As minhas mãos abertas
José Luís Gordo / Ada de Castro
Repertório de Ada de Castro
Trago as minhas mãos abertas
Os meus dedos são dez setas
Apontam teu coração
Dizem-me as horas que sim
Tudo tem princípio e fim
Eu acredito que não
Trago as minhas mãos abertas
Duas montanhas desertas
Dois oceanos vazios
Já cansei de te alcançar
Rasguei por dentro o mar
E sequei todos os rios
Trago as minhas mãos abertas
Nas madrugadas desfeitas
Quando acordo e não te vejo
Rosas de fogo na cama
Acendem por dentro a chama
Da saudade e do desejo
Repertório de Ada de Castro
Trago as minhas mãos abertas
Os meus dedos são dez setas
Apontam teu coração
Dizem-me as horas que sim
Tudo tem princípio e fim
Eu acredito que não
Trago as minhas mãos abertas
Duas montanhas desertas
Dois oceanos vazios
Já cansei de te alcançar
Rasguei por dentro o mar
E sequei todos os rios
Trago as minhas mãos abertas
Nas madrugadas desfeitas
Quando acordo e não te vejo
Rosas de fogo na cama
Acendem por dentro a chama
Da saudade e do desejo
Ribeira tripeira
Coelho Júnior / Rezende Dias
Repertório de Maria Rosa Rodrigues
Uma viela, uma calçada
Uma janela toda enfeitada
Barcos no rio a baloiçar
Ao desafio lá vão pescar;
Repertório de Maria Rosa Rodrigues
Uma viela, uma calçada
Uma janela toda enfeitada
Barcos no rio a baloiçar
Ao desafio lá vão pescar;
Esta Ribeira vista d’além
Linda aguarele que só o Porto tem
Minha Ribeira, Ribeira
Debruçada sobre o Douro
A tua gente tripeira
E o mais belo Miradouro
Ribeira, Ribeira
Sempre nova, sempre crente
Todos os dias és feira
Todos os dias és feira
Ganha-pão da tua gente
Velhas Alminhas, nicho de fé
E tens a ponte ali ao pé
Tascas bizarras de lado a lado
Choram guitarras, canta-se o fado;
Esta Ribeira vista d’além
Linda aguarela que só o Porto tem
Linda aguarele que só o Porto tem
Minha Ribeira, Ribeira
Debruçada sobre o Douro
A tua gente tripeira
E o mais belo Miradouro
Ribeira, Ribeira
Sempre nova, sempre crente
Todos os dias és feira
Todos os dias és feira
Ganha-pão da tua gente
Velhas Alminhas, nicho de fé
E tens a ponte ali ao pé
Tascas bizarras de lado a lado
Choram guitarras, canta-se o fado;
Esta Ribeira vista d’além
Linda aguarela que só o Porto tem
Boa noite solidão
Jorge Fernando / Carlos da Maia
Repertório de Fernando Maurício
Também gravado por Jorge Fernando na música do
Fado Balada de António dos Santos *parceiros das farras*
Boa-noite solidão
Vi entrar pela janela
O teu corpo de negrura;
Quero dar-me à tua mão
Como a chama duma vela
Dá a mão à noite escura
Só tu sabes, solidão
A angústia que traz a dor / Quando o amor a gente nega
Como quem perde a razão
Afogamos nosso amor / No orgulho que nos cega
Os teus dedos, solidão
Despenteiam a saudade / Que ficou no lugar dela
Espalhas saudades p'lo chão
E contra a minha vontade / Lembras-me a vida com ela
Com o coração na mão
Vou pedir-te, sem fingir / Que não me fales mais dela
Boa-noite solidão
Agora quero dormir / Porque vou sonhar com ela
Repertório de Fernando Maurício
Também gravado por Jorge Fernando na música do
Fado Balada de António dos Santos *parceiros das farras*
Boa-noite solidão
Vi entrar pela janela
O teu corpo de negrura;
Quero dar-me à tua mão
Como a chama duma vela
Dá a mão à noite escura
Só tu sabes, solidão
A angústia que traz a dor / Quando o amor a gente nega
Como quem perde a razão
Afogamos nosso amor / No orgulho que nos cega
Os teus dedos, solidão
Despenteiam a saudade / Que ficou no lugar dela
Espalhas saudades p'lo chão
E contra a minha vontade / Lembras-me a vida com ela
Com o coração na mão
Vou pedir-te, sem fingir / Que não me fales mais dela
Boa-noite solidão
Agora quero dormir / Porque vou sonhar com ela
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