Sinal de ti em cada esquina nua
Do vento que hoje passa sem te ver
Talvez saudade de ainda ouvir: sou tua
Talvez a voz do vento a responder
Talvez que a noite morta vá fugindo
Fugindo ao lado de mim ou de ninguém
Para quê eu dizer sim, se é só mentindo
Para quê eu dizer não, se morre alguém?
Deixa passar a noite ao nosso lado
Sonhar outro luar, outro jardim
Porquê seres tu amor e o pecado
Se a vida já morreu dentro de mim
Do vento que hoje passa sem te ver
Talvez saudade de ainda ouvir: sou tua
Talvez a voz do vento a responder
Talvez que a noite morta vá fugindo
Fugindo ao lado de mim ou de ninguém
Para quê eu dizer sim, se é só mentindo
Para quê eu dizer não, se morre alguém?
Deixa passar a noite ao nosso lado
Sonhar outro luar, outro jardim
Porquê seres tu amor e o pecado
Se a vida já morreu dentro de mim
A força com que me dei
Alexandrina Pereira / Pedro Rodrigues
Repertório de Deolinda de Jesus
Barco à deriva no rio
Deixa na alma este frio
E um desespero profundo
Num risco de raiva e medo
Cantei amor em segredo
Na demência deste mundo
Dissimulada loucura
Que no meu olhar procura / A força com que me dei
Aos meus dias mais tristonhos
Guardando todos os sonhos / Nos poemas que inventei
E os meus sentidos imersos
Foram rasgando os meus versos / Nas margens da minha vida
E em cada hora de engano
De um rio fiz oceano / Com ondas em fim de vida
Esta dor que me inquieta
Vem da alma de um poeta / Que dá vida a qualquer tema
Eu sou grito que desperta
Sou quem deixa a porta aberta / Para entrar qualquer poema
Repertório de Deolinda de Jesus
Barco à deriva no rio
Deixa na alma este frio
E um desespero profundo
Num risco de raiva e medo
Cantei amor em segredo
Na demência deste mundo
Dissimulada loucura
Que no meu olhar procura / A força com que me dei
Aos meus dias mais tristonhos
Guardando todos os sonhos / Nos poemas que inventei
E os meus sentidos imersos
Foram rasgando os meus versos / Nas margens da minha vida
E em cada hora de engano
De um rio fiz oceano / Com ondas em fim de vida
Esta dor que me inquieta
Vem da alma de um poeta / Que dá vida a qualquer tema
Eu sou grito que desperta
Sou quem deixa a porta aberta / Para entrar qualquer poema
Último adeus
António Calém / Armando Goes *fado da saudade*
Repertório de João Braga
Queria tanto que este adeus
Não fosse de despedida
Mas tenho medo do mundo
Mais que do mundo, da vida
Nada mudou entre nós / Nem o abraço da partida
Mudou só a tua voz / Nesse adeus de despedida
E hoje vivo a sonhar / O mundo que nos perdeu
Vivo da luz do luar / Já que o sol se me escondeu
Nem mesmo sei se é viver / Já que perdi o meu norte
Penso em ti e é morrer / Penso em mim e vejo a morte
Repertório de João Braga
Queria tanto que este adeus
Não fosse de despedida
Mas tenho medo do mundo
Mais que do mundo, da vida
Nada mudou entre nós / Nem o abraço da partida
Mudou só a tua voz / Nesse adeus de despedida
E hoje vivo a sonhar / O mundo que nos perdeu
Vivo da luz do luar / Já que o sol se me escondeu
Nem mesmo sei se é viver / Já que perdi o meu norte
Penso em ti e é morrer / Penso em mim e vejo a morte
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