Deusa, Diva, Rainha Elza! Tantos shows (talvez o mais marcante foi vê-la no palco ao lado de Wilson das Neves e Luiz Melodia), altos discos, ensinamentos múltiplos, uma lição de vida… Obrigado por tudo, querida! E lá vou eu com minhas homenagens vinílicas. Vou pegar o fim de noite para escutar os seus primeiros discos, começando pelo álbum de estreia, Se Acaso Você Chegasse, lançado em 1960 pela Odeon. A voz do milênio, uma estrela no céu… Vai fazer uma falta danada na nossa vida! Já sinto saudades
sábado, 4 de janeiro de 2025
RUY MAURITY – EM BUSCA DO OURO (1972)
Bora escutar uns disquinhos no antro-bolha. Soube agora há pouco da passagem do cantor e compositor Ruy Maurity, um dos precursores do rock rural e dono de uma obra que foi do samba aos temas regionais, passando por trilhas sonoras de novelas e canções ligadas ao candomblé. Foi um dos compositores da música “Marcas do que se foi”, um jingle que se tornou um verdadeiro hino cantado pelos brasileiros nos réveillons. Quem lembra? Segundo seu irmão, o pianista Antonio Adolfo, Ruy estava em coma há mais de duas semanas por causa de duas paradas cardíacas que sofreu. Partiu aos 72 anos de idade. Vou começar as audições vinílicas de hoje com o cultuado Em Busca do Ouro, meu álbum predileto dele e que, em 2022, fez 50 anos de seu lançamento. Na agulha, numa noite chuvosa de sexta! R.I.P. Ruy Maurity.
OS NOVOS BAIANOS – É FERRO NA BONECA (1970)
RIP Luiz Dias Galvão. Domingo vai ser de homenagens vinílicas aqui no antro-bolha, só com álbuns dos Novos Baianos. Começando pelo primeirão da banda, É Ferro na Boneca, lançado em 1970 pela RGE. Valeu, mestre Galvão!
DJALMA CORRÊA & BANDA CAUIM – DJALMA CORRÊA & BANDA CAUIM (1984)
R.I.P. Djalma Corrêa, mestre da percussão afro-brasileira. Mineiro de Ouro Preto, Djalma tocou ao longo da vida em diversos palcos e numa infinidade de discos de músicos brasileiros e internacionais. Trabalhou em trilhas sonoras de filmes, musicou peças de teatro e realizou pesquisas e projetos voltados à música popular, à cultura negra e ao folclore brasileiro. Um gigante! Minhas homenagens vinílicas começaram pela manhã, ouvindo os álbuns Ogum, Xangô (1975), de Gilberto Gil & Jorge Ben, e o clássico Doces Bárbaros (1976), só duas entre dezenas de pérolas discográficas com colaborações do genial instrumentista. À tarde, rolou o sensacional Baiafro (1978), um dos meus títulos prediletos da série MPBC (Música Popular Brasileira Contemporânea). Agora é hora de rodar o seu trabalho de 1984, realizado em parceria com a Banda Cauim. Nas instrumentações Djalma Corrêa (percussão), Vitor Neto (sax alto e flauta), Ricardo Mattos (sax tenor e flauta), Celso Mendes (guitarra), José Vicente Brizola (guitarra), Ivan Machado (baixo) e Joca Moraes (bateria). “Boi do Entardecer”, “Salsa”, “Na Volta”, “Forró do Rio Bonito”, “Negro, Negro”… só maravilhas nesse play! O destaque é a autoral “Evolução” com seus quase 15 minutos de inspiração rítmica e melódica via “música da natureza” – nesta faixa, rola participação do músico Stenio Mendes (craviola, charamela e berrante). Na agulha, na batida do coração e, agora, nos batuques do divino mestre celestial.
