Um dia
Guilherme Pereira da Rosa / Miguel Ramos *fado margarida*
Repertório de Carlos do Carmo
Um dia cais em ti e tens saudade
Um dia cais em ti e tens saudade
Um dia olhas p'ra trás e sentes pena
É breve, muito breve, a mocidade
Tão grande santo Deus e tão pequena
Um dia morre o riso descuidado
Nenhuma chama triste vive ou arde
Chaga a condenação do nosso fado
A gente quer viver e vê que é tarde
Um dia triste há-de chegar p'ra ti
Que te dará aquilo que me déste
Eu hoje tenho aquilo que perdi
Tu vais perder aquilo que tiveste
É breve, muito breve, a mocidade
Tão grande santo Deus e tão pequena
Um dia morre o riso descuidado
Nenhuma chama triste vive ou arde
Chaga a condenação do nosso fado
A gente quer viver e vê que é tarde
Um dia triste há-de chegar p'ra ti
Que te dará aquilo que me déste
Eu hoje tenho aquilo que perdi
Tu vais perder aquilo que tiveste
Talvez por acaso
Manuela de Freitas / Carlos Manuel Proença
Repertório de Carlos do Carmo
Tu dizes que a culpa é minha
Eu acho que a culpa é tua
E vamos ficando assim
Até que um dia à tardinha
Por acaso numa rua
Tu hás-de passar por mim
Com rancor e azedume / Sem razão e sem emenda
Talvez a gente se insulte
Ou então, contra o costume / Talvez a gente se entenda
E o acaso resulte
Por acaso, sem querer
Quem sabe se é dessa vez / Que nós fazemos as pazes
Possa o acaso fazer
O que a saudade não fez / E nós não fomos capazes
A vida dá-nos sinais
Quanto mais o tempo passa / De que o amor tem um prazo
Por isso nunca é demais
O que quer que a gente faça / Para provocar o acaso
Repertório de Carlos do Carmo
Tu dizes que a culpa é minha
Eu acho que a culpa é tua
E vamos ficando assim
Até que um dia à tardinha
Por acaso numa rua
Tu hás-de passar por mim
Com rancor e azedume / Sem razão e sem emenda
Talvez a gente se insulte
Ou então, contra o costume / Talvez a gente se entenda
E o acaso resulte
Por acaso, sem querer
Quem sabe se é dessa vez / Que nós fazemos as pazes
Possa o acaso fazer
O que a saudade não fez / E nós não fomos capazes
A vida dá-nos sinais
Quanto mais o tempo passa / De que o amor tem um prazo
Por isso nunca é demais
O que quer que a gente faça / Para provocar o acaso
O menino que não fui
Mário Raínho / João Maria dos Anjos
Repertório de Fernando Maurício
Nasci talhado de fado
Cresci no tempo a correr
Sem direito de sonhar
Não parei no meu passado
Fui menino sem saber
E condenado a cantar
Tive a noite por guarida
Deram-me o fado, por pão / Por enxerga, a fria rua
Cresci á margem da vida
Ao lado da solidão / Coberto p'la luz da lua
Queria voltar a nascer
E sonhar um só momento / No meu mundo pequenino
Passou o tempo a correr
Não tive idade nem tempo / De brincar e ser menino
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