The Rides - Can't Get Enough
The Rides é um daqueles grupos chamados de super grupos por causa dos seus integrantes
A formação de uma banda é algo que apesar de possível nem sempre depende de planejamento, e assim sendo o que reina em alguns momentos é um fator que já contribuiu, (e muito), para a formação de alguns dos grupos mais épicos que conhecemos, este fator é o acaso. Acaso este que foi um dos grandes responsáveis pela formação do power trio The Rides e seu debut Can't Get Enough lançado no dia 27 de agosto.
O que era pra ser apenas uma apenas um Jam em comemoração ao brilhante disco Super Session (1968) de Al Kooper, Stephen Stills e Mike Bloomfield acabou ficando interessante demais e terminou em estúdio, aliás foi bem além da sala de áudio, virou disco, um Blues Rock solto, irreverente e pra lá de classudo!O grupo é formado por Stephen Stills (Buffalo Springfield e Crosby, Stills & Nash), Barry Goldberg do grupo ''cult'', Electric Flag (que também tocou no Super Session), e pela ''salvação'' em forma de Blues, Kenny Wayne Shepherd. Sendo bem sincero com os senhores não criei muitas expectativas para este trabalho, e até agora não sei ao certo por que. Talvez tenha sido pela presença de Kenny já que este mesmo sendo um belo guitarrista nunca mostrou todo seu potencial, porém é importante frisar que aqui não só Kenny mas o grupo todo se comporta muito bem, um Blues Rock equilibrado que além de encher os olhos dos vanguardistas vem com hardware atualizado. Depois de apertar play na bolacha a primeira faixa que nos atinge é "Roadhouse" que já mostra tudo que permeará nossa audição, uma bela dose de vocais cantados por todo do trio (lembrando os tempos de Crosby, Stills & Nash , um Blues classudíssimo e excelentes solos, banhados por uma bela tecladeira, veja o bom gosto e desenvoltura de Kenny em "That's A Pretty Good Love" e ateste este fato. Sempre achei um barato quando todas da banda cantam, dá um clima diferente, você não se acostuma com a voz de apenas um vocal, a voz de Stills me impressionou muito! Mas não só isso, em todas as faixas a escrita é a mesma, eles desenvolvem o tema e depois do refrão parece um disco ao vivo, as improvisações são incríveis, Stills sola como nunca e Shepherd mostra a que veio, sinta os backing vocals sublimes em "Don't Want Lies", algo mais sujo e reverberante em "Search And Destroy". Parece até fácil!
Mas quando chega na faixa título aí sim que a coisa pega, "Can't Get Enough" e "Honey Bee" são sem dúvida os melhores momentos do disco, o bom gosto dos marfins de Barry Goldberg é impressionante, e quando Stills e Kenny começam a solar a sua mente vai embora, feeling é pouco pra isso, o único problema é que acaba rápido demais.Quando Stills entoa a vibrante "Rockin' In The Free World" faltam apenas três temas para o encerramento da Jam, mas são SENHORES três temas, temos a malandragem de "Talk To Me Baby", a melodia suavemente limpa de "Only Teardrops Fall" e a cartada final em "Word Game". Um belo disco, muito bom mesmo, só espero que eles continuem com o grupo e que não seja uma banda de um disco só, se bem que pelas últimas notícias que tenho visto acho que a coisa é séria.
The Rides é um daqueles grupos chamados de super grupos por causa dos seus integrantes
A formação de uma banda é algo que apesar de possível nem sempre depende de planejamento, e assim sendo o que reina em alguns momentos é um fator que já contribuiu, (e muito), para a formação de alguns dos grupos mais épicos que conhecemos, este fator é o acaso. Acaso este que foi um dos grandes responsáveis pela formação do power trio The Rides e seu debut Can't Get Enough lançado no dia 27 de agosto.
O que era pra ser apenas uma apenas um Jam em comemoração ao brilhante disco Super Session (1968) de Al Kooper, Stephen Stills e Mike Bloomfield acabou ficando interessante demais e terminou em estúdio, aliás foi bem além da sala de áudio, virou disco, um Blues Rock solto, irreverente e pra lá de classudo!
O grupo é formado por Stephen Stills (Buffalo Springfield e Crosby, Stills & Nash), Barry Goldberg do grupo ''cult'', Electric Flag (que também tocou no Super Session), e pela ''salvação'' em forma de Blues, Kenny Wayne Shepherd. Sendo bem sincero com os senhores não criei muitas expectativas para este trabalho, e até agora não sei ao certo por que. Talvez tenha sido pela presença de Kenny já que este mesmo sendo um belo guitarrista nunca mostrou todo seu potencial, porém é importante frisar que aqui não só Kenny mas o grupo todo se comporta muito bem, um Blues Rock equilibrado que além de encher os olhos dos vanguardistas vem com hardware atualizado.
Depois de apertar play na bolacha a primeira faixa que nos atinge é "Roadhouse" que já mostra tudo que permeará nossa audição, uma bela dose de vocais cantados por todo do trio (lembrando os tempos de Crosby, Stills & Nash , um Blues classudíssimo e excelentes solos, banhados por uma bela tecladeira, veja o bom gosto e desenvoltura de Kenny em "That's A Pretty Good Love" e ateste este fato. Sempre achei um barato quando todas da banda cantam, dá um clima diferente, você não se acostuma com a voz de apenas um vocal, a voz de Stills me impressionou muito! Mas não só isso, em todas as faixas a escrita é a mesma, eles desenvolvem o tema e depois do refrão parece um disco ao vivo, as improvisações são incríveis, Stills sola como nunca e Shepherd mostra a que veio, sinta os backing vocals sublimes em "Don't Want Lies", algo mais sujo e reverberante em "Search And Destroy". Parece até fácil!Mas quando chega na faixa título aí sim que a coisa pega, "Can't Get Enough" e "Honey Bee" são sem dúvida os melhores momentos do disco, o bom gosto dos marfins de Barry Goldberg é impressionante, e quando Stills e Kenny começam a solar a sua mente vai embora, feeling é pouco pra isso, o único problema é que acaba rápido demais.
Quando Stills entoa a vibrante "Rockin' In The Free World" faltam apenas três temas para o encerramento da Jam, mas são SENHORES três temas, temos a malandragem de "Talk To Me Baby", a melodia suavemente limpa de "Only Teardrops Fall" e a cartada final em "Word Game".
Um belo disco, muito bom mesmo, só espero que eles continuem com o grupo e que não seja uma banda de um disco só, se bem que pelas últimas notícias que tenho visto acho que a coisa é séria.
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