sábado, 31 de dezembro de 2022

CRONICA - PETER BARDENS | The Answer (1970)

Peter Bardens é conhecido por ter sido o tecladista do Camel. Mas muito antes de conhecer o guitarrista Andrew Latimer, o baixista Doug Ferguson e o baterista Andy Ward para formar uma das referências do rock progressivo, Peter Bardens já tem um currículo impressionante que remonta à época em que explodiu a invasão pop britânica e o boom do blues britânico. Nascido em junho de 1945 nos bairros de Westminster, em Londres, Peter Bardens estudou belas artes na Byam Shaw School of Art. Ele aprendeu piano antes de passar para o órgão Hammond depois de ouvir Jimmy Smith. Em 1965 ele fundou The Cheynes com Mick Fleetwood na bateria. Em seguida, tornou-se membro do cantor Van Morrison's Them onde participou do primeiro álbum, The Angry Young Themem 1965 com o hit “Gloria”. Ele forma Shotgun Express, uma combinação de soul com Rod Stewart, Peter Green e Mick Fleetwood.

Em 1968, ele formou The Village com futuros músicos de Elvis Costello e The Attractions, o baixista Bruce Thomas e o baterista Bill Porter. Em 1969, o grupo publicou um single "Man In The Moon / Long Time Coming" antes de se separar em 1970. No mesmo ano, Peter Bardens seguiu carreira solo com a publicação de The Answer no selo Transatlantic Records.

Hoje em dia esta ilustração, onde observamos Peter Bardens sentado confortavelmente em uma poltrona em um jardim do Éden cercado por garotas bonitas, poderia ser qualificada como sexista. Também poderia ser uma reminiscência da capa de Electric Ladylandde Hendrix e suas groupies. O que pode dar uma indicação sobre a orientação musical deste disco. Pois as partes da guitarra abusando alegremente do wah-wah, percorrem esses 33 rpm sob a influência do Cherokee. Eles são assinados pelo alemão Andy Gee, mas especialmente por Peter Green (sem créditos) então fora do Fleetwood Mac. Mas estes não são os únicos convidados. Pois além de embarcar Bruce Thomas, a tecladista chama a cantora Linda Lewis que tem alguns singles em seu currículo, o cantor Steve Ellis (Love Affair), o baterista Reg Isidore, o percussionista/cantor Alan Marshall (One) e congas jogador Rocky Dzidzornu (Rolling Stone, Nick Drake, Ginger Baker…). No final, este coletivo lançará um rock psicodélico de 33 rpm de inspiração blues com aromas prog e cerca de 50 minutos com seis títulos no relógio. Começa com a faixa-título, uma balada desesperada e blueseira. Uma faixa que sugere o futuro trabalho de Peter Bardens com Camel através deste melodioso piano sinfônico e órgão sinfônico, pontilhado com soli de seis cordas de acid rock elétrico, bem como estranhas harmonizações de duas vozes, uma (Peter Bardens) sóbria e a outra (Steve Ellis) emotivo e nervoso. Ficamos na balada com os 7 mn de "Don't Goof With A Spook" mas num registo stoner blues pela guitarra sob o acid e o órgão cavernoso mas também exótico pelas percussões. Com um órgão à la Gregg Rolie e congas para não mencionar a guitarra, "I Can't Remember" de 10 minutos de duração lembra bastante Santana. Uma faixa que sugere o futuro trabalho de Peter Bardens com Camel através deste melodioso piano sinfônico e órgão sinfônico, pontilhado com soli de seis cordas de acid rock elétrico, bem como estranhas harmonizações de duas vozes, uma (Peter Bardens) sóbria e a outra (Steve Ellis) emotivo e nervoso. Ficamos na balada com os 7 mn de "Don't Goof With A Spook" mas num registo stoner blues pela guitarra sob o acid e o órgão cavernoso mas também exótico pelas percussões. Com um órgão à la Gregg Rolie e congas para não mencionar a guitarra, "I Can't Remember" de 10 minutos de duração lembra bastante Santana. Uma faixa que sugere o futuro trabalho de Peter Bardens com Camel através deste melodioso piano sinfônico e órgão sinfônico, pontilhado com soli de seis cordas de acid rock elétrico, bem como estranhas harmonizações de duas vozes, uma (Peter Bardens) sóbria e a outra (Steve Ellis) emotivo e nervoso. Ficamos na balada com os 7 mn de "Don't Goof With A Spook" mas num registo stoner blues pela guitarra sob o acid e o órgão cavernoso mas também exótico pelas percussões. Com um órgão à la Gregg Rolie e congas para não mencionar a guitarra, "I Can't Remember" de 10 minutos de duração lembra bastante Santana. um (Peter Bardens) sóbrio e o outro (Steve Ellis) comovente e nervoso. Ficamos na balada com os 7 mn de "Don't Goof With A Spook" mas num registo stoner blues pela guitarra sob o acid e o órgão cavernoso mas também exótico pelas percussões. Com um órgão à la Gregg Rolie e congas para não mencionar a guitarra, "I Can't Remember" de 10 minutos de duração lembra bastante Santana. um (Peter Bardens) sóbrio e o outro (Steve Ellis) comovente e nervoso. Ficamos na balada com os 7 mn de "Don't Goof With A Spook" mas num registo stoner blues pela guitarra sob o acid e o órgão cavernoso mas também exótico pelas percussões. Com um órgão à la Gregg Rolie e congas para não mencionar a guitarra, "I Can't Remember" de 10 minutos de duração lembra bastante Santana.

O lado B começa com "I Don't Want To Go Home", uma balada que cheira a ilhas com uma flauta jazzy e coro feminino dando lugar a "Let's Get It On" onde Peter Bardens tenta o ritmo 'n' blues com um piano boogie. O vinil termina com "Homage To The God Of Light" por 13 minutos de improvisações galopantes, épicas e tribais entre guitarra e órgão. Em suma, um disco que não ficará nos anais mas que é bom de ouvir.

Títulos:
1. The Answer
2. Don’t Goof With A Spook
3. I Can’t Remember
4. I Don’t Want To Go Home
5. Let’s Get It On
6. Homage To The God Of Light

Músicos:
Peter Bardens: Órgão, Vocal
Bruce Thomas: Baixo
Rocky: Percussão
Reg Isadore: Bateria
Andy Gee: Guitarra
Peter Green: Guitarra
Linda Lewis: Vocal
Steve Ellis: Vocal
David Wooley: Backing Vocals
Alan Marshall: Backing Vocals, Percussão

Produção: Peter Bardens

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