sexta-feira, 25 de novembro de 2022

Arc Angels - Arc Angels (1992)





Essa banda eu descobri através da revista Bizz em 1992, gostei da resenha e procurei pelas lojas de discos de Porto Alegre, até que achei numa loja na Independência, a Megaforce, que era especializada mais em heavy metal. Quando coloquei o cd no aparelho, aliás um dos primeiros cd's que comprei, pois prefiro vinil, foi amor a primeira escutada, duas guitarras assim como os Stones mas com uma levada bem mais blues e dois cantores, Doyle Bramhall II e Charlie Sexton, juntos com a cozinha do Stevie Ray Vaughan, Chris Layton e Tommy Shannon, destilando uma música de qualidade.
Abre com "Living In A Dream", que é o cartão de visita da banda e seu maior hit, com Doyle e Charlie dividindo os vocais, algo que eles fazem em várias canções desse cd, um blues com uma melodia que gruda e um solo bem feito por Doyle, que aliás é canhoto mais não inverte as cordas das guitarras; "Paradise Cafe" tem um ritmo mais malemolente, sensual, tambem com os dois no vocal, ótima canção; "Sent By Angels" é um blues lento, apaixonado, com Doyle nos vocais e o orgão de Ian McLagan.
"Sweet Nadine" balada agora do Sexton com uma batida forte de Chris Layton e um bom refrão; "Good Time" é um blues funkeado do Doyle, com a cozinha descendo a mão e um solo cheio de swing e wah-wah; "See What Tomorrow Brings" é uma homenagem do Doyle para Stevie Ray Vaughan, simplesmente emocionante e com o melhor solo do cd.
"Always Believed In You" novamente com a divisão dos vocais é um blues acelerado, na veia e um solo dividido entre os dois guitarristas; "The Famous Jane" mais uma balada de Sexton, com boas guitarras; "Spanish Moon" é bem pesada com Doyle e Sexton dividindo riff, solos e vocais.
"Carry Me On" só com Doyle tem um ritmo com balanço, dançante e boas guitarras; "Shape I'm In", outro hit com um ritmo anos 50 é uma porrada, vocais divididos; "Too Many Ways To Fall" assim como a primeira canção do cd, essa fecha com chave de ouro, uma pedrada, forte, pulsante, vocal do Charlie e guitarras saturadas e um solo do Doyle apaixonante.
Esse é um dos meus cd's de cabeceira e merece ser ouvido a exaustão.





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