BABY WOODROSE é o projeto de Lorenzo Woodrose, cujo nome verdadeiro é Uffe Lorenzen, que o iniciou em 2001 quando ainda era baterista do grupo ON TRIAL. Naquela época, BABY WOODROSE não era bem uma banda, já que Lorenzo Woodrose, além de fornecer os vocais, era o responsável por todos os instrumentos. Foi então apropriado considerar o BABY WOODROSE como uma banda de um homem só.
Sem perder tempo, Lorenzo Woodrose enlatou vários títulos e o primeiro álbum de BABY WOODROSE foi lançado em 2001, ano que marcou o início deste projeto. Lorenzo Woodrose também esteve envolvido na produção, o que significa que ele fez quase tudo de A a Z. O primeiro álbum em questão é intitulado Blows Your Mind! e foi lançado pelo selo independente Animal Records. Quanto à capa, classificada como X, pessoalmente acho um fracasso, de gosto duvidoso.
Musicalmente, sopra sua mente! insere-se numa veia Garage-Rock/Psychedelic Rock que remete para o final dos anos 60 e enquadra-se perfeitamente nesta tendência de renascimento do Garage-Rock que está em alta no início dos anos 2000 (apenas 2 títulos ultrapassam a marca dos 4 minutos); e isso é bom, sabendo que naquela época os movimentos mais em voga eram o Neo-Metal, o inofensivo Pop-Punk (ou seja, estilos musicais bastante pobres em melodias, insuportáveis até por seus aspectos infantis, infantes). Se o título de abertura, o mid-tempo "No Way Out", dá algumas pistas sobre o colorido deste álbum com suas guitarras fuzz, sua atmosfera psicodélica, os vocais estridentes de Lorenzo Woodrose, não é necessariamente um dos destaques do álbum. Por outro lado, BABY WOODROSE é muito mais convincente com "Baby Blows Yoyr Mind", suas melodias hipnóticas que permanecem fundamentalmente Classic-Rock. Ao raio de satisfações, devemos ainda acrescentar "Spinning Wheels Of Fire", um mid-tempo melódico mais arejado em que as vozes são mais calmas, as guitarras mais luminosas e que tem um lado Pop não desprezível e cativante, assim como o balada melancólica "Mind And Soul", tipicamente anos 60, que se cobre de melodias fascinantes com guitarras por vezes pungentes que tem algo de nostálgico desta década ou de arrependimento por não a ter conhecido. Todos estes títulos são deliciosas odes aos anos 60 que permitem esquecer todos os horrores musicais do período 2000/2001. um mid-tempo melódico mais arejado em que os vocais são mais equilibrados, as guitarras mais luminosas e que tem um lado pop não insignificante cativante, assim como a melancólica balada "Mind And Soul", tipicamente anos 60, que é coberta por melodias fascinantes com guitarras por vezes pungentes que nos deixam nostálgicos desta década ou nos arrependemos de não a ter conhecido. Todos estes títulos são deliciosas odes aos anos 60 que permitem esquecer todos os horrores musicais do período 2000/2001. um mid-tempo melódico mais arejado em que os vocais são mais equilibrados, as guitarras mais luminosas e que tem um lado pop não insignificante cativante, assim como a melancólica balada "Mind And Soul", tipicamente anos 60, que é coberta por melodias fascinantes com guitarras por vezes pungentes que nos deixam nostálgicos desta década ou nos arrependemos de não a ter conhecido. Todos estes títulos são deliciosas odes aos anos 60 que permitem esquecer todos os horrores musicais do período 2000/2001. que se cobre de melodias encantadoras com guitarras por vezes pungentes que tem algo de nostálgico desta década ou de lamentar não a ter conhecido. Todos estes títulos são deliciosas odes aos anos 60 que permitem esquecer todos os horrores musicais do período 2000/2001. que se cobre de melodias encantadoras com guitarras por vezes pungentes que tem algo para nos deixar nostálgicos desta década ou para nos arrependermos de não a ter conhecido. Todos estes títulos são deliciosas odes aos anos 60 que permitem esquecer todos os horrores musicais do período 2000/2001.
Dito isto, este álbum também está cheio de preenchimentos, imperfeições. Por exemplo, a crepuscular "Caught In A Whirl", que alterna entre versos calmos e um refrão mais rock, mais nervoso, é interessante, mas deixa um gostinho de quero mais porque dá a impressão de que poderia ter sido melhor fixada. No estilo do Garage Rock/Psychedelic Rock, "Flaminica" é um pouco exagerada; enquanto o mid-tempo "Maya" (que não se refere a abelha Maya) é bastante simples com suas guitarras fuzz que não cativam. Com duração de mais de 4 minutos, "D'Ya Get What You Give" tem uma melodia básica repetitiva (portanto chata), também sofre com vocais excessivamente educados e por fim dá a impressão de virar redonda.
Este primeiro álbum de BABY WOODROSE tem bons títulos e alguns fillers. No entanto, a sinceridade de Lorenzo Woodrise é palpável; ele está mostrando boa vontade e seu projeto tem um potencial interessante que só precisa ser aprimorado com o tempo. É uma pena que a capa deste álbum seja tão feia quanto repulsiva... Seja como for, BABY WOODROSE foi uma daquelas boas alternativas às tendências musicais da época e a História estava em movimento, tomem-na concedido!
Tracklist:
1. No Way Out
2. Baby Blows Your Mind
3. What A Burn
4. Caught In A Whirl
5. Pandora
6. Spinning Wheels Of Fire
7. Living A Dream
8. Flaminica
9. Maya
10. D’Ya Get What You Give
11. Kara Lynn
12. Right To Get High
13. Mind And Soul
14. Nobody Spoil My Fun
Formação :
Lorenzo Woodrose (vocais e todos os instrumentos)
Marcadores : Pan Records/Animal Records
Produção : Lorenzo Woodrose
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