A vida é cheia de espinhos
Letra de João de Freitas
Do arquivo de Luís Alberto Freitas Hilário (neto do autor)
Desconheço se esta letra foi gravada
Transcrevo-a na esperança de obter informação credível
Letra transcrita do livro editado pela Academia da Guitarra e do FadoDo arquivo de Luís Alberto Freitas Hilário (neto do autor)
Desconheço se esta letra foi gravada
Transcrevo-a na esperança de obter informação credível
A vida é cheia de espinhos
Para quem for infeliz
Pois quem não tiver carinhos
Nunca pode ser feliz
Pois ela é cheia de espinhos
Todos maldizem a hora
Triste ou boa em que nasceram
Pois há sempre alguém que chora
Os amores que se perderam
E maldizem essa hora
É sempre assim esta vida
Mesquinha, cheia de escolhos
E a felicidade perdida
Conhece-se em muitos olhos
Porque estão fartos da vida
Pois se até as próprias flores
Quando murchas, sem valia
Já perdidos seus odores
São como nós, dia a dia
Na perdição dos amores
Para quem for infeliz
Pois quem não tiver carinhos
Nunca pode ser feliz
Pois ela é cheia de espinhos
Todos maldizem a hora
Triste ou boa em que nasceram
Pois há sempre alguém que chora
Os amores que se perderam
E maldizem essa hora
É sempre assim esta vida
Mesquinha, cheia de escolhos
E a felicidade perdida
Conhece-se em muitos olhos
Porque estão fartos da vida
Pois se até as próprias flores
Quando murchas, sem valia
Já perdidos seus odores
São como nós, dia a dia
Na perdição dos amores
A vida é saber amar
Matos Maia / Raúl Pinto
Repertório de Tristão da Silva
A vida é corda vibrada
A vida é corda vibrada
Silêncio na madrugada
Quando há maior solidão
É mais grito do que brado
É fado dentro do fado
É medo no coração
A vida é saudade feita
Da verdade que se enjeita
Quando há maior solidão
É mais grito do que brado
É fado dentro do fado
É medo no coração
A vida é saudade feita
Da verdade que se enjeita
Tenha virtude ou defeito
É mistério em claridade
É mentira de bondade
É mistério em claridade
É mentira de bondade
É esperança dentro do peito
A vida é como a maré
Pequena réstia de fé
A vida é como a maré
Pequena réstia de fé
Para quem sofre castigo
A vida é saber amar
Aprender a perdoar
A vida é saber amar
Aprender a perdoar
Como fizeste comigo
A vida é só amor
Maria da Graça Vilar / Jaime Santos
Repertório de Fernanda Maria
Não deites contas à vida
Que a vida é para viver
Sem a noção de medida
Desde o berço, até morrer
Se quiseres experimentar
Sem a noção de medida
Desde o berço, até morrer
Se quiseres experimentar
Jogá-la de olhos fechados
Tudo terás a ganhar
Tudo terás a ganhar
Quando Deus lançar os dados
Entrega-a na sua mão
Entrega-a na sua mão
Como quem dá o que tem
E perderás a ilusão
E perderás a ilusão
De seres neste mundo, alguém
E assim poderás amar
E assim poderás amar
Com infinita medida
Pois só terás a lucrar
Pois só terás a lucrar
Nessa jogada perdida
Então hás-de compreender
Então hás-de compreender
Seu verdadeiro valor
Só então hás-de viver
Só então hás-de viver
Porque a vida é só amor