A Bolha - Um Passo a Frente (1973)
E chegou a vez da psicodelia brasileira com A Bolha, álbum de uma das bandas emblemáticas do Brasil dos anos 70, e mais uma boa banda brasileira (lembre-se que essa semana seremos muito brazucas). Seu canto em português se encaixa muito bem com o som geral (apesar de alguns outros comentários dizendo o contrário, mas que frescor uma banda que canta em sua própria língua traz!). Considerado por alguns comentaristas musicais de todo o mundo como um dos melhores discos de hard rock psicodélico da história da música latino-americana, A Bolha volta a aparecer no blog da cabeça com um disco que lhe dá vida, e se você não acredita me, escute por favor... Altamente recomendado!
Artista: A Bolha
Álbum: Um Passo a Frente
Ano: 1973
Gênero: Rock Psicodélico
Nacionalidade: Brasil
Banda emblemática do Brasil dos anos 70, eles ainda hoje têm um grupo de seguidores, tocavam um rock bruto, pesado, psicodélico e muito afinado com a música que se ouvia na época dentro do rock internacional ( Deep Purple , Humble Torta , Led Zeppelin ) . ..
Formação:
- Renato Ladeira / teclados
- Pedro Lima / guitarra
- Arnaldo Brandão / baixo
- Gustavo Schroeter / bateria
Artista: A Bolha
Álbum: Um Passo a Frente
Ano: 1973
Gênero: Rock Psicodélico
Nacionalidade: Brasil
Banda emblemática do Brasil dos anos 70, eles ainda hoje têm um grupo de seguidores, tocavam um rock bruto, pesado, psicodélico e muito afinado com a música que se ouvia na época dentro do rock internacional ( Deep Purple , Humble Torta , Led Zeppelin ) . ..
Já faz um tempo que não falamos de um grupo das Américas, bem chegou a vez dessa banda brasileira que tentou desbravar sem sucesso.
O grupo foi formado em meados dos anos 60, começou como "The Bubbles" e rapidamente mudou de nome para "A Bolha". Em 1970 compareceram ao festival da Ilha de Wight, causando grande impacto sobre eles e motivando mudanças em sua música. Em 1972, venceram um concurso musical, facilitando a gravação de seu primeiro disco, "Um Passo al Frente", lançado em 1973. Levariam quatro anos para lançar o segundo LP, "É Proibido Fumar". , mas devido ao pouco sucesso da banda resolveram se separar.
A gravação original continha sete canções que foram expandidas para nove nas reedições subsequentes. Apesar de alguns descreverem o grupo como progressivo, eu diria que é um bom grupo de rock com alguma elaboração em suas composições e com uma ótima guitarra com sons psicodélicos. Sem dúvida, a música a destacar é a que abre o álbum "Um Passo al Frente". O único inconveniente para o meu gosto é que eles cantam em português e acho que o som dessa língua não é feito para rock.
O grupo foi formado em meados dos anos 60, começou como "The Bubbles" e rapidamente mudou de nome para "A Bolha". Em 1970 compareceram ao festival da Ilha de Wight, causando grande impacto sobre eles e motivando mudanças em sua música. Em 1972, venceram um concurso musical, facilitando a gravação de seu primeiro disco, "Um Passo al Frente", lançado em 1973. Levariam quatro anos para lançar o segundo LP, "É Proibido Fumar". , mas devido ao pouco sucesso da banda resolveram se separar.
A gravação original continha sete canções que foram expandidas para nove nas reedições subsequentes. Apesar de alguns descreverem o grupo como progressivo, eu diria que é um bom grupo de rock com alguma elaboração em suas composições e com uma ótima guitarra com sons psicodélicos. Sem dúvida, a música a destacar é a que abre o álbum "Um Passo al Frente". O único inconveniente para o meu gosto é que eles cantam em português e acho que o som dessa língua não é feito para rock.
No cenário underground do Rio de Janeiro, essa banda ganhou destaque pela primeira vez como backing vocal Gal Costa em uma boate em 1970. Eles ganharam o prêmio de "Melhor Banda do Festival" no VII Festival Internacional de Música em 1971, e depois de se aventurar na Inglaterra para para participar de um festival, resolveram experimentar um som mais pesado, mais parecido com as bandas britânicas da época.
Carregados de entusiasmo e talvez drogados, eles gravaram este, seu primeiro álbum, que garantiu um lugar permanente como um dos maiores álbuns de hard rock psicodélico que já surgiram na América do Sul. Essa obra-prima com certeza fez o nome do grupo fazer parte do panteão do rock brasileiro dos anos 1970, mas o sucesso não foi como se imagina em outros estilos, o rock nunca, ou quase nunca, esteve muito alinhado com o comercial, mas isso é outra tema que já tocamos e vamos tocar mil vezes mais, mas não é relevante. A questão é que foi árduo para a banda e somado ao fato da gravadora não ter feito muito para divulgar o álbum, acabaram transformando-o em um item de colecionador, não o destino que a banda buscava para suas gravações.
Aqui se oferece um hard prog rock, dominado pelo órgão e uma guitarra não muito distorcida, com um estilo que já pode ser percebido no início do álbum.
Consistente, bem interpretado, temperado com o som estranho de um sax e uma flauta. O disco atravessa vários aspectos do rock, desde rock progressivo, hard rock, rock n 'roll, até uma espécie de atmosfera jazzística às vezes.
Com certeza um dos melhores discos psicodélicos da América do Sul, junto com Arco Iris , Vox Dei , "Virgin" do Traffic Sound , e enfim, tantos outros que não interessa citar um a um.
Em 1977, após alguns altos e baixos e mudanças de formação, gravaram seu segundo e último álbum, "É Proibido Fumar", no qual adotaram um som um pouco mais pesado, abandonando o progressivo. Mas as vendas também não foram muito boas, decretando o fim da banda, onde cada um foi buscar seu destino em outras bandas.
E lembre-se que é altamente recomendado!
Track List:
1. Um passo a frente
2. Razão de existir
3. By My Friend
4. Epitaph
5. Tempos constantes
6. A esfera
7. Neste Rock Forever
bonus
8. Sem nada
9. 18:30 Part 1 - Os hemadecons cantavam em coro chooo
1. Um passo a frente
2. Razão de existir
3. By My Friend
4. Epitaph
5. Tempos constantes
6. A esfera
7. Neste Rock Forever
bonus
8. Sem nada
9. 18:30 Part 1 - Os hemadecons cantavam em coro chooo
Formação:
- Renato Ladeira / teclados
- Pedro Lima / guitarra
- Arnaldo Brandão / baixo
- Gustavo Schroeter / bateria
Sem comentários:
Enviar um comentário