foi um “prenúncio” dos álbuns do Steely Dan que viriam. Katy Lied inclui Michael McDonald nas letras de apoio. Ele apresenta singles populares, incluindo “Black Friday”, “Doctor Wu”, Bad Sneakers” e “Daddy Don't Live In That New York Anymore”.

4. Pretzel Logic


 

Pretzel Logic foi um sucesso comercial e de crítica. O terceiro álbum de estúdio do Steely Dan foi lançado em 1974. Era diferente dos dois primeiros álbuns da banda porque suas músicas eram mais curtas e menos instrumentais. Elas foram escritas no formato típico de música pop de 3 minutos. As músicas continham mais piano do que os álbuns anteriores, com mais estilo blues e refrões jazzísticos. Os singles incluíam "Rikki Don't Lose My Number", "Horace's Silver", "Parker's Band" e "Song For My Father". O álbum alcançou a posição #8 na Billboard 200 Chart e foi o terceiro álbum certificado como Ouro do Steely Dan.

3. The Royal Scam


 

The Royal Scam foi lançado em 1976 e é o quinto álbum de estúdio do Steely Dan. Ele subiu para o 15º lugar na parada Billboard 200 e foi certificado como ouro. O álbum tem muita guitarra. Becker e Fagen contrataram vários guitarristas profissionais para gravar, incluindo Denny Dias, Larry Carlton, Elliot Randall e Dean Parks. Ele também contou com o baterista de sessão Bernard Purdie. O single "Haitian Divorce" rapidamente se tornou um sucesso no Reino Unido. Um dos singles mais populares "King Charlemagne", que é vagamente baseado em um fabricante de drogas alucinógenas no livro de Hans Bauman "Cave of Altimara" e no poema de Charles Keats "Ode to a Grecian Urn".

2. Countdown to Ecstasy


 

Countdown to Ecstasy foi o segundo álbum de estúdio do Steely Dan e considerado um dos melhores. Lançado em 1973, o estilo do Steely Dan já estava estabelecido e os críticos adoraram. O álbum foi gravado no Caribou Ranch no Colorado e em um estúdio de gravação em Los Angeles. David Palmer cantou os vocais no álbum anterior do Steely Dan e em turnês, mas Katz convenceu Fagen a executar os vocais em todas as músicas do Countdown to Ecstasy, mesmo em turnê, o que Fagen estava hesitante em fazer. O álbum apresenta a popular canção "My Old School", que tem referências aparentes a uma apreensão de drogas em que Becker e Fagen estavam envolvidos no Bard College. A música de abertura do álbum "Bodhisattva" é sobre a iluminação espiritual que só pode ser recebida se os bens materiais forem descartados.

1. Aja

Aja (pronuncia-se "Asia") foi o sexto álbum de estúdio do Steely Dan lançado em 1977 e considerado o melhor deles em termos de crítica e comercial. Ele apresenta músicas com a mistura clássica de pop rock do Steely Dan misturada com jazz suave, mudanças de acordes sofisticadas e produção perfeccionista. O primeiro single "Peg" contou com Michael McDonald nos vocais de apoio e vários instrumentistas profissionais. "Deacon Blues" foi um sucesso comercial instantâneo. Outras músicas do álbum incluem "Josie" e "Black Cow". Aja foi o álbum mais vendido do Steely Dan e ficou em terceiro lugar na parada de álbuns dos EUA por 3 semanas. O álbum leva o nome de um amigo de escola de Fagen que se casou com uma coreana. Foi a primeira turnê em que o Steely Dan contratou um empresário.

Shara Nelson, “One Goodbye In Ten” (1993)

 

Lado A: One Goodbye in Tem (Album Mix)

Lado B: One Goodbye in Tem (Simon Law Mix)

Cooltempo, 1993

Apesar de ter já alguns máxis editados – um primeiro, Aiming at Your Heart, assinado como Shara Nelson & The Circuit e lançado em 1983 pela On U-Sound – muitos de nós descobriram Shara Nelson através dos Massive Attack.

A sua presença vocal em Daydreaming ou Unifinished Sympathy (os dois primeiros singles extraídos de Blue Lines) foi espantosa e ninguém ficou admirado quando, dois anos depois, ela estava de novo a gravar em nome próprio, mas desta vez com uma plateia de atenções à sua espera.

Prince Be, dos PM Dawn e os rapazes dos St. Etienne foram chamados para colaborar na escrita de canções de What Silence Knows, um álbum de estreia a solo que caminhou entre a pop e a música soul, um pouco como o faziam alguns nomes da Motown nos anos 60. E este foi o single de travo mais “clássico” extraído do seu alinhamento.

Destaque

Graham Bell - Selftitled (Blues, Art & Progressive Rock UK 1972)

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