Deixa lá
Alexandra Solnado / Paulo de Carvalho
Repertório de Sara
Deixaste um adeus à janela
E as coisas que tu nunca mais vais usar
Todos as carinhos agora são dela
Ficou mais longe o meu olhar
Deixaste algumas gravatas
Aquelas que nunca soubeste apertar
Memórias dos anos passados são datas
Que eu não me canso de lembrar
Deixa lá que o pior já passou
Quando quiseres voltar, cá estou
Deixa lá, não vou saír daqui
Enquanto puder espero por ti
Deixaste abertas gavetas
E a calma sentou-se na sala de estar
À espera que ainda voltes, estou eu
Que não me canso de pensar
Mas deixaste o mais importante
De todas as coisas que tinhas à mão
Levastes os livros e o pó da estante
Mas deixaste ficar o meu coração
Alexandra Solnado / Paulo de Carvalho
Repertório de Sara
Repertório de Sara
Deixaste um adeus à janela
E as coisas que tu nunca mais vais usar
Todos as carinhos agora são dela
Ficou mais longe o meu olhar
Deixaste algumas gravatas
Aquelas que nunca soubeste apertar
Memórias dos anos passados são datas
Que eu não me canso de lembrar
Deixa lá que o pior já passou
Quando quiseres voltar, cá estou
Deixa lá, não vou saír daqui
Enquanto puder espero por ti
Deixaste abertas gavetas
E a calma sentou-se na sala de estar
À espera que ainda voltes, estou eu
Que não me canso de pensar
Mas deixaste o mais importante
De todas as coisas que tinhas à mão
Levastes os livros e o pó da estante
Mas deixaste ficar o meu coração
Deixaste um adeus à janela
E as coisas que tu nunca mais vais usar
Todos as carinhos agora são dela
Ficou mais longe o meu olhar
Deixaste algumas gravatas
Aquelas que nunca soubeste apertar
Memórias dos anos passados são datas
Que eu não me canso de lembrar
Deixa lá que o pior já passou
Quando quiseres voltar, cá estou
Deixa lá, não vou saír daqui
Enquanto puder espero por ti
Deixaste abertas gavetas
E a calma sentou-se na sala de estar
À espera que ainda voltes, estou eu
Que não me canso de pensar
Mas deixaste o mais importante
De todas as coisas que tinhas à mão
Levastes os livros e o pó da estante
Mas deixaste ficar o meu coração
Não gosto de mim
Artur Ribeiro / Alfredo Duarte *fado mocita dos caracóis*
Repertório de Rodrigo
Já não me lembro ao que vim
Nem para que nasci eu
Desencontrei-me de mim
E detesto ver-me assim
Num rosto que não é meu
Não gosto de mim, nem tento / Que alguém me suporte agora
Agora que o meu lamento / Vai ser escrito no vento
Eu quero deitar-me fora
Quando agora me diviso / Neste nada, que ficou?
Um nada que causa riso / Por ver que o mundo narciso
Repertório de Rodrigo
Já não me lembro ao que vim
Nem para que nasci eu
Desencontrei-me de mim
E detesto ver-me assim
Num rosto que não é meu
Não gosto de mim, nem tento / Que alguém me suporte agora
Agora que o meu lamento / Vai ser escrito no vento
Eu quero deitar-me fora
Quando agora me diviso / Neste nada, que ficou?
Um nada que causa riso / Por ver que o mundo narciso
Se vê naquilo que sou
Não gosto nem acredito / Que me acomode de todo
Qualquer dia dou um grito / Tiro a máscara do mito
E regresso a mim de novo
Não gosto nem acredito / Que me acomode de todo
Qualquer dia dou um grito / Tiro a máscara do mito
E regresso a mim de novo
Jóia sagrada
Frutuoso França / Popular *fado menor*
Repertório de Frutuoso França
Repertório de Frutuoso França
Tive uma jóia sagrada
Era a minha santa mãe
Perdi-a, fiquei sem nada
Sou mais pobre que ninguém
Levo a custo, de vencida / Da vida, a cruz tão pesada
Era a minha santa mãe
Perdi-a, fiquei sem nada
Sou mais pobre que ninguém
Levo a custo, de vencida / Da vida, a cruz tão pesada
Porque apenas nesta vida / Tive uma jóia sagrada
Essa jóia de valor / Na mente conservo bem
Essa jóia de valor / Na mente conservo bem
Era uma santa, um amor / Era a minha santa mãe
Dizem que partiu p’ró céu / P’rá sua eterna morada
Dizem que partiu p’ró céu / P’rá sua eterna morada
Que tudo tem e só eu / Perdi-a, fiquei sem nada
Ao partir, entre desejos / Beijou-me muito, porém
Hoje ao lembrar os seus beijos / Sou mais pobre que ninguém
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