LENO – VIDA E OBRA DE JOHNNY McCARTNEY (1995)
R.I.P. Gileno Osório Wanderley de Azevedo, mais conhecido como Leno Azevedo, famoso nos tempos da Jovem Guarda quando formou a dupla romântica Leno e Lilian (com Sílvia Lílian Barrie Knapp). Vou iniciar as minhas homenagens ao cantor, guitarrista e compositor potiguar rodando o cultuado álbum ‘Vida e Obra de Johnny McCartney’, gravado entre novembro de 1970 e janeiro de 1971, e que contou com participações de Raul Seixas e das bandas A Bolha, Renato e Seus Blue Caps e Los Shakers. Eis uma pérola musical que tornou-se um verdadeiro elo perdido na história do rock brasileiro. Com a maioria das composições tratando de temas como tortura, censura, drogas e repressão, o play foi censurado na época da ditadura militar e engavetado por muitos anos. Só saiu das trevas quando foi lançado em CD, em 1995, depois que as fitas originais foram garimpadas nos arquivos da Sony pelo produtor e pesquisador Marcelo Froes. Em LP, foi editado em 2020, numa tiragem limitada e caprichada com direito a prensagem de 180 gramas, bolachão branco, capa dupla, OBI e encarte de 4 páginas com textos e fotos. Coisa linda! Lembro que fui ao show de lançamento desta preciosidade vinílica, no Sesc Belenzinho, em março de 2020, quando Leno tocou o álbum na íntegra acompanhado dos camaradas da Sociedade Kavernista. Na ocasião, no pós-show, troquei algumas ideias com ele e tirei photos – a última desta postagem é um flash daquela noite agradável: lá estou eu com Leno, Bentones e Alpendrix. Valeu, querido! Descanse em paz.
THE BYRDS – MR. TAMBOURINE MAN (1965)
The Byrds! Das bandas mais importantes e influentes da história do rock. Tenho quase todos os álbuns oficiais em vinil, faltando apenas o Byrds de 1973. Vou iniciar os trabalhos de hoje com o primeirão do grupo, o clássico Mr. Tambourine Man, de 1965. Nas instrumentações Roger McGuinn (guitarra principal e vocal), Gene Clark (guitarra base, tamborim e vocal), David Crosby (guitarra base e vocal), Chris Hillman (baixo) e Michael Clarke (bateria), além de participações de Jerry Cole (guitarra base), Larry Knechtel (baixo), Leon Russell (piano elétrico) e Hal Blaine (bateria). Folk music rules… na agulha! R.I.P. David Crosby.
"Open Up" de Chic
Uma delas é a incrível instrumental “Open Up”. A faixa é primorosamente arranjada e produzida. E a musicalidade é simplesmente fenomenal. Edwards traz partes iguais de funk e elegância suave ao groove com seu brilhante trabalho de baixo. A faixa apresenta um arranjo de cordas magnífico, bateria crepitante e riffs de guitarra base superapertados de Rodgers. O groove elegante e inebriante exige reproduções repetidas. Este é um funk estiloso como só o Chic poderia fazer.
“Open Up” é a faixa de abertura do quarto álbum de estúdio do Chic, Real People , lançado em 1980 pela Atlantic Records. Foi escrita e produzida por Edwards e Rogers. Foi sampleada em quatro músicas, de acordo com WhoSampled.com.
O pessoal completo do Real People é Nile Rodgers (guitarra, vocais), Bernard Edwards (baixo, vocais), Andy Schwartz (teclados), Tony Thompson (bateria), Alfa Anderson (vocais principais), Raymond Jones (teclados), Luci Martin (vocais principais), Michelle Cobbs (vocais), Fonzi Thornton (vocais principais) e o Chic Strings: Cheryl Hong, Karen Mine e Valerie Haywood. Gene Orloff foi o spalla. O álbum foi produzido por Edwards e Rodgers.
Chic praticamente definiu a era disco e teve um grande impacto na música contemporânea. Sua influência é de longo alcance – tocando gêneros como hip-hop, dance, funk, R&B e mais.
Destaque
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